A Invasão



No dia seguinte, no horário combinado, todos estavam reunidos na sala. Harry ligou o notebook, entrou na Internet, digitou o site de Hogwarts , entrou em casas, depois em Sonserina, depois secreto e clicou no item Mina dos Sonserinos. Achou um mapa do caminho.
—Teremos de passar pelo cachorro de três cabeças. E pêlos visgos do diabo. Além do mais, se descobrirem que foi a gente que fez aquilo, a casa Grifinória vai ter o placar com um enorme zero e todos nós vamos receber punições. Querem arriscar?—todos fizeram um sim com a cabeça.—Então vamos levar Xistus, Mascote e Twix. Xistus talvez possa conversar com o cão de três cabeças, o Fofo. Mas se ele não conseguir, Twix canta uma canção para fazer Fofo dormir. E Mascote fareja materiais preciosos, e com certeza, se eu pedir para ele, ele nos levará até a mina. Todos nós sabemos que visgos do diabo só soltam a gente com claridade e calor. E que Fofo só dorme com música. Então, temos de ir com varinhas. Certo? Então corram pegar o que vocês acham que vão precisar. Os que têm vassouras, por favor, usem- as.
Harry pegou os animais, colocou-os todos nos dois bancos traseiros do vagão, deixou Hermione dirigindo, Rony ao lado dela, e Harry de vassoura. Quando todos já estavam no salão, partiram. Todos estavam levando sacos para por os pedaços de pedras e metais preciosos.
Quando abriram a porta do alçapão de Fofo, o primeiro a entrar foi Xistus. Ele começou a latir para Fofo, que fez o mesmo. Harry percebeu que os dois não estavam se entendendo, e mandou Twix ir cantar para Fofo. Harry deu uma espiada e viu que Fofo já estava dormindo. Todos entraram no alçapão e pularam nos visgos do diabo. Xistus foi o primeiro. Harry recolheu a fênix e pulou também. Todos ascenderam as luzes das varinhas e foram soltos pelos Visgos do Diabo.
Harry soltou Mascote, que foi farejando e andando numa direção. Harry foi iluminando o caminho, e o pequeno camundongo foi avançando mais e mais. De repente, parou bruscamente e olhou para Harry. Este iluminou um pouco mais a frente e viu um bilhete escrito na parede: SE VOCÊ, SONSERINO, QUISER IR A MINA DOS SONSERINOS, SIGA A DIREITA. SE VOCÊ QUISER IR PARA O COFRE DE SALAZAR SLYTHERIN, SIGA A ESQUERDA.
Harry seguiu a esquerda junto com Rony e Hermione. Mais algumas pessoas fizeram isso. Ainda eram dez para as duas. Dava para fazer pelo menos mais uma oito viagens. Harry achou uma grande porta. Virou o trinco cuidadosamente e empurrou a porta. O que Harry vira a seguir era inesquecível: Um salão enorme e altíssimo, lotado de moedas de ouro e prata, e até algumas de cristal e diamantes. Harry não se conteve e pôs-se a encher um saco. Quando o saco estava cheio, e só dava para dar um nó e carregar, Harry encheu os bolsos. Fez um feitiço para o saco ficar com o peso de uma pena e saiu. Fez isso mais dez vezes ida e volta.
Quando estava quase amanhecendo, Harry pegou o vagão e levou todos os sacos a Gringotes. Quando voltou, já era de manhã. Só deu tempo dele se arrumar e ir tomar café. Estava com duas enormes olheiras, mas não havia perdido o horário das aulas. Pelos dias que se seguiram, nos finais de semana, Harry pegava sua capa de invisibilidade e ia até o cofre pegar dinheiro. Com tudo isso, ele até esquecera de Snape. Quando se lembrou, começou a pesquisar em livros e enciclopédias como apagar apenas uma coisa da memória de alguém. Quando achou, planejou ir até a sala dos professores um dia em que ele estivesse sozinho, fazer ele dormir e apagar a parte da Câmara dos Diamantes da memória dele. E fez isso.

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