NOVAS SELEÇÕES



N.A's: E aí, pessoal, estão gostando? A partir de agora, começa a ter mais ação na fanfic! Fiquem de olho nas atualizações!! E deixem suas reviews, blz? A gente agradece!!!

Bruno, Aileen e Álvaro.




O primeiro de Setembro desse ano fora bem incomum. Harry, após ver o cadáver de Lupin, decidiu que não havia mais como esperar para sair em busca das Horcruxes, e seguiu para o mar Jaws no dia seguinte ao aniversário de seus filhos. Gina estava na concentração da Seleção Inglesa de Quadribol, e não conseguiu dispensa das eliminatórias para a Copa Mundial para levar as crianças a estação. Thiago e Kirra, muito chateados, acabaram indo com Rony e Hermione.

O grupo composto por Potters e Weasleys chegou sem problema à Estação King’s Cross. Todos pegaram carrinhos e se puseram a correr em direção a plataforma 9 ½. Ao atravessarem o muro e verem o expresso, Kirra logo se despediu dos Weasleys e partiu à procura de seus amigos da Sonserina. A garota não se deu o trabalho de falar com o irmão; não conversavam desde o episódio com Jully Malfoy na festa de aniversário.

Kirra logo encontrou Bruno Host e Álvaro Demars que estavam conversando próximos ao trem.

- Kirra! Tudo bom? – Falou Álvaro acenando para a menina.

- Oi Álvaro. – A menina respondeu, um pouco seca. Kirra gostava da amizade de Álvaro, no entanto, achava que ele compartilhava das idéias de Thiago sobre Jully Malfoy. Sem perder tempo, a garota deu um forte abraço no seu melhor amigo, Bruno Host.

Bruno e Kirra se despediram de Álvaro e entraram no trem para procurar uma cabine que coubessem ambos e mais amiga Jully. Com um pouco de demora a menina loira, de nariz empinado e magricela entrou na cabine, no mesmo momento em que se ouvia o apito do expresso de Hogwarts.

- Oi, Jully – cumprimentou Kirra. – Como foi o verão?

- Tudo certo – respondeu ela. Jully não era uma pessoa carinhosa. Chegou e sentou-se de frente para os dois. – Meu pai anda meio irritado em casa. Fiquei feliz de ter voltado.

- Parece que todos estão irritados atualmente – comentou Bruno. – Depois da morte de Lupin. Alguém já sabe o que aconteceu de verdade?

- Dá pra adivinhar, Host – respondeu Jully, em um tom debochado, como se a resposta fosse óbvia. – Lord das Trevas está por trás disso.

- Eu queria saber quem eram os três Comensais que levaram o corpo de Lupin. – disse Kirra. – Meu pai disse que não vai sossegar enquanto não descobrir quem são.

Nesse momento, Álvaro entrou na cabine.

- Posso sentar com vocês? – perguntou. – Todas estão ocupadas.

- Por que não senta com Marcus e Thiago? – perguntou Kirra, de braços cruzados, sem olhar para o garoto.

- Porque não quero – respondeu ele, sentando-se ao lado de Jully.

- Achei que você fosse amigo deles – a loira disse.

- Não, nem tanto.

Ao ouvir isso, Kirra descruzou os braços e sorriu, achando ótimo que estava errada quanto ao garoto.




Depois de todos estarem de barriga cheia e escutarem os avisos dados pela diretora Minerva McGonagall, os monitores chefes de cada casa chamaram seus alunos para se dirigirem até as salas comunais. A professora Aileen Daw esperava na entrada das masmorras da Sonserina.

- Boa noite a todos – disse ela, sorrindo. – Bem vindos os que começam, e bem-vindos novamente os que retornam à nossa escola. Tenho uma notícia para vocês. Como muitos sabem, nosso time de Quadribol do ano passado era composto quase todo por alunos do sétimo ano. Portanto, teremos que formar o time novamente. – Todos ficaram inquietos e apreensivos. – O capitão da equipe esse ano será o quintanista Raeff Makaha, pois ele foi o único jogador que não se formou ainda.

Raeff Makaha tinha a pele negra e seus cabelos adotavam o estilo Dread Locks. Era um cara forte, bem simpático e bastante competitivo.

- Nas férias, - continuou Aileen - ao ser comunicado que seria o capitão, Raeff me enviou uma coruja, pedindo para fazer os testes de seleção na mesma noite em que vocês chegassem, pois assim seria uma espécie de surpresa para os adversários, e os novos jogadores teriam sido selecionados de uma forma que exigissem mais de suas habilidades. Achei que seria um desafio interessante a vocês.

Nessa hora, muitos garotos e garotas protestaram. Outros, no entanto, acharam que seria realmente interessante. Os que fossem bem sucedidos à noite, também o seriam de dia.

- SILÊNCIO! - gritou a professora. Quando todos voltaram a prestar atenção nela, voltou a falar. - Os interessados, por favor, me acompanhem até o campo de Quadribol.

Todos estavam apreensivos e seguindo Aileen, que não falara mais nada desde que os alunos deixaram a sala comunal. Álvaro estava agoniado, pois sempre sonhou em jogar quadribol no time de sua casa e ganhar a Taça; Bruno e Kirra andavam um ao lado do outro, sem notarem que estavam com as mãos entrelaçadas. Jully andava um pouco afastada deles. Sentiu um ligeiro incômodo ao notar os dois de mãos dadas, e não era apenas a ansiedade para os testes.

O campo estava iluminado por diversos archotes nas arquibancadas. No seu centro, havia 7 vassouras e uma caixa de bolas.

- Tudo bom pessoal? – Disse Raeff, de frente para todos, segurando a Goles. - Bom... eu optei por marcar esse treino essa hora, pois as habilidades terão que ser mais aguçadas, uma vez que à noite é mais complicado de jogar. A seleção será da seguinte forma: cada pessoa só poderá se candidatar a uma posição; dividiremos os candidatos em sete grupos de sete, o melhor de cada grupo irá disputar a final pelo números de vagas. Como sou o capitão, já estou na minha posição de artilheiro, logo temos duas vagas para batedor, duas para artilheiro, uma para goleiro e uma para apanhador.

Enquanto Raeff falava, os interessados nas vagas iam colocando seus nomes nas listas. Álvaro se candidatou a batedor, Kirra e Jully a artilheiras e Bruno se candidatou a apanhador. Muitas pessoas riam do garoto, pois diziam que a vaga já era do sextanista Pierre Mount.

- Eu gosto de enfrentar favoritos, a vitória é mais saborosa – O menino disse com um olhar de deboche para o grupo de sextanistas, inclusive Mount, que fingiam estar assustados e riam do garoto.

A primeira seleção foi para artilheiro. Foi observado quem voava melhor e mais rápido. Kirra e Jully passaram tranqüilas para a fase final e tiveram ainda como adversários Cest Vase, Camila Hawk, Shaar Harmir, Jonas Ring e Marajedi Colin. Na final, seria observado quem driblava melhor,quem marcava mais gol e quem roubava mais a bola. Todos os participantes eram excelentes, mas Jully Malfoy era simplesmente a melhor de todos eles: voava incrivelmente bem, roubava todas as bolas e sempre marcava gols e dribles originais. Kirra se destacou muito pela sua capacidade de marcar gols e pelos dribles, no entanto não era boa em retomar a posse das Goles. Dentre os participantes, não houve dúvidas de que elas eram as melhores.

Depois que acabaram os testes para artilheiros, todos os concorrentes foram para as arquibancadas esperar a seleção para batedor, que tinha apenas cinco concorrentes: Álvaro Demars, Paola Host, Farel Down, Tyler Vol e Leai Pants. O teste para batedor consistia em quem rebatia com mais força e direção os balaços e quem, em cinco tentativas, derrubasse mais estátuas móveis de elfos domésticos que voavam, enfeitiçadas, pelo campo. Álvaro logo se destacou pelas suas rebatidas excelentes, e foi o único candidato que derrubou os cincos elfos domésticos - e com apenas quatro tentativas, pois ele conseguiu a façanha de derrubar dois elfos com um balaço só. - Paola não conseguiu derrubar nenhum elfo, já Leia derrubou quatro com suas cinco tentativas. Farel e Tyler foram eliminados, pois caíram das vassouras.

Quando a seleção para batedor acabou, se observava uma nuvem enorme de chuva sobrevoando os terrenos do castelo. Todos que estavam assistindo ou esperando saber se haviam sido escolhidos correram para a única arquibancada coberta. As únicas pessoas que ficaram no campo foram Bruno, Pierre e Raeff.

- Eu irei soltar o pomo de ouro e o primeiro que pegar será o selecionado. – antes do capitão terminar a frase uma forte chuva começou a cair e raios cortaram o céu. – Ah, que maravilha, no escuro e sobre chuva forte, será uma disputa excepcional! – O capitão falava com um grande sorriso no rosto.

Os dois competidores se entreolharam e logo se via que o clima estava tenso. Os rostos dos dois garotos eram uma mistura de determinação e vontade de demonstrar seu valor. Após observar por uns segundos o capitão Makaha soltou o pomo de ouro, que, devido à escuridão e à chuva, era mais difícil enxergar, mas ainda tinha o brilho da bola da vitória. Bruno e Pierre partiram quase que simultaneamente atrás do pomo. Os dois cortavam o vento com suas vassouras com uma velocidade incrível, a medida em que ambos sobiam um olhava para o outro e procuravam o pomo. A visão estava um pouco dificultada, pois a chuva era muito forte. Bruno estava determinado a ser o apanhador da Sonserina, por isso se esforçava ao máximo. Em um certo momento, o menino Host olhou para baixo e observou com bastante dificuldade algo com um brilho dourado logo abaixo dele. Sem pensar duas vezes, o garoto partiu em um mergulho quase suicida pela velocidade que ele ia; Pierre, ao longe, percebeu que o garoto havia avistado a bola tão desejada pelos dois, então partiu atrás do garoto. De repente, Bruno olhou para trás e viu Pierre bem perto e, inesperadamente, o garoto do segundo ano diminuiu sua velocidade até ficar ao lado de seu adversário. Quando os dois ficaram lado a lado, o jovem Host ficou de pé em sua vassoura e de uma maneira desleal o garoto derrubou Pierre, aplicando-lhe um chute, que ninguém viu, pois estavam sobrevoando um local não iluminado pelos archotes. Mount caiu de sua vassoura e acabou ficando de fora da disputa. Bruno tinha de fato avistado o pomo e o agarrou.

Quando Bruno Host mostrou que havia apanhado o pomo, todos ficaram chocados pelo segundo anista ter vencido o favorito. Então o capitão pediu que todos descessem para ouvir quem havia sido escolhido.

- Onde você aprendeu a voar assim? – Perguntou Kirra a Bruno, quando voltavam às masmorras. O garoto não respondeu, apenas sorriu, orgulhoso. A ruiva mostrava um sorriso de extrema admiração pelo amigo.

A chuva ainda era forte; por isso, a professora mandou todos voltarem à sala comunal para ficarem mais aquecidos e irem dormir. Bruno, Álvaro, Jully e Kirra estavam voltando para o castelo, rindo e brincando, quando foram abordados por um grupo de cinco alunos do sexto ano, liderados por Mount.

- VOCÊ TRAPACEOU! EU ERA O FAVORITO! – Vociferou Mount, com um olhar quase diabólico de tanta raiva, dirigindo-se para Bruno.

- Hum... entendo, mas eu nunca gostei de favoritos e eu queria essa vaga. Infelizmente, eu sou melhor que você, ao que tudo indica. – O tom de ironia que havia na voz do garoto era tamanho que Mount não conseguiu se conter e acabou puxando a varinha e gritando.

- FURUNGIS! – E um raio amarelo esverdeado saiu da varinha de Pierre. Bruno pulou para o lado, fugindo da azaração. Álvaro e Jully puxaram suas varinhas quase ao mesmo tempo e, num piscar de olhos, azararam os amigos de Pierre.
- PETRIFICUS TOTALLUS! – Álvaro gritou, petrificando um dos garotos.
- VISIUNS! – A luz preta e vermelha que emergiu da varinha de Jully atingiu dois garotos, que começaram a gritar.

Mount e o último do grupo que ainda estava em condições de lutar saíram correndo, deixando os outros três no chão. Os quatro garotos, ainda indignados, voltaram conversando para a sala comunal da Sonserina.

- Obrigado, Jully e Álvaro. – Disse Bruno, com um tom bastante agradecido, recebendo como resposta um sorriso dos amigos. – E... Jully, que magia era aquela? – Indagou o garoto.

- Algo que meu pai me ensinou. Deixa a vítima imersa em seus piores pesadelos. – Disse a garota rindo, pretensiosa.

Nesse mesmo tempo, longe das masmorras, os alunos da Grifinória receberam a notícia de que, na manhã seguinte, haveria testes para selecionar a nova equipe de Quadribol para aquele ano. Thiago e Marcus ficaram animadíssimos com a hipótese de serem escolhidos para serem do time.

Thiago havia se candidatado a apanhador. Como seu pai, era ousado e determinado. Harry jogava quadribol com seus filhos e Gina quando tinha tempo, e seus filhos se tornaram realmente bons no esporte. Marcus optou pela posição dos tios Fred e Jorge, batedor. Com exceção do capitão Diego Wood, filho de Oliver Wood, o ex-capitão desse time, todos os outros jogadores tiveram que fazer testes. Foram escolhidas para artilheiras: Joana Star, uma menina morena com os cabelos escuros e mexas loiras, estava no sexto ano, e Ana e Mayla Bloom, sobrinhas do senhor Olivaras. Ana era uma menina do segundo ano, que tinha cabelos longos e lisos, castanhos claros, olhos cor de mel e pele branca como a neve. Mayla era uma mulher do quinto ano, morena dos cabelos longos e cacheados, uma aparência de pessoa decidida e um olhar que amedrontava. Diego era o goleiro. A seleção para batedor foi bastante acirrada: Marcus conseguiu a posição após derrubar dez jogadores com as dez rebatidas. Foi a pessoa que derrubou mais gente. O outro vencedor foi Sey Yang, um menino de pele um pouco amarelada, com os olhos puxados que pareciam estar constante mente fechados. Sey era filho do embaixador do Japão e veio transferido para Hogwarts, e estava no quinto ano. Thiago desbancou fácil os outros jogadores, ninguém voava como ele e via com tanta facilidade o Pomo Dourado.

Depois de serem selecionados, os jogadores ficaram um tempo no campo conversando. Por volta do meio dia, voltaram ao castelo. Ao entrarem no Salão Principal, Thiago se dirigiu até a mesa do canto esquerdo, onde ficavam sentados os alunos da Sonserina. Ele procurava por Kirra para fazer as pazes. O garoto demorou um pouco, mas acabou encontrando a irmã sentada perto de Jully e Bruno.

- Oi mana.– Disse o menino em um tom meio desajeitado e fazendo uma cara de quem estava realmente constrangido. – Podemos falar a sós um minuto?

- Oi... claro, por que não? – A menina usava de um tom irônico. Os dois se dirigiram para o saguão do castelo em silêncio e em passos um pouco apressados. O silêncio só foi quebrado quando Kirra perguntou:

– Fale, o que queria conversar comigo?

- É... desde nosso aniversário que não nos falamos, eu estava com saudades. Como você está? – O menino falava com uma sinceridade atípica e demonstrava reais traços de arrependimento, o que fez a raiva e toda a ironia de Kirra serem um pouco esquecidas.

- Verdade Thiago. Ainda estou bastante chateada com você, mas estou bem. Você não deveria ter falado com Jully daquele jeito.

- Desculpe, não vou fazer de novo.

- Mas você conseguiu a vaga de apanhador né? – Kirra não respondeu, mas sorriu para o irmão.Toda escola sabia que naquela manhã tinha sido a seleção dos Grifinórios.

Thiago abriu um sorriso e confirmou com um aceno de cabeça.

- Fiquei sabendo que você também é uma jogadora de Quadribol, Álvaro me contou um pouco antes de eu sair para o treino. Disse também que o apanhador será o seu amiguinho Bruno. – Thiago era irônico ao falar de Bruno, pois se achava superior no Quadribol.

- Pois é maninho, sou batedora, cuidado para nos jogos eu não acabar te acertando – brincou ela, com um sorriso meio maldoso – É nosso apanhador é Bruno, por sinal um excelente apanhador, espero que você não fique com ciúmes dele.

Os dois riram e se abraçaram e seguiram juntos para o almoço, com fome e com a paz entre irmãos de novo selada. Thiago se dirigiu para a mesa mais perto da direita e se sentou ao lado de seu amigo Marcus. Kirra foi em direção a mesa da Sonserina e se sentou entre Bruno e Jully.

- O que o Trasgo do seu irmão queria falar com você? – Perguntou Jully aparentando uma enorme curiosidade.

- Queria que fossemos amigos novamente, pediu desculpas – Kirra fez uma cara de deboche na qual arrancou risos da menina Malfoy e um riso de canto de boca de Bruno, que sempre tentava manter-se imparcial na briga dos irmãos. Kirra continuou a falar. – Até parece que isso basta para o que ele fez.

E pela primeira vez Bruno viu um olhar estranhamente mau nos olhos de Kirra, semelhantes ao de Jully quando pensa em fazer alguma maldade. O garoto ficou um pouco assustado e confuso se ele apenas não imaginara ou se Kirra estava mesmo tramando algo. Preferiu ficar calado e esperar os fatos acontecerem.



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