Visita ao mausoléu




Chegaram de maneira completamente trouxa na cidade natal de Harry era início de uma tarde quente de verão.
Rony, agora recuperado da maldição dementério que Alecto o tinha atingido andava de mãos dadas com sua querida , e recém adquirida, namorada Hermione.

- Harry – exclamou o ruivo
- Sim Rony?
- Aonde vamos primeiro?
- Vamos ao cemitério, deve ser mais fácil de achar e tenho uma obrigação com meus pais a cumprir.

Realmente achar o cemitério não foi difícil, ele se localizara atrás de uma igreja trouxa, era grande para o tamanho da pequena cidade, deveria haver milhares de túmulos e mausoléus, fora mais difícil descobrir onde os pais de Harry estavam sepultados do que achar o cemitério, mas Rony curiosamente foi observar o maior mausoléu do cemitério, era grande quase do tamanho de uma pequena casa, todo em mármore e onde estava escrito Mausoléu Família Potter.

- Harry, aqui.

Rony falou chamando os amigos antes abrir o portão, porém este não cedeu.

- Deve estar emperrado, vamos logo Harry, Hermione.

Os jovens correm na direção do ruivo.

- Achei, mas não esta abrindo.
- Obrigado Rony – fala Harry ainda sem ar

O rapaz moreno foi andando até o portal do mausoléu, parou levantando a mão para tocar o portão, respirou fundo e empurrou o portão, ele não cedeu. Uma escrita mágica apareceu um frente à Harry “O mausoléu não permite entrada de estranhos, caro visitante apresente seu convite.”.

- Vocês estão vendo? - Pergunta o moreno.
- Vendo o que? - Pergunta Rony, lembrando no 2° ano que Harry ouvia coisas que os outros não.
- Harry, deve ser enfeitiçado, apesar de bruxos não somos desta família.
- Eu sei, mas são meus amigos e eu sou da família.

Como se esperasse uma confirmação Rony e Hermione passam a enxergar a escrita mágica.

- Mione, por que mesmo Harry sendo da família esta escrito visitante?
- Por que esta ainda não é a morada de Harry.
- Ta, mas o que eu devo fazer para entrar?
- Sendo da sua família, talvez precise só pedir.
- Eu Harry James Potter, o último desta linhagem peço passagem.

Os portões se abrem, Harry dá uma engasgada e fala aos amigos

- Hermione, Rony preciso entrar sozinho, me desculpem.
- Sem problemas amigo – responde o ruivo
- Sabemos que é um momento seu - Emenda Hermione


O moreno entra vagarosamente pelo extenso salão, uma luz se projeta a partir da entrada por todo ambiente deixando uma luminosidade e uma brancura ímpar, era um lugar lindo, mágico. Aparece novamente à escrita mágica enfrente a Harry.

- Encerrados nestas paredes estão as gerações Potter desde Caellyn Gryffindor Potter. Este é um lugar enfeitiçado pelo próprio Godric fundador de Hogwarts, para responder e contar a história de sua família e descendentes.
- Você Harry foi identificado pelo seu sangue e tem por isso livre acesso ao mausoléu e ao feitiço.
- Onde descansam meus pais? - Pergunta o moreno com os olhos marejados.
- Siga em frente seu coração lhe indicará o local.

Harry caminhou passando por vários túmulos, e avistou ao canto dois túmulos ambos pareceram mais brancos que um unicórnio adulto, o que fazia parecer que o restante do mausoléu de mármore branco era na verdade cor areia.

- Olá papai.

Falou passando a mão no primeiro túmulo e em seguida passou a mão no segundo

- Oi mamãe.

Harry levou ambas as mão ao rosto cobrindo os olhos que não mais seguravam as lagrimas, chorando de forma descontrolada como se o choro acumulado por anos viesse a tona, chorou por seus pais, por seu padrinho, por Cedrico, por Dumbledore e principalmente por si mesmo, ele finalmente estava lavando a alma pelos que perdeu.

- Eu juro que ainda vou vingar a morte de vocês.

Apesar da claridade dentro do local ser grande, ela aumentou cegando Harry apesar dele continuar com os olhos fechados e cobertos pelas mão

- Sabe filho, não queremos que você se vingue por nos.
- Estamos orgulhosos de você meu filho.
- Queremos apenas que você viva sua vida e seja feliz, como nós fomos.

Harry levanta os olhos, secando-os com a palma da mão, e vê o espectro de seus pais, igualzinho ao que viu saindo da varinha de Voldemort, ambos branco pérola.

- Pai? Mãe? Mas como?
- Estamos mortos, mas ainda vivemos dentro de você.
- Como o professor Dumbledore havia falado.
- Sim filho, eu e sua mãe sempre tivemos orgulho de você, e não foi pelos seus feitos.
- Eu e seu pai o sentimos é pela pessoa maravilhosa que você se tornou.
- Mas papai tenho que matá-lo, só eu posso.
- Só você pode matá-lo meu filho, mas não por causa dos que já se foram e sim para que tenhas uma vida longa ao lado daquela ruivinha que tanto amas.
- Ouça a minha foguinho Harry, apesar de não estar mais vivo quero que a família Potter continue e quero ter netos.

Neste momento outro espectro aparece, um belo homem segurando uma espada cravada com rubis numa mão, um escudo com um leão e um longo chapéu bruxo, parecendo um cavalheiro.

- Meu jovem, como o último de minha linhagem e como o destinado a acabar com a linhagem de meu antigo amigo Salazar creio que devo lhe desejar boa sorte.

Depois disso veio uma bruxa de cabelos longos e vestes extremamente longas que arrastariam no chão se ele não estivesse a um metro acima do solo.

- Boa sorte.

seguido de um bruxo gordo com um bigode maior que o próprio rosto.

- Boa sorte

E assim sucessivamente um a um os antepassados de Harry passam para desejar boa sorte e isso foi tornando ele mais calmo, mais confiante.

- Com tanta gente aqui dentro – falou apontando o peito – acho que tenho uma chance

Harry levantou e caminhou vagarosamente até a entrada do mausoléu sentindo o coração mais leve e um senso de dever cumprido.

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N/A1 No proximo cap Harry vai ter uma surpresa ao encontrar a casa de seus pais
N/A2 Agradeço aos amigos que estão prestigiando a fic e me dão algumas opiniões.
N/A3 O pessoal que está lendo poderia ser legal comigo e dar uma opinião, toda critica é valida (desde que apoiada por algum motivo)

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