Capítulo 2



Capítulo II

Vivendo com as consequências

Draco abriu os olhos lentamente, olhou no relógio ao seu lado, "5 horas. Maravilha! Merda de dor de cabeça que não me deixa dormi. E tudo isso culpa de quem? Daquela idiota da Weasley!" pensou enquanto levantava para um banho frio.
Ainda não conseguia controlar sua raiva quando se lembrava da humilhação da noite anterior, tinha vontade de matar a Weasley ,e de quebra levar a família dela para o mesmo lugar. Enquanto a água caía sobre seu corpo branco, ele socava a parede soltando mil pragas para a causadora de sua raiva e de sua dor de cabeça.
Depois, descendo de seu dormitório, estranhou um grupo de alunos olhando para um quadro de avisos da Sonserina. Quando se aproximou para ver o que era escrito percebeu que todos (até as meninas) o olhavam com um ar assassino.
Vendo finalmente o que era, paralisou-se

"Caros Alunos,

O corpo docente da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, informa, que devido o mau comportamento do aluno Draco Thomas Malfoy, que atualmente exerce a função de monitor-chefe desta casa em questão, foi afastado do cargo, sendo substituído pela aluna Hermione Granger, atual monitora-chefe da Grifinória, por um período de um mês

Atenciosamente,
Alvo Dumbledore”.

- É Draquinho, o que você andou aprontando? - perguntou Zabini, que tinha aparecido do seu lado neste momento.
Draco recuperando-se, virou e foi em direção a saída da sala comunal, ignorando o comentário de Blaise e os olhares de raiva.
Já no salão principal, muitos começavam a cochichar quando ele passava. Aquilo estava tirando Draco do sério, se já estava com mau humor, agora estava muito pior. Olhou para a mesa da Grifinória a procura da menina que brincara com sua cara.
"Weasley, você não perde por espera! Você vai comer o pão que o Voldemort amassou! Ah, se vai..."



Mais uma vez, Gina acordava atrasada! Ficou rindo tanto da cara da Malfoy que acabou dormindo muito tarde. “Não acredito, não tenho mais tempo de tomar café! Ótimo, agora além de sono vou também ficar com fome.” Pensou enquanto se levantava para ir ao banheiro.

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Depois de ter tomado café, o loiro seguia para a torre Norte, para a aula de Adivinhação, quando foi surpreendido por uma coruja, que largou uma carta em suas mãos. O que seria aquilo?

"Caro Sr. Malfoy
De acordo com o que foi decidido na noite anterior, o senhor será responsável em ajudar os seguintes alunos, que apresentam certas dificuldades na matéria de poções. Desejo comunicar- lhe que o local de realização dessas aulas será na masmorra, onde o senhor possuirá de todos os ingredientes que precisar. Ressaltando que as aulas serão realizadas no final de semana.

RELAÇÃO DE ALUNOS

Dia: Sábado
- Alunos do Primeiro ano:
Horários:
- Adélia Deyer- Corvinal- 07:30 às 08:30
- Bartholomeu Zander- Corvinal- 08:30 às 09:30
- Belinda Tenirvader- Lufa-Lufa 09:30 às 10:30
- Darius Longfellow- Lufa-Lufa- 10:30 ás 11:30
- Emilly Radlafet- Grifinória -13:00 às 14:00
- Gabriel Turtyfi- Grifinória -14:00 às 15:00
- Hela Godfile- Grifuinória- 15:00 às 16:00

- Alunos do Segundo ano:
Horários:
- Bruque McKenze- Corvinal- !6:00 às 17:00
- John Law_ Lufa-Lufa- 17:00 às 18:00
- Loren Barley- Grifinória- 18:00 às 19:00
- Marie Anheuct- Grifinória - 19:00 às 20:00
- Thómas Jereissatti- Grifinória- 20:00 às 21:00
- Verina Derz- Sonserina- 22:00 às 23:00

Dia: Domingo
- Alunos do Terceiro ano:
Horários:
- Sam Mcferson- Lufa-Lufa- 07:30 às 08:30
- Nestor Siddilan- Grifinória- 08:30 às 09:30
- Carl Ludinne- Sonserina- 09:30 às 10:30

- Alunos do Quarto ano:
Horários:
- Daniel Karash- Corvinal- 10:30 às 11:30
- Yakaterina Vinchilla- Lufa-Lufa- 12:30 às 13:30
- Selina Orlova- Grifinória- 13:30 às 14:30
- Thonppson Delinur- Grifinória- 14:30 às 15:30

- Alunos do Quinto ano
Horários:
- Julian Rivato- Corvinal- 15:30 às 16:30
- Tilo Hargor- Corvinal- 16:30 às 17:30
- Zion Sehhilu- Lufa-Lufa- 17:30 às 18:30

- Alunos do Sexto ano:
Horários:
- Catherine Netilla- Corvinal- 18:30 às 19:30
- Valerie Sartô- Corvinal 19:30 às 20:30
- Melissa McBeth- Grifinória- 20:30 ás 21:30
- Vírginia Weasley- Grifinória- 21:30 às 22:30.


Atenciosamente,
Alvo Dumbledore."

Ao olhar o último nome, Draco quase não acreditou, os olhos azuis-acizentados brilharam intensamente e o loiro de um sorriso de canto maligno. Voltando a andar para a Torre Norte.

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Gina corria para chegar a primeira aula, faltavam 5 minutos para esta começar. Subia as escadas pulando degraus, quando colocou a mão na maçaneta, um coruja largou uma carta no chão, Gani abaixou-se para pegar e deixou cair todos os livros que carregava no chão, pegou os livros e a carta e entrou.
- Você também recebeu? - perguntou Mel, quando Gina sentou ao seu lado.
- O quê? - perguntou Gina
- Essa carta. - Mel apontou para a carta que Gina segurava
- Ah! Isso? Deixa-me ler para ver do que se trata.
Gina abriu a carta.

" Srta. Virgínia Weasley,

Segundo as recomendações do professor Severo Snape, você foi indicada para participar das aulas de ajuda que serão ministradas pelo aluno Draco Thomas Malfoy, da sonserina,,e que vão ocorrer por todo o mês de outubro na masmorra de número 5.
O horário de suas aulas será: domingo, das 21:30 às 22:30, começando no próximo domingo, dia nove de outubro . Espero que a Srta. aproveite está oportunidade de evoluir na matéria.

Atenciosamente,
Alvo Dumbledore."

Gina ficou pálida ao ler o nome de Malfoy, “O que vai ser de mim? Com certeza vou piorar muito em poções.”
- O que foi Gina? - falou Mel ao reparar na palidez da ruiva.
- Você viu quem é o professor? - respondeu Gina, mostrando o nome escrito na carta.
- Calma! Ta certo que não é um dos mais agradáveis, mas você não precisa ficar assim.
Gina percebeu que Mel não sabia de nada.
- Mel. A que horas você voltou para o dormitório?
- Eh... sabe.... A morena gaguejava.
- Srta. Mcbeth e Srta. Weasley, poderiam compartilhar está conversa com o resto da turma? - disse a professora McGonagall.
As meninas abaixaram a cabeça.
- Creio que não. 20 pontos a menos para Grifinória. Agora prestem atenção na aula.
Em seus pensamentos, Gina, tinha quase certeza de que Mel e Colin tinham alguma coisa, mas porque não contavam para ela?

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Na Torre Norte, Draco concentrava-se em um plano. Mas a voz da professora o tirou de seus pensamentos.
- Hoje iremos aprender a incrível ciência da leitura de mãos, ou quiromancia se preferirem. - disse Trelawney. - por favor abram seus livros na página 2.
- Ei Draco, você vai ou não me contar o que aconteceu? - perguntou Blaise.
- Agora não! Mais tarde talvez. - respondeu com uma voz ríspida.
- Ok! Mas o que eu já ouvi no corredor é o suficiente. A Weasley acabou com você. - Zabini começou a ter um acesso de riso.
- Tá bom, ria da minha cara Blaise, mas saiba que quem ri por último ri melhor.
Blaise continuava rindo.
- Vamos fazer o dever que essa doida pediu. - ordenou Draco.
Draco abriu na página indicada, começando a ler:
"A ciência da quiromancia. É uma das mais garantidas do sistema de adivinhações, observe abaixo suas linhas e o que elas representam."
- Dê-me sua mão Blaise.
Zabini que finalmente tinha parado de rir, estendeu a mão.
- Humm, deixe-me ver. Você vai ter uma vida comprida, pelo menos é o que diz no livro. Vai ter mais dinheiro do que já tem, isso não é novidade. No amor, sua linha tem duas ramificações, o que quer dizer que você terá dois amores. Que babaquice, isso é a coisa mais ridícula não existi. - terminou Draco, estendendo a mão para Blaise.
- Agora vamos decifrar, o futuro nebuloso de Draco Malfoy. Será que ele vai apanhar da Weasley de novo? - Blaise já ia começar a ter outro acesso de risadas, mas o olhar mortal que Draco soltou para ele, o fez desistir.
- Bem Draquinho, pelo jeito você vai ter uma vida longa, para um comensal, não se preocupe você chega aos trinta.
- Nada engraçado Blaise.
- Hê, Hê, Hê. Não se preocupe, você também terá uma vida longa. Dinheiro você também vai ter. Agora, vamos ver quem será a infeliz, que vai balançar o coração de aço de Draco Malfoy. - disse o moreno fazendo uma cara de mistério. - Peraê! Parou tudo!
Draco ficou curioso e avançou para tentar ver, o que Blaise via em sua mão.
- Eu vejo, cabelos vermelhos e sardas. Oh! Quem será? Cabelos vermelhos e sardas? Tem mais, as iniciais são V e W quem será Draquinho?
- Porra! Você esta nada engraçado hoje. Eu, sinceramente não te agüento mais.
- Ok, Ok! Deixa-me ver, bem na sua linha do amor tem tipo uma quebra, o que significa que o seu amor vai ser muito difícil. Bem a Parkinson é que não é. Por falar em Parkinson com está o seu caso com ela?
- Blaise você sabe que a Pansy não representa nada na minha vida, é um passatempo para os meus dias de zoação. E você e a Letícia Rendsk?
- O quê? Já despachei há muito tempo. Agora eu quero a Valerie Sartô, sabe quem é?
- Sei sim, não é uma loirinha da Corvinal? O pai dela tem negócios com o meu pai.
- Esse mesmo! E você, quem será a próxima?
- Zabini, no momento os planos de conquistas estão adiados temporariamente. Eu quero pegar uma menina sim! Mas essa é pra estraçalhar. E você, caro amigo, vai me ajudar.

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Na segunda aula, Gina e Mel foram para as estufas. No caminho, Gina contou para Mel tudo o que havia acontecida.
- Gina! Você perdeu totalmente a noção do perigo. - Mel falou, estática.
- Calma, é só o Malfoy. - disse Gina como se não fosse nada.
- Você pirou? Não é só o Malfoy, é o Malfoy. Os pais deles estão sendo caçados pelo Ministério por serem comensais, você sabe disso?
- Lógico que sei, mas não tenho medo dele.
- Realmente, você não deve estar em seu juízo perfeito, atacar o Malfoy desse jeito e não ter medo? Eu não vou permitir que você ande pelo colégio sozinha, eu e o Colin vamos ser seus seguranças. Imagina se ele te pega sozinha pelos corredores? Ele é capaz de tudo.
- Não precisa disso Mel. Por falar em Colin cadê ele? Onde ele estava para não assistir a aula de transformações?
Ao falar isso, a porta da estufa se abriu, era Colin, com uma cara nada boa, ele tinha umas olheiras profundas.
- Por favor, formem pares. - disse a professora Sprout.
Gina já ia chamar Mel, quando um garoto alto com cabelos cacheados, perguntou a Mel se ela não gostaria de fazer dupla com ele. O garoto era Justino Flench da Lufa-Lufa. Gina viu a amiga ficar vermelha, mas acabou aceitando o convite. A ruiva então fez par com Colin, que tinha olhos fixos em Mel e Justino.
- O que você tem? - perguntou a pequena.
- Nada. - Colin respondeu friamente.
- Nada? Você espera que eu acredite? Olhe a sua cara, você dormiu essa noite?
- Muito pouco. - disse com uma voz seca.
- Colin, o que está acontecendo com você?
- Nada, eu já disse, não insiste Gina.
Gina resolveu ficar calada, se Colin não queria falar que não falasse.
Passados alguns minutos, Gina olhou para Mel e Justino. Mel estava com as mãos cheias de terra, e uma mecha de seu cabelo negro caia em seus olhos a atrapalhando, com os ombros ela tentava arrumar. Justino percebendo o quanto as menina estava incomodada, largou a muda que carregava, segurou os ombros dela e virou-a arrumando a mecha rebelde atrás da orelha de Melissa.
- Obrigada. - disse a menina, que estava vermelha como um pimentão.
- De nada. - Justino também estava com as bochechas vermelhas.
Gina achou aquilo tão fofo, não sabia que Justino era tão gracioso, quando se virou para Colin, o amigo estava parado perplexo como a cena que acabava de presenciar.
- Professora Sprout. Posso ir ao banheiro, por favor? - perguntou Colin.
- Vá, mas não demore Sr. Creevey.
Agora a ruiva tinha certeza de que algo acontecia entre os dois, mas que não andava muito bem.
A terceira aula era poções, as duas dirigiam-se para as masmorras.
- O que está acontecendo entre você e o Colin, Mel? - perguntou Gina.
- Nada! - respondeu.
- Engraçado, eu já ouvi essa palavra muitas vezes hoje. Vamos Mel me conte.
Falando isso, Gina acabou esbarrando em alguém que saía da sala de poções, deixando seus livros caírem no chão. Gina abaixou-se para pegar os livros.
- Ei! Você não é Virgínia Weasley? - perguntou o rapaz de cabelos negros e olhos azuis profundos e muito claros, que agora ajudava a pegar os livros do chão.
- Sou, porque?
- Muito prazer! Eu sou Blaise Zabini. - o moreno deu a mão para Gina, quando se levantaram.
- Você não é....?
- O melhor amiga do Malfoy? Sou. - confirmou Zabini.- Bem o que você fez, deixou-o bem possesso, pode ter certeza. - disse entregando os livros à ruiva.
- Eu sei disso.
- Bem, muito prazer. Agora eu preciso ir.
Gina achou estranho Blaise Zabini falar com ela. “Isso tem dedo do Malfoy” pensou, entrando na masmorra. Sentou-se ao lado de Mel, que havia escapado, mas na hora do almoço, não teria a mesma sorte. Olhou em volta e mais uma vez não viu nenhum sinal de Colin.

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Sentadas na mesa da Grifinória, Gina encarava a amiga, que fingia não estar vendo. De repente Hermione veio se sentar com elas.
- Gina, Mel vocês não adivinham, quem será o novo monitor-chefe da Sonserina.
- O quê? E o Malfoy? - perguntou Mel.
- Quem? - perguntou Gina.
- Eu! O Malfoy foi suspenso por um mês. – disse - Gina você é louca, você fez o Malfoy perder até o distintivo. Bem, deixa-me ir que o Harry tá me chamando. - Hermione percebeu que não devia ter dito aquilo, pois, Gina ainda sentia uma pontada de rancor pelo fato dela ter trocado seu irmão por Harry.
- Virgínia Weasley!!! Olha sé o que você fez. O Malfoy vai querer a sua cabeça. Você sabe o quanto ele odeia a Mione. Por Merlim! O que será de você? - Mel estava desesperada.
- Não quero mais falar nisso. E sim num outro assunto. - Gina encarou a amiga. - Eu vou perguntar pela última vez. O que está acontecendo entre você e o Colin? E não diga que não é nada, porque eu vi a cara dele pra você hoje na aula de Herbologia.
- Tá bom Gina, eu ia lhe contar mesmo só não sabia por onde começar. – disse a menina - No final do ano passado, o Colin e eu começamos a sentir mais do que amizade um pelo outro. Num final de semana que você foi pra Hosmeade com a Mione, o Rony e o Harry, eu não pude ir, porque tinha ficado doente a semana inteira e precisava fazer os deveres de casa lembra?
- Lembro. - respondeu.
- Então. - continuou. - Colin se ofereceu para me ajudar e também não foi. Quando nós já tínhamos terminado os deveres, fomos para o jardim jogar frisbe, uma brincadeira trouxa que o Colin me ensinou. Teve uma hora, que ele jogou o frisbe e eu tinha que pegar, ai eu pulei, só que o frisbe acertou bem a minha testa, começou a sangrar e eu caí no chão de tanta dor. O Colin coitado, ficou tão nervoso quanto eu, e disse para eu ficar calma. Ele botou as mãos dele na minha testa, e eu ali deitada olhando pra ele. Ai Gina! eu já tinha me apaixonado. A dor não passava, foi então que ele deu um beijo na minha testa, comecei a ficar gelada, ele desceu para o meu nariz, até que chegou na minha boca. E ali deitados na grama do jardim, foi o nosso primeiro beijo.
- Então aquele curativo, quando eu voltei, não foi porque você tinha batida a testa na parede.
- Não, não foi! Ai Gina, eu estava louca pra te contar, mas Colin não deixou, eu achei estranho, mas talvez ele ainda não estivesse preparado pra assumir algo mais sério e acabei concordando. Durante as férias nos trocamos, bilhetes e nos encontramos, Colin sempre tão carinhoso, atencioso, um doce. Num desses encontros, ele me deu um anel, desses que vem em balinhas e disse meio sem jeito que gostava muito de mim e que eu nunca duvidasse disso. Mas que agora ele não podia assumir nada sério comigo. Eu também o adorava, e por isso não cobrei nenhuma explicação.
- Que estranho? Porque ele não deixou você me contar? Porque você não cobrou uma explicação?
- Gina eu estava apaixonada, pessoas assim não pedem explicações. Na hora eu não achei tão estranho, mas hoje olhando, foi e muito. Ele disse que aquele seria o nosso segredo, e impressionante como eu deixava dominar por tudo o que ele dizia. No começo desse ano, há um mês atrás, ele começou a me tratar diferente, às vezes ele era frio e me tratava mal, outras vezes o Colin doce de sempre. Eu não entendia nada. E nós acabamos brigando.
Ontem, quando você saiu, ele me pediu desculpas por tudo, e disse que aquilo não ia se repetir, ele me deu até um buque de flores. Ai eu me derreti toda. Ele veio com aquele carinho de sempre, começou a me beijar, eu estava tão feliz, o velho Colin tinha voltado. Nós acabamos adormecendo lá na sala de fotos, mas não aconteceu nada. Hoje quando acordei, percebi que estava sozinha , achei aquilo estranho demais e fui falar com ele.
O achei na biblioteca, acenei pra ele, ele fingiu que não me viu, acredita? Fui até ele. Que começou a andar rápido, como se quisesse fugir de mim. Até que o alcancei e fui logo falando:
- Creevey, qual é o seu problema? O que você acha que eu sou? Algo que você destrata, pede desculpa, fingi que não vê, e depois tá tudo bem? Fiquei esperando uma resposta, ele olhava para o chão e nunca pra mim.
- Estava apressado, tinha coisas a fazer, não podia deixar pra depois.
- Ótimo Creevey, pois eu também não agüento mais essa sua dupla personalidade, Ok? Está tudo terminado, eu não quero mais saber de você! fui embora e joguei o anel no chão.
Mel acabou e olhou para Gina.
- Que coisa esquisita. Eu só comecei a notar que o Colin tava diferente hoje. Mas o que tá acontecendo com ele?
- Não sei Gina. E, sinceramente não quero mais saber dele. Agora é esquece-lo e passar pra outra. Por falar em outra, o que você acha do Justino?
- Ah! Sei! Justino heim? Pra dizer a verdade, ele parece um anjinho com aquele cabelo cacheado e aqueles olhos azuis.
- Faz um tempo que ele vem me paquerando, mas eu não dava bola por causa do Colin. Agora vou dar uma chance pra ele.
- Faça isso, você sabe que eu vou estar sempre do seu lado. - Gina disse.
A amiga sorriu afetuosamente ao ouvir isso.
Gina não se contentou, em não ficar sabendo o porque de tanto mistério, feito pra Colin, foi atrás dele tirar satisfações. Gina deduziu que ele estivesse na sala de fotos, e acertou.
Ele estava escorado na janela, olhando para o horizonte, se concentrava em algum ponto qualquer, e em suas mãos ele brincava com o anel que havia dada a Mel. Não percebeu a presença de Gina, só se deu conta dela quando ela parou ao seu lado e disse.
- Olha Colin, eu já sei de tudo, a Mel acabou de me contar. Agora, porque você está fazendo isso?
- Não se meta Gina, isso é assunto meu e dela.
- Você está muito grosso, onde está o Colin divertido do ano passado?
- Morreu. Gina, me deixa em paz.
- Ok! Se for o que você quer, eu deixo. Mas me responde uma coisa. Você realmente gosta da Mel?
- Não vou te responder.
- Então se você gostar é melhor você se espertar, porque o Justino tá chegando junto, e você vai perdê-la. - dizendo isso, Gina foi embora, deixando o garoto sozinho com seus pensamentos.
"Se eu gosto da Mel? Eu a amo Gina, eu a amo" pensou, enquanto uma lágrima descia sua face.

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Voltando de mais um dia de aulas tediantes, Draco não conseguia tirar seu sorriso vitorioso dos lábios. Depois de tudo Weasley tinha feito ele passar, depois de toda a humilhação, finalmente iria ter volta. Era hora de pensar, e fazer alguma coisa para mostrar para a Weasley quem é que manda.
Chegando na sala comunal, encontrou Zabine sentado em frente a lareira, tão calado e tão isolado que era estranho demais para ser verdade.
- Que bicho te mordeu, Blaise? - perguntou Draco, ao sentar do lado do amigo.
- O que? - disse Blaise.
- Você está muito estranho. Calado, sem piadinhas idiotas e sem olhares maliciosos para todas as garotas que aparecem. Fala logo. O que aconteceu?
- Eu vi hoje a sua melhor amiga, sardentinha Weasley...
- E?
- Não sei. Só..
- Só o que?
- .......
- Zabine, que merda você fumou dessa vez?
- Draco, eu não vou poder fazer o que você me pediu.
- Por quê?
- Ah! Sei lá. Só acho que não vai dar certo. Ela sabe que sou seu amigo. - falou, finalmente se voltando para Draco.
- Ou é você que não é capaz? - perguntou Draco, levantando uma sobrancelha.
- Talvez. - respondeu.
- Corta essa. Você não precisa fazer muita coisa. E só se aproximar dela e dar uma de espião. Não é você que tem a melhor lábia de Hogwarts?
- Tá bom, Malfoy! Que insuportável você é! Por Merlin! Não tenho nem mais escolha nas minhas ações. - falou Blaise, emburrado. - Agora, não vai ficar preocupado em dar um jeito na Weasley e esquecer "daquele" outro assunto, que por sinal é muito mais importante.
- Falando desse assunto, já resolvi aquele nosso probleminha, sobre a entrega da nossa mercadoria. Acho até que vai dá pra conseguir mais informações. Agora com essa ajudinha. Se você quiser, vá hoje, por volta da meia-noite lá na sala....., aí você entenderá o que está se passando. Ah! agora eu vou tomar banho. Tenho que pensar em algumas coisas. - disse, rindo da cara de Blaise.

Blaise andava de um lado para outro em seu dormitório. Não conseguia parar de pensar em como se aproximaria da Weasley, e para a sua completa surpresa, não via nenhuma maneira.
Quando esbarrou nela a tarde, foi tão estranho. Parecia que toda vez que ela olhava pra ele, adivinhava todos seus pensamentos ou lia os seus movimentos. Não gostava disso. Agora que teria, que se aproximar dela, não podia se sentir vulnerável ao seu lado. E ainda tinha outros problemas...
- Já ta ai? - falou Draco, saindo do banheiro e dando um imenso susto em Zabine que estava todo concentrado em seus pensamentos. – Já pensou em um jeito de se aproximar da Weasley?
- Draco, eu já disse que eu vou fazer isso, então não estressa! - falou Blaise. - Já sei!
- Já sabe? - perguntou Draco, com uma sobrancelha erguida.
- Você não tá todo apressadinho? Então, arranja você um jeito de chegar nela! Oras.
- Ai,ai,ai.... tá bom, você mesmo provou que não é capaz de pensar em nada, então eu consigo pra você essa aproximação.
- Tava na hora de você ser útil, Malfoy! - disse Blaise entrando no banheiro.
"Agora, pelo menos, não vou quebrar minha cabeça tentando me aproximar da Weasley" pensou enquanto a água caía sabre seu corpo.

*****************************************************

Colin andava apressada. Olhou em volta antes de entrar na sala que fazia as seções de fotos com Gina e Mel. Fechou a porta, e quando se virou, deparou-se com um homem sentado do outro lado da sala.
- Ora, Ora. Quem diria? Colin Creevey, o fanático por fotos, ajudando um Malfoy? Com que ele te ameaçou? - perguntou ainda sentado. - Ai, que cabeça a minha! Desculpe esqueci de me apresentar, sou Blaise Zabini.
Terminou, levantando-se e estendendo a mão para Colin. Este olhou para a mão em sua frente desconfiado. Depois de um tempo pensando, apertou a mão de Blaise.
- Sei muito bem quem você é!
- Então? Como ele te convenceu a nos ajudar? - pergunto Blaise, voltando a sentar.
- Você também participa disso?
- O que você acha? É claro que sim. - respondeu Blaise.
- Por que?
- Hum, assunto meu, Creevey. - respondeu friamente. - E você? Por que está metido nisso?
- Pelo mesmo motivo que o seu. - respondeu Colin, enquanto tirava o ship de sua câmera trouxa.
- E o que, exatamente, você está fazendo pro Draco? - Blaise perguntou, tentando ir direto no assunto que o levara ali.
- Pergunte a ele. Vai, com certeza, responder melhor de que eu, porque até agora eu não entendi o que exatamente eu estou fazendo.
- Se você não me falar, aí mesmo que não vai saber o significado dos seus "trabalinhos". Por que, com certeza, não é o Malfoy que vai te explicar.
- Hum. Certo. - começou Colin, pegando uma cadeira e sentando de frente para Zabine. - O Malfoy me procurou uma tarde dessas e me contou que o que vocês estavam fazendo era do meu interesse. Aí, eu perguntei por que uma coisa feita por um Malfoy seria interessante para mim? E ele me falou do plano de vocês. E realmente, me interessa, muito pra falar a verdade.
"Combinamos nos encontrar aquela mesma noite, nessa sala. Perguntei o que eu poderia fazer para ajudar e ele disse que por enquanto queria que eu colocasse uma ‘encomenda’ atrás da estátua de águia, da entrada da sala do Dumbledore, a uma determinada hora, que seria justamente a hora que ele (Dumbledore) voltaria para seus aposentos depois do jantar, e que depois disso pronto, teria que procura-lo para ele me dar uma lista com o nome de algumas pessoas que eu teria que ‘vigiar’, sem que elas percebessem. E foi só isso até agora. Já estou a um dia com essa tal lista e andei observando algumas dessas pessoas. E posso até dizer que certas coisas me surpreenderão. Fale para o Malfoy que tirei algumas fotos que ele, realmente, vai gostar."
- E quais seriam essas pessoas? Disse Blaise.

Continua.... xD

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