A volta de Linda Sellick a Hog



1-A VOLTA DE LINDA SELLICK A HOGWARTS


05:00 PM - Londres


Os grandes olhos violeta não desgrudavam da janela do quarto. Há dois dias tinha tomado conhecimento da nova lei do Ministério da Magia e quase arrancou o próprio couro para ser a melhor. Seus colegas de curso tinham entrado em polvorosa; todos queriam estagiar em Hogwarts, pois isso seria algo muito valioso para conseguir empregos futuros. Mesmo que aquilo significasse aturar o Mestre de Poções, que provavelmente ainda aparecia nos pesadelos de muitos. Ela riu desse pensamento uma vez que a última coisa que ele a provocava eram pesadelos. Pelo contrário, os sonhos eram bastante... Satisfatórios. Passaram-se três anos desde que deixara o colégio, mas ainda podia sentir aquele cheiro de ervas da sala de Poções. Ouvir o farfalhar da capa negra quando a porta se abria e a voz... Ah, aquela voz... Macia, aveludada, determinada... Entretanto, infelizmente, sempre indiferente à ela. Aliás, não só ele como Hogwarts inteira. Grande coisa! Nos primeiros anos havia doído muito não ter amigos, contudo depois só a opinião dele importava para ela. Como se algum dia tivesse sido positiva...


Quase pulou quando a coruja pousou no parapeito. Aquilo só podia significar... Oh, Merlin! Depois que leu o pergaminho sentiu a energia totalmente renovada. Estaria perto dele. E dessa vez ele a ia notar... Ah, se ia! Saiu correndo e movendo a varinha desesperadamente, reunindo suas coisas no malão de maneira bem organizada. No dia seguinte se apresentaria em Hogwarts e tudo seria perfeito.


Olhou-se no espelho antes de dormir com a camisola curta. Pensou que hoje em dia era impossível qualquer homem resistir a ela. O cabelo loiro reluzente, com ondas perfeitas caindo até a cintura fina... Ela era magra, mas não uma tábua como antes. Tinha curvas espetaculares que eram arrematadas pela pele muito branca e imaculada, no entanto seu maior trunfo eram os olhos... Não conhecia ninguém além dela e de sua mãe que os possuíam daquela cor! Antes as pessoas os encaravam com estranheza, mas ela foi esperta e quando ingressou na vida adulta fez com que os admirassem, os desejassem... E hoje era perfeita. Dormiu pensando que já era vitoriosa.


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05:00PM - Hogwarts

-(...) Portanto caros colegas, eu espero que todos fiquem de olhos bem abertos; não devemos nos descuidar por nenhum momento. O perigo nos cerca, e...- Dumbledore dizia calmamente aos professores as novas regras implantadas em Hogwarts, quando foi interrompido por uma coruja insistente que bicava fervorosamente a janela da sala do Diretor.
-Professor, desculpe, mas creio que esta coruja tenha algo muito importante para entregá-lo.
-Oh, sim, Minerva, pelo que vejo é algo do Ministério da Magia - Dumbledore abriu o pergaminho e após alguns instantes voltou a se pronunciar - Parece-me que o Ministro tem algo formidável a nos dizer, algo sobre...- um barulho fez com que todos virassem pra lareira e olharem para as chamas, de onde se via um rosto. - Ministro, estava aguardando o senhor...
- Dumbledore, eu não tenho tempo a perder durante as aulas. Muitos acidentes já aconteceram pela falta de um bruxo responsável presente nas aulas. Estou de passagem aqui apenas para informar sobre a nova lei que obriga cada professor de Hogwarts a possuir um assistente. Mandarei o nome dos escolhidos amanhã bem cedo e os mesmos apanharão o trem para Hogwarts junto com os alunos. Bom, era só isso, boa noite Diretor, professores...
-Isso é absolutamente inadmissível! O Ministério não pode interferir no método de ensino e no sistema de Hogwarts! Eu me oponho a essa idéia desde já. Não vou aceitar que um quase adolescente, imaturo, irresponsável, interfira nas minhas aulas. Por Merlin Dumbledore, eu tenho um método a zelar e não aceito essa interferência do Ministério! Eu darei minhas aulas como sempre dei.
- Severo, eu entendo muito bem a sua preocupação, mas veja, uma ajuda não seria nada ruim. Além do mais, os métodos aplicados continuarão sendo os mesmos. Infelizmente, mesmo que pudéssemos não há como contrariar essa lei - Minerva disse serenamente a Snape.
- Ai, eu adorei essa idéia... Vai dar um novo gás nas aulas...ai, estou ansioso pra saber quem será meu estagiário. Estupendo, estupendo - Professor Flitwick dava pulos de alegria com a noticia.
- Severo, Minerva tem toda a razão.Não vejo problemas nisso e, além do mais, isso pode nos ser de grande valia. - discursou Dumbledore.
- De grande valia? Por favor, desde quando a interferência do Ministério é de grande valia?
- Severo, não há mais o que fazer, a decisão já foi tomada. Reunião encerrada.
- Mas...- Snape tentou argumentar.
- Sem “mas” Severo. Boa noite amigos. Hum... será que Dobby ainda tem um pedaço daquele bolo de chocolate? Estava magnífico...


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Na manhã seguinte Linda Sellick ingressava no Expresso de Hogwarts fazendo os pescoços de todos os bruxos virarem para admirá-la. Ao informar-se descobriu que deveria dirigir-se a uma das duas cabines no final do corredor que abrigariam os estagiários escolhidos. Foi direto para a última, pois a primeira não a agradou: Uma jovem com grandes óculos fundo de garrafa tentava ver algo numa bola de cristal. Não ia querer sentar com fracassados. Quando entrou na única cabine restante observou sua companhia: Um jovem de cabelos muito negros e olhos azuis bem bonitos e uma moça de longos cabelos ruivos, olhos castanhos e sonhadores. O rapaz a olhou muito interessado, coisa que não importou a ela.

- Thomas Parker, Defesa Contra as Artes das Trevas.
- Linda Sellick, Poções – ela se apresentou sem muito interesse.
- Christine Jones, Herbologia... Oh, eu estou tão empolgada, e vocês?
- Com certeza, conheço a boa fama do Professor Remus John Lupin. Não estudei em Hogwarts, mas ouvi falar muito bem dele na faculdade. E você, loirinha linda?
- Oh, eu estudei em Hogwarts. Serei assistente do maior Mestre de Poções de todos os tempos, Severo Snape. Sempre foi o sonho da minha vida trabalhar com ele.
- Ele é o ...- Thomas sussurrou. - Ex-Comensal?
- Sim, ele é! Quando eu estudei em Hogwarts morria de medo dele! É um estúpido, a melhor professora de lá é a Sprout.
- Sprout? Vou lhe dizer uma coisa: ela era diretora de minha casa e é uma pateta. Se a minha família não fosse tradicionalmente Lufa-lufa eu gostaria muito de ter sido de Sonserina, isso sim.


A viagem continuou com Thomas investindo elogios à Linda enquanto Christine somente repetia milhares de vezes o quanto estava empolgada em voltar à antiga escola. Linda deu graças a Merlin quando o Expresso chegou e a livrou daqueles dois. Cada minuto que passava era um minuto a menos que a separava de Severo Snape. Os estagiários foram recebidos por Hagrid, que os indicou as carruagens com os testrálios. O meio gigante quase não acreditou quando a viu.


- Esses olhos... Linda Sellick?
- Eu mesma,Hagrid.
- Por Merlin, você está... Está...
- Bonita? Não-invisível?
- Oh menina, não diga isso. Você sempre foi bonita. Só era um pouco quieta demais.
- Ok, depois conversamos sim? Não quero falar sobre o passado...


Ele a ajudou a subir na carruagem e abanou a cabeça. "Esses jovens nunca aprendem!"


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O Salão Principal de Hogwarts estava mais bonito do que nunca. O teto encantado exibia uma noite estrelada maravilhosa! Linda entrou com os outros assistentes e todos foram colocados na mesa dos professores que tinha sido aumentada magicamente. Hagrid os conduziu ao lado de seu respectivo “chefe” e... Oh, Merlin! Ali estava ele! Tão perto, tão perto... Sentiu suas pernas bambearem, mas conseguiu se manter em pé durante o anúncio do diretor.


- Boa noite a todos. Agora que nossos alunos do primeiro ano estão acomodados em suas referentes casas, eu quero lhes informar que teremos novos funcionários - os alunos deram início ao burburinho de seus murmúrios surpresos. - Meus queridos... - todos se calaram. - O Ministério da Magia instalou um decreto que pede aos professores das Escolas de Magia que aceitem alunos universitários como estagiários. A partir de amanhã cada professor sempre estará acompanhado do seu estagiário nas aulas e peço que sejam muito amáveis com nossos novos membros da equipe. E agora... Empadinha, pião, pirulito, que comece o banquete!


Linda revirara os olhos e agradecera mentalmente por Dumbledore finalmente ter concluído seu discurso. Emocionada, voltou de novo o seu olhar ao Mestre de Poções e tocou seu ombro para chamar sua atenção, fazendo com que ele dirigisse a ela um dos seus olhares letais de “O que você quer?”


- Boa noite, professor Snape. É muito bom voltar a Hogwarts.
- Eu por acaso já a conheço? – ele indagou, seco.
- Olhe com mais atenção, professor. Eu nunca tive uma aparência muito comum, não acha?


Severo finalmente se virou direito para analisar o rosto da jovem. Ele não mostrava uma cara de muitos amigos pois ainda não estava conformado com aquela história ridícula de ter uma assistente invadindo os seus domínios, mexendo nos seus vidros e entrando no seu laboratório. Quando fitou os seus olhos logo uma imagem passou pela sua cabeça. Olhos violeta não eram nem um pouco comuns, mesmo no mundo bruxo! Mas a mulher a sua frente era muito bonita, não podia ser a...

- Linda Sellick.
- Exatamente! Vejo que eu não era tão invisível assim!
- Não senhorita, a questão é que não existem muitas pessoas com os olhos iguais aos seus – então ele utilizara um tom debochado. - Não se anime pensando que tem uma personalidade cativante.
- Há uns anos atrás eu concordaria com o senhor, porém agora... Tenha certeza que em pouco tempo mudará de idéia.


Ela sorriu e displicentemente encostou o joelho no dele por baixo da mesa. Após um segundo de surpresa ele afastou o dele com os olhos arregalados e gélidos. Voltou a comer sem tornar a dirigir a palavra a ela durante todo o jantar. Linda notava que ele percorria os olhos pelo Salão e sempre os detinha na mesa da Grifinória. Sempre manteve implicância com eles como qualquer sonserino teria, no entanto essa noite em especial ele estava olhando demais para a maldita sabe-tudo insuportável Granger. Linda constatou que mesmo depois de três anos ainda conseguia sentir desprezo por aquela garota. Continuava com aquele ar ridículo de intelectual! Quando estava na escola já tinha uma rixa com ela, mesmo que não declarada. Talvez se naquele tempo Linda fosse corajosa como hoje...

Granger perpassou seus olhos, de Snape para ela, e assustou-se quando a reconheceu. Voltou a olhar para ele com uma expressão dura e saiu do Salão em direção aos dormitórios. O que era aquilo, ciúme? Um sorriso surgiu no canto da boca da assistente. Talvez ela fosse apaixonada pelo professor! Seria ótimo, pois poderia unir o útil ao agradável; conquistar o amor da sua vida e humilhar a sabe-tudo! No dia seguinte começaria a investigar. Hermione veria que Linda não era mais a menina medrosa e idiota de antes.

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Hermione saía apressada andando em direção à Torre da Grifinória. O corredor estava totalmente deserto. Ninguém deixara tão cedo o Salão Principal no primeiro jantar! Ela mesma, em todos os outros seis anos, havia ficado lá com seus amigos até quase cair de sono, porém daquela vez era diferente. Como apenas uns poucos minutos de suas férias tinham mudado tanto a sua vida, mexido tanto com os seus sentidos? Começou a relembrar a madrugada em que aquilo aconteceu. Fazia exatamente uma semana! As imagens que vieram à sua cabeça a perturbaram e fizeram com que ela parasse e encostasse num canto escuro do corredor. Ela sentiu um calafrio percorrendo o seu corpo, mas logo passou a tremer mais ainda, só que de raiva pela maneira estúpida e irracional que estava se comportando.


“Sua idiota, por que você saiu desse jeito? Harry e Rony vão te encher de perguntas amanhã! Por que a visão dele te faz ficar assim tão nervosa? Maldita Sellick está tão linda... E agora vai trabalhar do lado dele!”

O simples pensamento dele tão perto todos os dias daquela mulher tão linda a fez sentir vontade de sair dali, correr. Continuou seu caminho mais rápido ainda, repetindo em voz alta para ver se conseguia acreditar nela mesma:

- Você não está com ciúmes, Hermione! Imagina, sentir ciúmes daquele morcegão... Nem pensar! EU. NÃO ESTOU. COM CIÚMES!!!!!!


Disse a senha de maneira furiosa para a Mulher Gorda, que abriu assustada. Se no primeiro dia aquela menina já estava nervosa daquele jeito... Jovens!


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N/A:
Van_Snape: E aí amiga , que achou do nosso bebê nascendo aqui ?
Patsy: ahhh, ele to amando!!!empolgadíssima com isso!e vc?
Van_Snape: Nossa, bota empolgada nisso...Esse tempo todo bolando em segredo, sofrendo com os desastres da capa (Não queiram ver as nossas tentativas Merlin abençoe nossa capista, a Lia )
Patsy:hahaahhaa, nossa, e agnte que pensou que se num conseguisse a capa,agnte colocava a q a gnte fez !ia ser um desrespeito à fic(olha eu, q nem mãe se gabando do filho) E o melhor(ou pior) é bolar isso em segredo das nossas companheiras de chat/orkut!
Van_Snape: Ehhhhhh Aliás, primeiro de tudo temos que agradecer as nossas amiguinhas lindas da comunidade Snape-Br que nos fizeram pirar com aquela fic conjunta doida e maravilhosa... Meninaaaaaaaaas, olha só os monstros que vocês criaram hahahaha !
Patsy: hahaha,pois é...
vcs instigaram a gente, não tinha como não tentar escrever depois da fic que vcs criaram!
Van_Snape:Mais alguém a agradecer? Hm...Ah! Sevvie, muito obrigada por ser o amor da minha vida! Alan Rickman, obrigado por ter nascido tão lindo assim! Mione, linda, você sempre vai estar em qualquer fic que eu escreva mesmo que não seja par do Sevvie, tá ?Te prometo !
Patsy: hehehe, é, a JK tb, né...sem ela essa fic não existiria e à minha sócia, que me salva quando escrevo coisas que ficam vagas!
Van_Snape:Tá, JK também...mesmo que eu esteja de mal com ela pq fez meu totozinho do Sevvie matar o Dumbly...Eu acredito nele ainda tááááá!!
Patsy:hehehe, eu tb!
Van_Snape:Vamos acabar com isso antes que eu faça ameaças de morte a JK.

POR FAVOR, COMENTEEEEEMMMMM!

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