Chamado...



Capítulo 4: Chamado a sala do Diretor





Chloe olhou o relógio na parede pela milésima vez aquela manhã. Acabara de dar sete horas em ponto e ela não conseguia dormir novamente. Acordara ás quatro e desde então estava ali... Deitada no sofá do salão principal usando a camisola mais confortável que tinha. Os olhos queimavam de sono, mas ela simplesmente não conseguia dormir. “Sensação horrível!” Pensou encostando a cabeça no braço do sofá.





_Eu quero dormir! – Sussurrou quase chorando de frustração.





_Acho que eu posso ajudar nisso. – Assustou-se ao sentir aquela voz tão perto de seu ouvido. John deu a volta no sofá tirando sua cabeça do lugar e colocando-a em seu colo. Chloe adorava aquele jeito que ele tinha.






_Tem algum tipo de sonífero? – Perguntou sarcástica quando ele beijou seus cabelos.






_Não. Mas eu posso te fazer cafuné! – Os dois riram. _ Vamos sair mais tarde?






_Não posso. Minha tia Gina pediu para encontrá-la em Hogsmead. – John a olhou desapontado. – Mas agente pode se ver mais tarde... Se você quiser...





-É claro que eu quero. Chloe... Eu quero namorar você. – Ok. Ele tinha dito o que ela pensara?






Sentou ereta olhando-o. Ele parecia uma criança esperando pela sentença do pai e da mãe. Uma onda de carinho tomou conta de seu corpo ao pensar que ele estava assim... Por ela.






_Você quer dizer, namorar de verdade. Conhecer meus pais e tudo mais? – O garoto assentiu com a cabeça. Chloe sorriu. John passou a mão por seu rosto trazendo-o mais pra perto e beijando seus lábios.







_Eu adoro quando você sorri. Tem covinhas nos cantos das bochechas que são muito lindas. – Os dois riram. _ Então. O que me diz?






_Primeiro você vai ter de passar pelo meu pai... O famoso Harry Potter. – Ao contrário do que esperava John não esboçou nenhum tipo de amedrontamento.






_Qualquer coisa pra ficar com você. – Oh Meu Merlin aonde eu achei esse garoto.





**** **** ****






Correndo pela escola inteira ele estava. Tentando chegar a seu lugar preferido, aquele que era escuro e longe. Quando viu a grande sacada da torre de Astronomia sorriu feliz. Caminhou até ela e se sentou lá tirando a gaita de suas vestes e começando a soprá-la, um som calmo e baixo tomou conta do lugar.




Arthur gostava de ficar sozinho tocando gaita. Se seu pai soubesse diria “Típico de sangues Ruins” Por isso nunca o deixou saber. Precisava pensar em tudo o que estava acontecendo em sua vida, das coisas que estava sendo obrigado a fazer. Lembrou de Chloe e de seu rosto amigo. Deus... como gostava daquela menina, fora a única garota a falar com ele ao chegar naquela Escola. E tinha Julieta, há... Julieta era apenas Ju... A garota mais lindamente perfeita que já conhecera. Tinham muito em comum, os pais que na verdade não se importavam com eles e uma independência anormal para adolescentes. “Somos iguais...” Pensou sorrindo.




Já havia tomado à decisão de não se tornar um comensal. Não se sua missão continuasse sendo matar Julieta. Quando conhecera Chloe achara que era ela a quem tinha de aniquilar. Mas depois quando seu pai lhe contara quem era a garota lembrara-se de que quando a pedra havia brilhado tanto Chloe, como Julieta estavam perto dele. Nunca faria nada para machucar Julieta, ela era um dos motivos que o fazia simplesmente não ceder aos desejos do Lorde das Trevas. Tinha apenas curiosidade de saber por que queriam Julieta morta e não Chloe, que era filha de Harry Potter.




Deitou encostando a cabeça em sua própria mochila. Julieta... Julieta... Aquele nome assim como aquele rosto não saíam de sua cabeça.





*** **** ****





Assim que viu a ruiva sair da Mansão levantou-se da cama acendendo um cigarro. Caminhou até a parede e murmurou “Revelium”. A parede se abriu como se fosse uma porta. Draco entrou naquele lugar escuro tendo apenas a luz de sua varinha.


Observou cada canto daquele quarto. A cama e as algemas que estavam presas na mesma. Seu quadro com as fotos dela. Andou até o armário e abriu pegando apenas um pequeno sutiã meia taça. Perpassou o mesmo por seu rosto sentindo o cheiro dela, o perfume que só ela tinha. Havia conseguido aquela pequena peça usada pagando por alguns galeões a um dos garotos que morava naquela sede que eles chamavam de Ordem de Fênix. Fora um bom acordo, no entanto.






_Hermione... Hermione... – Sussurrou vendo o rosto dela em sua frente. Estaria tendo uma alucinação? Ela estava li sentada apenas de sutiã e calcinha a sua frente. – Hermione? – Perguntou estreitando os olhos.





_Onde está você Draco? – A mulher perguntou.






_Como assim? Você não quis ficar comigo.





_Você não lutou por mim. – A figura levantou se aproximando e sentando-se ao lado homem. Ele estendeu as mãos para tocá-la, mas elas apenas passaram por entre a mulher. – Você desistiu de ficar comigo Draco?






_Claro que não! Você vai ser minha! – O homem loiro passou as mãos pelos cabelos incessantemente e abaixou a cabeça. _Eu vou trazer você pra mim meu amor! – Levantou a cabeça para olhá-la novamente, mas como fumaça ela havia desaparecido. Aquelas alucinações estavam despertando-o novamente. Durante tantos anos tudo o que quisera era ter apenas a lembrança do rosto dela, as fotos, as roupas com o perfume dela. Mas agora, agora tudo voltava. As sensações físicas que tinha ao vê-la. As próprias mãos no rosto dela, passando por seus ombros... Seus seios... – Gemeu pensando no quanto seria maravilhoso o momento em que a teria pra ele.






*** *** ***






A fila de alunos era quilométrica e uma das coisas que Chloe odiava era ter que esperar. Julieta a seu lado terminava de fazer tranças por cima do cabelo. Chloe achava os ruivos de Ju lindo. Eram lisos e longos, ela parecia uma princesa medieval. Pena que ela mesma não sabia disso.





_Meu Deus, mas que demora! – Reclamou alto.






_A paciência é uma dádiva Chloe. – Sussurrou Julieta observando suas tranças no espelho de mão. – Está bom? – Perguntou.





_Está lindo. – A outra riu. – Mas porque a senhorita está tão preocupada com o visual.






_Nada! – Disse evasiva e Chloe viu seu rosto queimar.





_Olá meninas? – Arthur havia parado em frente a elas.






_Oi ratinho de laboratório! – Disse Chloe brincando. Ele fingiu rir.





_ Rá... Rá... Rá... Muito engraçado Chloe. Vamos Ju?






_A sim, claro. Eu e Arthur vamos ao Três vassouras... Você pode encontrar agente lá depois de falar com a minha mãe. _ Os dois se distanciaram conversando e rindo. Chloe achou muito engraçado que Julieta ficasse tão à vontade com o loiro.






_Onde eles estão indo? – Perguntou Daniel se aproximando.






_Ao três vassouras.





_Eu não acredito que a Chloe ta saindo com esse cara! – Disse pensativo. Chloe bateu em seu braço. _ Hei!






_Para de se meter na nossa vida!






_Você vai sair com aquele...





_Não. Estou indo encontrar com tia Gina.






_Mas o que a Gina quer com você? – Perguntou curioso.






_Não sei, vou saber quando chegar lá!







_Bom. Eu vou indo que aquela coisinha bonitinha ali está me esperando. – Uma garota morena de cabelos encaracolados fez sinal para Daniel e ele sorriu. Aquele sorriso que ela tanto conhecia. O sorriso CANALHA!






_Até mais tarde então.






Chloe teve de esperar mais alguns minutos até chegar a sua vez de sair. Já ia entregar o papel na mão de Filch quando professora Minerva desceu as escadas correndo esbaforida e chamando seu nome.





_Senhorita Potter, espere.






_ Aconteceu alguma coisa Professora?






_Preciso que vá a sala do diretor agora!







_Mas eu tenho que ir encontrar...







_Chloe querida. – Disse a professora em tom mais ameno. – Apenas vá até a sala do Professor Dumbledore.





_Certo.





Durante todo o caminho seus sentidos lhe diziam que algo muito estranho estava pra acontecer e teve certeza disso ao abrir a porta da sala de Dumbledore e ver seus pais ali. Sentados e com expressões preocupadas.





Continua...



N/A: Capítulo curtinho, mas importante. Não sei quando vou poder postar novamente porque tenho que viajar, mas pelo menos já deixei esse aí!


Os agradecimentos Individuais aos amores que comentam vem no próximo capítulo. Beijão, amo vcs!


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