*GAROTOS*



GAROTOS...

Harry estava sentado à beira do lago. Toda a escola aprecia ter entendido que ele queria ficar sozinho...Ficara uma semana na enfermaria após a derrota de Voldemort e mais cedo ou mais tarde iria ter que enfrentar aquela multidão que o tratava como um herói.
Com seus dezessete anos Harry já havia feito muitas coisas, salvara a pedra filosofal, descobriu sobre a câmara secreta e salvou Gina, enfrentara montes de dementadores, dragões, sereianos, um labirinto com um monte de criaturas e encantamentos, escapara de Voldemort e muitos comensais no cemitério, lutou contra comensais e contra o próprio Voldemort no departamento de mistérios... Lutara e se preparara para salvar a sociedade mágica. Muitos haviam partido por causa daquela guerra e agora Harry havia feito o sacrifício de uns valerem a pena, lutou não só com a sua força, mas com a de todos que queriam o fim daquilo, aqueles que haviam partido, os que haviam sofrido e os que ainda sofreriam se aquilo tudo continuasse.
Depois que voltara do hospital Sta. Mungus ele ficara na enfermaria por bastante tempo.
Decidiu que era hora de voltar a vida normal, lembrou-se de Dumbledore...Aquilo tinha que ser feito.Agora Harry apenas queria ser feliz.

Na semana que sucedeu aquela tarde de reflexões no lago ele estivera muito feliz, recebeu muitos presentes, cartas, os alunos o agradeciam, parabenizavam, tiravam fotos, houveram festas e voltarão a ter os treinos de quadribol.
Tudo voltava a pertencer ao seu lugar de uma forma tão perfeita como nunca acontecera antes.

Mas aquela semana passou e muitas outras vieram, Rony e Hermione namoravam sério e Harry começou a evitar andar com eles. O pessoal começou a parar de idolatrá-lo e ele começou a se sentir sozinho.
Não que ele não se sentisse antes, mas com todo o entretenimento que causavam a ele esse sentimento fora esquecido.

Os NIEM’s começaram, exames teóricos pela manhã. Práticos pela tarde. Naquele dia seria Defesa contra as Artes das Trevas.
Saiu do exame e se dirigiu ao jardim onde alunos do quinto e sétimo ano que relaxavam. Hermione e Rony estavam sentados a beira do lago aos beijos. Como Harry não gostava de atrapalhar saiu e perambulou pelo castelo...Não agüentava mais ficar ali...
Subiu para a torre da Grifinória, pegou sua capa, o mapa do maroto e saiu com pressa para ir para Hogsmeade, perambular por lá.

Ao chegar a estátua da bruxa de um olho só, porém, ele notou uma certa ruiva que ele não esquecera desde que se separou dela em seu sexto ano.
Ela vestia uma saia jeans curta e uma blusa de alcinha vermelha.
Seu corpo perfeito, encostado à parede esperando algo que parecia ser ele.
A respiração dele ofegou ao ver a mulher que ela se tornara...Lembranças do sexto ano invadiam-lhe a mente.

-Harry...Eu sei que está aí!Fale comigo...

Ela havia escutado o garoto ofegando, não havia como fugir.Ele tirou a capa e olhou para Gina, os olhos dela perfuravam os dele, era como se ela visse sua alma e tirasse sua roupa, só com aquele olhar, que fazia ele sentir o corpo esquentar, suar frio, tremer de desejo.


Seus olhos e seus olhares
Milhares de tentações



-Er...Oi Gina... Quanto tempo... – Disse ele com plena consciência de que ela notara que ele havia a evitado.

-Poderia ser menos tempo se você não tivesse me evitado desde quando chegou aqui, não é senhor Potter?

-Eu...Eu...Eu não tenho... – Disse ele gaguejando as palavras.

-Ahhh tem sim –Disse ela cortando-o antes que ele negasse.

-Desculpe – Murmurou ele olhando atentamente para seus próprios pés agora. O rosto muito corado.

Nunca deixara de ser apenas aquele garoto tímido quando se tratava de meninas, principalmente Gina...Ela não era mais menina, era uma mulher...E daquele tipo conquistador que não consegue dar dois passos sem ter alguém babando ao observa-la.

Meninas são tão mulheres
Seus truques e confusões


-Senti sua falta – Disse ela abraçando o garoto daquele jeito que só ela sabia, daquele jeito que o deixava sem controle das pernas e do desejo. Era quando ela estava próxima que ele tomava coragem e não se controlava.

-Eu também – Disse ele num sussurro ao seu ouvido.

Ele se inclinou e seus lábios pressionaram os dela, ela entreabriu a boca deixando o beijo se aprofundar. Aqueles lábios doces que ele tanto pensara, agora eram dele novamente.

Ela passava as mãos pelos cabelos bagunçados do moreno, brincando com eles enquanto o garoto a segurava firmemente pela cintura deixando agora a ruiva com as pernas bambas.
Se ele não tivesse segurando-a tão firmemente ela teria desabado. Sentira falta daqueles lábios. Daqueles olhos, dos cabelos arrepiados e do toque sutil e envolvente que a fazia estremecer e perder o controle.

Se espalham pelos pêlos
Boca e cabelo


Cessaram o beijo com um sorriso cúmplice. E passou por eles aquele entendimento mútuo, sem palavras. Como um acordo de que estavam juntos novamente e nada os separaria. Um acordo de vida e morte, algo eterno, não se deixariam mais.

Ele puxou a mão da ruiva e foram para Hogsmeade, cada qual com um sorriso mais inebriante que o outro.

Harry guiou a menina por uma rua afastada do centro do povoado. Tirou uma chave do bolso e abriu a porta de uma bonita casa branca de três andares.

-HARRY?Não é o que eu penso que é...É?

-Você recebeu a minha última carta?

-Sim, mas...

-Aí está, a casa que lhe disse...Comprei, pensando em ti, pensando em nós... É minha casa!

-Mas Harry. Achei que você só pretendia comprar... Não foi isso que disse?

-Foi.Pretendia e fiz! – Disse ele... Um sorriso feliz passando pelo seu rosto.

-Harry... –Disse ela sem palavras.

-Você poderá me visitar aqui ano que vem quando ainda estiver em Hogwarts, o mapa do maroto e minha capa de invisibilidade ficarão com você...

-Mas...Estamos indo muito rápido...

-Gi, eu te amo!

Ela sorriu... Ele falava muito sério.

-Vem, vou te mostrar a casa.

Era enorme, salas e mais salas, cozinha, piscinas, escritório, quartos e no último andar uma única porta.

-Aqui é o seu quarto?

-Que quando você terminar Hogwarts e casarmos será nosso...Sim é!

Ela sorriu marota. Entrou e sentou se na enorme cama... A grande janela que ocupava o que seria uma parede do quarto mostrava que já era noite. O sorriso dela ficou mais maroto.
Ele se encostou ao batente da porta e observou a menina.

Ela cruzou as pernas, e a saia curta subiu. Ele já tinha dezessete anos, não podia tirar aqueles pensamentos da mente.
A menina estava provocando.

-Vem cá Harry... – Disse ela com uma voz baixa que fez ele se arrepiar.

Ele se aproximou dela que segurou ele pela nuca e o beijou doce e inocentemente.
Os corpos foram se aproximando e o beijo se aprofundando... Não havia mais nada de inocente ali...
Ele caiu na cama por cima dela...Os lábios unidos perfeitamente...Ele sabia o que estava acontecendo...Era sério...Tentou se mover, voltar a razão, mas suas pernas não responderam ao seu comando e ele continuou ali, beijando a ruiva.

Peitos e poses e apelos
Me agarram pelas pernas


Ela agia tão certa do que queria que ele não pôde nem por um segundo negar que também queria. Nenhum dos dois havia tido nenhum relacionamento depois que terminaram no sexto ano... Era como se houvesse passado um grande dia de chuva e eles estavam se revendo, apenas após um longo dia...Após aquele dia que Harry nunca esqueceria, o enterro de Dumbledore. Fazia agora, um ano, estavam no fim de maio, o que significava que Harry logo deixaria Hogwarts. Voltara apenas para prestar os exames, pois tinha passado este ano fora, atrás dos Horcruxes, comensais e Voldemort.
Ela cessou o beijo e olhou para os verdes olhos de Harry, com suas delicadas mãos puxou a blusa do garoto, deixando agora seu peito nu. Ele tentou parar, mas ela o levaria aonde quisesse, aquilo era pior que Imperius, já que a maldição ele resistia facilmente.

Certas mulheres como você
Me levam sempre onde querem


Parando de pensar o garoto ajudou a menina a retirar sua blusinha vermelha, deixando a mostra uma langerie preta sobre seios delicados e uma pele macia, Harry arfou.
A menina entendeu a atitude do moreno, ofegou por baixo do corpo bem definido dele, sentia todo seu corpo estremecer de vontade e falta de controle. Mas Harry parecia sentir ainda mais dificuldade em comandar seu próprio corpo.

Garotos não resistem
Aos seus mistérios


Ela agora desabotoava a calça do garoto decididamente, puxando o zíper lentamente e pedindo com o olhar uma muda permissão para prosseguir... Harry sorriu fraco, como se não conseguisse dizer não a ela.

Garotos nunca dizem não

Passava agora por sua cabeça como Voldemort o teria manipulado tão facilmente se corrompesse Gina ao seu favor. Ele, tão esperto, tão astuto, tão poderoso, agora ao lado dela estava completamente indefeso, vulnerável.

Garotos como eu
Sempre tão espertos


Era, como Dumbledore costumava dizer, algo que Voldemort nunca entendera, o amor.
Se ele tivesse levado a sério poderia ter derrotado o moreno. Com certeza, agora Harry entendia, era aquela sua maior arma. Mas, era uma pena Dumbledore ter partido, pois Harry gostaria de dizer isso a ele, era também sua maior fraqueza.

Perto de uma mulher
São só garotos


Ele, agora só com as roupas de baixo, ajudava Gina a tirar sua pequena saia. Ela sorriu para ele, deixando o garoto completamente entorpecido e sem sentidos.

Seus dentes e seus sorrisos
Mastigam meu corpo e juízo


Ele já não podia se importar com nada, apenas deslizava habilidosamente as mãos pelas perfeitas curvas do corpo da ruiva.

Devoram os meus sentidos
Eu já não me importo comigo


Abriu lentamente o feixe da langerie e acariciou delicadamente os seios da menina.
Ela firmemente escorregava os braços por suas costas causando-lhe arrepios contínuos e cada vez mais fortes, cujo efeito demorava cada vez mais para passar, relaxando seu corpo cada vez mais. E como se o beijo os desse segurança eles enroscavam as línguas e comprimiam os lábios cada vez mais apaixonada e necessariamente.

Então são mãos e braços
Beijos e abraços


Agora completamente nus, a lua podendo ser claramente vista na enorme janela, iluminando seus corpos. Ela agarrou a cintura do garoto com as pernas fazendo ele gemer.

Pele, barriga e seus laços

Ele beijava seu pescoço e descia os lábio sobre o corpo da garota.

São armadilhas e eu
Não sei o que faço


Subiu a mão sobre as suas costas e desabotoou a lingerie, a alça caiu pelos ombros e deixou a mostra os delicados seios da garota.
Ela arranhou s costas do garoto aprofundando aqueles arrepios que já sentia.
Desceu as mãos e retirou a peça que restava do garoto. Ele a imitou meio incerto, fazendo a garota suspirar e sorrir.

Aqui de palhaço
Seguindo seus passos


Com mais um beijo os corpos se aproximaram cada vez mais.

Garotos não resistem
Aos seus mistérios


E com um último olhar cheio de amor os dois se tornaram um só.

Garotos nunca dizem não
Garotos como eu


Movimentos suaves, que se tornaram ousados. Respirações leves que se tornaram ofegantes. Arrepios que se tornaram o melhor momento de suas vidas.

Sempre tão espertos
Perto de uma mulher,


-Gina... – Sussurrou ele no ouvido da garota – Eu te amo...

-Eu também Harry – Disse ela ofegante.

Voltaram para Hogwarts naquele dia com o namoro assumido, mas ninguém saberia o que tinha acontecido naquela tarde. Ninguém saberia que aquela garota de apenas dezesseis anos não era mais a “caçula” dos Weasley. Ela era agora uma mulher... Mas Harry, ele continuava a ser apenas aquele garoto apaixonado...

São só garotos...

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