Acerto de Contas



Rony, como Harry e Hermione, já sabia o que aquilo poderia significar, porque Draco fizera o mesmo com Harry em seu primeiro ano em Hogwarts, quando ele, Rony, Hermione e Neville saíram à noite dos dormitórios para ir lutar com Draco, mas aquilo fora uma emboscada, pois Draco chamou Filch para ir no lugar dele e eles tiveram que se safar rapidamente.

O ar estava pesado entre eles, ninguém dizia nada. Harry e Hermione, por sua vez, estavam olhando para o nada, como se estivessem hipnotizados, pensando em algo que Rony e Gina não podiam decifrar. Luna estava terminando de chupar um pirulito de beterraba do tamanho de um prato comum. Pouco a pouco o salão principal ia se esvaziando. Alunos de todas as casas iam saindo das grandes mesas bocejando em direção as escadas.

Eles esperaram quase todos subirem para encontrar o salão comunal vazio, com alguma poltrona para sentarem e discutirem o assunto. O silêncio ainda planava sob eles, ainda mais agora com menos da metade do salão cheio, então Gina se levantou, seguida de Harry, Luna, Hermione e Rony.

A subida até o salão comunal fora a mais demorada que todos já haviam dado, eles iam a pequenas passadas ainda em silêncio, a não ser por Luna dizendo a Gina como eram os terstálios, já que a garota não os podia ver.

Eles estavam quase chegando à passagem secreta e harry se precipitou na frente de todos.

- Explosivins! – sibilou primeiro que todos e a mulher gorda se virou furiosa com eles.

- Vocês não poderiam entrar todos de uma vez não?! Mas que bagunça! Vocês fazem questão de entrar “um por um”, aposto que é só para me verem irritada! – Ela parou um momento e continuou a encará-los e eles entraram. A mulher voltou a falar com sigo mesma fechando a passagem – Esperem só até me verem irritada, esperem só! - a voz dela foi sumindo ao tempo que adentravam ao salão.

O salão não estava muito cheio, a não ser por Dino Tomas que estava sentado de um lado da sala e Patty Rainberg e Thomas Ghandon frente à lareira conversando com a amiga.

Gina foi até Dino e sentou-se a seu lado e deu-lhe umbeijo. Rony que vira tudo, não gostara nada e estava prestes a ir brigar com a irmã até que Hermione lhe deu um belisco e o fitou com seus olhos apertados. Ela o puxou para um sofá de dois lugares ao lado de Harry, perto de Dino e Gina, que já estava sentado.

Luna, agora, estava subindo para lavar as mãos ainda meladas de pirulito de beterraba.

- Você não vai não é Rony? – perguntou Hermione mordendo os lábios levemente esperando a resposta de seu namorado – Quer dizer... Não seria nada bom um monitor sair à noite, depois do toque de recolher, para ir duelar! E se Filch o pegar?! – a garota olhou para Rony e desviou o olhar para Harry encarando com uma cara querendo dizer “vai lá harry, você é o melhor amigo dele, faça alguma coisa!”.

Harry não hesitou então Hermione pareceu ligeiramente furiosa e o garoto cedeu.

- Uhum... É... É, verdade. – Harry olhou para Hermione e a viu com um olhar “é o melhor que pode fazer?!” e ele respondeu com outra feição respondendo “que é que você queria que eu fizesse?!”.

- Olha Rony, não seria nada bom se Dumbledore mandasse uma carta à sua mão dizendo que o filho preferido dela perdeu o cargo de Monitor Chefe só porque estava “brincando” de duelar com Malfoy – Hermione parecia nervosa pela decisão de Rony. A garota estava tentando fazer de tudo para impedi-lo.

- Bem Rony, só tem uma coisa com que temos que ter cuidado. Malfoy pode estar fazendo com que nós caiamos em outra armadilha dele, você lembra? Quase fomos pegos... Apesar de eu não acreditar que Draco não iria fazer a mesma coisa duas vezes.

Rony que estava de cabeça baixa, se levantou falando com um pouco de raiva na voz.

- Escutem aqui, vocês não acham que eu já sou muito grandinho para saber dos riscos que eu terei de ocorrer?! – ele parou olhos para os dois, Hermione olhou para o fogo que queimava lentamente e fingiu que não era para ela toda aquela falação. As orelhas de Rony começaram a ficar meio avermelhadas e ele tornara a sentar – O que eu realmente quero é provar para Draco que as coisas nunca são sempre do jeito dele. Ele vai ver que eu cresci e agora posso me defender muito bem dele, daquele nojento!

Houve-se silêncio. Rony estava muito sério sentado ao lado de Hermione que jurara para si mesma que tinha visto as veias do pescoço de Rony saltarem para fora enquanto estivera nervoso com a menina. Eles se encararam e Hermione se precipitou.

- Eu só acho que você não deveria ir – falou a garota cabisbaixa deixando cair em seu rosto uma lágrima e saiu correndo para o dormitório das garotas.

Rony, chocado, saiu correndo atrás da garota pela escada, mas quando chegou ao meio dela ela impediu que Rony chegasse até a porta. A escada tirou os degraus fazendo com que parecesse um grande escorregador, deixando Rony todo amassado ao pé da escada.

- Droga! Droga! Droga! – Rony começou a chutar a parede. Thomas e Patty abafaram uns risinhos do outro lado da sala e Rony os encarou com uma cara de estresse.

Gina vira toda a cena e apurara os ouvidos para ouvir a decisão de Rony antes de subir para acudir Hermione.

- Harry – Rony perguntou com uma cara de insatisfeito -, você... Você vai querer ir comigo? Ajudar-me?

- Mas é claro Rony, é para isso que servem os melhores amigos, não?! – responder Harry com um ar amigo

Gina dera um rápido beijo em Dino e correra para o dormitório feminino, já sabia o que queria, e Dino subira também para o seu dormitório.

Harry e Rony ficaram ali esperando, pois ainda eram cinco para as dez. Então Harry correu para o dormitório, vasculhou o seu malão e no fundo dele estava o que queria, então desceu de dois em dois degraus e sentou ao lado de Rony.

- Eu acho que nós iremos precisar disso, não Rony? – Harry levantou a capa de invisibilidade e Rony assentiu positivamente.

- Com certeza!

Então eles ficaram parados até que Rony também subiu para o dormitório e desceu com dois exemplares do Livro Padrão de Feitiços do sexto ano.

- Acho que é bom que estejamos preparados para o que vai vir de Draco, podemos esperar tudo dele.

Os dois começaram a revirar o livro, folheando folha atrás de folha até que ficaram cansados de ver aqueles textos e textos explicando cada feitiço, quem o inventara, para que pode ser usado e etc.

Finalmente eram onze e dez e eles acharam melhor irem andando para não se atrasarem.

Eles saíram em silêncio do salão comunal, tentando fazer o menor barulho possível, pois se algum aluno visse os dois saindo do salão comunal depois do toque de recolher, com certeza não iria querer deixar que eles fossem, pois se fossem pegos iriam perder no mínimo cinqüenta pontos de cada um.

O retrato de virou e a mulher gorda resmungou.

- O que será que vocês vão fazer á noite andando pelo castelo, hã?! – perguntou a mulher gorda enfezada – Eu acho que o senhor Filch não vai gostar nada disso!

- Filch não saberá de nada se ninguém contar a ele e eu e Harry não iremos contar! – retrucou Rony contra a mulher do retrato. A mulher ficou mais enfezada ainda e deu uma bufada virando de costas para os dois. Eles colocaram a capa, que caíra não muito justo nos dois e subiram.

Logo que saíram, sem que ninguém percebesse Gina saiu coberta com a capa preta do colégio para não ser descoberta. A garota queria ver o que Draco iria aprontar daquela vez e tentar ajudar o irmão e Harry se pudesse. Ela empurrou o quadro, mas ele não abriu.

- Ai – disse a garota -, não acredito que Dumbledore agora tranca as passagens depois das onze vinte!

Ela continuou empurrar. Do outro lado da passagem estava a mulher gorda no quadro do lado numa paisagem na África. Ela viu que alguém tentava abrir a passagem e voltou a seu posto. Gina saiu correndo quando conseguiu sair de lá. Ela tinha que ser muito mais cautelosa, pois ela não estava com a capa de invisibilidade como os garotos.

Rony e Harry chegaram ao sétimo andar e se lembraram das famosas aulas da AD. Era ali que se encontrava a Sala Precisa, os dois se lembravam muito bem, aquele momento até dava vontade de retomar as aulas.

Draco ainda não havia chego com o seu parceiro, que com certeza seria ou Crabbe ou Goyle, os seus “capangas”.

Já era quase meia noite e os dois estavam começando a se preocupar com os “passeios” noturnos diretos de Filch pelos corredores da escola. Aquilo realmente estava começando a parecer mais uma armação de Draco. Eles tiraram a capa para conversarem melhor e darem uma melhor olhada pelo corredor.

- Desculpe Harry. Mas acho que ele não vem mais... – disse Rony tristonho porque perdera a chance de esfolar a cara de Draco.

- Ok, também acho que é melhor irmos, aliás, já está tarde.

Os dois garotos, então, começaram a atravessar o corredor do sétimo andar; eles iam à direção da escada para descer até o salão comunal, mas ouviram passos ao longe. Eram passadas grandes, parecendo que estavam com pressa. Rony e Harry recuaram por um instante pensando ser Filch.

Os dois gelaram por um estante. Se fosse Filch seria o fim deles, eles iriam ter que dar muito duro enfrentando as detenções que com certeza seriam aplicadas pelo Snape, já que Filch sabia que ele era o mais detestado de todos.

Rony percebera que agora suas orelhas, ao invés de vermelhas como de costume, estavam extremamente branca, e também o seu rosto e o de Harry estavam iguais.

As passadas estavam cada vez mais perto e mais audíveis à medida que se aproximava. Aquele provavelmente seria o fim para os dois.

- O que foi Weasley?! Parece que viu um... Comensal – Draco estava logo no final do corredor falando com Rony, com a sua voz fria e arrastada e ar de deboche.

- Isso não tem graça Malfoy – Rony pronunciou meio que gaguejante - Pensamos que era o Filch!

- Que tocante, os dois passando medinho juntos – enquanto Draco falava, Goyle vinha atrás dele dando risada e batendo fortes palmas que ecoavam pelo corredor – Vamos, me sigam! - mandou Draco antes que um dos dois pudessem se precipitar em dizer algo.

Ele os levou mais a frente andando com os olhos bem fechados. Sim ele estava desejando algo, mas o que?

De repente uma porta surgiu do nada. Draco foi o primeiro a entrar, depois Goyle e depois Harry e Rony. A sala era gigantesca, era do tamanho da metade de um campo de quadribol, mas só para duelar. Lá havia muitos daqueles palcos de duelo, como eles já haviam visto no segundo ano com o professor Lockhart, e do outro lado da sala alguns montes deles quebrados.

Draco virou-se para Rony e disse:

- Bem, Weasley – disse com desprezo – eu te trouxe aqui para duelar, Goyle vai ser meu padrinho e o seu, Potter – novamente com desprezo na voz.

- Disso eu não duvidava Malfoy, mas então... Pronto para duelar? – Rony agora empunhara a varinha e subira em um palco, não desviara o olhar de Draco um minuto se quer até que Draco subisse também.

Nesse exato momento, Gina fora no sétimo andar e vira uma porta entreaberta e adentrou-se discretamente. A garota observou o grande salão e se escondeu atrás dos palcos quebrados que estavam longe dos garotos e ficou olhando o que estava acontecendo.

Draco estava fitando Rony, com a sua varinha na mão ele preparou-se para começar:

- Estupefaça! – um feitiço estuporante fora lançado na perna esquerda de Rony, que agora caira de joelhos no chão gemendo. Realmente Draco tinha os feitiços muito fortes e ele precisava mostrar que era muito bom também.

Draco soltou umas gargalhadas de deboche, seguido das de Goyle. Harry queria correr para ir levantar o amigo, mas não podia, se o fizesse com certeza Goyle ou Draco iria imobilizá-lo.

- Já Weasley?! Tenho que admitir que pensei que seria fácil assim... – Draco virou-se para olhar para Goyle e Rony aproveitou o momento.

-Furnunculus! – gritou Rony meio capengo acertando o ombro de Draco que deu três voltas em torno de si mesmo.

Meio tonto Draco se levantou bravamente.

- Conjunctivitus Curse! – Draco atirou Rony fora do campo que bateu com toda força na parede e caiu no chão, mas ele se levantou rapidamente e pulou para cima do palco. Ele fez um movimento com as mãos e disse:

- Waddiwasi! – Rony apontou para uma tora de madeira e em seguida para Draco. A tora foi voando tão rápido que só se via um borrão no ar indo em direção a Draco.

Draco agachou e mandou um feitiço contra Rony que o observava atentamente.

- Maldito Weasley! Rictusempra! – Draco disse o feitiço ainda agachado no chão

- Protego! – o efeito do feitiço de Rony fora tão grande que desviou o feitiço para os palcos quebrados, onde se podia encontrar Gina.

O feitiço atingiu o local e ela gemeu quando dois pedaços de madeira caíram na sua cabeça. Draco olhos para o ajuntamento de palcos quebrados, perdendo a atenção em Rony.

-Explelliarmus! – Rony atirou o Feitiço em Draco que estava despercebido, e o garoto deu uma cambalhota para trás e deixou a varinha escapar de sua mão. Ele correu para pegar, mas Rony não queria prolongar a luta e então paralisou Draco – Petrificus Totalus! – Draco se paralisou quase tocando a varinha – Olha Goyle, eu estou cansado, vamos parar com isso por hoje ok?

- Que parar o que, isso é trapaça Weasley, ele estava desarmado! – Goyle corria para Draco caído no chão perto da varinha – Finite Incantaten!

O garoto apontou para Draco e uma luz azul muito forte saiu da ponta de sua varinha iluminando o salão inteiro. Draco se mexeu.

- Ah Weasley, eu acabo com você! – Draco girou e apontou a varinha firmemente para o peito do garoto.

Antes que qualquer um esperasse uma luz intensa veio de fora do palco. Era Goyle. Ele queria se vingar de Rony que atacara o seu amigo indefesamente.

Rony dera duas piruetas para trás e caira de bunda no chão. Harry entrou na briga também, logo depois que Draco o ameaçara.

- Não continue essa briga Potter! – disse ele com sua voz arrastada olhando com os olhos bem comprimidos.

Harry apontou a varinha para Goyle – Locomoto Mortis! – Goyle fora lançado dois metros para trás e Draco se preparou para lançar um feitiço em Harry. Rony se levantara, mas cambaleava e sua viso estava meio fora de foco.

- Tarantallegra! – Harry bateu na parede e caiu no chão.

Agora Goyle se levantava e mirava em Rony que tentava focalizar onde estavam. Então outro baque forte contra a parede e Harry e Rony estavam caídos tontos no chão. Enquanto isso Draco e Goyle fugiam da sala precisa.

Gina ainda aguardava quase que impossivelmente inquieta atrás dos palcos, sem poder fazer nada ela permaneceu imóvel até que os dois garotos saíssem da sala.

Rony e Harry se levantaram; Rony se apoiava no ombro de Harry para poder se guiar ainda.

- Obrigado, Harry, por vir aqui e apanhar comigo... – Rony estava meio tristonho

- Para Rony, você estava muito bom, nunca vi você lutar tão bem assim desde aquela vez em sua casa, com Fred e Jorge. – os dois trocaram um sorriso e saíram da sala.

Harry pusera a cabeça fora da sala para ver se tinha algum sinal de Filch pelo corredor. Ele observara por alguns segundos e saira com Rony ao seu lado. Quando saíram a porta da sala precisa não se fechou, ela continuou aberta ali. Não se fechou nem desapareceu quando saíram de lá de dentro. Harry olhou para Rony, que retribuiu o olhar, e achou melhor não se preocupar com aquilo, com certeza a porta iria desaparecer dali alguns segundos. A capa estava no bolso de Harry, ele arrancou-a com uma mão e a jogou em cima dos dois.

Os dois cruzaram o corredor e desceram as escadas até o salão comunal. O caminho estava silencioso e eles chegaram ao salão comunal sem nenhum sinal de Filch.

No mesmo momento em que os garotos iam chegando ao salão comunal, Gina ia saindo da sala. Ela esperou algum tempo para sair com medo de Filch e dos garotos. Ela estaria morta se Rony a visse lá em cima com eles.

Ela desceu as escadas apavorada, aliás, estava sozinha e no semi-escuro.

Ela chegara com sucesso no quadro da mulher gorda. Esperava que ela começasse a fazer perguntas e começar a falar como uma desvairada, mas não; ela virou-se como se não quisesse saber de nada e esperou a garota falar a senha para poder entrar.

Gina não iria falar a senha tão cedo, se Rony a visse entrando no salão comunal uma hora daquela, ele iria fazer um bolo de perguntas até ela responder alguma coisa convincente. Era o que ela achava.

A garota esperou mais ou menos quarenta minutos sentada no chão frio, dera por sorte que Pirraça não passase por lá e acordasse o castelo inteiro dizendo que tinha aluno fora da cama. Depois de todo esse tempo, ela resolveu entrar.

Gina acordou a mulher gorda que cochilava, ela acordou incomodada e com cara feia abriu e fechou a passagem. A garota entrara. A sala estava com um cheiro adocicado que estava por cada canto da sala. Ela ia entrando até que dera de cara com os dois que ainda estavam lá, conversando sobre as grandes defesas e ataques aos dois sonserinos.

- Gina?! – Rony fez uma cara de espanto e abriu a bocarra.

- Oi?! – sem graça a garota ia passando direto por eles, esperando que eles não fizessem mais nenhuma pergunta, mas sabia que com certeza Rony não a deixaria escapar.

- Posso saber onde você estava senhoritazinha?! Você sabe que horas são?! – ele a puxou pelo braço e berrava irritado com a garota – Com quem você estava Gina?!

-Me larga Rony, você está me machucando! – ela empurrou o irmão e se afastou dele, tirou o cabelo da frente de seu rosto e continuou – Até quando eu vou ter que ficar dando satisfações da MINHA vida para você? Seu insuportável!

-Até quando você for minha irmã! SUA insuportável! – ele respondeu com severidade – Gina, você estava com quem lá fora neste exato momento? Eu estou perguntando!

- Não estava com ninguém, eu... Eu... Eu estava com a Murta, ela estava sozinha esses dias e disse que precisava me dizer algumas coisas sobre Dino!

- Ah... Conta outra garota! Você acha que eu vou cair nessa de “estar falando com a Murta” – ele imitou uma voz fina para zoar com a irmã.

Harry estava sem graça, não sabia o que fazer com aquela situação chata de se presenciar. Não queria deixar o amigo sozinho brigando com a irmã. Ele sabia que rony era estourado e que poderia avançar na irmã, então ele ficou lá para que isso não acontecesse.

- Rony, ME ESQUECE! Eu te odeio! Você sempre tem que estar cuidando de mim, da minha vida, de tudo o que eu faço, dá licença seu idiota!

Rony parara um pouco, meditara e olhara com uma cara de espanto mais do que nunca para Gina.

- Ah!... Eu não acredito sua idiota! - ela olhou para ele tentando entender – Era você, não era?!

-Eu o que Rony?! Não ENCHE, entendeu? NÃO ENCHE! – ela percebera o que o irmão estava querendo dizer, ele tinha percebido alguma coisa.

- A porta não desapareceu imediatamente que nós, eu e Harry, saímos! Você que estava lá, observando tudo!

- Eu?! - a garota tentava fazer Rony desacreditar que era ela, mas naquele momento seria impossível.

- Sua cínica! Eu te odeio Gina! Sua falsa, porque você saiu daqui esse horário?! Se pegassem você! – ele indignado dizia com raiva para a garota.

- É, fui eu sim, e daí? Você não pode falar nada, porque VOCÊ estava lá também!

- Olha gina, nunca mais fala comigo, ok?! NUNCA mais! – Rony se virou para a escada do dormitório masculino e começou a subir as escadas – Vem Harry...

Harry olhara para gina com dó pelo o esculacho que Rony fizera, com a garota, por bobeira. Ele subira também.

- Quem NUNCA mais quer ouvir sua voz sou EU! - aquele fora o último berro daquela noite. Depois disso Gina sentou no sofá em frente da lareira e começou a chorar. A madeira parara de queimar, mas ela ficara e acabou adormecendo ali mesmo.

Gina acordara ainda naquela madrugada. Ela olhou para o grande relógio de parede no salão comunal que marcava exatamente quatro e trinta e cinco da manhã.

O salão ainda estava coberto pelo aquele cheiro levemente adocicado; seu rosto estava ainda ´pouco úmido pelo choro e toda aquela sensação de angústia tinha passado. A madira já não estava mais acesa, porém o salão estava quente ainda. Quente e escuro. Ela decidira subir para o seu dormitório, procurou a sua varinha nas veste meio amassadas e sussurrou baixinho.

-Lumus!

Ela se levantou e bateu a perna na mesinha a sua frente, ela nem se quer gemeu de dor de tanto sono que estava, então continuou o caminho para o dormitório.

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