A escolha



Capítulo: 2

A escolha


Cedrico Digorry não sabia o que estava acontecendo com ele, logo ele que poderia ter qualquer garota, tinha se apaixonado logo pela mais estranha e atrapalhada garota de Hogwarts: Luna Lovegood.
Poucas eram as garotas que ele gostava de verdade, na verdade, ele não se lembrava de ter amado alguém do mesmo jeito que ele amava aquela garota... Era louco por ela, faria qualquer coisa para ficar ao lado dela, de protegê-la.
Ele sentiu o estômago roncando, e sorriu, estava com fome. Eram oito horas da manhã e, ele, Ced como era chamado pelos amigos, era o único do seu “bando” que ficara em Hogwarts nas férias de Natal. Mas ele não se arrependia disso de jeito nenhum, sabia que Luna também iria ficar na escola e talvez ele pudesse falar com ela enquanto o carrapato do Potter estava na casa de seu amigo, neste momento de pensamento ele sorriu de novo, poderia ver muito nitidamente o rosto de Cho Chang, sua namorada, quando contara a ela que ele não iria passar o Natal com ela e sua família. Ela dissera “Mas Ced, logo agora que eu iria te apresentar aos meus pais!” pensando nisso era um outro bom motivo para ficar em Hogwarts, porque Cho nunca iria perder uma oportunidade de forçar ele a ter um compromisso sério, na verdade, ela o sufocava.
Cedrico teria que compreender que sentado em sua cama que ficava no dormitório masculino da Lufa-Lufa, ele não poderia conquistar Luna até por que ela estava muito feliz ao lado do Potter, Ced nunca gostara muito de Harry e agora que ele se tornara o seu inimigo mortal com o qual ele disputava o coração de Luna o sentimento que Ced tinha por Harry beirava o ódio.
Enquanto Luna é namorada de Harry, Cedrico não poderia fazer nada, isso ele sabia, poque Luna era uma garota que gosta de quase todas as pessoas, mas ganhar a sua confiança poderia se considerar uma missão impossível.
Seu estômago roncou de novo e mais forte do que a primeira vez precisava de comida e rápido, se levantou da cama e tomou um banho, gelado, para ver se esfriava a cabeça, mas mesmo assim a imagem de Luna não saia de sua mente, será que ela também gostava dele, de verdade, ou só o via como mais um rosto muito belo de Hogwarts?
Com essas e outras dúvidas ele saiu do salão comunal da Lufa-Lufa e estava a caminho do salão principal quando uma mão tampou a sua boca e ele foi arrastado para o fundo de uma sala de aula vazia.
Quando ele abriu os olhos estava na sua frente um garoto alto, muito branco e olhos muito frios:

- E então, Diggory, cadê o ouro que você me deve?

- Não devo nada a pessoas como você, Malfoy.

Cedrico se espantou com a sua coragem, afinal, Draco não estava sozinho estava com os seus dois guarda costas e songus - mongos, Crabbe e Goyle.

- Acho que eu preciso refrescar a sua memória, Diggory. Na copa de quadribol você apostou comigo que a Bulgária iria vencer, mas, quem venceu foi a Irlanda como eu apostei.

Cedrico deu uma risada irônica poque sabia que isso o deixava com muita raiva:

- Eu não disse isso Draco, eu disse apenas que o Krum iria pegar o pomo, não apostei em quem iria ganhar a partida.

- Acho que esse tipo de detalhe não vale a pena, Diggory, eu quero o dinheiro, agora!

-Não vou te dar nada, Malfoy. – sussurrou Ced .

-Ok, como quiser, mas como eu sou muito bonzinho eu vou te dar o prazo de dois meses, nem um a mais nem um a menos. Mas como você foi muito educado, eu só vou pedir para Crabbe e Goyle te tratarem bem.

Com essas palavras, Draco saiu da sala e antes deu um sinal para os dois capangas. Assim que ele saiu da sala, Crabbe veio em direção a Cedrico com o punho fechado. Cedrico era bom de briga, mas dois contra um não era a sua especialidade, pensando assim ele resolveu partir para o uso da varinha murmurou uma azaração:

-Olhosinflamen!

Com isso, Crabbe deu um uivo de dor e cobriu com a mão os dois olhos que estavam muitos inchados e vermelhos, com uma remela amarela impedindo ele de var qualquer coisa que não fosse a palma de sua mão.
Mas isso pareceu deixar Goyle com muita raiva e Ced não reagiu rápido o bastante, sentiu o peso do corpo do rapaz, mas, quase instantaneamente o corpo de Goyle ficou imóvel.
Com muita dificuldade Cedrico conseguiu sair de baixo dele e olhou para um imóvel Goyle e murmurou:

- É incrível como uma simples azaração como a “petrificus totalus” pode ajudar uma pessoa não é?

Dizendo isto ele saiu da sala como se nada estivesse acontecido e rumou para o salão principal.
Chegando lá ele se conteve para não ir para a mesa da Corvinal e falar tudo para Luna, tudo que ele sentia por ela, tudo o que ele vem pensando todos estes anos...
Mas não poderia fazer isso, iria por tudo a perder com estes pensamentos ele se voltou para o pão com salsicha que estava esperando para ser devorado por ele naquele mesmo instante.
O correio matinal chegou logo depois, ele recebera uma carta do seu pai que veio junto com um novo óculos para vôo, Ced gostou do presente, poderia usar ele logo no primeiro treino de quadribol da temporada, já o presente de Cho era uma camisa roxa, muito extravagante que tinha as letras “C&C” bordado com uma cor amarela nauseante.
Ele levantou a cabeça e se deu conta que no rosto de Luna havia uma expressão de choque, estava com uma carta nas mãos e elas tremiam levemente.
Ele foi invadido por um sentimento de solidariedade e se controlou para não se levantar agora mesmo e perguntar a ela o que havia acontecido, para ele poder protegê-la de todo o mal que poderia haver neste mundo...
Mas ela se levantou e saiu correndo escondendo o rosto nas mãos, e naquela hora Cedrico não se controlou levantou-se e foi até a mesa da Corvinal, pegou um pacote que Luna havia deixado para trás e foi atrás dela, ele iria ajudá-la queira aconchega-a. Naquele momento Cedrico não sabia, mas ele tinha desistido do seu amor por Luna para poder ficar ao seu lado e ajuda-la sendo apenas um amigo muito leal e sincero... Pelo menos por enquanto

Continua...
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PS: eu não agüentei e postei logo o segundo capítulo... Agora eu vou viajar e só vou poder postar realmente sai 24... Comentem e deixe as suas sugestões...
B-jus

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