Revelações embaraçosas



Capítulo 3 – Revelações embaraçosas



Richard acordou no meio da noite com muita sede. Decidiu descer até o Salão Comunal para beber um pouco de água. Estava descendo as escadas da Grifinória em silêncio quando a viu. Ela estava sentada numa grande poltrona, na frente da lareira. Seus cabelos estavam soltos e parecia que estava acordada desde sempre, resolveu aproximar-se.


_Oi. – ele disse à ela que somente sorriu. – não consegue dormir também?

_É. – Diana respondeu – acho que é a mudança de ambiente sabe.

_Ok, entendo. – Richard concordou mesmo não sabendo do que exatamente ela se referia.

_Estou falando da minha casa, na Mansão. – Diana respondeu meio que adivinhando os pensamentos dele. – lá é tão frio, aquelas paredes úmidas, o chão gelado... que toda vez que eu volto para a escola, sinto uma grande diferença.

_Ah, tá. – Rick disse – lá em casa também tem alguns locais assim frios, como o escritório da mamãe, mas o restante da casa é bem quente, quase Grifinório. – ele riu.

_Também pudera, seu pai é o famoso Harry Potter, O Grifinório, não é. – Diana respondeu rindo também.

_É, mas minha mãe foi da Sonserina, a família Parkinson sempre foi da Sonserina... – Richard dizia.

_Como a família do meu pai... os Malfoy sempre Sonserinos. – dizia ela um pouco triste.

_Hei, o que foi? – Richard percebeu o olhar triste dela e aproximou-se, sentando-se ao lado da poltrona.

_às vezes eu fico pensando nisso. Quer dizer eu sou a única Malfoy que não foi para a Sonserina – Diana dizia ficando cada vez mais atrapalhada nas palavras, coisa que ela herdou da mãe – e se eu for a decepção da família? Se eu for mal vista na Sociedade e... – não conseguiu terminar pois Rick pôs o dedo em seus lábios.

_Pare. Você não é uma decepção. Nunca será, pelo menos para mim... – ele completou num sussurro, que foi ouvido por ela.

_O quê? O que você disse? –Diana perguntou.

_Nada, eu só disse que você nunca vai decepcionar sua família por ser da Grifinória... – Richard tentou desconversar.

_Tá, depois disso... o que você disse? – perguntou ela ficando vermelha.

_Nada, eu não disse nada... – “Merda, pára de corar!” Ele brigava consigo mesmo.

_Nada?! – uma repentina fúria apoderou-se dela - ... ok, se eu sou nada pra você... – Diana disse enquanto levantava-se – Boa Noite, Potter. – enfatizou bem o sobrenome do rapaz e lançou-lhe um último olhar antes de subir as escadas para o dormitório.

_Droga. – Richard falou. “Como eu sou idiota!!!” pensava ele enquanto subia para o dormitório, a sede até tinha passado depois desta conversa. “Amanhã preciso conversar com o Kev” foi seu último pensamento antes de dormir.


No dia seguinte...


Os alunos estavam eufóricos pelo primeiro dia de aula. O dia anterior fora curto em Hogwarts, precisavam colocar o papo em dia com os amigos, contar sobre as férias e matar as saudades.

Kev e Alex tomavam café na mesa da Serpente. Sentiam-se incomodados com a presença um do outro, não sabiam que tipo de sentimento era aquele que crescia dentro deles. Era algo que os confundia. Tinham quase certeza do que era, mas não queriam acreditar. Foram criados juntos, eram como irmãos até sentiam ciúme um do outro. E esse ciúme foi crescendo de uma tal maneira que os dois não podiam mais evitar. Alex não agüentava ver Kev conversando com as meninas. E como Kev era MUITO galinha, ela sempre estava com raiva do rapaz.


A confirmação dos sentimentos por Kev veio depois do café. Ele acabou primeiro, retirando-se da mesa e indo para o jardim, tinha algum tempo antes da aula de Poções com o (ainda mais chato e ignorante) Prof. Snape (N/B: Será que esse cara não sai do colégio não? rsrs).


Ele encontrou algumas colegas de classe e parou para conversar sobre as férias. Dentre o grupo estava Kelly, uma menina de cabelos castanhos e olhos azuis muito oferecida, que desde que entrara no colégio dava mole para Kev. Era atirada e vivia atrás dele como um cachorrinho, servindo algumas vezes de capacho para as “brincadeiras” do ruivo.


O que Kev não viu era que uma certa morena o observava. Seus olhos pareciam um fuzil prestes a disparar toda sua munição na tal castanha oferecida. Foi quando ela se tocou: estava doida de ciúme. “Ah, não. Por Merlin! Ele não!” Ela pedia desesperada enquanto se dava conta que estava apaixonada por Kevin Malfoy, seu amigo de infância, melhor amigo de seu irmão e irmão de sua melhor amiga.“Estou perdida!”Tentou se acalmar, respirou fundo diversas vezes. Resolveu sair dali e pôr os pensamentos em ordem. Sabia que Kev não se prendia a ninguém. Nunca iria querer algo sério com ela. Pensou nas palavras que ouvira certa vez de sua mãe: “Não se deixe usar por homem algum”. Decidiu. Nunca contaria sobre seus sentimentos, nem mesmo para Diana. Confiava na amiga, mas sabia que este segredo deveria ser só dela.

Com estes pensamentos deu a volta para o Castelo e foi em direção à Biblioteca. Queria ficar sozinha.


N/A: E aí estão gostando? Próximo capítulo só com 5 coments diferentes no mínimo, ok.

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