O Ataque



Era uma tarde perfeita em Londres, o céu estava tão limpo, que parecia que nada poderia estragar o belo dia. Os habitantes haviam optado por sair de suas casas para passear, namorar ou fazer algo que gostavam, as casas estavam totalmente vazias no largo Grimmauld, do número um ao número onze, do número treze ao número vinte e três. Mas havia uma casa em que havia pessoas, uma casa que ninguém via, mas que estava lá, o número doze.
O número doze estava habitado por pessoas que não eram pessoas qualquer, as pessoas que a habitavam eram bruxos, que diferente de todos, tinham uma varinha com arma, e estudaram para aprender a utilizá-la. A sede da Ordem da Fênix, como era chamada o local, era uma organização para defesa do mundo dos bruxos contra o ataque de bruxos das trevas.
A Ordem da Fênix foi constituída pelos maiores bruxos da época, porém, com as forças das trevas atuando sobre o mundo, alguns acabaram sendo atacados e mortos pelo bruxo das trevas mais temido de todos os tempos, o Lord Voldemort, e seus leais servos, os Comensais da Morte, como eram chamados.
Durante aquela tarde, os membros da Ordem da Fênix estavam em uma reunião decisiva.
- Agora, temos que ter mais força para derrotar Voldemort – disse Lupin – Ele já esta destruindo toda a Ordem.
Lupin era um homem velho, de aparência totalmente acabada, de cabelos brancos, e vestes muito rasgada.
- Concordo com Lupin – concordou Tonks – Voldemort tem que ser derrotado logo.
Tonks era uma mulher de cabeça com o formato de coração, podia mudar a cor dos olhos, dos cabelos, etc. Tonks era uma metamorfómaga.
- Isso ai Tonks – concordou Molly Weasley – Nós temos que derrotar Voldemort, e não ele nos derrotar.
- Acho que tenho um plano – disse Mundungo Fletcher – Só temos que nos preparar.
Todos fizeram um ar de surpresa, pois era muito raro Mundungo ter uma idéia de como derrotar Voldemort. Normalmente, ele só dorme ou faz alguma trapalhada.
- Conta ai Mundungo – disse Tonks.
- Minha cara Ninfa...
- NÃO ME CHAME DE NINFADORA – berrou Tonks – MEU NO-ME É TOOOOOOOONKS!
- Tudo bem – disse Lupin – Calma Tonks.
- Então, continue contando seu plano Mundungo – disse Molly.
- Continuando... Nós temos que atacar Voldemort do mesmo modo que ele nos ataca – disse Mundungo.
- Nós já atacamos do jeito que ele ataca – disse Tonks – Atacamos com uma varinha.
- Não Ninfa...
- TONKS! MEU NOME É TONKS! VOCÊ NÃO ENTENDE – berrou Tonks mais alto.
- Você sabe que não podemos fazer isso – disse Lupin.
- É o único modo, Lupin – disse Mundungo.
Tonks ficou ouvindo a conversa entre Mundungo e Lupin sem entender nada.
- Peraí! – falou Tonks – De que modo podemos atacar Voldemort?
De repente, todos que estavam na reunião começaram a falar.
- Imperius – disse Molly.
- Crucio – disse Arthur Weasley, marido de Molly.
- E por fim... – começou Mundungo.
- ... Avada Kedavra - terminou Tonks.
Durante um minuto todos na cozinha ficaram em silêncio.
- Mas não podemos – sussurrou Tonks – É contra a lei.
- Mas é o único modo Nin..., Tonks – disse Mundungo.
- Mas deve haver outro modo – disse Tonks – Um modo que não descobrimos ainda.
- Acho que devemos pesquisar um pouco – disse Lupin – Mas, se não houver outra maneira...
E Lupin ficou quieto.
- Se ninguém tem mais nada a falar – disse Molly.
Ninguém falou nada.
- Então declaro a reunião dos membros da Ordem da Fênix encerrada – declarou Molly.
Depois que a reunião acabou, todos foram à biblioteca pesquisar em alguns livros algum feitiço que poderia derrotar Voldemort. Todos, menos Lupin, que foi direto para seu quarto descansar.
- Tonks – chamou Lupin – Vou me deitar, estou muito cansado.
- Pode ir – permitiu Tonks – Eu aviso aos outros.
- Obrigado – agradeceu Lupin.
- Ah! Antes que eu me esqueça, Molly preparou sua poção, está em cima da sua escrivaninha.
- Obrigado – agradeceu novamente.
- Não foi nada – disse Tonks – Bom descanso!
E Lupin foi para seu quarto, e Tonks foi para a biblioteca. Lupin entrou em seu quarto, pegou a poção e tomou-a em poucos goles, depois foi olhar o sol pela janela. De repente, tudo começou a ficar escuro, e todos os vizinhos começaram a olhar direto para os olhos de Lupin.
- Não pode ser – disse Lupin preocupado.
Então Lupin saiu correndo de seu quarto, indo em direção a biblioteca. Quando chegou na biblioteca, disse cansado.
- Fomos descobertos, descobriram a gente.
Todos fizeram cara de espanto, menos Tonks.
- Sério? – perguntou Tonks.
- Sim – disse Lupin.
Então Tonks correu em direção à janela, chegando lá, ela viu dezenas de pessoas, que estavam olhando em direção a casa.
- AHHHHHHHHHH! – gritou Tonks – OS TROUXAS ESTÃO VENDO A GENTE.
- Calma Tonks, calma – acalmou-a Molly.
- Que calma o quê – disse Tonks – Aquelas coisas vão nos atacar.
- Não se preocupe Tonks – disse Molly – Eles são trouxas, não vão fazer nada.
- NÃO ESTOU FALANDO DOS TROUXAS – berrou Tonks – EU ESTOU FALANDO DE VOLDEMORT, ELE SABE ONDE ESTAMOS AGORA.
- Meu Deus –disse Molly – Eu tinha me esquecido disso!
De repente, as luzes da casa se apagaram, e antes que algum deles pudesse murmurar Lumos, foram atingidos por uma luz branca, fazendo-os derrubarem suas varinhas, e cair no chão.
- Não! – pensou Molly.
- Quem está aí? – perguntou Lupin.
Então Lupin foi atingido por outra luz, agora azul, e, então desmaiou.
- LUPIN! – gritou Tonks.
- REMO! – gritou Mundungo.
E então mais duas luzes azuis atingiram Tonks e Mundungo, que caíram desmaiados embaixo da mesa.
- TONKS! – gritou Molly.
De repente, uma luz clareou a biblioteca, uma luz que vinha da ponta de uma varinha.
- ARTHUR! – berrou Molly – Graças a Deus.
Arthur Weasley havia conseguido pegar sua varinha, e clareado a biblioteca. Porém não havia nada lá além deles, e de Tonks, Mundungo e Lupin, que estavam desmaiados. Molly correu até a janela, mas não viu nada, porém quando olhou para baixo, viu um monte de trouxas caídos sobre o chão.
Arthur correu até Lupin e o chacoalhou.
- Lupin! – disse Arthur – Acorda Lupin!
Porém Lupin não acordava. Enquanto isso, Molly foi acordar Tonks, mas antes de tocar em Tonks, ela acordou.
- Oi Molly! – disse Tonks – Já levantei.
- Temos que ajudar os trouxas, Tonks! – disse Molly.
Tonks e Molly saíram da biblioteca, e foram à rua ajudar os trouxas.
- Ótimo! – disse Molly – Todos vão ficar bem!
Depois de uma hora, Molly e Tonks já haviam terminado de cuidar dos trouxas, quando de repente, o corpo de Tonks começou a remexer. Tonks olhou para Molly aflita.
- O que foi Tonks? – perguntou Molly.
- Preciso ir ao banheiro! – exclamou Tonks.
E Tonks saiu correndo.
- TONKS, ME ESPERA! – gritou Molly.
Mas Tonks já estava longe demais pra ouvir.
Quando Molly chegou à biblioteca, Lupin e Mundungo ainda estavam desmaiados.
- Cadê a Tonks? – perguntou Arthur.
- Disse que foi ao banheiro. – respondeu Molly – Ela está muito estranha.
- Como assim? – perguntou Arthur.
Porém antes que Molly pudesse responder, Lupin e Mundungo estavam acordando.
- Vocês estão bem? – perguntou Molly.
- Eu estou – disse Lupin.
- O que foi aquilo? – perguntou Mundungo.
- Fomos atacados, mas todos estamos bem – disse Molly.
- Cadê a Tonks? – perguntou Lupin.
- Ela também foi atacada – disse Molly – Mas acordou logo em seguida, ficou uns cinco minutos desacordada.
- Quanto tempo nós ficamos desacordados? – perguntou Mundungo.
- Pouco mais de uma hora – respondeu Arthur.
- Mas aquilo foi a azaração do desmaio – disse Mundungo – Ninguém fica menos que uma hora desmaiado.
- Não foi o caso da Tonks – disse Arthur.
- Onde ela está? – perguntou Lupin.
- Foi ao banheiro – respondeu Molly – Mas já está demorando.
- Quem atacou a gente? – perguntou Lupin.
- Não sabemos – disse Molly – Quando Arthur pegou a varinha e a acendeu, eles já tinham ido embora, não vimos ninguém aqui, e, todos os trouxas foram atacados também.
- MEU DEUS! – gritou Lupin.
- Mas Tonks e eu já cuidamos deles – disse Molly.
De repente, tudo ficou novamente claro, e voltou a ser a bela tarde que era aquele dia, antes de tudo.

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