História da Fundação



Essa é a minha Fic!
Espero que gostem...
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Em um dia particularmente bonito. Lá estava aquele velhinho, barbas e cabelos lisos e de uma brancura ímpar. Trajando vestes vermelhas adornadas com linhas e estrelas douradas, sentado em sua cadeira ele observava atentamente a quatro jovens, cada qual com um caldeirão, e de cada caldeirão saía uma fumaça diferente.
Eles eram a sua esperança! Investiu todo o seu conhecimento e carinho para formá-los, tanto no conhecimento quanto no coração. Já numa idade extremamente avançada, ele se preocupara e achara a solução quando aceitou este pequeno grupo.
A mais à direita, vestida de um azul profundo, varria suas anotações com seus olhos afiados e, com muito cuidado, mexia sua poção, que tinha uma cor dourada muito bonita!
Do seu lado, uma menina meiga e carismática mexia uma poção vermelha que soltava nuvens em formato de coração e, para o velho, cheirava ao jardim de flores que sua mãe cuidou.
Os outros dois eram os mais imponentes, por assim dizer; cada qual fazendo sua poção a seu jeito, embora a cor e a fumaça fossem muito parecidas, parecendo competir entre si.
O de vestes vermelhas nem olhava direito suas anotações, que estavam em sua bancada, parecia ter decorado a poção; já o de vestes verdes conferia suas anotações e a poção do amigo a todo o momento.
Terminado o tempo, era hora de avaliar seus aprendizes. E Merlin não deixaria passar em branco nenhuma falha. Eram seus mais queridos aprendizes, ele tinha colocado um carinho e uma dedicação especial neste grupinho em particular e tinha a certeza que, juntos, eles fariam coisas que marcariam a história bruxa para sempre.
Olhou atentamente cada poção, sem deixar escapar nenhum detalhe. Mas não existia falha alguma. As quatro poções eram, por assim dizer, perfeitas. Feitas com maestria absoluta.
Era isso. Faltava só anunciar...
- Meus queridos! Vocês são simplesmente brilhantes! Que orgulho eu sinto por ter podido ensinar mentes tão agudas e ávidas de saber. Vocês juntos serão maiores até mesmo do que eu. Mas, infelizmente, tenho que dizer que, de agora em diante, vocês não são mais meus alunos, mas sim meus colegas. Não tenho muito mais a lhes ensinar.
E, como os quatros eram amigos desde o princípio, decidiram continuar juntos; aprendendo e ensinando uns aos outros.
E aprenderam tanto que a vontade de passar isso adiante era imensa.
Decidiram, então, que era hora de terem aprendizes, ensinar às novas gerações as coisas maravilhosas que eles tinham aprendido.
Mas como fazer isso? O mundo mágico estava mudando e cada vez mais crianças mágicas nasciam.
Foi então que Rowena, que era a mais rápida de raciocínio e de mente mais afiada, teve uma idéia: criar uma escola de bruxaria, onde os quatros poderiam ensinar e ainda chamar outros bruxos tão bons quantos eles próprios para ensinar junto a eles.
Achando a idéia estupenda, todos começaram a se preparar, escolher e definir, desde as matérias a serem ensinadas até quem chamar para ser professor, passando por onde se localizaria a escola.
Sendo Helga muito bem relacionada no ministério da magia, foi ela quem cuidou de toda a parte legal.
Já Salazar, Godric e Rowena, por serem mais engenhosos, por assim dizer, ficaram de pensar na parte física da escola, e concordaram ser melhor criar um castelo para poder abrigar a todos, deixando claro a classe e a honra, tanto dos professores quanto dos alunos.
E desse modo, aproveitaram as ruínas de um antigo castelo no interior do Grã-Bretanha, escolhido para poder enganar os trouxas. Assim, qualquer trouxa que olhasse veria só a ruína de um velho castelo e nunca teria vontade de chegar mais perto. Os quatros eram tão poderosos que não foi preciso muito tempo, nem esforço, para fazer com que as ruínas virassem um castelo lindo e imponente.
Godric, que era especialmente bom em Trasfigurações, já sabia qual matéria iria ensinar. Salazar, sendo o mais meticuloso, escolheu o que mais lhe agradava: Poções. Rowena achava igualmente importante ensinar desde coisas básicas a avançadas, então, escolheu Feitiços; e Helga, que tinha uma afinidade com plantas e afins, decidiu que Herbologia era o seu caminho.
Mas só isso não era suficiente; eram necessários outros conhecimentos para que um bruxo estivesse apto para o futuro, como, por exemplo, conhecer as criaturas mágicas e também a história do mundo mágico.
Mas o problema começou por aí: definindo mais matérias que eram importantes, começou-se ao questionamento sobre quem as ocuparia.
Godric indicou um jovem e entusiasmado colega, realmente muito conhecedor de criaturas mágicas; as outras duas concordaram, pois também conheciam tal jovem e já sabiam, inclusive, do rebanho de unicórnios que o ministério deixou sob os seus cuidados.
Mas Salazar não quis, disse que ele não era o melhor nome, e indicou outro.
Sem entender muito bem, os demais aceitaram a outra sugestão por se tratar de alguém igualmente competente e até mais velho e mais experiente, o que, aparentemente, até o qualificava mais ao cargo de professor.
Decidido as matérias e os professores, era hora de se definir como ficariam os alunos: se seria uma só turma, se seriam separados e como seriam divididos.
Dado o volume que o ministério previa ter de alunos, eles chegaram à conclusão de que não seria possível ter uma única turma. Pois seriam alunos demais por sala, o que atrapalharia. Mas como resolver, como dividir os alunos?
Depois de muito deliberar, Rowena novamente tomou a dianteira com uma idéia muito boa: como os quatro seriam os fundadores da escola e o numero de alunos seria realmente grande, por quê não os dividir em quatro grupos, cada grupo representando um fundador?
Os mais competitivos, Godric e Salazar, até começaram a imaginar um placar entre as casas para estimular aos alunos a darem o máximo de si.
Cada casa levaria o nome de um dos fundadores, tendo seus dormitórios separados, mas garantindo aulas e refeições juntas, para que, mesmo tendo suas casas como sua família, não perdessem o laço de amizade e o companheirismo com as demais casas. Era muito importante para eles que os estudantes entendessem o espírito de amizade que os levou a criar a escola.
Mas como os dividir? O que definiria um aluno como pertencente a um determinado grupo?
O primeiro quesito seria a vontade do aluno: por mais que ele até se enquadrasse em uma determinada casa, sua vontade deveria ser respeitada. Mas, se o aluno estivesse realmente disposto a se deixar escolher, os seus valores é que deveriam ser levados em conta.
Os quatro, então, conjuraram feitiços em um chapéu, colocando nele um cérebro inteligente e perspicaz, que conseguiria perceber as qualidades de cada aluno, deixando claro quais seriam as características importantes de cada casa.
E assim foi feito, e a primeira turma de Hogwarts se formou, sendo elogiada pela qualidade dos bruxos por ela formada.
Mas alguma coisa começou a acontecer: crianças eram encontradas petrificadas ou simplesmente sumiam, nenhuma prova nunca era encontrada a não ser a água, muita água, nos locais onde as vítimas eram encontradas e assim, a escola tão nova ameaçava fechar.
Todos estavam muito preocupados, menos Salazar, que parecia aos olhos dos outros três saber de alguma coisa.
E foi assim que aconteceu a primeira e derradeira briga entre eles. Ao questioná-lo, obtiveram a seguinte resposta:
- O problema não está no “monstro” que está atacando essas crianças e sim nas próprias crianças. Vejam... É o próprio castelo se livrando daqueles que não merecem estar aqui.
- Como você pode dizer uma coisa dessas? São todas crianças bruxas! Algumas de extrema habilidade e disciplina!_ disse Godric.
- Você não as vê como o castelo as vê, meu amigo. Elas são Sangue-Ruim. Não deveriam estar na escola e o castelo sente isso.
- Como você pode dizer isso?_ tetrucou Rowena.
-Vocês não concordam comigo? Têm certeza? Não vão querer me tomar por inimigo na minha escola, ou vão?!?
- Sua escola? Quanta ousadia Salazar! _disse Helga.
- Esta escola é tão sua quanto nossa. Nós quatro a construímos _ gritou Godric.
- Veja como fala, Godric... _Falou Salazar, e de seus olhos saiam faíscas de aviso.
Os três recuaram nesse momento e, já com suas varinhas em punho, apontaram contra o antigo amigo.
- Calma, vocês três. Não é preciso tanto. Não sou bobo de tentar enfrentá-los ao mesmo tempo. Eu me retiro, vou deixar a escola com vocês e ainda mais, garanto que os ataques aos Sangues-Ruim vão parar. Mas estejam preparados, meu herdeiro vai voltar à escola e libertar novamente o “monstro” da minha câmara.

Os três saíram a procurar em todo o castelo, mas não conseguiram encontrar câmara alguma, ou deveria estar muito bem escondida, ou era só um blefe. Porém, não fazia mais diferença, os ataques realmente pararam e a paz voltou à escola.
Por via das dúvidas, eles decidiram se precaver. E juntos criaram uma sala, por assim dizer uma câmara também secreta, que não seria divulgada aos alunos, mas também não seria proibida se eles conseguissem encontrá-la. Na qual o que a pessoa estivesse precisando, naquela sala ela iria encontrar. Os professores e os diretores seriam os únicos ensinados a encontrá-la.
Salazar se mudou e uma outra escola criou, uma onde, segundo ele, os critérios de admissão fossem mais corretos. E assim nasceu Durmstrang.
E também assim nasceram nas duas escolas a necessidade de criar uma matéria de defesa e ataque, para ensinar e preparar seus alunos. Em Hogwarts esta matéria ficou conhecida como Defesa contra as artes das Trevas e em Durmstrag, só como Arte das Trevas.

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Ps:Entrem leiam e comentem a minha fic:
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e não se esqueça,
"Pirataria é crime, então não roube navios!"
(Morpheus-o-)

sem mais,
Morpheus-o-

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