A discussão





A DISCUSSÃO





Harry estava vendo as árvores passando continuamente diante dos seus olhos. O novo carro do senhor Wesley estava rodando a irritantes 20 km/h. O senhor Wesley recebera permissão para enfeitiçar um carro velho, o que Harry achava muito simpático da parte do ministério. Mas percebeu que teria preferido ir andando, após 40 minutos dentro do carro.

- Pai, você poderia ter enfeitiçado algo mais rápido do que essa geringonça – disse Rony – aproximando-se do banco do motorista. Veja os resultados dos meus N.O.M’s, eu mereço algo melhor do que este troço !!!

- Não fale comigo Rony, eu estou dirigindo, segundo as regras dos trouxas é proibido conversar com o motorista! – disse o senhor Wesley displicente.

- Os trouxas não andam tão devagar, andam? - Perguntou Rony olhando de Harry para Hermione.

Harry respondeu, aflito, que não, com a cabeça.

- Senhor Wesley, você pode pisar mais o acelerador. Se o senhor quiser, disse Hermione constrangida.

- Mas já está indo tão rápido para uma máquina de quatro rodas, você não acha? – disse o Sr. Wesley olhando para o carro com carinho.

Harry tinha recebido o resultado dos seus exames nas férias de verão. Ele tinha conseguido 50 pontos nos N.O.M’s. Rony tinha conseguido 45, que era uma boa média, e estava muito feliz com isso. Já Hermione, sempre que se tocava no assunto reclamava que poderia ter estudado mais para aritmancia, mesmo assim tinha conseguido os incríveis 69 pontos. Ela não se perdoava por não ter fechado com 70 pontos. Harry ainda se encontrava triste, vazio por dentro, com relação à morte de Sirius. Depois de alguns meses após sua conversa com Dumbledore, percebera que não tinha causado nenhuma melhora. Pelo menos agora ele sabia toda verdade. Ou quase toda.

Suas férias nos Dursley, que durou apenas algumas semanas, foram melhores do que as anteriores. Harry não sabia se era pela ameaça que os tios receberam no fim das aulas, ou o acidente com o Duda que tinha causado um medo maior. Mas, de qualquer forma, quanto mais os tios o ignoravam e permitiam que ele fizesse o que quisesse, mais o Harry se sentia estranho.

Na casa da Ordem, os Wesley e os outros moradores tentaram melhorar o seu astral. E em seu aniversario fizeram um simples jantar às pressas. Durante o resto das férias, Harry só viu uma vez o Lupin, que lhe disse palavras reconfortantes, foi muito bom revê-lo. Tonks e os outros aurores também lhe trouxeram um pouco de ânimo. Mas a estadia naquela casa, que algum dia poderia ser seu lar, lhe trazia tristes lembranças. Desde que Sirius morrera Harry não conseguia dormir por muito tempo e quando não conseguia mais dormir passava longas horas com Bicuço.

- Aleluia, Senhor, chegamos!!! Seja louvado!- Gina gritou de repente, saindo do seu silêncio, quando avistou a estação de trem.

- Não liga não, Harry, no inicio das férias ela foi para casa da Hermione, e deve ter visto algum programa na telebão – Sussurra Rony dando uma cotoveladinha no Harry.

Hermione olha para o Harry e explica:

- Programas evangélicos, Harry. Minha mãe não queria pagar a tv a cabo... E Rony, é te-le-vi-são.




Todos já estavam com suas malas nos carrinhos. Primeiro foi Harry e Rony a atravessarem a barreira. A cada ano que passava, mais trouxas pareciam olhar quando eles faziam isso. Depois de alguns novatos loiros passarem pela barreira, veio Gina, Hermione e o senhor Wesley logo atrás. Harry notou que muita gente estava olhando para ele e sussurravam, mas preferiu ignorar. Eles estavam em cima da hora, se despediram do sr. Wesley, agradecendo e foram arranjar um vagão para eles. A viagem aconteceu sem maiores imprevistos. Hermione e Rony ficaram com os monitores, aparecendo lá no meio da viagem. Harry ficou com Gina, Neville, Colin (que decidiu ser um pouco mais discreto com seu fanatismo) e duas amigas de Gina. Lenira Trotsky, uma garota baixinha, magra, com lindos cabelos curtos sobre os ombros, e Joana D’arc V, uma garota com rosto simpático e cabelos encaracolados.



Assim que chegaram em Hogwarts eles se reuniram com os estudantes de Grifinoria em sua mesa para escutar a seleção. Como todo ano, a profª Minerva atravessou o salão com uma fila de calouros aos seus pés (uma fila muito menor do que as anteriores). O chapéu seletor, que estava sobre o banquinho, começou a cantar, os alunos ficaram perplexos. Era um rap:


textoEu sou o chapéu seletor
E agora eu explico melhor:
Tem a Sonserina, para os ambiciosos
Tem a Grifinoria, para os alunos corajosos
Tem a Corvinal, para os intelectuais
Tem a Lufa-lufa, para os amigos bem leias
Eu sou o chapéu seletor, e eu seleciono tudo melhor!
Vocês devem se unir para dessa forma Hogwarts não ruir!
Chapéu seletor, yeah! Yeah!
Chapéu seletor, yeah! Yeah!
Chapéu seletor!!!



Harry se sentiu lesado quando só um aluno foi para Grifinoria. Paulo Dickeens. O resto foi divido entre a Corvinal e Lufa-lufa. Sonserina recebeu apenas um aluno também. Uma garota magérrima, Odette Hittler (se quiserem podem acrescentar trovões do lado de fora...).

Harry achou que ninguém tinha percebido, mas a profª Minerva estava balançando o pé animadamente enquanto o chapéu cantava seu rap.

Na mesa dos professores, Harry sentiu uma expressão de preocupação e medo em muitos semblantes. Mas de alguma forma havia alivio. O ministério não impedia mais o diretor de agir e Cornélio Fudge estava a pouco de perder seu cargo no ministério, segundo o Profeta diário.

Sem dúvida, não havia mais pessoas que não acreditassem que Voldemort tivesse voltado. Muitos dos comensais já haviam sido pegos, e mortos. Lúcio Malfoy ainda estava sob julgamento. O que não impedira Draco de ainda esbanjar olhares presunçosos, mesmo que agora lhe parecessem mais amargos e envergonhados. Percy Wesley, por mais errado que estivesse, não havia se desculpado ainda com a família: ”ele ainda vai se arrepender daquele maldito orgulho”, disseram os gêmeos”.

Hagrid acabava de adentrar no salão e Dumbledore se levantou para fazer seu discurso de boas vindas. Rony e Simas estavam conversando animadamente sobre a nova professora. Uma nova professora, seguramente de Defesa contra artes das trevas. Estava sentada em uma extremidade, cabelos negros longos caindo sobre seus ombros. Suas vestes pretas lhe davam um ar sombrio. Mas quando do nada seus olhos se encontraram com os do Harry, ele sentiu o mesmo que sentia quando outra pessoa lhe olhava. Mas quem?

-Sejam bem vindos a mais um ano letivo aqui em Hogwarts - disse o diretor carinhosamente olhando principalmente para os alunos novatos. -Lamento lhes informar que este ano será muito duro e, seguramente, muito triste. Estamos enfrentando uma grande batalha, como todos já perceberam, com Voldemort. Neste ponto em especial toda a sala se encheu de sussurros amedrontados. - E os aurores estão pondo suas vidas em risco para nos proteger. E teremos que ser fortes se quisermos vencer mais esta batalha. Peço a vocês que se unam mais uma vez, e agora com mais lealdade do que nunca, neste ano.

Mas, como todos vocês devem estar cansados de saber, é mais do que proibido penetrar nos domínios da floresta de nossa propriedade. Como nosso zelador, insistiu em dizer, quem for pego lá ou aprontando pelos corredores será seriamente castigado.- olhou para () que apresentava um olhar insistente.- Um castigo doloroso, sim...doloroso...

Tenho agora a honra de lhes apresentar a nossa mais nova professora de defesa contra a arte das trevas, Profª Amélia.



Houve aplausos quando a professora se levantou, mais excitantes por parte dos meninos.

- Por que será que não disseram o nome completo dela?- perguntou Hermione com um tom enciumado.

-É mesmo...talvez ela seja solteira e não goste de usar sobrenomes..., disse Rony, se servindo de pudim de rim que acabava de aparecer diante de seus pratos.

-É Rony! Hoje em dia ter sobrenome e ser casada é a mesma coisa, representa o domínio masculino, por isso estamos optando em retirá-lo de nossas vidas ...- disse sarcástica

-É mesmo?- disse Rony curioso

- É claro...que NÃO!- disse Hermione irritada e resmungou para si - até aparece que eu vou tirar meu nome...aiai....idiota...

-Eu não entendo as mulheres de hoje, vivem em TPM...- disse Rony se virando pra Harry.- Ela anda muito irritada comigo ultimamente...não posso espirrar mais alto que ela acha que estou de implicância. Porque Harry? O que fiz para merecer isso?- disse Rony teatralmente, fazendo Harry rir e quase se engasgar com a torta de abóbora.

-Você não deveria fazer brincadeiras com isso, Rony- disse séria Gina baixinho, para só Harry e Rony escutarem

- O que você quer dizer? Que que tá acontecendo?

-Ele só está brincando, como sempre nos últimos 6 anos.- falou Harry tentando apaziguar o clima muito sério com que Gina tinha falando, com uma gracinha.

- Não, vocês não sabem de nada, por isso estão achando graça.

- O que aconteceu com Hermione? Foi aquele brutamontes, foi? - disse Rony parecendo pela primeira vez preocupado

-Você é realmente muito cego maninho...- disse voltando com suas amigas.

-É...como eu ia dizendo...Não entendo as mulheres de hoje!...

Mas Harry também tinha percebido o jeito diferente de Hermione. Logo depois do banquete, o Diretor Dumbledore desejou à todos boa noite. Todos os estudantes se dirigiram as suas respectivas casas, causando a habitual confusão. Todos os estudantes de Grifinoria estavam se dirigindo para os seus dormitórios. Hermione e Rony estavam falando com o monitor chefe, que estava lhes dizendo o que eles deveriam fazer com o único aluno novato.

- Vamos Rony, temos que falar com o novato – disse Hermione

- Tá certo – disse Rony se virando para falar com o pequeno Dickeens – Vamos anãozinho!

- Rony! Não o chame assim – Disse Hermione olhando para a cara assustada do novato, e se dirigindo a ele – Vamos Dickeens, eu tenho que lhe falar onde você vai dormir, e outros detalhes a mais.

- Então vai você, Mione! – Disse Rony com sarcasmo – E se você quiser faz logo uma excursão com ele por Hogwarts.

-Pensando bem, eu acho que vou fazer isso – Disse Hermione animadamente sem perceber o sarcasmo de Rony e se dirigindo para falar com Dickeens– O que você acha Dickeens ? Dickeens? Cadê ele?! – disse Hermione desesperada

Eles já tinham começado a andar enquanto falavam.

- Acho que o perdemos quando passamos por aquele corredor – Disse Harry falando de um corredor que levava para as escadas de um andar a cima.

- Harry, ele não é tão idiota, ele seguiria os outros alunos da Grifinoria – disse Hermione irritada.

- Então vá procurá-lo, Sabe tudo – disse Rony também irritado

Foi quando eles pararam. Eles estavam escutando umas vozes do corredor ao lado.

- Ei, não é a voz do Malfoy? – disse Rony baixinho

- É! vamos mais perto escutar... – Harry disse se dirigindo para o corredor.
- Isso é errado! Não devemos espiar os outros, e ainda temos que achar o novato – disse Hermione exaltada.

- Se você não quer ouvir , vá embora Hermione. Vai procurar o novato, mas não pense que vai nos impedir de escutar – disse Rony emburrado – E nem pense que a gente vai contar pra você depois.

- Não precisa ser tão grosso! – disse Hermione com raiva – Eu só estava apelando para meu pequeno bom senso!

- Esta bem, mione – disse Harry – Vamos. E vocês deixem de brigar!

Eles andaram cautelosos pelo corredor até chegarem perto de uma armadura, que ficava em uma distancia segura para não serem vistos, mas no qual podiam observar a cena.

Assim que olharam viram um rapaz alto e forte, com uma longa trança negra que caia pelo seu ombro, tinha descendência oriental, seguramente era chinês, talvez já o tivesse visto. Tinha em seu rosto uma expressão de despreocupação envolta em um visível rancor. Ao seu lado, mais à frente, estava um garoto que Harry nunca tinha percebido. Alto, não muito forte, mas ameaçador, cabelos bem pretos e curtos, seus olhos eram escuros e nebulosos. Harry diria que eram frios. Tristes. De seu lado, quase escondidos, encostados na parede havia dos meninos. Um era alto e o outro baixo. O garoto baixo parecia ser o mais novo, estava um pouco amedrontado. Era loiro e seus cabelos compridos até o ombro, caiam sobre seu rosto. O alto tinha cabelos castanhos e olhos azuis. Deviam ser todos amigos, do último ano. O rapaz alto e sombrio estava falando com Draco, mantinha suas mãos dentro dos bolsos, deixando suas vestes sobre as munhecas e exibindo uma calça jeans desbotada com algo escrito. Tinha um ar rebelde. Draco parecia muito nervoso e enraivecido. Suas orelhas estavam vermelhas, algo que o rapaz lhe estava dizendo, o estava deixando descontroladamente contrariado. Atrás de si, estavam seus dois Trasgos -protetores, mais burros do que grandes. E Pansy estava um pouco mais atrás atenta, no escuro. Por incrível que parecesse, eram todos da Sonserina, mas o clima na guerra do Vietnã era mais ameno do que aquele.

- ...entende Draco?! –disse sarcástico, o rapaz sombrio – Ninguém mais consegue aturar teu ar superior e arrogante. Não existem mais motivos para isso.

Os rapazes que estavam escutando, não pareciam se incomodar, mas estavam claramente concordando. O Draco estava ficando furioso.

- Como você se atreve a falar assim comigo, seu! ... – disse Draco cuspindo as palavras, com raiva.

- Seu o quê, Draco? Vamos embora, Marvin, ele nem tem palavras para te descrever – disse o garoto de cabelos castanhos e olhos azuis.

- Não! – disse Marvin lançando um olhar de advertência para os amigos – Draco, eu só quero que você me escute, você querendo ou não – disse ele para Draco – Mesmo com o pai em Azkaban você ainda acha que está sendo protegido e que pode fazer o que quiser com os outros? Como é, heim, Draco, ter um pai traidor sendo julgado pelo ministério? Como é morar com a mãe quase na falência? Você não tem mais desculpas para se sentir superior, você é um filho de um traidor, um nada, aja como um nada!!!

- Meu pai não é um traidor! – disse Draco, num tom baixo e sério, mas não escondendo a fúria que sentia.

- Certo, Draco – disse Marvin, com um olhar afiado – Ele não traiu Voldemort. Não muito.

- Não pronuncie o nome dele!!! – disse Draco se aproximando de Marvin.


No momento que Harry escutou o garoto chamado Marvin, pronunciar o nome de Voldemort, ele notou uma pequena tensão em Rony e Hermione. Até agora ele só tinha escutado poucas pessoas pronunciarem sem medo: os membros da Ordem e Hermione as vezes. Os companheiros de Marvin também não pareciam ter medo do nome.

- Porque Draco? – disse Marvin implicitamente – O que vem ao caso agora, é o meu aviso. Isto não passa de um aviso. Tem que ficar claro que você só tem inimigos. O que com o medo, pareciam amigos, agora sem nada se mostram o que realmente são. Draco! Você só tem inimigos !– disse Marvin animadamente e se virou para falar com Pansy – Pansy, carinho, porque você anda com ele, heim? Eu também tenho dinheiro, e ele? Ele nada.-
Pansy parecia abobada e corada enquanto o Marvin falava.

- Inimigos? E você Marvin? O que você tem?! Não quero saber de teu complexo bom e superior! Você anda com esses três palhaços e desde que te conheço você nunca se juntou aos mais fortes! Não quero saber de teus avisos...não preciso de avisos! Posso estar rodeado de inimigos, mas ainda são MEUS inimigos!!!

- E eu posso estar rodeado de palhaços, coisa que não são! Mas eu daria a vida por eles, e eles ainda não estão na cadeia!

Nesse exato instante, Draco, furioso, pega sua varinha e se precipita encima de Marvin. Mas o menino foi mais rápido e segurou suas mãos sobre sua cabeça. Quando fez isso os capangas de Draco correram pra cima dele como dois rinocerontes, mas os amigos de Marvin, leais e austeros, já estavam junto a eles, com suas varinhas em punho apontadas para o peito de cada um. Marvin com força conseguiu tirar a varinha de Draco de suas mãos, o empurrou para trás e guardou as varinhas em seu bolso. Draco estava furioso.

- Eu só quero falar mais umas coisas pra você, Malfoy. Não irá demorar, e ninguém precisará ir para a enfermaria.- disse calmamente, enquanto Draco fazia um sinal para Crable e Goyle se afastarem e irem para a parede.

Sem olhar para Pansy, Marvin disse friamente:

- Pansy, carinho, é melhor você ir dormir agora, esta conversa não é para meninas.- Quando ela fez sinal de ir embora ele ainda pediu- Ah, Pansy, carinho, é melhor você não comentar nada com suas amigas. Eu ficaria muito insatisfeito se soubesse que esta conversa se espalhou. E acredito que o Malfoy aqui, também.

- Sim, Marvin, eu ficarei calada, confie em mim.- E foi embora pelo corredor mal iluminado.

- Isso é a última coisa que alguém faria!- disse o chinês, que estava protegendo as costas de Marvin, referindo-se ao que Pansy dissera.

Todos os amigos riram, menos Marvin, mesmo seus olhos dando gargalhadas.

-Então Draco, é isso. Pare de andar pelos corredores proferindo piadas cruéis para todo sangue ruim que você encontra pela frente! Não espere que eles fiquem calados, vendo você sair ileso de suas brincadeiras! Aqui em Hogwarts você não tem mais aliados! Nem teus amiguinhos irão rir de tuas piadas. E teus inimigos irão acabar com você e gente da tua laia! Os tempos estão mudando.- disse se afastando de Draco – Não é mesmo Potter? – perguntou com um toque de cinismo.

Harry ficou assustado quando ouviu o seu nome. Como ele soubera que ele estava lá? Ele não olhara naquela direção em nenhum momento. Olhou para Rony e Hermione e viu que eles também estavam surpresos, e fez sinal para eles se mostrarem.

- E então Potter, o que me diz ? – disse Marvin com certa raiva.

- É...Eu acho....- Harry pensou bem no que ia dizer. Sempre tivera vontade de dar uma lição em Draco. – Que o Malfoy deveria tomar cuidado...

- Eu realmente estou muito agradecido com ajuda que vocês estão me oferecendo rapazes, mas eu preciso procurar uma faca para colocar em baixo do meu travesseiro e me proteger dos meus inimigos – disse Draco ironicamente.- Espero não ter o enorme prazer de conversar com vocês de novo, eu realmente não mereço algo assim, tão bom – E foi embora sem mais delongas. Com sua varinha, após um movimento rápido até os bolsos de Marvin.

Quando eles sumiram (Draco e os capangas), Marvin se virou para Harry.

- Ora,ora Potter, um tanto indigno da sua parte ficar espiando atrás de uma armadura. – Disse Marvin aplaudindo falsamente e com um sorriso melindroso no rosto.

- Nós não estamos espiando, o corredor é publico! – disse Rony irritado – Qualquer um que estivesse passando iria escutar.

- Eles escutariam algumas coisas e seguiriam o seu caminho -Marvin disse calmo – a partir do momento que se para atrás de uma armadura, se torna espionagem.

- Ora, deixem de frescura! Ficamos interessados em saber quem estava dando uma dura no Malfoy. – Disse Harry com um ar de desdém.

- Pois agora vocês já tiveram seu show, podem ir dormir – Falou Marvin enquanto dava meia volta e ia embora com seus amigos que não disseram uma única palavra.

- Que pena, achei que tínhamos encontrado alguém que prestasse dentro da Sonserina – disse Harry calmamente, mas visivelmente irritado.

- Você não passa de um arrogante!!! – Gritou Rony nervoso – você é tão arrogante quanto o Malfoy!!!

Quando eles escutaram aquilo, Marvin e seus amigos pararam de chofre. Marvin deu meia volta, visivelmente contrariado e envergonhado. Não parecia ser um menino que gostasse de discutir.

- Para não acharem que sou tão arrogante quanto Malfoy...Meu nome é Marvin Liabout, este aqui é Iejin Kamaia.- apontou para o chinês de cabelos trançados.

- Muito prazer Harry Potter.- disse Iejin apertando a mão de Harry e fazendo um sinal amistoso para Rony e Hermione.

- Este aqui é Júlio de Boni e este é David Vitz -disse apontando para os amigos.

- Muito prazer Harry Potter- disseram o menino loiro e o garoto de cabelo castanho e olhos azuis, apertando a mão de Harry. Depois disso apertaram as mãos de Rony e Hermione.

- Muito prazer, Harry.-disse Marvin apertando a mão de Harry e companhia. Seus olhos passavam respeito e amizade.

- Temos que ir.- disse Marvin

-Nós também...lamentamos ter visto tudo isto.- disse Hermione

-Você deve ser a Sabe-tudo, amiga do Potter – Disse o Iajin , e Hermione não gostou nem um pouco – Como alguns dizem.

- É..na verdade não lamentamos ter escutado.-disse Harry.

– Ouvir alguém fazer isso com o Draco faz o nosso dia valer a pena! – disse Rony animadamente.

Marvin se despediu e ele e seus amigos desapareceram, eram bons amigos.



(Continuará)

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Nota das autoras : Falem mal ou falem bem, mas falem desta fanfic. Esperem pelos próximos capítulos, porque vai rolar muita coisa ainda...

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