O Chapéu Seletor



O Chapéu Seletor.

Todos os alunos já haviam colocado as vestes da escola, quando o trem parou na estação de Hogsmeade. Eles congestionavam os corredores, quando uma voz ecoou pelo expresso de Hogwarts: “Por favor, queiram deixar suas bagagens no trem elas serão levadas para o castelo”.
Os alunos desembarcavam animados enchendo a plataforma com o burburinho de suas vozes. No meio daquele mar de jovens bruxos, uma figura alta e peluda se destacou. Era Rúbeo Hagrid o guarda caça de Hogwarts ele trazia um lampião na mão enquanto gritava alto com sua voz gutural: “Alunos do primeiro ano por aqui!”.
Aos poucos os alunos menores iam se reunindo próximos ao meio gigante.
Lílian e muitos outros se impressionaram com a grotesca aparência de Hagrid, muito mais alto e largo do que um homem normal vestido com um rústico casado de peles.
Quando já estavam quase todos reunidos algo inesperado aconteceu, a espessa barba de Hagrid acendeu-se em chamas, o grandalhão batia na própria cara desajeitadamente. Enquanto um grupinho de adolescentes da Sonserina (Malfoi e Belatriz entre eles) ia se afastando com risadinhas.
“Malditos moleques”. Murmurou Hagrid com a barba ainda fumegando.
“Estão todos aqui? Então me sigam por favor”. Voltou a berrar o homenzarrão.
Os meninos seguiram Hagrid por um caminho rochoso e ao contornar um pequeno penhasco se ouviu um grande “OHHHH!” Hagrid sorriu pois todo ano era a mesma coisa, todos os alunos se maravilhavam com a primeira visão do castelo. Imenso com várias torres e janelinhas acesas, com a grande e redonda lua cheia nascendo ao fundo. Foi realmente uma visão de tirar o fôlego.
Logo chegaram na margem de um grande lago de águas calmas e escuras como o céu, refletindo em sua superfície as estrelas, a lua e a silhueta do castelo. Ali perto deles, flutuando calmamente, havia uma frotilha de barquinhos pequenos. Hagrid orientou-os: “Somente quatro em cada barco... Vamos sem empurrar uns aos outros”.
Severo se adiantou empurrando alguns meninos indecisos para embarcar no mesmo barquinho que Narcisa e Sírius.
Tiago, Pedro, Kingsley e Héstia mantiveram-se unidos tomando um mesmo barco. O mesmo aconteceu com Lílian, Marcus, Laura e Rosalina.
Hagrid ocupou sozinho um barco, era difícil acreditar que o barquinho suportaria o peso dele, mas foi com leveza que ele partiu flutuando conduzindo os outros barcos.



Severo estava sentando contemplando o belo rosto de Narcisa, a pele branca e os cabelos loiros refulgindo sob o luar. O menino nunca tinha visto uma pessoa tão bela na Rua da Fiação. Depois ele reparou em Sírius, ali com o porte nobre, o queixo erguido contemplando o castelo à frente.
Sírius se virou e reconheceu Snape.
“Ah é você? E aí como vai?” Disse ele cumprimentando Severo.
Vendo que o primo reconhecera o menino Narcisa desviou o olhar para ele. O avaliando friamente.
“Tudo bem” Disse simplesmente Severo tentando não encarar a menina.
“Estamos chegando finalmente... Está nervoso com a seleção?”
Severo apenas abanou a cabeça negativamente, mas seu coração estava acelerado com a tensão.
“Como é o seu nome?” Perguntou Narcisa.
“Me chamo Severo”
“Só severo?” Caçou Narcisa que estava interessada no sobrenome, para fazer sua avaliação.
“Severo Snape”
“Snape? Nunca ouvi falar, não é de origem trouxa é?”
“Não!” Severo mentiu descaradamente e disse logo:”Talvez você conheça a família da minha mãe são os Prince.”
Narcisa baixou os olhos como se tentasse lembrar e por fim disse. “Ah sim os Price, já ouvi falar sim, acho que estão meio sumidos, mas são uma antiga família bruxa... Talvez por ser meio Prince você entre na Sonserina conosco.”
Sírius ainda encarava o castelo, agora muito próximo. Ele ouvia as palavras de sua prima. E pensava em como já estava sem paciência, com essa estória de Sonserina que todos viviam falando. Quase desejou ir para outra casa, mas sabia que isso enlouqueceria sua mãe e tornaria a vida dele um inferno.
Severo desejava o contrario. Se era na Sonserina que estavam as melhores famílias, era lá que ele queria entrar para se livrar logo da herança trouxa.
Os barcos passaram por uma abertura numa rocha coberta de hera e pararam numa margem rochosa, desembarcaram e Hagrid os guiou por uma escada de pedras até uma das paredes do castelo onde havia uma grande porta de carvalho. Hagrid deu três pancadas na porta com sua enorme mão. E logo depois a porta se abriu com um rangido e lá dentro estava uma bruxa de expressão dura e olhar severo com vestes azul celeste.
Lílian reconheceu na hora a Profa. Minerva Macgonagal.
“Obriga Hagrid... Alunos, por favor, me acompanhem”
Eles a seguiram até uma pequena sala onde se apertaram. A professora parou e se virou para eles.
“Agora vocês irão passar por um ritual muito importante e antigo: A seleção das casas.
Existem quatro casas em Hogwarts, Grifinória, Corvinal, Lufa-lufa e Sonserina. Sua casa será sua família em Hogwarts, Você dormirá no dormitório e passará as horas livres no salão comunal... Seus acertos e êxitos contaram pontos para sua casa, enquanto seus erros e fracassos tirarão pontos. No fim do ano letivo a casa com o maior numero de pontos ganhará a taça das casas.”
Ela espiou por uma porta o salão principal como se aguardasse um devido momento, depois se virou para os alunos e continuou a falar:
“Vocês entrarão em fila no salão principal e permanecerão parados, enquanto eu vou chamar cada um pelo nome. Vocês se aproximarão e serão selecionados. Toda a escola estará prestando atenção em vocês, como já disse é uma solenidade então arrumem-se e mantenham-se em silencio” Ela aumentou o tom de voz quando disse a última palavra e encarou Tiago que cochichava alguma coisa com Pedro e Kingsley.
“Muito bem vamos”.
Eles a seguiram entrando no salão, por mais que alguns já tivessem ouvido falar naquele lugar, nada se comparava com a experiência de adentrar o salão principal pela primeira vez. Era imenso com o teto estrelado como o céu lá fora, as quatro grandes mesas com as velas que flutuavam iluminado todo o ambiente. Alguns alunos ficaram nervosos quando observaram os fantasmas pairando no ar por todo o salão.
Os calouros pararam em fila de frente para os seus colegas mais velhos e de costas para os professores. Tiago se virou sorrindo e ergueu o polegar em sinal positivo para Dumbledore que também sorriu e fez o mesmo.
A Professora MacGonagal o olhou, aborrecida com a falta de respeito. Ela acenou a varinha e um pergaminho enrolado apareceu em sua mão.
Na frente da fila de crianças havia um banquinho de quatro pés e um chapéu muito velho e esfarrapado: O lendário Chapéu seletor de Hogwarts.
O chapéu se mexeu levemente e de repente um rasgo perto da aba se abriu e começou a cantar como uma boca:

Bem vindos, novos alunos
Eu sou o chapéu seletor
Muitos fazem pouco caso
Por eu ser velho e esfarrapado
Mas nenhum outro chapéu se compara a mim
Não existe nenhum objeto tão pensante.
Por isso confiem em minha decisão
Pois, o que se passa em suas cabeças eu sei.
Basta apenas me experimentar
Para que sua mente eu possa vislumbrar
Assim onde os colocar saberei
Pode ser na Grifinória
A casa dos corajosos e nobres
Ou na Corvinal
Dos de mente aguçada e sede de saber
Quem sabe Lufa-Lufa
Dos Leais e Justos.
Talvez na Sonserina
O local dos astutos e ambiciosos.
Venham logo me experimentem
Pois essa é Hogwarts
Uma grande escola
Por mim todos aqui passaram
Do fantasma ao Diretor
Pois eu sou o Chapéu Seletor.




O Salão explodiu em palmas ao fim da canção. Macgonagal se colocou ao lado do banquinho desenrolou o pergaminho e chamou o primeiro aluno: “Ashwood, Scarlet”.
A meninha se destacou da fila, sentou-se no banquinho. A professora Minerva colocou o chapéu em sua cabeça ele entrou até os olhos. Passaram-se uns segundos e o chapéu anunciou em voz alta para todo salão: “Lufa-Lufa”. A mesa dos alunos da Lufa-Lufa explodiu em palmas.
Marta Alcroft foi selecionada para Corvinal depois a Professora Minerva chamou: “Barlow, Marcus” O menino loiro colocou o chapéu que disse: “Corvinal!” e a mesa da Corvinal aplaudiu.
Na fila Lílian aplaudiu o amigo.
“Black, Narcisa”
A menina sentou no banquinho e o chapéu disse quase imediatamente: “Sonserina”.
Bela e sua turma aplaudiram entusiasticamente. Narcisa recebeu tapinhas nas costas quando se sentou ao lado da irmã.
“Black, Sírius”. O menino se aproximou nervoso, o coração acelerado. Sentou-se no banquinho o chapéu foi colocado em sua cabeça e ele começou a ouvir: “Ah... Mais um Black. Sonserina seria a escolha obvia, mas esse é diferente... Hummm... Muita coragem... Desejo de se destacar, de não seguir o caminho fácil, sim está tudo aqui na sua mente, acho que o melhor será: Grifinória”.
Sírius ficou paralisado no banco, não só não tinha entrado na Sonserina como fora parar na casa rival. A professora teve que levanta-lo pelo braço e indicar o caminho a ele, que foi andando lentamente enquanto a mesa da Grifinória batia palmas, empolgada com o primeiro aluno selecionado.
Na Mesa da Sonserina, Belarix soltou um urro de indignação, que fez o prof. Slughorn, diretor da casa, fazer um sinal de silencio.
“Esse idiota foi pra Grifinória, não acredito! Um Black na Grifinória! É mesmo uma vergonha.” Se lamentava Bela, batendo ma mesa com o punho fechado. Malfoi gargalhava debochadamente.
“Espere só até a titia ficar sabendo” Disse Narcisa com seu discreto sorriso maldoso.
Gustavo Crabbe, foi selecionado para Sonserina, ouve mais dois alunos para Lufa-Lufa e um para Corvinal. Até que Macgonagal chamou: “Evans, Lílian”.
Laura, afagou o ombro da nova amiga e ela saiu da fila andando altivamente com um sorriso radiante nos lábios, olhou para a professora Macgonagal com uma expressão de satisfação. Minerva ficou desconcertada normalmente ao alunos ficavam nervosos.
O chapéu foi colocado sobre a cabeça da menina; “Hummm... uma mente muito boa, bastante talento, coragem e lealdade. Grifinória!”.
Passaram-se mais alguns alunos e a Professora chamou: “Jones, Héstia”. E a menina foi selecionada para a Lufa-lufa.
Mais alguns alunos e foi chamada: “Macgrath, Rosalina” E ela foi para a Grifinória onde Lílian a esperava satisfeita.
Depois de mais alguns alunos A professora Minerva chamou: “Pettigrew, Pedro”.
O Menino passou mais de um minuto embaixo do chapéu, quando ele finalmente decidiu pela Grifinória Pedro, tremia muito pálido.
Logo depois ouviu-se: “Potter, Tiago”.
O menino se aproximou ligeiro, mais ansioso do que nervoso. O chapéu lhe caiu sobre a cabeça tapando seus olhos e ele ouviu: ”Ah esse será fácil, coragem não falta, talento também não... Um pouco impetuoso demais... Grande ego também... Vai para Grfinória!”
A mesa da Grifinória mais uma vez explodiu em palmas e Tiago se apressou para se sentar junto á Pedro e por acaso de frente para o chocado Sírius.
Depois de mais alguns alunos chegou a vez de Shacklebolt, Kingsley. E ele foi selecionado para a Corvinal.
Logo após a professora chamou: “Snape, Severo.” O menino estava pálido e tremia levemente caminhou até o banquinho e se sentou, como os demais o chapéu enterrou-se até os olhos. Na mesa da Grifinória Tiago fazia comentários de que estava feliz por ter usado o chapéu antes de Snape, pois o mesmo ficaria ensebado depois de entrar na cabeça dele.
Enquanto isso Severo ouvia a análise do chapéu: “Difícil, bem complicado de classificar... Astúcia não falta e a mente é muito sagaz, sede de conhecimento que se bem direcionada pode faze-lo grande... bastante talento também... Humm...” O chapéu parecia tão indeciso quanto estivera com Pettigrew, Severo acabou murmurando enquanto mantinha os olhos fechados: “Que seja Sonserina, que seja Sonserina...”
“Sonserina?“ perguntou-se o chapéu. “Sim parece adequado, Que seja Sonserina então.”
A mesa da Sonserina aplaudiu sem muito entusiasmo. Severo se sentou na ponta da mesa ao lado dos outros novatos.
Laura Vance, também foi selecionada para a Grifinória, e se juntou à Lílian e Rosalina na mesa. Quando Macgonagal retirou o chapéu do último aluno selecionado. Ele pigarreou anunciado que queria falar novamente. A professora, um pouco surpresa, o colocou novamente no banquinho e ele disse: “Gostaria apenas salientar que esse ano acho que teremos uma das turmas mais talentosas deste século. Parabéns novatos e espero que Hogwarts os ajude-os a tornarem-se grandes bruxos.”
Todo o salão aplaudiu novamente o mais empolgado era Alvo Dumbledore que aplaudiu de pé muito entusiasmado enquanto Minerva retirava o chapéu e o banquinho e tomava seu lugar à mesa.
As palmas cessaram, Dumbledore ergueu as mãos e todos se silenciaram. Ele tinha um grande sorriso no rosto enrugado os olhos brilhavam por trás dos óculos. Ele disse: “Muito bem, mesmo alunos talentosos necessitam comer e imagino que todos estejam morrendo de fome, deixemos então o discurso de abertura para depois do jantar.” Ele então se sentou, enquanto os alunos aplaudiam e aprovavam a atitude.
Nas mesas se materializou um imenso banquete e os alunos maravilhados se fartaram de comer.
Após a sobremesa quando o barulho dos talheres de ouro arranhando a fina louça decorada, foi diminuindo até desaparecer. O diretor se ergueu novamente. Abriu os braços, como se quisesse abraçar todo o salão e disse:
Gostaria de dar as boas vindas aos novos alunos e cumprimentar todos os outros que retornam. Estamos começando mais um ano, que espero seja repleto de descobertas e aprendizado para todos vocês... E quem sabe bastante divertido também.
Quero também que vocês dêem as boas vindas à Nadia Tzara, que se junta à nosso quadro docente na cadeira de defesa contra as artes das trevas.”
Um burburinho tomou o salão todos olhavam com desconfiança para a mulher que havia se levantado e acenava a cabeça discretamente para os alunos. Ela tinha os cabelos lisos, compridos de um tom estranho, eram castanhos, mas pareciam sem cor, a pele era muito pálida e tinha olheiras arroxeadas sob os olhos brancos e opacos. Os lábios eram sem cor os caninos pontiagudos avançavam discretamente sobre o lábio inferior. Vestia uma pesada roupa de veludo verde musgo e uma capa negra por cima. O rosto apesar de pálido possuia uma beleza que começou a encantar os meninos.
Dumbledore ergueu a voz novamente: “Sei que muitos de vocês já devem ter lido sobre nossa nova professora... Eu tenho total confiança nela e garanto sua qualificação para ensinar a matéria... Espero que no fim do ano todos vocês tenham aprendido além de DCAT, um pouco de tolerância, compreensão e a não dar importância aos preconceitos”.
O Diretor então sorriu e poucas e timidamente os alunos aplaudiram a nova professora.
“Quero avisar aos novos alunos, e lembrar aos antigos, que a floresta da propriedade é terminante proibida. Gostaria de ressaltar que esse ano plantamos um Salgueiro lutador na margem oeste da floresta, por isso quem quiser evitar algumas fraturas deve ficar à uma boa distância dessa árvore.”
Dumbledore bebeu um cálice de água e continuou: “O nosso Zelador, o Sr. Argo Filch, pediu-me para lembra-los que não devem disparar feitiços nos corredores e que uma lista de artigos proibidos está pregada em todas as salas comunais. Agora sei que estão todos com muito sono, após nosso banquete, então digo apenas : Boa à noite a todos, nossas camas nos esperam.”
O grande barulho de muitas cadeiras se arrastando tomou o salão. Sírius que não comera quase nada (não pode resistir a algumas guloseimas) porque estava angustiado com sua escolha para a Grifinória. Levantou-se rapidamente e tentou ir até a mesa dos professores.
“Ei, garoto aonde vai? Os alunos do primeiro ano devem me seguir para saberem o caminho até a sala comunal”. Disse Frank Longbottom.
“É rápido, só vou falar com a professora Minerva um instante”. E Sírius saiu apressado antes que Frank o impedisse.
A professora que estava conversando com uns Grifinórios do sétimo ano, olhou aborrecida para Sírius: “O que foi?”.
“Professora, acho que houve um engano, todos de minha família ficaram na Sonserina...”
Minerva o interrompeu: “Não há enganos! A decisão do chapéu seletor é definitiva e irrevogável. Agora Sr. Black, sugiro que se apresse e siga seus colegas ou não encontrará o caminho até a torre da Grifinória.”
“Sírius ficou irritado, Minerva simplesmente lhe deu as costas, ele pensou em apelar à Dumbledore, mas ele já saia por uma porta lateral acompanhado por Flitwick. Só restou à Sírius correr pela escadaria de mármore, pois os alunos da Grifinória já estavam se afastando.

Severo e Narcisa seguiram Andrômeda pelas masmorras até a sala comunal. Andrômeda evitou o tempo todo encarar a irmã mais nova, nem mesmo a havia cumprimentado por entrar na Sonserina. Narcisa sorria e não se importava, pois sabia que a irmã devia estar apavorada, e se perguntando como ela soube de Ted Tonks. Seria realmente bom ter esse poder sobre uma monitora.
Severo caminhava muito satisfeito consigo mesmo por ter entrado na Sonserina. Estava sonolento e enfastiado com o jantar pesando na barriga. Nunco comera nada tão bom e em tanta quantidade, Hogwarts estava confirmando suas expectativas, sua vida estav mudando depois de entrar para o mundo bruxo e abandonar sua pobre casa trouxa. Assim que ele descobriu o local do dormitório se jogou na cama e dormiu profundamente.

Frank Longbotton parou em frente ao quadro da mulher gorda os calouros a sua volta. Ela pediu a senha e ele respondeu: “Pomo de ouro”. O quadro virou de lado e revelou um buraco que dava acesso à uma sala circular repleta de poltronas e pufes muito fofos.
Frank apresentou aos alunos a sala comunal da Grifinória, explicou-lhes sobre as senhas para entrar e por fim indicou os dormitórios feminino e masculino. Lílian e as outras quatro meninas do primeiro ano entraram no dormitório conversando animadamente e assim permaneceram até tarde da madrugado quando finalmente a excitação se rendeu ao sono.
No dormitório masculino Tiago e Pedro entraram primeiro, Sírius caminhava mais atrás pensativo. Tiago encontrou seu malão aos pés de uma das camas com dossel e cortinas vermelhas. Jogou-se sobre ela retirando as vestes da escola e despindo os sapatos. Recostou-se sobre os confortáveis travesseiros dizendo: “Então Pedro? Viemos os dois para Grifinória”.
Pedro se sentou na cama do lado o rosto iluminado de alegria: “É mesmo... Vai ser muito legal”.
Pedro já começava a despir as vestes quando Sírius se aproximou.
“Ei, essa é minha cama”.
“Pô cara, troca com ele”. Pediu Tiago.
“Eu não vou trocar nada” Disse Sírius de mau humor. “O meu malão está aqui, então essa é a minha cama” Olhou com uma cara amarrada para Pedro que saiu rapidinho da cama indo se sentar na de Tiago que olhava Sírius com o mesmo mau- humor.
“Deixa pra lá Pedro, que cara mais chato. Acho que seremos só nos três aqui”.
Sírius nem respondeu deitou na cama e fechou as cortinas. Mas não conseguiu dormir. Ele ouvia Tiago falando sobre como viver em Hogwarst seria divertido. Quando Potter começou a contar a Pedro sobre o que ouvira no trem enquanto estava invisível na cabine de Lílian, Sírius prestou mais atenção. Mas ele estava preocupado demais com sua mãe para ligar aquela conversa ao que vira e ouvira quando Voldemort esteve em sua casa. Por isso nem sequer passou pela cabeça dele que Tiago estava falando sobre Lestrange, Malfoi e Belatriz.


Espero que tenham gostado do capitulo, foi um dos ias difícies de escrever e eu acho que não ficou muito bom, ainda dava para melhorar, mas eu não estava afim de demorar muito para postar.
Gostaria de agradecer novamente as sempre fieis Nohara, Lady Black e Nandica pelos comentários.
E no próximo capitulo teremos Remus Lupin

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