Caixinha de Surpresas



Cap. III – Caixinha de Surpresas


N/A – Agradeço imenso à Carol que me tem ajudado. Carol, considere-se a minha beta-apresentada-exclusiva.




Corpo pesado significa cansaço. Sim, era isso que ela sentia. Mas o que significaria esse peso na mente? Confusão? Gina tentava assimilar tudo o que acontecera nas últimas horas. Talvez precisasse urgentemente de um profissional em psicologia para entender o que se passava na sua mente. Deitada sobre a sua cama, com os cabelos jogados desordenadamente no travesseiro, ela se encontrava perdida em pensamentos. Mas nem por isso os entendia. Não conseguia perceber o que havia acontecido horas antes…

(Flashback)

Dois rostos tão próximos. Como raciocinar naquele preciso momento? O seu corpo tão pouco obedecia a qualquer ordem dada pela sua mente. Apenas o cheiro inebriante dele era capaz de tomar a sua razão. E o toque dele, o peso dele sobre o seu corpo. Por momentos, ele pareceu demasiado perfeito. Mas aquilo era tão errado!

Mas quem disse que em alturas dessas Virgínia Weasley agia conscientemente? Apenas fechou os olhos, permitindo que, o que quer que fosse, acontecesse. E, para roubar o que restava de insanidade na sua mente, sentiu os lábios dele encostando nos seus.

-Gin… Mas o que… - a voz de Leslie se dissipou, assim que viu Malfoy praticamente beijando a ruiva.

No mesmo instante, foi como toda a racionalidade retornasse ao lugar de onde nunca devia ter saído, permitindo Gina perceber realmente o que estava acontecendo. Ou melhor, o quão errado e inacreditável era o que estava acontecendo.

Draco rapidamente se levantou, interrompendo o escasso contato que tivera com os lábios dela. Maldita Leslie que tinha de entrar no escritório exatamente no momento em que se iam beijar. Mas que raios estava pensando? Ele devia abençoa-la por não permitir que ele cometesse o pior erro da sua vida. E, qualquer das formas, já era suficientemente mau ter tocado nos lábios de Gina, mesmo que só por um escasso instante.

-Desculpem, eu devia ter batido na porta. Eu vou já sair, não se preocupem…

-Não, você entendeu tudo errado, Lê! – disse Gina desesperada, tentando recompor-se da situação – Não é nada disso que você ‘tá pensando…

Mas a morena apenas lançou um olhar confuso a Gina e saiu, fechando a porta que Draco esquecera de fechar totalmente, mas não antes de murmurar um “Com licença”.

E agora, ein? O que eu faço? Eu não vou ficar aqui olhando para ele, pensou aflita com a situação. Por momentos, não ousou sequer encarar Malfoy, com medo de qualquer coisa que não sabia identificar. E, sem mais nenhuma solução em mente, se virou para a porta a fim sair.

-Weasley! – chamou a voz de Draco, soando ligeiramente estranha.

Ela se voltou, encarando pela primeira vez aquelas orbes cinzentas depois do sucedido.

-Sim?

-Espero que isto não se repita. – respondeu indiferente, com um olhar indecifrável.

-Isto o quê?

-A… briga. – respondeu, hesitando. Poderia se chamar briga ao que acabara de acontecer? Ou melhor, estaria ele realmente se referindo à parte da briga? Ele próprio não sabia ao certo. E muito menos ela.

-Acho que não foi só culpa minha, não é mesmo? – o seu olhar vagueava pelo cômodo, na tentativa de não olhar de novo para aqueles olhos tão perturbadores – Mas eu vou tentar não repetir.

-Acho bom mesmo. Agora saia, há muito trabalho para se fazer!

Irritada e confusa, a ruiva não se deu ao trabalho de responder como em outras situações anteriores. Apenas obedeceu, levemente contrariada, e se dirigiu ao trabalho. Não que ela se conseguisse concentrar em trabalho depois do que acabara de acontecer…

Depois do quase-beijo com Malfoy no escritório dele, Gina não descansou enquanto não tentou, pelo menos, explicar a Leslie que o que vira fora somente um mal-entendido e não o que realmente ela poderia pensar. Mas também não teve muito sucesso com isso. Leslie estava ocupada demais, berrando com Steve por destruir grande parte dos pergaminhos que pousavam em cima da sua mesa.

E, pensando bem, Gina não saberia como tocar nesse assunto. Talvez em outra altura tivesse coragem para explicar a Leslie que tinha sido só um acidente. Precisava de tempo para assimilar tudo aquilo. Assim, evitou Leslie o resto do dia.

(fim do Flashback)

O dia não tinha sido nada calmo. E agora que se encontrava em casa, deitada sobre a sua cama, Gina ainda não conseguia compreender exatamente tudo o que se sucedera.

Eu preciso falar com alguém. Preciso mesmo! Mas com quem? Ai, quem me dera que a Leslie não conhecesse o traste do Malfoy e não nos tivesse visto naquela situação.

E depois se lembrou de Harry. Engoliu em seco. Será que poderia considerar traição ter permitido tudo acontecer, mesmo não tendo acontecido quase nada? Sentia-se ainda pior só de pensar na possibilidade. Mas não, aquilo tinha sido só um acidente. Tinha de simplesmente esquecer o sucedido e… fazer Leslie esquecer também.

A escuridão já se impunha nos céus com toda a sua força. A Lua cheia tornava aquela noite especialmente bela. Não que Gina gostasse muito da noite, sempre tinha preferido o dia, mas aquela possuía uma beleza irreal. Com todas as estrelas brilhando, espalhadas por todo o imenso negro do céu. Mas nada era tão brilhante como a Lua, que ofuscava a beleza a todos os restantes astros existentes naquele manto negro.

Mas mesmo depois de um banho demorado, mesmo com aquela brisa refrescante que adentrava pela janela um pouco aberta, ou até mesmo com aquela noite esplêndida, ela não se sentia completamente bem.

E com um turbilhão de pensamentos inundando a sua mente, junto com o cansaço pelo estafante dia de trabalho e os inúmeros telefonemas perguntando sobre o que acontecera realmente acerca do que vinha nas revistas e jornais, Gina acabou por adormecer, mesmo por cima da roupa da cama.




Um som estridente fez a ruiva despertar sobressaltada, reprimindo de novo as pálpebras pela enorme claridade que penetrava no quarto. Gina nem tinha lembrado de fechar as janelas. Na verdade, ela nem tinha lembrado de nada.

Lentamente pegou no celular, atendendo com uma voz sonolenta e despreocupada.

-Gina, o que aconteceu? – pode perceber, mesmo que ainda cheia de sono, que era a voz preocupada de Leslie.

-Nada. Porque deveria ter acontecido? – perguntou confusa, enquanto se encaminhava para o banheiro a fim de jogar alguma água no rosto.

-Porquê?! Gina, você por acaso sabe que horas são?

-Não… porquê? – a descontração de Gina era estranha, o que indignou mais Leslie.

-Você endoideceu? É quase meio-dia! O Malfoy ficou furioso por você não vir trabalhar.

Rapidamente, Gina caiu de novo com os pés na realidade. Esquecera completamente o trabalho. Esquecera que tinha um horário para cumprir e que tinha um patrão chamado Draco Malfoy. E o pior é que, por alguns momentos, nem pensou no que havia acontecido no dia anterior.

Os gestos calmos que passavam a água no seu rosto rapidamente se transformaram em movimentos rápidos e precisos. Gina, num ápice, vestiu a primeira coisa que encontrou no armário e quase nem ajeitou o seu cabelo.

Novamente entrou no escritório, como fazia todas as manhãs. Mas nesse dia, a diferença consistia que já não era de manhã. Gina não queria pensar no que Malfoy diria ou faria. Porque só esses pensamentos já a deixavam irritada e com receio.

Ainda assim, o pior mesmo seria falar com ele depois de quase se beijarem. A ruiva não fazia ideia de como seria olhá-lo e proceder de forma perfeitamente natural, depois de quase beijar a pessoa que mais odiava no mundo. Talvez fosse indiferente, já que ele não significava nada para ela. Mas era definitivamente estranho.

-Ai Gina, nunca mais faça uma coisa dessas! – Leslie quase gritou.

-Fazer o quê? Eu só cheguei um pouco atrasada.

-Um pouco?! Você realmente não se toca! Eu estava preocupadíssima e não conseguia ligar para você.

-Não era só você, Leslie. – interrompeu Vlad – Eu também estava aqui aflito!

-Desculpem, eu não queria… - parou subitamente ao ver Draco sair do escritório, olhando-a também – …deixar vocês preocupados.

Draco fez um gesto a Vladimir, que este entendeu como sendo uma indicação de que queria falar algo com ele. E assim que ele se dirigiu ao patrão, Leslie puxou a ruiva pelo braço para um sítio mais discreto, afim de esclarecer todas as dúvidas que divagavam na sua mente.

-Gina, agora você vai me explicar o que está acontecendo com você!

-Não tem nada acontecendo comigo. – respondeu indiferente, tentando escapar do interrogatório que Leslie, com certeza, iria fazer.

-Como não? Você em dois dias chega mais atrasada do que nos oito meses que trabalha aqui e anda completamente fora de si, já p’ra não falar de…

A morena hesitou na hora de mencionar o motivo principal das suas dúvidas: o que estava acontecendo entre ela e o Malfoy. Talvez não fosse nada de mais, ou talvez fosse muito além do que poderia algum dia cogitar.

-… do que aconteceu ontem no escritório do Malfoy!

Merlim, me diz agora como eu saio dessa!, pensou trincando o lábio inferior. Não fazia a mínima ideia de como explicar a Leslie que tinha sido apenas um acidente. Oras, porque não contar a verdade? Afinal, foi mesmo um acidente!

-Leslie, não é nada do que você está pensado! Eu e o Malfoy não temos absolutamente nada um com o outro e tudo o que você viu foi um mal-entendido.

-Gina, eu não pensei em nada. – afirmou Leslie, extremamente calma – Eu apenas achei muito estranho você e o Malfoy estarem se beijando. Porque isso definitivamente não é normal.

-Nós não nos beijámos! – declarou a ruiva, com voz alta, o que atraiu momentaneamente a atenção de dois ou três elementos. Então prosseguiu com voz baixa – Nós quase nos beijámos, mas foi um acidente.

-Acidente?! Bom, eu não me importaria de ter acidentes desse tipo…

- Leslie! – falou irritada – Não diga isso nem brincando! Eu e ele discutimos e caímos os dois no chão. Pronto, só isso, mais nada.

-Ah, sei… - coçou momentaneamente o queixo, olhando pensativa – E também foi um acidente ficarem no chão, parados, quase se beijando. Porque realmente levantar logo não tornaria o acidente tão excitante e…

-Pára com isso, Lê! – exigiu a ruiva, bufando – Eu tenho namorado, lembra? Jamais iria beijar o Malfoy.

-Também já te ouvi dizendo que jamais viria de jeans para o trabalho e hoje você veio – comentou Leslie, olhando de Gina de alto a baixo – Engraçado… Não era você que dizia que jamais abandonaria as outras roupas de trabalho? Mas olha que essa blusa é um pouco quente para a época.

Gina rapidamente olhou por si abaixo. E no mesmo momento, arregalou os olhos o máximo que conseguiu e deu um passo atrás, embatendo contra a parede.

-Eu… Eu não acredito que vesti isso!

-Como? Você não reparou no que vestiu, Gina? Isso não é possível!

-Eu vim para cá correndo, nem reparei que tinha vestido isso! – exclamou indignada.

-Então só tenho uma coisa a dizer, Gina. O Malfoy está te deixando louca, em todos os sentidos da palavra.

-O que você está insinuando? – perguntou Gina – Leslie, eu e o Malfoy não temos NADA um com o outro! NADA!

-Calma, Gi! – disse Leslie, olhando para algumas pessoas que aparentemente tentavam ouvir a conversa – A palavra loucura tem vários significados.

-Oh, sim, mas você disse em TODOS eles!

-Se você visse o que aconteceu ontem da perspectiva que eu vi, você diria o mesmo. – afirmou Leslie, encarando de novo a ruiva – Você estava deixando ele te beijar. Sim, eu já sei que não chegou a rolar o beijo – falou adiantada, quando Gina fez menção de a corrigir – Mas você precisava ver como você estava. Totalmente envolvida. – Gina abriu a boca para discordar, mas Leslie adiantou-se - Eu vi, caramba!

-Foda-se, Leslie! Será que você não entende que eu jamais trairia o Harry? E eu nunca beijaria o Malfoy! E também nunca permitiria aquele contato físico, se não tivesse sido realmente um acidente. Será que você não consegue acreditar em mim?

-Eu acredito mas…

-Ótimo – disse Gina, caminhando a passos largos para fora daquele lugar.

A ruiva só se lembrou de uma coisa: sorvete! Era isso que precisava para acalmar os nervos. Porque Leslie não acreditava nela? Nesse momento, a sua vontade era esmurrar sua mão numa parede qualquer. Mas o sorvete parecia uma melhor opção.

Caminhou até à sorveteria e rapidamente pediu o seu sorvete de chocolate com pedaços. Duas bolas… Não, três seria melhor. Sentou-se numa mesa e comeu com raiva, pensando no que Leslie lhe dissera.

Não, nem pensar! O Malfoy não me deixa louca… Pelo menos, não no sentido de.. ah! Merda! Eu não sei porque ‘tou pensando nisto!

Assim que terminou o bendito sorvete, Gina se levantou, mais calma, e voltou para a empresa. Assim que chegou lá, viu Leslie escrevendo algo apressadamente, enquanto Vlad se aproximava.

-Gina, o Malfoy disse que queria falar com você. E onde você esteve?

-Isso não importa! Bem, eu vou lá então… - disse com aborrecimento, se dirigindo à porta do escritório do patrão.

-Gina, você… - mas antes que pudesse acabar a frase, a ruiva já tinha entrado - …tem a boca suja de sorvete.

Assim que entrou no escritório dele, Gina sentiu uma certa aflição domina-la. Era estranho falar com ele. Mais estranho do que o normal. Ele estava de pé, encostado na sua mesa, lendo algo que tinha em suas mãos. Mas assim que a ruiva fechou a porta, os seus olhos cinzentos se moveram até ela.

-Porque demorou tanto, Weasley? – perguntou ele, com desagrado.

-Porque só soube agora que você queria falar comigo. Mas diga logo o que quer!

Ele abriu um sorriso malicioso em seus lábios e começou caminhando na direção da ruiva. Gina, por um instante, ficou estática, sem saber exatamente o que ele pretendia. Contudo, a sua atitude seguinte foi dar um passo para trás. Mais um e embateu contra a parede.

-Malfoy, será que dá p’ra tirar esse sorriso e dizer logo o que você quer?

-Weasley, aprenda uma coisa de uma vez por todas. – disse Draco, aproximando-se cada vez mais de Gina – Você me deve respeito! Nada de me tratar por Malfoy e nada de fazer perguntas nesse tom.

Gina estremeceu assim que sentiu o corpo dele tão perto do seu. Mas não iria demonstrar fraqueza perante ele. Pelo menos enquanto conseguisse.

-E você precisa de aprender que eu jamais te tratarei por Sr. Malfoy e com o respeito que você exige! Se quiser, me demita, até me fazia um favor…

-Você sabe que eu não posso fazer isso… - afirmou, levando uma das suas mãos ao rosto pálido dela – Eu teria de pagar uma indenização a você. E eu nunca permitiria que você saísse ganhando.

-Malfoy, o que você…

Mas repentinamente parou de falar qualquer palavra. Ele aproximou o seu rosto do dela, calmamente, e ainda com aquele sorriso malicioso nos lábios. Gina colocou as duas mãos no peito dele a fim de o empurrar, mas foi como se todas as suas forças a tivessem abandonado no momento.

E foi então que sentiu os lábios dele encostando no canto da sua boca, calmamente. Uma sensação estranha a inundou, fazendo-a ceder ao momento. Mas porque as suas mãos, colocadas no peito dele, não o empurravam? Pior, porque é que em vez disso elas desceram pelo corpo dele?

Num gesto rápido, Malfoy separou o seu rosto do dela, ainda com o sorriso que fazia Gina ficar para além de irritada. Mas naquele momento, ela só sentia confusão. Não havia lugar para muitas irritações.

-Devia limpar a boca depois de comer sorvete, Weasley!

-Ah?!

Ele riu, afastando-se dela.

-Weasley, eu realmente não te ia beijar, sabe… Só limpei o sorvete do canto da sua boca. E digamos que era escusado passar as suas mãos no meu corpo. – ela o olhou, indignada - Nunca pensei que fosse tão oferecida, Weasley!

-Oras, seu… prepotente! Eu te odeio, Malfoy!

Gina sentiu uma enorme raiva florescer em seu peito, enquanto sentia seu rosto queimando. Devia estar da cor dos seus cabelos. Sem mais demoras, Gina se virou para a porta, caminhando com passos firmes. Mas antes que pudesse ir ele a agarrou, com um pergaminho na mão.

-Pegue isto. – disse ele, estendendo o pergaminho – Foi por isso que eu te chamei. Ah, e vê se nunca mais chega atrasada, porque senão eu corto no seu salário, entendeu?

Os olhos de Gina pareciam pegar fogo de tanta raiva que ostentavam. Se havia pessoa que a irritava no mais profundo do seu íntimo, essa pessoa se chamava Draco Malfoy. Arrancou o pergaminho sem qualquer delicadeza das mãos de Draco e saiu do escritório, batendo a porta com a maior força que conseguiu, atraindo alguns olhares para ela.

-Idiota! Eu não aguento mais isso! – murmurava para si mesma.

Sentou-se na sua mesa sem sequer olhar ao redor para ver algum dos seus amigos, abrindo o pergaminho.

Começou a lê-lo rapidamente. Era um convite. Roger, o tal homem que negociava com Malfoy, estava inaugurando um novo Hotel em Dover, uma cidade em Inglaterra perto do mar. Uma verdadeira atração turística bruxa. Sabia que Malfoy também ambicionava aquele lugar, mas Roger antecipara-se para enriquecer o turismo na bela cidade. Por momentos sorriu, só de pensar que Malfoy, dessa vez, não levara a melhor.

Mas rapidamente o seu sorriso desvaneceu. Ela podia não gostar de Malfoy, mas Roger não era, em nada, melhor. Gina uma vez tivera que trabalhar para ele. Tratara do seu divórcio, com uma mulher que, de certa forma, fazia-a lembrar-se de Miriam. A ruiva conseguiu o divórcio de Roger sem as exigências da loira com quem ele havia casado, mas em troca ganhara uma dor de cabeça: Roger não a largava por nada desse mundo. Parecia ter uma pequena “fantasia” com ela. Quando para infelicidade de Gina tinham de se encontrar, ele quase a despia com o olhar e a deixava constrangida da maneira como falava com ela.

Talvez isso tenha sido um dos trunfos de Malfoy contra Roger. Conseguir Gina para o seu lado, sabendo que o amigo e rival tinha uma atração por ela. E os negócios fluíram melhor, claro.

Mas Gina não gostava de Roger. Entre ele e o Malfoy, era quase impossível escolher o pior. Pelo menos Draco não se atirava descaradamente a ela. Quer dizer…

-Gina? – uma voz interrompeu o seu pensamento – Gina!

-Sim? – virou o seu olhar para a pessoa a sua frente, Edward.

-Você parecia nem estar aqui. – ele sorriu – Será que você me poderia dizer onde estão os papéis do orçamento para aquele projeto na França?

-Não me diga que o Malfoy retomou essa ideia maluca de investir em França! Será que ele não se contenta com o empreendimento que vai fazer em Londres?

-É, eu não sei. Ele me disse para analisar esse orçamento e mais umas coisas. Talvez ele só me queira testar – disse Edward com um sorriso.

-Olha, eu acho que o Vladimir sabe melhor dessas coisas que eu. Talvez seja melhor você perguntar a ele.

Viu o estagiário se afastando e voltou os seus olhos para o pergaminho, afim de completar a leitura. Aff… Eu não quero ir nesta inauguração!, pensou enquanto umas palavras rabiscadas com uma caligrafia que conhecia lhe prendiam a atenção.

“Você tem carro, Weasley?
Sabe, desta vez não haverá chave de portal. Da última vez foi uma confusão e tanto.
Se não tiver, pode vir comigo.

Seu querido patrão, Draco Malfoy.

P.S. – ontem deixei uma agenda em cima da sua mesa. Sinta-se à vontade para escolher a minha acompanhante. Bom trabalho, Weasley.”


Por momentos, deixou seus olhos percorrerem aquelas palavras vezes sem conta. O Malfoy estava passando dos limites! Primeiro se oferecia para dar carona a Gina, depois ainda a fazia escolher a mulher que iria com ele? E quem lhe disse que ela iria a festa? Ou que ela tem obrigação de escolher as vitimas dele? Olhou em volta até que seus olhos encontraram o que realmente procuravam. Uma agenda, preta, pousada por cima de uns pergaminhos.

Se ele pensa que eu vou fazer isso… Está muito enganado!




Ele se aproximava, calmamente, encostando as suas mãos na pele macia dela… Aquele toque tão simples e simultaneamente carregado de segundas intenções faziam-na sentir sua pele queimando.

Enquanto os dedos dele traçavam um caminho desde o seu pescoço até sua barriga nua, passando provocantemente pelo meio dos seus seios, fazendo-a desejá-lo com fervor, ela fechou os olhos e deixou-se inundar pelo prazer que sentia pelos lábios dele umedecerem os seus mamilos.

Rapidamente colocou as suas mãos nos cabelos dele, semelhantes a fios de ouro, encorajando-o a continuar aquela dança sensual de carícias. Os seus gemidos já não podiam ser mais contidos… Ela não queria se mostrar submissa, mas era assim que ela estava. Completamente rendida aos encantos daquele homem tão atraente.

Os lábios se reencontraram, com um beijo voraz e desesperado. Ambos estavam ofegantes, enquanto se libertavam das roupas. E mais uma vez a boca dele descia, beijando com volúpia cada pedaço da ruiva, até à calcinha dela, última peça de roupa que faltava tirar.

E quando já nem essa peça de roupa era um problema, ela se deparou com olhos cinzentos perturbadores a encarando, tão misteriosos e devastadoramente inebriantes.

-Me diga que você é minha, Virgínia! – ele pediu

-Eu… sou sua! Toda sua… Me possua, Draco!

E ele se aproximou, beijando os lábios dela, para depois realizar o seu desejo…


Um som totalmente estridente corrompeu todas as imagens e a fez abrir os olhos. Maldito celular!, pensou, ofegando pelo sonho que acabara de ter.

Passou uma mão pela testa suada, enquanto pensava em atender ou não o celular. A sua mente estava confusa. Ela só podia estar ficando louca! Como é possível eu ter sonhos desses com… ele? Eu o odeio! Merlim, me ajude, eu ‘tou louca!, pensou Gina.

O celular parou de tocar por instantes. Contudo, o silêncio não perdurou muito, pois o som fez-se ouvir de novo. Gina decidiu atender, pronta a fazer seja quem fosse que estivesse ligando aprender a nunca mais ligar em plena madrugada, ainda por cima a despertando de um sonho tão bom. Que é isso, Virgínia!, repreendeu-se mentalmente.

-Quem é a brilhante pessoa que decidiu ligar a esta hora? – perguntou assim que atendeu a chamada.

-Oras, Weasley, já sabe que quando não tem número sou eu.

-Claro, Malfoy, tinha que ser você a perturbar o meu sono! – disse irritada, pensando no duplo sentido que tinha a frase que acabara de dizer.

-Você é muito estressada, Weasley! Eu só queria saber se você vai comigo à inauguração… Eu digo, se você quer ir no meu carro.

-De jeito nenhum! – respondeu ela, ríspida – Eu provavelmente nem vou… E se for, prefiro ir num camelo do que ir com você.

-Ah vai sim! Tenho um assunto muito importante a tratar com o Roger e você tem de estar lá.

-Olha aqui, Malfoy! Eu não ‘tou minimamente interessada em trabalho nesta hora da noite, muito menos em assuntos ligados com esse canalha. Além do mais, eu não sou obrigada a ir.

-Mas você vai porque eu quero, entendeu? – exigiu ele – Até porque você sabe muito bem que eu consigo tudo o que quero, ruivinha!

-Malfoy, vai para o inferno! Me deixe dormir, por favor! Arranje uma vagabunda e se divirta com ela, ‘tá?

-Existem noites que essas vagabundas não me interessam, Weasley. Mas se você não quer falar, tudo bem. Até amanhã, então.

Ele desligou. Gina ficou alguns segundos olhando o celular, deixando escapar um suspiro. Porque raios eu sonhei com você, Malfoy? Olha como você me deixa… com as ideias todas fora do lugar!

Deitou de novo a cabeça no travesseiro, olhando o teto branco. Não conseguia dormir mais um minuto que fosse. Até porque, no fundo, ela própria tinha medo de dormir. E se tivesse de novo sonhos daqueles? Não que eles não fossem bons, mas era totalmente errado. Uma idiotice! Ter sonhos daqueles com Draco Malfoy era algo que a fazia sentir nojo de si própria. Eu tenho namorado, Caramba!, pensou, virando-se para o outro lado.




O tão desejado final de semana chegara. Gina telefonara a Harry para a acompanhar a Dover. Contudo, o moreno disse que poderia acompanha-la, mas só a encontraria lá no Hotel, pois no momento estava mais perto de Dover do que de Londres. Isso não agradou, de todo, a ruiva. Ela teria de ir no carro de Malfoy.

Mas ela se vingaria. Ah, vingaria sim! Já tinha uma pequena vingança preparada para ele. Sorria só de imaginar o que poderia acontecer naquele domingo, o dia da inauguração do Hotel de Roger.

Porém, tinha um grande problema em mãos que não sabia como resolver. Precisava de um vestido, de preferência deslumbrante, para aquela festa. Mas não sabia exatamente o que escolher para a ocasião. E muito menos a quem recorrer.

Apenas uma pessoa a podia ajudar: Leslie. Mas as duas amigas já não se falavam desde a mini-discussão sobre o Malfoy, ocorrida no trabalho. Ambas pensavam que tinham alguma razão e nenhuma queria dar o braço a torcer e pedir desculpas.

Mas estava na hora de mudar isso. Gina pegou no celular e discou o número da amiga, pronta para se desculpar de qualquer coisa e propor uma tarde no beco diagonal para as duas.

Depois de uma pequena conversa, as duas finalmente se entenderam e combinaram de se encontrar no Beco. Gina tomou um banho rápido, vestiu uns jeans e uma blusa rosa de verão um pouco decotada. Logo depois aparatou no Beco, em frente a uma nova sorveteria que havia inaugurado há pouco tempo.

-Oi Gina! – disse Leslie animada, assim que a viu.

-Oi Leslie! Pronta para uma tarde de compras?

-Sempre! – respondeu a morena sorrindo – Mas primeiro o sorvete.

As duas compraram cada uma o seu sorvete e se sentaram numa das mesas. Aquela sorveteria era frequentada por muita gente, a avaliar pelas mesas todas ocupadas.

-Foi realmente uma estupidez aquela discussão… - disse Leslie, puxando assunto – Eu acredito em você. Afinal, você ter alguma coisa com o Malfoy é altamente improvável, mas sabe, eu vi vocês dois lá, deitados…

-Eu entendo que você tenha pensado outras coisas, Leslie. Só fiquei um pouco chateada de você não acreditar em mim.

-Sim, eu sei, eu deveria ter acreditado. Mas eu achava que vocês teriam mesmo se beijado, não fosse eu chegar.

A ruiva permaneceu calada, encarando o seu sorvete por algum tempo. Ela sabia perfeitamente que o beijo teria acontecido. E custava até admitir isso para si própria.

Com o silêncio de Gina, Leslie viu-se obrigada a concluir que realmente tinha havido um clima entre os dois e que afinal ela não estava assim tão errada por não ter acreditado inteiramente na palavra da ruiva.

-Vocês… teriam mesmo se beijado?

Gina suspirou, ainda sem olhar para Leslie.

-Não sei. Foi tudo muito rápido, Leslie!

-Então quer dizer que eu tive mesmo motivos para desconfiar? – Gina virou a cara para o seu lado direito, fingindo tomar atenção aos movimentos de uma menina que aparentava uns três anos – Me conte tudo, Virgínia Weasley! Eu prometo que esta conversa não sai daqui.

-‘Tá bom…

Gina redimiu-se e decidiu contar, até porque não tinha grandes alternativas. Contudo, o principal motivo de o estar fazendo era por si própria. Precisava urgentemente de partilhar tudo aquilo com alguém. Talvez Leslie a ajudasse a compreender todos os conflitos da sua mente.

Contou sobre o acidente que os levou ao chão, sobre o que havia acontecido no escritório de Malfoy no dia em que as duas discutiram e sobre o sonho que tivera. Tudo com pormenores, tirando talvez a explicação de como se sentia nessas alturas.

Leslie ficou boquiaberta, olhando Gina, depois do relato. Nunca poderia imaginar Virgínia Weasley ter permitido aquele contato físico com Malfoy e muito menos tendo sonhos eróticos com ele.

-E o Harry? – perguntou a morena, ainda tentando assimilar o que ouvira.

-Merlim, nem me fale! O que eu faço, Leslie? Eu amo o Harry. Mas eu me sinto tão mal com isto, principalmente aquele sonho…

-Ninguém controla os sonhos, Gina. Eu acho que você deveria deixar essa sua obsessão pelo Malfoy de lado. Deve ser só por você não aguentar mais ele, sei lá… Ou talvez você esteja mesmo atraída por ele.

-Você está doida, isso sim! – resmungou Gina, acabando o seu sorvete – O Malfoy pode até ser bonito, mas eu nunca me interessaria por ele.

As duas terminaram a conversa ali e decidiram esquecer esse assunto. Correram várias ruas do Beco, passando por algumas lojas que desconheciam, outras que conheciam bem demais, até que uma as chamou a atenção. O nome Out_line(1), escrito com grandes e chamativas letras brancas contornadas a rosa-choque, destacava-se entre as restantes lojas ao redor. O design era bastante moderno e as montras eram realmente aliciantes. As duas decidiram entrar para ver mais de perto aquela loja.

E assim que passaram as portas, pareciam estar entrando num sítio completamente à parte do beco. As luzes fortes iluminavam toda a roupa pendurada e dobrada nas prateleiras. Roupas essas totalmente diferentes. Mas parecia que em cada canto da loja existia um estilo de roupa diferente. No canto direito podia ver-se roupa bastante provocante: mini-saias curtas, blusas decotadas e extravagantes, até botas de cano alto totalmente fora do comum. E em outros cantos, outros estilos.

Leslie e Gina ficaram boquiabertas olhando o ambiente. Uma musica mexida inundava todo o espaço, dando até vontade de dançar. A loja estava repleta de pessoas, mas mesmo assim parecia grande o suficiente para abrigar muitas mais. Era realmente enorme.

-Gina, que loja maravilhosa é esta? – disse Leslie após o choque.

-Eu não sei. Mas deve ser nova, nunca a tinha visto!

-Eu já tinha ouvido alguém falar neste nome… Mas a loja está demais!

-Será que tem vestidos apropriados para a festa? – perguntou Gina, dando uma olhada à sua volta.

-Querida Gina, se você quer encontrar algo de realmente fantástico, eu acho que não existe melhor sítio, né?

As duas deram uma pequena vista de olhos sobre toda a loja, procurando por vestidos que Gina pudesse usar. Até que num canto mais afastado se destacavam vestidos de vários estilos e cores. Leslie puxou Gina pelo braço até lá.

-Gina, olha este! – disse, estendendo um vestido preto com detalhes vermelhos.

-Nem pensar, é curto demais!

Leslie fez uma careta e continuou a busca por um vestido que pudesse agradar Gina, o que não era assim tão fácil quanto podia parecer. No que tocava a roupas, a ruiva achava defeito até onde não existia.

-E este? – sugeriu a morena, mostrando um vestido azul escuro nas suas mãos.

-Hum… já viu esse decote? Vou me sentir nua.

Depois de Leslie sugerir quase todos os vestidos que havia achado interessantes, começou a ficar desesperada. Gina era muito complicada. Tudo tinha algum defeito, por mais insignificante que fosse. Por esse andar, nem na China encontrariam algo que a agradasse.

-Porque você não aproveita para mudar um pouco o seu armário? – perguntou Leslie, ainda procurando por um vestido deslumbrante.

-Você acha que eu preciso?

-Ah, se precisa! Desculpa dizer isto, Gina, mas você devia renová-lo por completo. Quer dizer, pelo menos a parte das suas roupas de trabalho. E agora que trabalha para o Malfoy, você ganha o suficiente p’ra desperdiçar um pouco…

-Mas eu me sinto bem com elas!

-Amiga, não acha que está na hora de arranjar roupas que realmente te favoreçam? – disse, olhando uma saia curta pela qual as duas estavam passando – Está vendo esta saia aqui? Eu acho que você arrasaria com ela.

-Eu raramente uso saias curtas. Das poucas vezes que uso é porque o Harry gosta. Mas eu não gosto muito de sentir as minhas pernas descobertas…

-Gina, confia em mim… Vamos comprar quilos de roupa, vamos ao salão de beleza, arranjamos a sua pele, cabelo, unhas, tudo! Eu aposto que você vai adorar a mudança. Isto é, se você me deixar…

-Tudo bem! – respondeu com um sorriso, sem deixar a morena terminar a frase.

Leslie deixou escapar um sorriso de satisfação, enquanto continuava procurando o bendito vestido. Até que um lhe chamou a atenção. Vermelho-sangue, com um decote fantástico e nas costas apenas fios se entrelaçando entre as duas partes do vestido. Na parte superior, pequenos brilhantes espalhados por uma fina tira circundavam o decote. E pelo tamanho, devia ficar um pouco acima do joelho.

-Ginaa! – chamou Leslie, com um brilho nos olhos – Este vestido é perfeito! E nem ponha defeitos, você vai levar este e pronto!

-Mas…

-Não há mas nenhum! Agora vamos procurar roupa para você – declarou ela, piscando o olho para a ruiva.

Ela nem reclamou. As duas continuaram escolhendo roupas, experimentando e rindo. Estava sendo uma tarde realmente agradável, tirando o fato de Gina estar com receio da mudança que a amiga queria fazer nela.

Depois de algumas horas na loja, experimentando tudo o que conseguiam, as duas se dirigiram com muitos sacos nas mãos ao salão de beleza New Look, de onde Gina saiu, horas depois, totalmente mudada. O seu cabelo tinha sofrido um corte rebelde, caindo agora graciosamente até à altura do seu peito. O tamanho era irregular, em várias camadas, e podia ver-se um pouco de franja caindo sobre os seus olhos. A sua pele parecia muito mais juvenil, embora ela já fosse antes. E olhando as suas mãos, a ruiva ostentava umas unhas perfeitas, pintadas de uma cor pastel. Não podia ter ficado melhor.

Mas depois de todo o trabalho que aquela mudança implicara, Gina se sentia exausta. Apenas se despediu de Leslie e logo aparatou em casa.




Finalmente, domingo. Gina se preparava ansiosa para a festa. Não que ela estivesse feliz por ter de ver Roger, mas estava desejosa de ver a cara do Malfoy assim que visse a sua acompanhante. Riu com esse pensamento.

Faltava apenas meia hora para Draco a ir buscar. Pelo menos, não teria de dividir o carro com uma vagabunda, visto que queria fazer uma surpresa ao patrão e não era, de todo, agradável ir no carro servindo de vela. Assim arranjou um jeito de ela ir para o Hotel sozinha.

Passava os dedos por entre algumas mechas do seu cabelo ruivo, que se encontrava solto. Realmente aquele corte a favorecia muito. Sorriu e logo começou colocando o batom.

E então ouviu a campainha tocando. Rapidamente pegou nas sandálias pretas de salto fino e as calçou. O seu coração palpitava apressadamente enquanto se aproximava da porta. Não podia negar que estava nervosa. Não só por ter de partilhar um espaço tão pequeno com Draco durante as seguintes horas, mas também porque ansiava por saber a reação dele ao seu novo visual. Só penso em bobagens! Como se o que ele pensa me interessasse para alguma coisa!

Os últimos metros que separavam a ruiva da porta pareceram um pouco distantes. A campainha tocou de novo. Ela suspirou e logo abriu a porta.

Continua…

(1) - Quer dizer “fora da linha”, algo como fora do vulgar. A ideia foi da Carol e agradeço a ela. Decidi por este nome porque realmente a loja é fora do vulgar.

Extra(zinho): a Gina depois de cortar o cabelo: http://i68.photobucket.com/albums/i7/CassieZade/ginaweasley.jpg

N/B: Pq ela sempre termina no melhor da história????! _ _” ta parecendo novela! Ahuahauah! Mas assim que é bom que a gente fica na expectativa! Cassie você ta se superando! O capítulo ta mais q perfeito! E como já te disse, to lendo e betando achando que é uma continuação fiel dos livros da JK!!
Quanto ao nome da loja, espero q o pessoal entenda pq é meio doidinho mesmo!Mas ta tudo muito bem explicado!
Obrigada por me dar a honra de betar essa fic! Mesmo que você tenha me deixado curiosa por dias me passando pedaços até chegar ao final! xD ahuahauhauh! Mas continue assim por favor pq não vou agüentar ficar um tempão sem ler!!!
Da sua beta-exclusiva!

N/A em resposta à N/B - Como a Carol exageraaa... XD

N/A - Bem, eu me esforcei IMENSO para esse capitulo sair, visto que tou cheia de testes e provas, bla bla bla.. Tentei escrever o mais rápido que e finalmente acabei… e eu nem devia estar escrevendo, gente. Eu devia estar estudando… amanha tenho teste de Matemática. Ninguém merece!

Agora, o que eu tenho a dizer… Fiquei super feliz com os comentários, tou adorando saber que tem tanta gente gostando e me senti mesmo obrigada a escrever esse capitulo para vos agradecer^^

Ahh, antes que alguém se lembre de me chamar a atenção, eu sei que o nome da Gina e Ginevra, mas eu não consigo imagina-la com esse nome tão… enfim, nem preciso dizer, ne? Para mim é Virgínia e pronto!

Pois é gente, as minhas provas ainda não acabaram… mas depois vem as ferias *pula em cima da cama*.. mas ainda vai ter os exames nacionais *bate com a cabeça na parede* mas eu vou ter tempo de atualizar, espero eu!

Ahh, e eu não podia deixar de dizer isto! Gente, eu descobri que existe uma fic em que também tem Malfoy Corporation, a Gina e advobruxa e mais para a frente vai trabalhar para o Draco. Ou seja, aparentemente parece que eu peguei as ideias dessa fic ‘ne? ERRADO! Eu não tinha lido. O nome dela é Danger (http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=4548) e eu já pedi desculpas a autora dela, mas eu não fazia a mínima ideia. Bom, felizmente as historias de uma e de outra não tem nada a ver (acho eu). Ate porque esta e de comedia e a dela é de Drama. Mas ainda em pedido de desculpas, eu vou fazer publicidade à fic dela ^^

Agora vou fazer publicidade a uma fic que eu já escrevi há algum tempo mais ainda não tinha publicado. Foi uma fic feita para o Challenge de NC-17 do fórum 3V, que eu POR ACASO ganhei. O shipper é daqueles “mal amados”, inexplorados e que ninguém (ou quase ninguém) conhece^^ James/Narcissa… Sim, porque eu amo amores proibidos.

Quem for louco para querer ler uma fic desse shipper, o nome é Preço do Pecado e o link é http://www.floreioseborroes.com.br/menufic.php?id=11415. Se tiverem coragem de ler, deixem comentário… nem que seja um “VOCE É LOUCA?! O TIAGO É DA LILY!!!”.. Sintam-se à vontadee ^^

E desculpem, 1000 vezes desculpa, mas desta vez não posso agradecer individualmente os comentários. Porque estou sem tempo nenhum. Mas assim que eu tiver tempo, eu vou tentar responder^^ Só tenho a dizer que estou muito, mas mesmo muito feliz com os comentários. Queria agradecer a todos vós que comentaram e votaram! Beijos e espero que tenham gostado deste capitulo feito à pressa. E continuem comentando=)

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