O conto da maça verde PARTE 2




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“ E assim se passaram 5 anos do mais puro amor fingido. Calisto descobriu ao custo de lágrimas e sangue os efeitos colaterais da poção. Um deles era impedir que Helena tivesse filhos. Mas dia após dia, um efeito devastador foi crescendo... O organismo de Helena passou a criar resistência a poção, e devastadoramente criar também a dependência. De um modo que a poção não era mais tomada, e sim injetada. Em doses maiores e cada vez mais freqüentes. O amor de Calisto e sua consciência o chamaram de volta a realidade, ele estava matando lentamente aquilo que mais amava. Sem qualquer alternativa biológica, teve que parar de dar a poção a Helena. Ela adoeceu rapidamente, tendo várias crises de dependência e algumas de loucura. Finalmente, o coração de Helena deixou sua alma descansar. Após o enterro de Helena, Calisto escreveu uma carta a um amigo fiel, lhe explicando em termos totalmente químicos do por que não se misturar duas poções de segundo nível. Depois disso Calisto se jogou da torre Norte de seu castelo, querendo talvez se encontrar novamente com Helena.” Trágico não?

- Lindo! Trágico mas lindo! – disse Gina
- Esse idiota fez tudo isso por causa de uma mulher??- perguntou Draco
- Não é só porque você é um energúmeno sem sentimentos, que ninguém mais possa amar Malfoy!!!! – foi a vez de Hermione.
- Hermione? Desde quando você é romântica?- perguntou Harry
- Oi....que é?
Joanne acordava agora, abrindo os olhos e arrumando a coluna dolorida de dormir na mesa...
- O conto da maça verde - disse Draco
- Ah certo... Meu pai já me contou.
- Então o cara foi pro saco? – perguntou Rony
- Se você quis dizer morrer, sim Sr. Wesley, ele ‘foi pro saco’. – disse Moody com cara de poucos amigos
- Eu heim... Cara doido!
- Senhores, não subestimem o poder do amor e da obcessão.
- Sei o apaixonados cometem loucuras e blabla....
- Sei do que está falando prof. Moody. Ele salvou a minha vida por 17 anos. E armazenado naquela sala do ministério me ajudou a vencer a guerra. Eu conheço o amor. – disse Harry
- Lamento discordar Sr. Potter mas Você não conhece nada sobre o amor.
- Todo mundo sempre aprende com isso.... – disse Joanne
- Poetas morreram, pedindo para as pessoas amarem umas as outras, porque talvez assim o mundo mudasse. Se Voldemort tivesse conhecido o amor, ele jamais teria feito o que fez.
- É difícil amar, sem ter o medo de perder – disse Hermione
- Sim Srt. Granger. Mas isso é uma conseqüência. Contra ela ninguém pode fazer nada. Mas agora, que estou tentando entrar em uma velhice ao menos pacifica, sem a porra daqueles dementadores atrás de mim, vejo o valor que amor teve em minha vida. Um dia todos vocês vão ter esse valor, por enquanto… Apenas amem....
- O senhor virou poeta professor?
- Quem sabe Malfoy? Eu estou cansado demais para responder a isso.... Aprenda com os meus erros... Eu também neguei o que estava a minha frente. As conseqüências foram desastrosas. O amor, sem dúvida é o maior de todos os poderes. Aqui ou onde quer que estejam. Lembrem-se disso. E eu mato pessoalmente o jegue que disser a alguém que eu falei a palavra amor. Estão todos dispensados.

Cada um arrumou suas coisas em silêncio. Cada um tinha muito no que pensar. Principalmente Draco e Harry.
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No quarto de Draco.... Um dia depois...

“Ok. Eu sei que é loucura... “Mas ou vai, ou racha...”
Gina estava deitada na cama de Draco, esperando por ele. Sabia que ele veria essa situação de outro ângulo, mas precisava dar um ponto final nisso.
- Virginia?
- Oi.
- O que faz aqui?
Draco exibiu um sorriso tímido, cansado. As conclusões que tivera aquela tarde foram totalmente inúteis... E iriam mudar a sua vida.
- Quero terminar.
- Terminar o que nem começou Virginia?
- É, isso aí.
- Ahn... Por que? O cicatriz te convenceu?
- Não tem nada a ver com ele. Sou eu quem não quer mais essa loucura...
- Ah claro. Virginia, eu quero que você saiba que eu não me importo. Também não quero mais... Você gosta dele, e sabe que jamais vai curtir outro cara.
- Eu sei. - disse Gina com os olhos marejados...
- Não sei se tem ligação com o lance da guerra, ou o que seja. Mas não da mais pra brincar de querer ser ou fazer...
- Você ta legal?
- Não.
- Quer falar?
- Não.
- Quer quebrar algo?
- Valeu pela tentativa...
Um minuto de silêncio. Expectativa de um lado, pressão em outro.
- O pai de Nott escapou de Azkaban. Não sei como... Recebi uma fortuna enorme pra administrar, junto com ela uma porrada de dividas e um monte de contas a acertar com as famílias das pessoas que o meu pai matou. Minha mãe está trabalhando, e quando pensa que não estou chora, não sei por que... Vou ter que fazer uma faculdade, e descobrir um mundo que me odeia por causa da porra dessa marca. Vou pagar o preço de ter escolhido ser comensal. (n/a: romântico demais?)
- Draco... Olha, eu nem sei o que dizer... Eu...
- Dizer o que? Boa sorte? Vou precisar mais que isso... O ministério pretende abrir uma ação contra a minha mãe, por omissão de sei lá o que...
- Eles não podem fazer isso!!!!!
- Claro que podem! O ministério continua tão filho da puta quanto era... Política nunca muda.
- Se eu puder fazer algo...
- Você não pode fazer nada... Mas sabe o cicatriz? O cara é um tremendo tapado... Mas o que quer que seja que vocês construíram na guerra, ta bem além do que eu conheço.
- Draco... Olha, eu....
Virginia não tinha palavras pra descrever qualquer coisa... Aproximou-se e o abraçou de forma carinhosa. Um abraço forte, cheio de significado. Talvez fosse isso que ele precisasse....
- Você tem que ir. Vão desconfiar.
- Eu sei... Depois a gente se fala. Tchau....
- Tchau....
Virginia lhe deu um selinho e saiu. Draco teve pela primeira vez na vida a impressão de que tinha feito algo certo...
“Eu vou dar um jeito...” pensava Draco “Dumbledore nunca falhou...” e mais calmo, foi tomar um banho... “É... Eu devia ter comprado aquela Playboy....”
Enquanto Draco pensava em futilidades, algo ruim estava por vir.

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O céu estava encoberto, sem estrelas. Fazia um pouco de frio lá fora, mas as paredes encantadas da mansão impediam que seus habitantes curtissem o vento gelado e a garoa fina... Gina e Hermione conversavam baixinho a caminho do salão principal:
- Nossa... Então o Draco ta mal mesmo?
- Nem tanto... Mas me preocupou muito...
- Sabe, eu sinto pensa dele...
- Pena não.... Mas sei lá... Estranho... Alias, e o Krum?
- Eu sei lá também... Eu comecei a fugir dele... Acho que ele entendeu o recado.
- Mas o beijo não foi bom???
- Foi... Aquele e mais alguns outros que a gente trocou... Mas eu me sinto meio puta fazendo isso...
- Normallll.... Básico... Mi, o que o olho não vê o coração não sente...
- Se eu fosse você não teria tanta certeza....

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- GENTE!!!!!!!!
- Não grita Neville!!! Não to surdo....
- O negócio é o seguinte.... Abriu uma boate nova em Hogsmeade, parece que se chama 180º... Algo parecido...
- 180º? Por quê?
- Não faço idéia... Mas que tal se a gente for amanhã? A galera toda reunida... Ia ser divertido...
- É, parece uma boa idéia... – disse Gina, fingindo interesse.
- Hermione, vai querer ir?
- Não sei... Não curto lugares assim...
- Ah Mi... Vamos!!! Faz séculos que não saímos...
- Festa? – perguntou Tom, pulando de para quedas na conversa caindo no bonde e dando tchauzinho pro cara do cavalo – onde?
- Na 180º.
- Ah ta... A gente vai amanhã...
- Vocês?
- Sim... Eu, a Jey, a Padma, e o cabeça de melão...
- Cabeça de melão?
- Draco
- Ah ta...
- Então gente... Ta armado?
- Claro! Demoro!!!! – disse Tom – quem vai avisa o Sirius?
- Eu. – respondeu Harry – deixa comigo... Ele nem vai ligar...
- Firmeza então. Fui...
Tom se levantou e foi pra mesa de Draco. Gina se levantou e murmurou um boa noite a todos...
- Sirius? Posso falar com você?
- De novo? Harry, na sua idade um homem toma decisões sozinho.
- Seu idiota, não é isso.(n/B: eles tem uma relação tão linda! xPP)
- O que então?
- A galera quer sair e...
- Podem ir. Mais alguma coisa?
- Pressa por quê?
- Vou irritar a Narcisa.
- Ah ta...

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