Partilha de segredos



N/A:Genteeee...muito obrigada pelos comments que deixaram :D...vamos continuar a actualizar mas queremos que vocês também continuem a ler e a comentar tá bom? Beijããããooooo...:D Esperemos que gostem desse capitulo...
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No dia seguinte no salão principal Draco e Enyo, quando acabaram de tomar o pequeno-almoço (café da manha), foram ter com a Kiara que já estava a ler o comunicado que tinham posto naquela manhã no muro de avisos.
-Que é que estás a ler? – Perguntou a loira espreitando por cima do ombro da sua prima.
-Temos visita a Hogsmeade daqui a vinte dias. – Respondeu a rapariga de cabelos negros.
-Veio mesmo a calhar... – Diz Draco – Tenho que comprar as prendas de natal.
-Não te podes é esquecer de uma certa prenda para uma certa pessoa não é Draco? – Pergunta Kiara.
-Estás a falar de quê? – Pergunta Draco fazendo-se de desentendido, e tentando mudar de assunto pergunta – Que aula temos agora Enyo?
-Transfiguração. – Responde a loira – Mas não te safas assim...vocês estão aí a falar por meias palavras e eu não estou a entender nada...Que prenda? Que pessoa?
Draco lança um olhar fuzilante a Kiara como que a dizer ‘ Começaste agora resolve ‘.
-Pronto...nós hum...explicamos-te mais tarde...porque uh...já estamos atrasados– Diz atrapalhadamente Kiara –Vamos para as aulas que eu tenho transfiguração com vocês.

Era dia 15 de Dezembro. As aulas tinham acabado naquela manhã, e era o dia do ensaio geral para a peça, pois teriam visita a Hogsmead no dia seguinte.
Já todos tinham chegado, quando providenciaram um cenário falso e começaram a ensaiar.
-Tu!!! Tu traíste-me com aquela sirigaita!!!! – Dizia Selena (Hermione) fingindo muitíssimo bem a sua expressão de raiva e desgosto.
-Mas eu...mas tu... – Diz Alaric (Ron) atrapalhado – Não é isso que tu estás a pensar...ela...uh...eu...
-Não Ron tens que parecer mesmo embaraçado porque tu eras um conde e um conde apanhado nesses preparos é vergonhoso. – Explica Hermione com o seu ar mandão.
Ron bufa e diz – Vou tentar.
O resto do ensaio seguiu calmamente, apenas interrompido para melhorar certas expressões ou gestos.
-Então pronto...está acabado o nosso ultimo ensaio...acho que a nossa peça há-de correr bem. – Diz Hermione.
-Claro que sim! – Responde presunçoso Draco – Estamos lá nós os três – Diz puxando Enyo e Kiara para perto de si – Não tem como correr mal.
-Tinha que vir o exibicionismo – Reclama Harry rolando os olhos.
-Podemos arrumar as coisas não é? – Pergunta Kiara evitando mais uma discussão.
Todos começam a arrumar, e quando acabam começam a ir-se embora.
Quando só estavam na sala Draco, Enyo e Kiara, esta última diz que tem que ir à biblioteca buscar um livro e deixa os dois Malfoys sozinhos.
-Uh...Enyo... – Chama Draco coçando o nariz, olhando para a sua prima enquanto esta trata do seu vestido. - Lembraste quando descobrimos que ainda havia mais uma visita a Hogsmeade e eu falei das prendas?
-Ah, sim. Não me chegaste a dizer para quem era a prenda tããão especial. - Apercebeu-se Enyo, olhando para o primo suspeitamente.
-Pois foi...hehe...tanta coisa para fazer que me esqueci...mas, bem...é melhor irmos andando não? - Sorri Draco falsamente, tentando fugir da sua missão.
-Não. Para quem é a prenda? Sabes que podes confiar em mim.
Draco olha para a inocente cara de sua prima, os lábios desta curvados num ligeiro sorriso e os olhos cheios de curiosidade.
-Eu...-começa Draco mas engasga-se logo de seguida – eu...uh...prometes que não te zangas? - Questiona inseguro, mas após ver um aceno de cabeça da sua prima decide continuar -Então....acho que comecei a gostar da....-lança mais um olhar à prima e fecha os olhos, como se tal pudesse minimizar a reacção da prima e admite – da Hermione.
Os esperados gritos histéricos não chegaram. Draco abre os olhos e vê a sua prima a sorrir abertamente.
-Da Hermione? A prenda é para ela? - Draco abana afirmativamente a cabeça. -Ai que fooooofo! Posso ir comprá-la contigo? Vais convidá-la para passar o Natal connosco? - Pergunta Enyo excitadíssima.
-O...eu pensava que não gostavas dela!
-Eu pensava que TU não gostavas dela. Sim, ela parecia uma chata ao princípio...mas depois até passou a ser fixe picá-la...é boa argumentadora.
-Mas ela é...filha de Muggles...O teu pai...
-E o teu? Ai Draco...só te apercebes agora que isso não interessa? No Verão passado fui passar férias ao mundo Muggle...às escondidas, claro. Fica sabendo que nem é assim tão mau. Sabes se ela gosta de ti?
Draco fita os seus sapatos que neste momento parecem muito interessantes. ‘Oh, uma mancha de lama. Tenho de os limpar’, pensa, mas é arrancado dos seus pensamentos pela voz da sua prima a chamá-lo.
-Draco....sabes ou não?
-Ela odeia-me.
-Típico. Teremos de mudar isso, não é, menino Draco? - Pergunta Enyo saindo da sala com Draco a segui-la de perto.
-Mudar? Como?
- Oh my. Bem que dizem que o amor é cruel. Agora já percebo porquê...frita os miolos. – Resmunga Enyo rolando os olhos – Temos de descobrir algo de que ela goste muito e...
-SERENATAS! - Exclama Draco ao lembrar-se da conversa entre a Hermione e o Potter que ouviu há uns tempos. – ELA ADORA SERENATAS! Ouvi-a a dizer ao Potter! AAH! - Guincha Draco saltando e batendo palmas como se estivesse em cima de um trampolim, adquirindo olhares estranhos de outros alunos.
-Ah, óptimo. Só temos de te arranjar uma guitarra. Ainda te lembras como se toca, não é? Sim, sim. Vamos decidir uma música para cantares à sua janela. Mas já pensamos nisso. Vamos ter com a Kiarona.

Ao chegar à biblioteca, Kiara vai a secção de astronomia e com algum esforço encontra o livro que andava à procura há semanas, e que esteve sempre requisitado.
Quando ia sair da biblioteca, avista ao fundo, sentada numa mesa sozinha, Hermione.
Ponderou por momentos se deveria ir falar com ela ou não, e acabou por optar pela primeira hipótese.
-Uh...posso? – Pergunta Kiara meio sem jeito.
Hermione, surpreendida, pensou se devia dizer que sim, e acabou por acenar afirmativamente com a cabeça, visto que aquela era a única do trio que nunca a tinha tratado mal.
Ficaram em silêncio por uns minutos até que Hermione decide cortá-lo: - Querias dizer-me alguma coisa?
-Não é bem dizer alguma coisa é mais...perguntar...talvez... – Responde Kiara pensativa.
-Pergunta... – Insiste Hermione.
-É que...Hermione...posse chamar-te assim? – Pergunta a rapariga e ao ver que a outra balança a cabeça de modo afirmativo continua. – Olha vou directa a questão...tu gostas do Draco não gostas?
Hermione, que até agora não tinha tirado os olhos do livro, deixou-o escorregar por entre as mãos de forma que este bateu na mesa provocando algum barulho e fazendo Madame Pince bufar algo.
-De onde tirante essa ideia Kiara? Eu odeio aquela ratazana fedorenta, rude e mal-educada e...
-Agradecia que não o insultasses à minha frente, afinal ele é o meu melhor amigo. – Disse a rapariga de cabelos negros muito calmamente.
-Está bem desculpa...mas respondendo à tua pergunta eu odeio o Malfoy e tudo o que lhe diga respeito.
-Ah sim...odiares o Draco é previsível...agora o porquê do ódio...Neste momento o mais provável é odiares o Draco porque ele fez com que começasses a gostar dele...e tu não suportas a ideia de gostares de alguém que sempre desprezaste e que sempre te desprezou a ti não é verdade? – Disse Kiara fitando Hermione.
A aluna de Gryffindor ficou abismada com a perspicácia da outra. No entanto respondeu: - Não. Eu odeio o Malfoy por ele ser um ser desprezível...eu sei que és amiga dele mas é verdade... – Tenta convencer-se a si mesma – Eu uh...tenho que ir embora...vemo-nos amanhã em Hogsmeade ok Kiara? – E foi-se embora tendo que se baixar três vezes para apanhar o pergaminho que deixava constantemente cair por causa dos nervos.

No caminho de ida à margem do lago onde estavam Draco e Enyo, Kiara ria-se da expressão que Hermione tinha feito perante a sua pergunta, e concluiu que a resposta não podia ser mais evidente com o nervosismo que a rapariga mostrava.
Quando se encontraram, Kiara soube que Enyo tinha aceitado bem o que Draco lhe tinha contado, e falou-lhes da conversa que teve com Hermione. Draco abriu um enorme sorriso quando soube do nervosismo da rapariga quando Kiara lhe tinha perguntado se gostava dele. Enyo contou a sua ideia da serenata, e passaram o resto do dia sentados à sombra de uma árvore a conversar.

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