Na Rua dos alfeneiros...



Um dia frio e nublado amanhecia, um fato muito estranho considerando que era verão e que no ano anterior acontecera uma seca. Harry Potter se encontrava no seu pequeno e bagunçado quarto de uma das inumeras casas quadradas da Rua dos Alfeneiros acorda repentinamente por causa de um pesadelo. Estava muito cedo, mal via-se luz pela janela e o radio-relógiodo criado-mudo marcava 6:14, o despertar de Harry as essas horas costumava acontecer desde a morte do seu padrinho o que lhe ocasionava pesadelos constantes e uma insônia q o deixava com profundas olheiras negras fazendo um contraste estranho com seus olhos verde-brilhante. Seus pesadelos não eram como os q costumava ter com Voldemort, aqueles q eram de fato a mais pura realidade, esses eram com certeza fruto de sua mente perturbada com a morte de Sirius e com seu recém revelado destino. Destino que por sinal ele, de uma forma ou de outra conhecia e sabia que deveria, por vingança ou obrigação, mata-lo de vez mesmo que tivesse que acrescentar mais culpa na sua já preocupada mente, apesar disso ser muito difícil, pois voldemort já deixara de ser humano a muito tempo atrás ele é algo maior ou pior (dependendo do ponto de vista).
Após tanta reflexão, o que consumiu um bom tempo, Harry decide ir tomar o café da manhã antes que tia petúnia o pertubasse com seus berros, reclamações e comparações com o dudoca. Indo ao banheiro se olha no espelho, até q não estava tão mal quanto os outros falavam, ‘ta bom q o cabelo comprido e desleixado o deixava estranho, principalmente com as olheiras logo abaixo, mas estava mais alto (o que o deixou feliz já q descobriu a um tempo q não ia virar um anão), e seu corpo estava mais forte e definido graças ao quadribol e aos hormônios. Quando deixou de se olhar no espelho e fazer as necessidades matinais ele desse a escada pulando três degraus de cada vez causando um barulhão deixando a tia petúnia furiosa.
_O que você pensa q esta fazendo dessendo a escada desse jeito seu fedelho!?!?_gritou titia petúnia com sua melodiosa, agradável e suave voz. Harry ignora o comentário positivo da parte de sua amabilíssima tia e segue para a cozinha encher a barriga com meia torrada com geléia. Logo depois de terminar seu lanchinho ele ouve um barulho familiar, a o tio Valter sentando no sofá, que quase sede com o peso da criatura, e ligando a TV no noticiário das Sete onde trouxas falavam sobre onda de frio vinda do ártico que não era vista a cerca de quinze anos e estava causando essa repentina onda congelante. Mas Harry sabia, de alguma forma que isso era muito mais preocupante do que aparentava. O fato de Voldemort ter se revelado para o mundo a alguns meses, a fuga dos dementadores e esse tempo esquisito estavam de alguma forma conectados, uma trama de Voldemort, provavelmente a mais malévola de todas estava para acontecer e Harry precisava estar preparado para poder salvar o mundo que tanto ama.
_O que foi garoto? Que eu saiba não tem nada sobre a sua laia no telejornal! _fala o tio Valter.
_Você nem imagina o quanto do meu mundo aparece nas entrelinhas do jornal trou... normal. _retruca pelo comentário babaca do tio, quase fazendo escapar a palavra trouxa da boca, sabia que se o chamasse de trouxa isso só iria complicar mais a situação.
_ Quem você acha que é pra falar assim comigo, como se soubesse de tudo e...
_Eu garanto que sei muito mais do q você, e não me venha com essa sua ladainha de “eu te alimentei e lhe deixei sobre o meu teto” pq vc só vez isso por obrigação, agora eu vou escrever uma carta aos meus amigos, se me permite _retruca Harry fazendo uma reverencia com um sorriso ao ver a cor da face antes púrpura do seu tio ao juntar as palavras “carta” e “amigos” numa só frase. Subiu as escadas depois de saborear o momento, perturbar os Dursleys era o q tinha de mais excitante na monótona rua, monotonia que só era quebrada por uma misteriosa gangue que havia crescido muito em pouco tempo.
Foi cumprir o que realmente havia dito ao tio Valter, escrever uma carta para seus amigos, mas não qualquer amigo ele ia mandar uma carta pra ninguém mais ninguém menos que Alvo Dumbledore o maior bruxo do século, lhe suplicando para tira-lo do inferno que era viver perto dos Dursleys. Harry sabia que para fazer com que Dumbledore o aceitasse teria que deixar sua raiva transparecer sutilmente pelo pergaminho. Pegou um dos milhares de pergaminhos espalhados pelo chão, uma pena especial que não precisa de tinta e começou a escrever:

Caro Prof. Dumbledore.

Por favor, eu lhe suplico! Me tira desse lugar eu não aquento ficar parado esperando que voldemort mate mais alguém eu PRECISO sair daqui, espero que possa me tirar daqui o mais rápido possível antes que eu enlouqueça!
Harry Potter

_Bem... eu parecia mais desesperado do que com raiva. _falou em quanto olhava para a carta, mas decidiu que estava boa, apesar de não estar como ele queria.
_Edwiges, vc pode entregar essa carta pro Dumbledore? _Edwiges respondeu com o seu habitual pio suave e sua carinhosa bicadinha.
_Tenha um bom vôo _ falou antes dela desaparecer mesclando-se as nuvens alvas.
O resto do dia Harry ficou muito ansioso pela resposta de Dumbledore, mesmo sabendo que a resposta não veria hoje. Tudo o que Harry fazia na casa se resumia em trabalhos braçais e passear pelas ruas de Surrey. Estava voltando pra casa, já eram 3 horas e ele começou a ficar com dores nas pernas de tanto andar, ao virar em direção a Rua dos Alfeneiros começou a ouvir gritos. Pelo o que parecia Duda acabara de voltar pra casa depois de passar quase dois dias misteriosamente fora, o mais estranho, pra Petúnia talvez, fosse o fato dele ter sido levado para case por uma viatura de policia. O que deixou Harry muito curioso. Esguirou-se pelas casas e sentou abaixo da janela onde costumava ouvir o noticiário escondido
_Dudoquinho, por onde vc andou!? A mamãe estava muito preocupada! _falou Petúnia histericamente abraçando Duda (os braços da Tia Petúnia nem conseguiam fazer a circunferência em Duda)
_Ãnh...é, eu eu estava... _gaguejou o poço de banha, enquanto Harry ria silenciosamente da burrice do individuo.
_Responde!!! E por que esse policial esta aqui?? _disse Valter já ficando irritado enquanto olhava com uma cara nada amigável pro policial.
_Eu estou aqui, pois o seu filho assaltou uma loja junto com seus amigos, ou melhor a sua gangue, e não é só isso, temos testemunhas que viram esses garotos espancando crianças, destruindo o patrimônio publico e fumando _terminou o policial deixando os Dursley’s perplexos pelo vistos agora eles se deram conta do tão cegos que foram em relação ao seu filho.
_Então Duda, nos conte tudo. _ordenou Valter numa voz estranha que ele nunca usava.
_Então Harry?! Está gostando do espetáculo? _falou uma voz atrás do garoto, virou-se e se deparou com Dumbledore.
_Diretor?! O que você faz aqui?
_Não é obvio Harry? Vou tira-lo daqui _disse o diretor com seu sorriso de sempre.
_Mas pra onde nós vamos? _perguntou o garoto perplexo.
_Nós vamos ver um velho amigo meu, ele vai o treinar nas antigas artes da magia. Não te preocupe as suas coisas já estão lá. Então vamos? _falou estendendo um jornal.
_Claro!!!
_ 1 , 2 , 3... _ e um puxão em seu umbigo o puxou levando-o ao desconhecido.

N.A : espero que esteja bom... me deu uma preguissa de botar o que o duda falaria..... ^^

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