Como descobrir quem matou Harr

Como descobrir quem matou Harr



Mudando o Destino __~


Autor: Nathalia R. Potter


Contato: [email protected] e [email protected]


Shipper: Harry e Hermione / Draco e Gina.


Spoilers: Livros 1 a 6.


Gênero: Romance /Aventura (?).


Status: Em Andamento.


Sinopse: Um vira tempo, um plano para desvendar a morte de Harry Potter...
Mas as emoções afloram e Hermione o traz de volta mudando o destino dele e conseqüentemente a vida de muitas pessoas, principalmente de Hermione.

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Nota da Autora (1): Olá! Bem, espero que gostem desse capítulo, ele ficou enooooorme, espero que alguém tenha paciência para ler, ELE NÃO FOI betado! Boa leitura e até lá em baixo!

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Capítulo Dois: Como descobrir quem matou Harry Potter?

Could it be any harder?
(Poderia ser mais dificil?)
To say goodbye and without you
(Dizer adeus e ficar sem você)
Could it be any harder?
(Poderia ser mais difícil?)
To watch you go, to face what’s true
(Ver você ir, enfrentar a verdade)
If I only had one more day
(Se eu tivesse só mais um dia)

Could it be any harder – Poderia se mais difícil? - The Calling



- Esta Srta. Granger – disse divertida –, é a sua sala, a chamamos de aquário. Tudo mundo, vê, ouve e faz uns comentários também. – a ruiva abriu espaço para ela entrar, a nova sala de Hermione era grande, mas não havia muita privacidade, já que as paredes eram feitas de vidro - menos a parede de trás, que havia estantes e uma lareira - dando uma ampla visão às outras salas do corredor, no centro da sala havia uma mesa de madeira clássica e atrás da mesa a única parede de concreto que também continha uma janela pequena, ela observou as caixas no chão com grande interesse e Gina explicou.


- São suas coisas, parece que Harper tinha certeza que você aceitaria. – Gina sorriu e Hermione ergueu as sobrancelhas. Prepotente – Hermione pensou, mas depois lembrou da frase dele “E, nós sabemos, que somente um louco recusaria...” ele disse ‘nós’ e acertou.


Gina olhou para Hermione e suspirou.


- Estava com saudades – Hermione sorriu.


- Eu também, Gina; mas, tente entender, eu estava realmente mal, e sem disposição para nada, nem para os amigos, eu não me esqueci de você, somente me ausentei um tempinho.


- Bota tempinho nisso! – a ruiva disse, rindo.


Hermione foi até uma das caixas e disse.


- Bem, então, você me ajuda a arrumar tudo?


- Claro!


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Já estava quase anoitecendo quando Hermione sentou-se na cadeira e admirou a nova sala, agora totalmente organizada, Gina estava sentada defronte ela e sentia-se igualmente cansada pela missão.


- Bem, acho que por hoje é só, Mione... Vou para minha sala e... – ela parou na metade do caminho para até a porta – Mas antes.- ela murmurou e saiu da sala em passos rápidos.


- Gina! – Hermione tentou chamar, mas só conseguiu ver pelas paredes de vidros, Gina dirigir-se a última sala do corredor, alguns minutos depois ela voltou, carregando uma caixinha de veludo azul-marinho nas mãos.


- Hey! O que é... – ela a interrompeu.


- Hermione, - começou a explicar - nós do departamento Inominável de área de pesquisas precisamos de fatos, afinal, pesquisas são baseadas em fatos, para isso às vezes precisamos recorrer ao tempo, porque geralmente as pessoas não deixam provas desse fato, eles apenas acontecem, entendeu? – Hermione fez que sim com a cabeça e não precisou pedir para ela prosseguir – E, é por isso que você é a única pessoa dessa ala que tem autorização – por ser responsável pela ala - para usar este objeto – ela abriu a caixinha e Hermione observou uma pequena corrente, não ajustável que confirmava o que Gina acabara de dizer: somente uma pessoa podia usar, e no meio da corrente ela reconheceu uma pequena ampulheta estranhamente familiar, mas se ela observasse mais atentamente aquele objeto era um pouco mais diferente do outro que ela havia visto no terceiro e no quinto ano.


- Um vira tempo... – ela murmurou.


- Não, este não é um vira tempo, Mione. Com este objeto a pessoa vai até o passado e volta também, no dia e na hora que quiser, você pode observar algumas modificações.- Hermione assentiu e logo depois disse.


- Mas eu pensei que no meu quinto ano nós tínhamos destruído todo o estoque... – Gina balançou a cabeça.


- É claro, eu também pensei isso, mas é claro que o Ministério da Magia não iria dizer que havia restado alguns poucos, e com este poder, não é mesmo? Mesmo porque, naquele tempo poderia cair em mãos erradas, Hermione – Gina disse e depois acrescentou – Acredite Hermione, eu só descobri isso umas semanas antes que você, porque Harper disse-me que provavelmente você viria para cá e eu que te mostraria uma nova missão... Ele disse que essa missão iria mexer tanto comigo, como ex-namorada, e tanto com você, como melhor amiga... E ele, mais uma vez, estava certo.

Hermione congelou. Não era possível! Ela deixou de ser auror - combater Comensais da morte que ainda acreditavam que um dia uma força maior do que Voldemort iria ressurgir e não existiria nenhum “Harry Potter” para salvar ninguém - para pesquisar coisas que iriam abalar ela como melhor amiga? Céus, minha vida é patética – pensou consigo mesma.


- Accio Relatório cento e oitenta e dois! – Gina ordenou e o relatório saiu da segunda sala do corredor e Gina o agarrou, em seguida estendeu para Hermione. – Clinfor Lenttermans, primo distante de Belatrix Lestrage, a mais de seis messes fez uma revelação bombástica à imprensa, de que Harry Potter não morreu nas mãos de Voldemort, mas sim de Lúcio Malfoy, obviamente isso não pode ser confirmado, mesmo porque Draco Malfoy matou seu pai logo depois que Voldemort morreu, como você sabe, ele disse que ele destruiu sua própria vida e que se continuasse vivo Draco nunca mais teria chance de tomar suas próprias decisões.
É claro que esse fato – o da morte do Harry, não do Lúcio - é de suma importância para todo o mundo bruxo, afinal, todos achavam que seu herói havia sido morto frente a frente, por Voldemort - e nunca ninguém pensara na possibilidade de ele ter sido atacado por trás, além das pessoas que dizem que se Voldemort havia morrido primeiro, como ele conseguiu matar o Harry? - Mas esse número de pessoas é muito insignificante – não para mim, pois eu também acredito nisso, Mione, mas para o ministério, Claro. O que acontece é que essa questão não pode ser deixada em branco, e nem ser preenchida com um ponto de interrogação. É a história do mundo bruxo nas nossas mãos! É o que nós vamos dizer aos nossos descendentes, e é por isso que nos enviaram esse relatório, você pode ver que é bem velho, e que está dado como “encerrado”, mas atualmente anexaram novos pontos como; “confirmação de dados atuais” e “resolução final”, e é por isso que Harper nos escolheu duas, porque nós conhecemos Harry Potter como ninguém mais conheceu! Nem mesmo Rony, se quer saber... – disse com um sorrisinho nos lábios. Hermione riu tristonha.


- Mas Gina, eu – eu não posso! Quer dizer, estou me lembrando de tudo que quero esquecer e não é isso que eu quero! Não mesmo! Eu só quero, não esquecer Harry Potter, mas sim continuar minha vida, como você continuou a sua e Ron a dele, mas eu não consigo! Por causa dessas malditas lembranças! – Estava perdendo o controle, ela sabia e Gina estava nervosa. Nunca a vira assim, mas disse quase imediatamente.


- Eu sei, Hermione! Harry era meu amigo também! Meu ex! Eu o conhecia mais do que ninguém – Não, - pensou Hermione - ele nem te disse nada sobre a profecia, mas preferiu continuar calada – Mas o caso não é esse – Gina brincava com a borda do casaquinho que estava vestindo – o caso é que às vezes precisamos passar por coisas para seguir em frente, nesse caso solucionar a morte dele é uma dessas coisas, talvez assim seja diferente assim, Hermione! Você me entende?


- Sim – ela murmurou – Talvez seja isso mesmo, Gina. – ela levantou-se e balançou a cabeça, virando de costas para a ruiva – Esse caso temos que resolver o mais rápido possível, e, eu já tenho um plano. – ela virou-se pensou hesitar por um momento até que disse claramente – Gina, convoque uma reunião amanhã cedo com todo o pessoal, quanto antes melhor. – Gina assentiu e sorriu.


- Eu sabia que você faria isso, Harper estava certo em te chamar. Perfeito! – ela bateu as mãos e no segundo seguinte apartou.

“Sim, perfeito” – Hermione pensou depois de analisar seu plano em pensamento, sabidamente, é claro.


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- Grr! Eu juro que mais um dia assim eu morro! – ela disse colando o suéter, que ganhara de Natal dos pais naquela mesma manhã, contra o corpo.


- Oh, Hermione, não é tão ruim assim, é? Além do mais, já estamos chegando – Harry passou um braço no ombro dela, o carro estava apinhado de malas e Harry podia ver o sol se pondo por uma fresta que as malas, com o movimento do carro, mostravam de vez em quando.


- Hum. Pode ser... – ela sussurrou e deitou a cabeça no ombro do amigo. Eles passariam o Natal na Toca e tiveram que sair naquela manhã, de um dos refúgios, perto do local onde encontraram mais um dos Horcruxes, o penúltimo. Ron, que fora no outro carro do ministério junto com Lupin e Tonks, já devia ter chegado pelo fato de eles terem saído mais cedo, ele e Hermione saíram mais tarde e com a bagagem dos quatro em um pequeno carro, onde só havia espaço para mais uma pessoa, o motorista, mas Hermione não tinha dúvida nenhuma de que estavam sendo seguidos por alguns membros da Ordem, como confirmou quando viu um deles, quando pararam em um ponto da estrada, para acomodar bagagens no porta-malas.
Harry passou o outro braço ao redor dela e apoiou sua cabeça no outro lado do banco, alguns segundos depois, sentiu Hermione colocar as mãos, frias, dentro de seu casaco tipo sobretudo, mas não incomodou-se, apenas acomodou-se melhor junto a ela.


- Obrigada... – ela disse. Ele lhe deu um beijinho no rosto.


- De nada. – Minutos depois dormiram abraçados, o motorista observou os dois pelo espelho do carro e sorriu, eram mesmo um belo casal.




- Hey! Harry! – alguém chamou, ele abriu os olhos e viu Hermione fora do carro com as mãos nos bolsos, ainda tremendo de frio. Atrás deles estava A Toca, o motorista estava descarregando a bagagem do porta-malas; também tremendo de frio. Harry sentiu o ar gelado tocar suas bochechas de uma forma que nunca havia tocado e sentiu-se corar.Hermione sorriu. – Vem! Vamos entrar! – estendeu a mão, ele pegou e sentiu que estava fria, saiu do carro e Hermione passou seu braço pelo ombro dele, ele pegou na sua cintura, pensando divertidamente que agora que não tinham mais namorados, as coisas ficavam mais fáceis, mas nem por isso falou.
Bateram na porta dos fundos, ainda abraçados; Hermione quase congelando.Ouviram a voz de Rony perguntando.


- Pior sanduíche do mundo? – Harry e Hermione se entreolharam sorrindo.


- Carne enlatada. – ele abriu a porta dos fundos com um sorriso.


- Acer... – ele olhou para os dois com dúvida, Gina que estava logo atrás dele também. – Aconteceu alguma coisa na viagem? – perguntou sorrindo.


- Tirando o fato de Hermione quase morrer congelada, não. - Hermione tentou rir, mas seus lábios mal se moviam.


- Ahm, bom.


- Rony! Já que a Hermione não morreu até aqui não somos nós que vamos deixar ela morrer na posta de casa, não é mesmo? – Disse Sra. Weasley, abrindo espaço e tirando Rony da porta da casa. – Entrem, entrem queridos! – abraçou os dois.


- Vem – chamou Gina -, estávamos jogando um novo jogo do Fred e Jorge, mas fiquem tranqüilos nada que desacorde uma pessoa por mais de uma hora e meia... – Gina passou, seguida por Rony por um pequeno arco que dividia Hall/ Cozinha, de Sala /Resto da casa e escadas, Hermione foi à frente e Harry pegou seus ombros com as mãos e sussurrou em seu ouvido.


- Eu jogo, contanto que não tenha nada gelado e algo do tipo envolvido, e você?


- Lógico que não! Alguma dúvida?! – ela disse esfregando uma mão na outra, ele riu e passaram pelo arco, mas no segundo seguinte a casa parou, Fred e Jorge desceram as escadas correndo quando ouviram a música Senhora Weasley foi até a sala, Ron e Gina pararam de discutir sobre uma regra do jogo e Tonks e Lupin apareceram não se sabe da onde, seguidos por Sr.Weasley.


- Hermione, eu acho que é um...-


- Visgo! – gritaram os gêmeos e começaram a dançar uma passagem ridícula.


- Nossa, nem pensei que isso funcionasse – Sr. Weasley admitiu.


- Mas que ultraje! – disse Jorge – Produtos com o selo Gemilidades Weasley sempre funcionam!


- E qualquer defeito, aceitamos devoluções em até dez dias, a menos se não gostarmos do cliente, claro! – Fred completou.


- Mas ainda estamos esperando... – Tonks disse, seu cabelo passando de vermelho para roxo, de roxo para verde, até parar na tonalidade azul.


- Certo - Hermione disse e virou-se para Harry –, melhor fazer essa idiotice logo.


- Concordo – Harry murmurou, aproximou-se de Hermione e encostou seus lábios nos dela e a ouviu arfar, ele afastou-se e ela sorriu, como se nada demais tivesse acontecido, ele correspondeu, pensando que dali a diante a amizade deles iria ser mais diferente.

E foi.



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Virou-se mais uma vez para o espelho e observou a roupa que vestia; uma saia vermelha, blusa branca e um sobretudo preto, que estava acabando de abotoar, o cabelo estava solto e “domado”, com cachos definidos e modelados minuciosamente conforme o desenho de seu rosto, aproximou-se do espelho e passou as mãos pela sobrancelha, pensando se não estava se esquecendo de nada; uma lembrança, a caixa de veludo na mesa e o relatório junto com as anotações que havia feito na noite anterior, pegou o que precisava e olhou dentro da bolsa confirmando tudo o que havia dentro, carteira, celular, pente, batom, chaves do carro? Ah! Achou..., Agora sim – pensou enquanto acomodava a bolsa em um dos braços e pegando o relatório e a caixinha de veludo com o outro.
Quinze minutos, esse foi o tempo que Hermione levou para chegar até o elevador do ministério da Magia, que estava vazio, afinal as pessoas chegavam antes das nove da manhã, mas Hermione só tinha uma reunião as dez, então poderia chegar às nove. Enquanto esperava lembrou que sonhara com o dia em que Harry e ela caíram no visgo, na Toca, ela deu um pequeno sorriso, mas foi logo despertada pela voz do elevador.


- Departamento Inominável. – Andou pelos mesmos corredores, passou pela mesma loura bem vestida que lhe atendera no dia anterior, ela disse-lhe bom dia e Hermione respondeu educadamente o mesmo, passou pela sala de Pete Harper e pôde notar que na sala dele também havia uma parede de vidro, mas ele não estava na sala, como pode ver, virou um corredor, seguiu em frente, depois outro e outro. Céus, isso é gigante – pensou chegando a sua sala digitou o código de cinco dígitos em um pequeno teclado junto à porta que implantara no dia anterior, com um feitiço - era um dispositivo trouxa, mas bem eficiente, ela pensava – e a porta se abriu e ela entrou e acomodou a bolsa em uma poltrona que havia na sala e o relatório e a caixa de veludo em cima da mesa, sentou-se na cadeira, de costas para porta, olhando para a lareira, pensando na idéia que teve, era sim arriscado, mas era preciso tentar e qualquer deslize tanto emocional como profissional poderia acarretar na destruição do mundo bruxo, mas poderia resolver quem matou Harry, se tudo fosse como estava esperando, pensou em tudo por mais de meia hora até alguém bater na porta, como a porta era de madeira e não de vidro e como Hermione não estava atenta ao que estava ocorrendo no corredor, já que o local estava deserto quando chegou, ela não teve escolha apenas disse.


- Entre. – e uma ruiva com um sorriso jovial entrou.


- Oi, Mione! – Gina disse. – Bem, acho que estão todos aí, só falta o Henrrison, mas como estava doente acho que não vai vir mesmo. – Hermione assentiu.


- Oh, Gina, muito obrigada, mas vai ser única vez que você vai fazer isso para mim, ok? Juro que hoje mesmo – se der tempo – eu arrumo uma secretária! – Gina sorriu.


- A Verônica do Departamento de Aurores, foi exonerada porque seu patrão foi expulso daqui, se você quiser eu a chamo hoje para vir aqui...


- Você faria isso? – perguntou.


- Sim, claro.


- Ah, então eu quero sim! – Gina sorriu.


- Depois da reunião eu falo com ela.


Hermione olhou para o relógio, cinco para as dez.


- É melhor irmos... – ela disse.


- A sala de reunião é por aqui.

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A sala de reunião da Ala de Pesquisas era enorme, havia uma mesa oval no meio dela e na ponta uma cadeira vermelha e a iluminação ficava por conta de velas falsas que eram postas em lugares estratégicos, dando uma iluminação uniforme a todo ambiente, Hermione sentiu-se gelar ao ver a quantidade de pessoas sentadas na mesa olhando para ela com grande expectativa, Hermione apoiou o relatório cento e oitenta e dois na mesa e em seguida sentou-se.


- Bom dia, pessoal. – ela disse em tom claro e afável, alguns fizeram um gesto com a cabeça, outros disseram “Olá”, ou “Bom dia”, mas a maioria correspondeu de alguma forma e Hermione ficou em parte aliviada por causa disso, Gina sentou-se em uma cadeira não muito distante de ela e lhe dirigiu uma piscadela.

Hermione sorriu, estava nervosa, lembrou-se no que sua mão sempre falara “Em momentos de nervosismo ou falta do que dizer, apenas diga a verdade”, e ela o fez.


- Bem, eu estou bastante nervosa... Quer dizer, não é nada fácil estar aqui pronta para expor um trabalho que talvez nem todos queiram envolver-se, mas eu tentarei, ok... Sou só eu me lembrar de respirar...- ela sorriu e alguns na sala riram, Srta. Granger também tinha senso de humor, ela inspirou e olhou envolta – Bem, é claro que eu sei que todos vocês têm seus trabalhos aqui, todos sabem o que fazer, e eu não pretendo interferir nisso, de forma alguma, o que eu quero é que vocês dêem uma atenção especial a um certo caso – algumas pessoas acomodaram-se melhor na cadeira, a fim de prestar mais atenção ao que ela dizia – Vocês devem ter conhecimento do rumor que vazou a imprensa por um primo distante de Belatrix Lestrange, há alguns messes.


- Clinfor Lenttermans – uma bruxa loura, sentada um pouco mais distante de Hermione disse.


- Exatamente – Hermione disse para ela – Obviamente vocês sabem que ele disse que Voldemort não matou Sr. Potter, mas sim Lúcio Malfoy, como este mesmo morreu logo depois que Voldemort e Harry Potter morreram, não podemos confirmar o fato. Como este fato é de extremamente importância para o mundo bruxo chegou até nós à responsabilidade de pesquisar mais afundo o caso e resolvê-lo, revelar quem matou Harry Potter é nossa missão. – burburinhos espelharam-se pela sala.(“Mas como vamos fazer?” – uma das vozes perguntou).


- Exatamente. – Hermione disse alto – Como? Ontem, quando Srta. Weasley explicou-me todo o caso, eu logo tive uma idéia. – olhou envolta por um momento e em seguida pegou um papel com o nome de todos os presentes. – Tenho em mão uma lista de todas as pessoas que pretendem me ajudar? – ela perguntou e a maioria fez que sim com a cabeça – Ótimo, então devo pedir a Srta.Weasley, ao Sr.Phenther e Sra.Marghet que vão até o andar de aurores logo após essa reunião terminar, vocês deverão dirigir-se a sala de Draco Malfoy – Gina arregalou os olhos, Hermione explicou – E lhe fazer perguntas sobre o comportamento de seu pai, logo depois da batalha final, e algumas perguntas, na verdade somente uma pergunta; nada mais – Hermione continuou, sem dar ouvidos a objeções – Bem, - olhou no papel – Srta.Marvells, Punts, Flinghertan e Sr. Glintter irão fazer-me pesquisas sobre os riscos que o novo vira tempo que tenho em mãos – apontou para caixinha de veludo em cima da mesa – pode causar, gostaria de estar com essa pesquisa em mãos amanhã mesmo, se possível – todos assentiram – Sr.Butterman, Tilland, Mirrt e Sra.Mosterr, gostaria que vocês me informassem quantas voltas e coordenadas terei que dar até chegar no dia da morte de Harry Potter, mais especificamente quinze minutos antes De sua morte, e para isso tenho certeza que Sr.Holfforman, Srta. Nalmir e Sra.Fuller poderão ajudar, calculando esses dados. – alguns balançaram a cabeça concordando.


- Espera aí... – disse um homem louro – Você pretende voltar no tempo?


Hermione sorriu.


- Foi tão difícil de perceber? – ela disse e algumas pessoas riram. – Mas, sim Senhor...?


- Holfforman. Jack Holfforman.


- Sim, sim, Jack, eu voltarei no tempo e descobrirei quem matou Harry Potter, e vocês vão me ajudar, eu espero?


- Sim, claro eu só acho que...- ele parou hesitante, Hermione ergueu as sobrancelhas. – Escute, Srta. Granger, nesse caso o lado emocional de uma pessoa não pode, de jeito algum, aflorar, e todos nós sabemos que você e Harry Potter, bem – fez um gesto com as mãos.


- Éramos amigos, Sr.Holfforman. Melhores amigos – enfatizou Hermione.


- Sim, disso eu não duvido, mas todos nos lemos profeta diário, sabia? E na época do torneio tribruxo Rita Skeeter-


- Esse não é o caso, senhor Holfforman, Rita Sekeeter não é o caso, eu tenho certeza e devo lhe dizer que sei muito bem onde estou me metendo e sei também que é muito arriscado e tenho plena consciência de todos os meus atos e garanto-lhe que não farei nada para prejudicar ninguém. – Hermione o interrompeu, dizendo todo em um tom, claro, firme e forte.


- Então, nesse caso –.


- É melhor que me ajude, mas se não quiser, é só dizer e o senhor está fora da equipe. – o homem ergueu as sobrancelhas.


- De forma alguma, senhorita Granger. – balançou a cabeça, Hermione sorriu.


- Ótimo então, lembrando a todos vocês que quero tudo o que lhes pedi no mais tardar amanhã; e o pessoal que vai falar com Sr. Malfoy, por favor, gostaria de falar-lhe em minha sala. – Hermione levantou-se e fez um gesto com a cabeça – Alguma pergunta? – silêncio – Então, a reunião está encerrada. – e saiu da sala carregando o relatório e a caixinha azul marinha de veludo.


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- Hermione! – Gina foi à única, das três pessoas que iriam falar com Draco, a continuar na sala dela. – Você sabe que Draco Malfoy não fala sobre esse assunto para ninguém – ela disse destacando a última palavra.


- Gina... Você sabe com ele é, eu sei que você vai conseguir tirar alguma coisa dele – deu uma piscadela – E além do mais, é só uma pergunta! “Você acha que seu pai seria capaz de matar Harry Potter?”. Pronto! Ele lhe responderá e você vai vir me falar! Não é tão difícil assim, é? – Gina bufou contrariada.


- Essa é uma das “coisas” que você terá de passar para seguir em frente – Hermione disse.


- É diferente quando se aplica consigo mesma essa frase. – disse entediada.


- Oh, Gina, por favor! É só Draco Malfoy! Não é “Você-Sabe-Quem!”.


A ruiva assentiu contrariada e depois saiu da sala de Hermione.

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Ok é só uma pergunta, lembre-se do que Hermione falou e esqueça de sexta-feira, esqueça...

“Departamento de Aurores”.

Gina saiu do elevador e observou o andar, as paredes com fotos sujas e velhas, a maioria estava com um adesivo colado dizendo “PRESO” ou “MORTO”, ela virou a direita ela viu de longe a cabeleira ruiva de Phenther e Marghet batendo o pé, impaciente, na frente de uma sala do corredor.


- Gina! – disse Marghet – Tentamos de tudo, mas ele não disse nada.


- E nos expulsou da sala. – Phenther completou. Gina suspirou e olhou para a porta, onde tinha uma plaqueta escrita “Draco Malfoy – Auror’’”.


- Ótimo – ela disse com azedume pra si mesma. Olhou para os dois inomináveis – Vou entrar. Podem ir, avisem Hermione o que aconteceu, eu vou tentar, depois falo com ela – os dois fizeram um sinal afirmativo com a cabeça e sumiram pelo corredor.
Suspirando, ela virou-se para a porta e bateu uma, duas, três, quatro – contava mentalmente, quando iria partir para quinta tentativa ele abriu.


- Já não disse qu - Ele a olhou confuso, em seguida espiou ao redor de Gina, procurando mais alguém.


- Bom dia. Posso entrar? – não esperou resposta, entrou e sentou-se diante a mesa de ele.


- Não me lembro de ter respondido, Weasley. – disse em tom seco.


- Não me lembro de ter me incomodado por isso, Draco. – ele ergueu as sobrancelhas.


- Pelo primeiro nome? Já? – ela procurou ignorar a provocação e disse.


- Uns colegas meus vieram aqui agora a pouco e tentaram lhe fazer uma pergunta, que não foi respondida.


- Ora, mas é claro que foi, e com um “Não”, e diga a eles que já é um grande progresso, visto que eu poderia simplesmente mandar eles para outro lugar – ele encostou as costas na cadeira, inclinando-se um pouco para trás – Se é que me entende – sorriu amargo.


- A questão aqui não é para onde você vai mandar meus colegas ou não, Malfoy – disse entre dentes – Eu só vim lhe fazer uma pergunta e gostaria de uma resposta. Séria, de preferência. Você acha que seu pai seria capaz de matar Harry Potter? – ele sorriu.


- Você sabe que tudo nesse mundo de hoje, tem seu preço, jovem Weasley. – ele disse calmamente, colocando a cadeira em posição normal – E é claro que eu vou responder essa pergunta, apenas se você... – ergueu as sobrancelhas, Gina levantou-se rapidamente, será que era aquilo mesmo que ele queria dizer?


- Sacana! – disse alto.


- Hey! Calminha... É só um jantar hoje, nada mais, a menos que você queira, é claro. – ela cerrou os dentes e o observou levantar e apoiar-se na mesa, próximo a ela, muito, por sinal – Então? – perguntou baixinho. Ela pensou. Harry, Hermione, Voldemort, a história do mundo bruxo, a morte de Potter, o que Hermione lhe disse, Draco, Sexta - Feira...
Reprimiu seu último pensamento, olhando para as mãos, ergueu o olhar e encontrou o olhar cinzento de Draco Malfoy.


- Então, você acha que seu pai seria capaz de matar Harry Potter, após ver que ele matou Você-Sabe-Quem? – ele sorriu. Gina pensou que a morte da Harry Potter envolvia alguém mais do que Lúcio Malfoy e por mais que pudesse estragar a reputação de uma Weasley, jantaria quantas vezes fosse preciso com Draco Malfoy para ajudar Hermione a descobrir quem matou o famoso Potter.


Continua...


Nota da Autora (2): Ahhh gente! Gostei MESMO de escrever essa fic! São taaaaantas idéias! E o fim ainda não está pronto, mas espero que vocês gostem e comentem!
Ah! E o que aconteceu Sexta – Feira, vocês já podem imaginar, não é mesmo? Nem precisa escrever...=]~

Amanhã capítulo 3!

Mil e um beijoss!!


Nathy Bouvier Radcliffe. “*”



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