Uma surpresa ao fim da batalha



28° Uma surpresa ao final da batalha


-Harry! Harry, você acordou! – disse uma voz conhecida de Harry, logo que o garoto abriu os olhos.
-O que aconteceu? – ele colocou uma das mãos atrtás da cabeça – Por que minha cabeça está doendo tanto?
-Você foi estuporado. – disse Hermione.- Pela Bouret.
-Eu.. espera aí! Estou me lembrando. – eler olhou em volta, e percebeu que estava no seu quarto, no Largo Griamuld, 12. – Só que pelo que eu me lembrava, nós estávamos na sala comunal da sonserina, em Hogwarts.
-Sim. Estávamos lá, há alguns dias atrás.
-Mas...
-Harry, fique quieto. Eu já te explico. Mas a Sra. Wealey pediu pra chama-la caso você acordasse. – disse Hermione, se levantando. – Quando ela sair, eu conto tudo. – e saiu do quarto, deixando Harry sozinho.
Ele se lembrava vagamente do que havia acontecido na escola, mas não imaginava que ficara tantos dias desacordado. Parecia que não haviam passado nem algumas horas, mas não. Pela forma como Hermione falara, já acontecera há dias.
Pouco depois, Hermione entrou novamente no quarto. Mas estava acompanhada da Sra. Wealey, de Gina e de Rony.
-Ohh Harry! Que bom que você está bem! – disse Gina, assim que viu o garoto, e veio em sua direção.
Rony olhou para o amigo, depois disse:
-É. Foi bom você ter melhorado.
Harry sorriu. Ficava contente em saber que ele não estava mais bravo.
-Obrigado, pessoal. Eu estou bem, sim.
-Tem certeza querido? – perguntou a Sra. Weasley.
-Sim, absoluta.
-Então, fiquem aqui com ele. Eu tenho coisas á fazer. – e dizendo isso, saiu do quarto.
-O que está acontecendo? Quantos dias eu fiquei desacordado? O que aconteceu com Bouret? – Harry bombardeou os amigos com perguntas.
-Calma Harry. – disse Hermione puxando a cadeira da escrivaninha e trazendo pra perto da cama de Harry. Ela se sentou, e conjurou outras 2, uma para Gina e uma para Rony.- Naquele dia, você se jogou na minha frente para evitar que eu fosse estuporada. E é claro, o feitiço pegou em você. Você foi arremessado contra a parede, e bateu a cabeça, o que fez que você ficasse inconsciente durante todos esses dias.
-Quantos dias foram?
-Duas semanas. – respondeu Gina.
-O QUE? – assustou-se ele. – Eu fiquei duas semanas desacordado?
-Sim. E você nem imagina o que aconteceu enquanto você esteve dormindo. – contou Rony, com um tom de espanto na voz.
Hermione interrompeu Harry, antes que ele pudesse falar alguma coisa.
-As coisas lá fora estão excepcionalmente terríveis, Harry.- e olhou preocupada para a janela, que estava fechada. – Os Dementadores passaram definitivamente para o lado de Voldemort. Todos eles.
-E agora, estão sendo usado bruxos para guardar Azkaban. – completou Gina. – Mas estão os poucos bruxos que se candidataram ao cargo, estão sendo mortos pelos comensais e fugas são constantes. Não vai demorar muito, não teremos mais guardas na prisão dos bruxos, e o Ministério terá de fechá-la.
-Mas eaí? – perguntou Harry, desesperado. – Onde ficarão os prisioneiros? O que será feito da comunidade bruxa com todos os comensais da morte á solta?
-Eaí? Eaí, que estaremos bem encrencados. – disse Rony.
-E bem encrencados. – concordou Gina.
- Além disso, o mundo bruxo já está um caos. E não só o mundo bruxo. Até os trouxas vem sendo muito afetados. Não vai demorar muito até o nosso segredo...
-Você acha? – perguntou Harry.
-É lógico que sim. – respondeu Hermione. – Está tudo indo por água á baixo. Cidades são invadidas por dragões, outras são destruídas pelos gigantes e Nova York, foi atacada por Dementadores.
-Nenhum lugar é seguro. Ninguém está á salvo. – disse Gina.
-Mas como o governo trouxa está reagindo á isso? – perguntou Harry, que já estava sentado na cama.
-Falam sobre epidemias, envenenamentos, essas coisas. – respondeu a ruiva. – Só pra você saber: todos da Ordem, mais os pais da Mione estão morando aqui.
-Como coube tanta gente? – indagou Harry.
- Feitiços de expansão, iguais aos que o Fred e o Jorge usaram. – disse Rony.
-Bom, eu tenho outra pergunta a fazer... – começou Harry, olhando para Hermione.
-Eu já sei do que se trata...
-Para de ler minha mente, Mione! – disse Harry sorrindo.
Todos riram.
-Ahh Harry, eu não preciso ler sua mente pra saber sobre o que você vai falar. – disse ela, ainda sorrindo.
-Então diga. Sobre o que eu ia falar?
-Sobre Voldemort. E eu não tenho nem o que te dizer. Contei pros membros da Ordem, mas eles apenas disseram que eu precisava de proteção e que eu corria perigo. Isso me animou bastante, sabe.
Harry riu novamente.
-Mione! Não brinque com essas coisas... Olha que o tio Voldie vem te seuqestrar, hein? – caçoou Gina.
Era a única coisa que podiam fazer naquele momento. Conversar, e pra melhorar um pouco a situação, ás vezes rir.

No jantar, ele conversou um pouco com os pais de Hermione, e achou engraçado que em uma sede de uma organização bruxa, vivessem 4 trouxas: Tia Petúnia, Duda e o Sr. E a Sra. Granger.
Durante o jantar, praticamente só se falou sobre os atentados, e segundo Gina, aquele era o principal assunto na casa, desde que os ataques haviam começado.
Assim que acabou de comer, Harry foi para o seu quarto. Os outros três, alertaram que já subiriam até lá, mas Harry preferiu ficar sozinho, coisa que não acontecia desde que acordara.
Ele subiu as escadas. Já estava no andar do seu quarto, quando percebeu uma estranha luminosidade esverdeada, que vinha do vão da porta do seu quarto. “ A penseira”, pensou ele. Quando esse pensamento lhe invadiu a mente, Harry saiu em disparada para o quarto. Porém, quando abriu a porta, a luz se apagou repentinamente. No quarto só estavam Edwiges e Fawkes, que repousavam tranquilamente em seus poleiros.
Harry sentou-se na cama. Ele estava com muita raiva. Olhou para a penseira novamente, esperando que em um piscar de olhos ela voltasse emanar aquela luz verde, intensa.
Mas nada aconteceu. O garoto se jogou de costas na cama, e em meio á loucos pensamentos sobre o que a penseira estaria querendo lhe mostrar, adormeceu.

-Harry, acorde, rápido. – chamava a voz de Rony, acordando Harry de um sono reconfortante.
-Que foi Rony? – perguntou o garoto, ainda sonolento.
-A cidade está sendo atacada. Precisamos ajudar a Ordem.
Ao ouvir isso, Harry despertou-se de súbito.
-Quem está nos atacando?
-Gigantes, dementadores, lobisomens, e todo tipo de criatuira mágica que você posse imaginar. Já é impossível esconder dos trouxas sobre o mundo bruxo. O pessoal do Ministério está os escondendo em fortalezas subterrâneas. Lá fora está um perfeito caos. – disse Rony rapidamente.
Harry se levantou, e começou a se vestir. Pegou então a varinha, e acompanhdo de Rony, saiu do quarto em direção á cozinha.
Chegando lá, ele se sentiu em um quartel general. A maioria das pessoas que estavam no aposento, sentavam-se em pequenos bancos de madeira, e eram orientadas por Lupin e pela Sra. Weasley.
-Harry, querido. – disse a mulher assim que o viu. – Precismoas que chame sua tia e seu primo. Não temos intimidade suficiente com eles, para lhes obrigar á sair de casa á força. Eles serão levados para um abrigo do Ministério.
-Ok, ok. – e o garoto virou-se e começou a subir as escadas, dois degraus de cada vez.
Ele cehgou no patamar superior, e foi direto ao quarto de Tia Petúnia e Duda. Bateu histericamente na porta, que logo foi aberta por Duda.
-o que vc quer aqui?
-Rápido, vamos! Vocês precisam sair, a cidade está sendo atacada. Vocês não estão seguros em lugar nenhum.
Tia Petúnia, não tardou em aparecer na porta.
-O que? Eu não devo estar ouvindo direito e..
-É isso mesmo. – interrompeu-a Harry. – Vamos, deixem tudo aí. O mundo não só o bruxo, mas o mundo inteiro está um caos.
Eles se entreolharam, e sem nem pensar, saíram do quarto e acompanharam Harry.
Pouco tempo depois, Tonks e Gui estavam saindo com os quatro trouxas presentes na casa, e os levando á lugares seguros.
-Escutem. – começou a Sra. Weasley. – Estamos em meio á uma guerra. Não há espaço para covardia ou medo. Se não for pra ajudarem, fiquem em casa. É melhor do que irem para atrapalhar. – a mulher tinha um tom sério de voz.
-Ataquem somente os opositores. Tentem não matar ninguém. No máximo amarra-los, eu estupora-los. – disse Lupin.
-Mas Remo, eles vão matar gente do nosso lado. Ficaremos em desvantagem se não fizermos o mesmo. E nesses tempos, não existe nem Azkaban para sermos presos por assassinato, além de estarmos puramente ajudando o Ministério. – disse o Sr. Weasley.
Lupin parou por um momento, pensou e em seguida disse:
-Está bem. Vale tudo. Se protejam da melhor forma possível, e boa sorte.
Ele saiu da cozinha e foi seguido por todas as pessoas, inclusive Harry.
Quando saíram da casa, perceberam que a situação estava pior do que o esperado.
Gigantes por toda a parte, e uma espessa névoa impediam-os de ver mais que um metro á sua frente.
Eles saíram cada um para um lado, e começou a luta. Vários comensais desconhecidos por Harry atiravam feitiços contra os membros da Ordem, mas pelo que Harry vira, por enquanto ninguém estava morto.
Gina, Hermione e Rony, estavam cercando Harry, e os quatro atiravam váriso feitiços contra um gigante. Só conseguiram derruba-lo, quando todos ao mesmo tempo o estuporaram.
Harry, então foi até o gigante, e tentou mata-lo usando a maldição de morte. Mas não conseguiu. Todos tentaram, um por um, mas só quem finalmnet aabou com o grandalhão, foi Lupin.
Logo, Tonks e Gui voltaram e começaram á lutar juntamnete com os demais.
Harry então olhou sentiu-se sendo puxado. Olhou para trás, e viu quem o puxava. Era McGonagall.
-Venha Potter.
-Mas professora, a Sra...
-Não faça perguntas. Estou aqui para protegê-lo. Sua mãe morreu por você, e você não vai morrer até terminar a missão que Dumbledore te deu. Você vai comigo, nesse momento para uma abrigo trouxa.Ficará mais protegido.
E aparataram.
Harry sentiu-se como se estivesse sendo sugado por um ralo.
Logo, a sensação acabou, e o garoto se viu na sala que um dia fora de Dumbledore.
-Mas professora... como aparatamos em Hogwarts?
-Desfiz os encantamentos que protegem a escola por alguns segundos. – e ela sacudiu a varinha. – Pronto, estamos em segurança.
Os dois permanecerm ali, sentados por vários minutos. As vezes a professora se levantava, mas logo voltava a se sentar.
Foi quando um imenso jato de luz prateado, invadiu a sala. A professora se levantou repentinemente, e disse:
-Vamos Harry, acho que já podemos ir.
O garoto se levantou e a professora se segurou em seu braço.
-Ahh! Havia me esquecido. Só um segundo. – ela deu uma nova sacudidela na varinha, e tornou a segurar Harry. – Agora sim.
Novemente, Harry teve a sensação que se tinha quando se aparatava.
etornou ao mesmo ponto onde estava quando a professora Minerva o levou para Hogwarts. Só que a situação estava bem diferente. Haviam pessoas mortas por todos os lados. Ainda restavam algumas pessoas em pé, e elas lutavam bravamente. Das que Harry conhecia, a maioria estavam vivas. Ela só não via Fleur, Gui e Quim Shacklebolt. Quando Harry chegou, porém, todos ficaram imóveis e pararam de lutar. O exército da Ordem, foi para o lado onde o garoto estava e os que estavam do lado do mal, se encaminharam para o lado oposto. Os dois exércitos se encararam mutuamente. O garoto já não entendia nada.
-O que está acontecendo? – perguntou ele, em um sussurro, para Hermione.
-O combinado era que quando vocês dois estivessem aqui, a bataljha seria encerrada. – respondeu a garota, que tinha um grande corte perto da sobrancelha.
-Nós dois quem? – tornou a perguntar Harry.
Mas a garota não precisou responder. Logo á frente do exército do mal, estava Voldemort, e ao seu lado, como um grande companheiro, caminhava ninguém menos que Severo Snape.

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