Suposições



N/A: Pessoal, desculpem se demorei para postar e/ou se o capítulo não ficou muito grande. Estou ficando quase sem tempo para escrever, mas estou me esforçando para arranjar um espacinho que seja no meu dia. Tomara que o próximo cap. não demore. Mais uma vez agradeço aos comentários e reforço que eles são muito importantes para quem escreve. Beijos!


- Harry, calma! Senta direito e nos conta o que você sonhou. – Hermione tentou acalmá-lo.

- Mione, Ron – ele encarou os amigos – O maldito estava torturando o Snape para que ele dissesse onde está Dumbledore. Snape estava negando tudo, mas Voldemort parece certo que Dumbledore não morreu e Snape ajudou a montar a farsa.

- Bem, se Dumbledore está vivo mesmo, com certeza tem dedo do Snape aí. Quer dizer, será que eles armaram a coisa toda? – disse Rony surpreso.

- Como podemos ter certeza? Não saberíamos por onde procurar. – disse a garota.

- Que horas são? Precisamos avisar McGonagall. – disse Harry aflito – Eles vão matar o Snape lá. Se o Seboso é inocente, por mais raiva que eu sinta dele, precisamos salvar sua pele.

- Mas não sabemos onde é o maldito esconderijo de Voldemort. – disse Hermione.

- Só pode ser naquele tal cemitério das árvores em arco. Aquele do sonho. – concluiu Harry.

- Harry, v-você..., bem... você tem certeza absoluta?

- Está duvidando Hermione?

- Não... quero dizer... não duvido que você tenha sonhado, mas...você se lembra... há 2 anos...

- Eu lembro bem! Voldemort me enganou me atraindo para o Ministério e, por causa disso, Sirius acabou morrendo.

- Então Harry... – a menina tentou dizer.

- Você está querendo me dizer que pode ser uma armadilha?

- A gente não sabe, Harry. E se for? Não podemos nos precipitar.

- Agora não adianta acordar a McGonagall, são só 2h da manhã. É melhor esperarmos amanhecer. – disse Rony.

- Ron tem razão, Harry. Volte a dormir. Amanhã a gente conversa melhor. – ela virou-se para o ruivo – Se ele tiver outro pesadelo, você me chama, ok?

- Ok. – respondeu ele.

Ele fez menção de se aproximar da garota, mas ela balançou a cabeça de leve. Harry disfarçou e virou para o lado. Os pensamentos estavam a mil em sua cabeça. “Se Dumbledore estiver vivo mesmo, isso facilitará muito na busca dos horcruxes. Mas como? Eu vi ele morrer! Eu vi Snape lançar um Avada Kedavra nele! Se eles esconderam o fato de todos é porque eles estavam arquitetando algo e não era para Voldemort saber, mas o miserável parece que tem certeza. Era Snape quem ele foi buscar quando ele teve o sonho e o viu com Bellatrix. Nós podemos pegá-lo sem problemas, ela disse. Por isso estavam em Spinner’s End. Preciso descobrir que cemitério é esse ou Snape vai morrer. E eu quero explicações.” De repente ele ouviu o ronco de Rony. Ele já tinha adormecido. Lembrou o que estava acontecendo entre os amigos antes e se sentiu chateado por ter atrapalhado. De qualquer forma, daria tempo a eles para contarem quando quisessem. Não iria forçar a barra.
Assim que viu o sol entrar pela janela da Sala Precisa, Harry despertou e sentou-se na cama. Logo seus pensamentos voaram para seu sonho. Precisava falar com alguém da Ordem. Será que eles sabiam e estavam enganando eles? Ou será que nem eles têm idéia do que se passa? Harry viu Rony se sentar na cama também.

- E aí? – perguntou o ruivo coçando os olhos – Sonhou mais alguma coisa?

- Não, mais nada. – ele pensou por um momento – Vem, vamos acordar Hermione, quero a opinião de vocês sobre uma coisa.

Ao saírem do quarto, viram a menina lendo no sofá.

- Você não dormiu? – perguntou Rony surpreso.

- Ah... eu tentei, mas não consegui, então vim para cá.

- Hermione, você presisa descansar. Você tem dormido pouco. – disse Harry.

- Eu sei, mas a gente precisa descobrir as coisas logo. Acho que dormir ficou um pouco para trás na minha lista de prioridades.

- Você quer ficar doente? – disse Rony sentando no sofá ao lado dela – Você pirou?

- Ron, a gente precisa focar em achar esses horcruxes. Eu descanso quando der.

- Nem pensar! Se for assim vou pedir ao Lupin para vir te buscar e levar para a Toca e para a Sra. Molly Weasley. Rapidinho ela dá um jeito em você. – ele disse.

Ela não pôde deixar de sorrir.

- Meninos, eu estou legal! Não se preocupem. Eu já me acostumei. Em época de provas, eu quase não durmo também. É porque vocês nunca estiveram comigo no dormitório feminino, então não sabem.

- Eu vou perguntar agora mesmo para a Lilá e para Parvati sobre essa loucura sua! – disse Rony se levantando.

- Você falando com a Lilá? Mas não mesmo! – ela disse e depois olhou para Harry, corando.

Harry viu Rony dando um pequeno sorriso e depois corando também.

- Escutem só! – começou Harry fingindo não perceber o embaraço dos amigos – Eu estive pensando. Será que alguém da Ordem sabe disso? Que Dumbledore pode estar vivo? Será que estamos sendo enganados por eles?

- Eu fiquei pensando nisso um pouco. Se Dumbledore está vivo e não apareceu até agora, é porque ele prefere desta forma. Ele deve ter algum plano. Se mais alguém sabe, além de Snape, foi porque ele escolheu contar. Então, Harry, acho melhor deixarmos como está. Não vamos contar a ninguém por enquanto. Se o professor estiver vivo mesmo, com certeza ele vai dar um jeito de nos ajudar. Se já não está. – disse Hermione.

- Concordo com ela, Harry. É melhor continuarmos como se nada tivesse mudado. – disse Rony.

- Certo, mas não podemos deixar Snape nas mãos do cara de cobra. Ele vai morrer lá! – ele acabou rindo de si mesmo – Já imaginaram que um dia eu defenderia o Seboso assim?

- Gente, eu estou com fome. – disse o ruivo, mudando completamente de assunto.

- Para variar né, Ron?

Harry se concentrou e a Sala Precisa os “presenteou” com uma mesa bem farta de pães, frutas, bacon e ovos, além de café e leite quentinhos.

- Essa sala é uma mãe! – disse Rony mordendo uma maçã.

Após tomar seu café, Harry foi até o quarto para pegar suas coisas e ouviu a voz da amiga, falando baixo.

- Você não vai lá falar com a Lilá, vai?

- Não, sua boba! Está com ciúmes, é? – brincou Rony.

- Shhh, fala baixo! – ela disse olhando para a porta do quarto dos garotos – O que você acha? Depois do que aconteceu ano passado...

- Mione, é você que eu amo, eu já te disse isso.

Hermione deu um selinho rápido em Rony, sem ver que Harry saía do quarto. Os dois sorriam um para o outro e nem perceberam que Harry já estava ali. Ele pigarreou desconfortável e eles viraram-se meio assustados e, para variar, vermelhos.

- Vamos então! Quero falar com Gina, antes de irmos.

- Claro, claro!

- Deixa só eu avisá-la. – e segurou no pingente dizendo seu nome.

Assim que a menina apareceu no holograma, Harry reconheceu imediatamente onde ela estava: do lado de fora da Sala Precisa.

- Amor, abre para mim! – ela disse.

Assim que Harry abriu, ela pulou em seu pescoço num abraço.

- Com licença, maninho. – ela disse a Rony e tascou um beijo na boca de Harry.

Assim que se soltaram, ela disse:

- Ué, não disse nada. Meu irmão está virando gente!

- Deixa disso, Gina! Iria adiantar eu falar alguma coisa? – Rony perguntou.

- Claro que não! – e deu outro beijo em Harry.

- Vamos deixar os dois se despedirem, Ron. Vamos lá para fora! – disse Hermione.

- Os dois sozinhos aqui? Essas despedidas deles são muuuito demoradas. Eu ach...

- Vem, Ron! – ela puxou-o pela mão – Vamos dar uma volta pelos jardins. Que tal? – ela disse com um sorriso tímido.

- Ah..., pelos jardins..., ah... claro! Err, Gina, juízo aí, hein?

- Pode deixar, irmãozinho. – ela riu.

Assim que os dois saíram, Harry agarrou Gina propriamente. O que ele não havia feito antes, em respeito ao amigo ali. Depois que se beijaram mais uma vez, ela disse:

- O que houve com o Ron? Ele saiu daqui fácil demais. Estranho...

- Estranho nada! Você não sabe o que eu vi ontem à noite aqui?

- O quê?

- Seu irmão e Hermione. Finalmente os dois teimosos confessaram um ao outro que se gostam.

- Sério? – ela disse com um sorriso.

- É sério! Eles ficaram se beijando um tempão aqui, depois da Hermione ter feito uma massagem nele.

- Massagem? Como eu perdi essa!

Harry contou-lhe tudo com detalhes.

- Eu vou esperar eles contarem. Não vou falar nada. Você viu como rapidinho seu irmão saiu daqui, quando ela o chamou para passear nos jardins? Devem estar no maior amasso lá fora agora.

- E por que a gente não faz o mesmo aqui?

E eles começaram a se agarrar novamente. Harry beijava Gina e a conduzia ao quarto. Pousou-a na cama e colocou seu corpo por cima. Ela não resistiu um segundo.

- Você... não... tinha... que estar... na aula... agora? – ele perguntava enquanto beijava seu pescoço e sua boca.

- A prof. Stairovisk... teve um... problema... pessoal e... os primeiros... tempos... de DCAT... foram... cancelados. – ela respondeu entre os beijos.

Harry estava muito quente. Sabia que tinha que ir embora, mas também sabendo que estavam só os dois ali, ele não iria resistir. Ele sentiu que Gina queria também. Na verdade, ele desejavam aquilo desde o dia anterior. As roupas foram sendo retiradas com dificuldade, já que nenhum dos dois conseguia desgrudar a boca e o corpo um do outro.

- Harry, espera... espera... – ela disse ofegante.

- O quê? O que houve?

- Da outra vez nós não fizemos nada para nos protegermos. Foi tudo muito impulsivo.

- Gina, você não está... está? – perguntou assustado.

- Grávida? – ela riu – Não seu bobo! Na verdade, nem daria tempo de saber. Tem poucos dias apenas.

- O que nós temos que fazer?

- É apenas um feitiçozinho.

Ela pegou a varinha e murmurou algumas palavras.

- Só isso?

- Só! – ela deu um sorriso – Vem Harry Potter! Me ame muito!

E assim foi. Depois, abraçados, Harry contou a ela do sonho com Voldemort e Snape e comentou sobre Stairovisk. Gina assegurou a ele que não tiraria os olhos da professora e também falaria com Neville e Luna.
Após saírem da Sala Precisa, eles se dirigiram aos jardins para procurar por Rony e Hermione. Não os viram a princípio.

- Ron, Mione, cadê vocês? – gritou Harry.

Não demorou muito, eles saíram de trás de uma árvore, meio descabelados. Gina não resitiu:

- Onde vocês estavam afinal? Estamos procurando vocês há um tempão por aí. – ela mentiu – E por que estão tão vermelhos?

- Vermelhos? De onde você tirou que estamos vermelhos? – perguntou Rony tentando disfarçar.

Hermione tentava colocar o cabelo em ordem, ficando atrás do ruivo.

- Ah Gina, estávamos por aqui mesmo. Vocês que não procuraram direito. Eu disse que viríamos ao jardim. – ela disse.

Harry tentava segurar um sorriso quando viu Hagrid saindo de sua cabana, com Fawkes no ombro.

- Ei Hagrid! – ele chamou, mas o guarda-caças não se virou – Hagrid! – ele chamou novamente, mas Hagrid não ouviu e continuou seu caminho para o Castelo.

- Mas o que ele está fazendo? – perguntou Gina, mirando o meio-gigante.

- Ele parece que está conversando com Fawkes. – disse Hermione.

- Altos papos! Olha lá! – disse o ruivo.

- Não é à toa que ele é o prof. de Trato das Criaturas Mágicas. Ele tem muito jeito com os animais mesmo. Vai ver ele ficou responsável em alimentá-la. – disse Harry dando de ombros. Depois virou-se para Gina – Temos que ir, meu amor.

- É, estou sabendo... – disse triste.

- Promete que vai se cuidar aqui e ficar de olhos bem abertos?

- Podem ir sossegados. E não esqueça o pingente hein?

- Claro que não! – ele olhou para os lados e, certificando-se que não havia ninguém espionando, deu um longo beijo na menina.

- Tchau maninho! – ela disse ao irmão – E Mione, precisamos conversar quando der, viu?

Eles então seguiram para o Salgueiro Lutador e retornaram à Casa dos Gritos. De lá desaparataram para o Largo Grimmauld nº 12.

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