O começo da confusao!



”Que quarto é esse?”, foi a primeira coisa que Gina pensou ao abrir os olhos e olhar em volta, para encontrar um dormitório verde, completamente ao da Grifinória. As meninas do dormitório ainda dormiam. Então ela se levantou, vestiu um robe e desceu para o Salão Comunal.

Lá chegando viu em uma das paredes uma Cobra. ”Isso não é possível, ontem eu dormir na minha cama, na Grifinória. O que eu estou fazendo na Sonserina?”

- Virginia, já está de pé?

Um certo loiro interrompeu seus pensamentos, causando nela um grande susto, pois ele havia saído da sombra.

- Malfoy? O que você, quer dizer, o que eu estou fazendo aqui, no Salão da Sonserina?

- Bem, levando em consideração que você é uma Sonserina agora...

- Calma ai. Como assim, uma Sonserina agora?

- Virginia, você foi expulsa da família Weasley. Você não se lembra? – perguntou chegando mais perto dela.

- Eu? Expulsa? – sentou-se no sofá preto que havia no Salão, ele sentou-se ao lado dela.

FLASHBACK

- Mãe, eu estou apaixonada por ele.

- Gina, você não pode estar falando a verdade. O Malfoy? – perguntou Fred aflito.

A família Weasley estava no castelo para discutir sobre o romance de Gina. Ela havia se envolvido com Draco. E agora esse relacionamento viera a tona.

- Como você pode fazer isso, Gina? Trair sua família. – dessa vez Ron a agarrou pelos ombros e a balançou.

- Ron, larga ela. Não vai adiantar. – Jorge olhou com desprezo a irmã, que agora estava no chão e chorava bastante.

- Eu estou com ele porque o amo. Vocês não entendem. – ela falou entre soluços, após alguns minutos.

- A gente não entende, Gina? Você tem certeza que não? Você esta confraternizando com o inimigo e A GENTE NÃO ENTENDE? QUE VOCÊ TEM NA CABEÇA, GAROTA? – dessa vez Ron não se segurou, foi até a irmã e lhe deu um tapa na cara.

- Ronald! – exclamou Srª Weasley que foi amparar a menina, enquanto os gêmeos com Carlinhos seguravam o irmão raivoso. – Você está bem, minha filha?

- Ela não é sua filha, mãe. EU NÃO ACEITO TER UMA IRMA QUE TRAI O PROPRIO SANGUE, COMO ELA FEZ. – gritou Rony a todo pulmão.

- Me expulsem se quiserem, eu não ligo. Prefiro a família Malfoy, eles têm mais dinheiro, coisa que vocês não tem, não é mesmo? – disse Gina, livrando-se dos braços da mãe e rumando para a porta. Antes de sair, olhou para trás com cara de nojo e cuspiu no chão.

Fim FLASHBACK


- Foi isso, Virginia. Alguns minutos depois, Dumbledore me chamou em seu escritório e disse que você seria transferida para a Sonserina. Me pediu para que eu cuidasse de você. E disse também para eu te observar, ele não gostou nem um pouco do que aconteceu. Você chegou aqui no Salão, veio falando que nós íamos ficar juntos para sempre, que nada iria nos separar. Depois foi dormir. Bem, agora eu quero saber. Você me disse, a uns dias atrás, que não iria contar a ninguém que nós estávamos nos encontrando. O que aconteceu? Por que você não negou tudo? Quer dizer, você mesma dizia que seus pais nunca acreditariam que você estava comigo, e você nunca quis assumir nada. O que aconteceu afinal?

- Não sei. Eu não lembro de nada. Quer dizer, eu lembro que eu entrei naquela sala e vi minha família, mas não lembro da discussão. Não lembro de nada depois dela. Acabei de acordar e levei um susto. Isso tá pior do que quando Tom Riddle me forçou a abrir a Câmara. – ela disse, cobrindo o rosto com as pequenas mãos.

- Virginia. – ele pegou as mãos dela – Olha pra mim. Daqui a alguns dias temos que voltar para a casa. Agora você vai morar comigo, na Mansão Malfoy. Não se preocupe, isso vai passar. Eu te ajudo, ta bom? – falou abraçando a ruiva.

- Agora eu só tenho você, não é mesmo?

- Não vamos mais precisar nos encontrar escondidos. Todos já sabem de tudo.

- Sim. Mas, Draco... – ela olhou para ele receosa – eu não sei se realmente eu te amo, como eu disse. Quer dizer, é legal ficar com você, mas amar?!

- Tudo bem, eu acho que também não te amo. Pode deixar, isso nunca vai se tornar tão sério. Vai ser sempre encenação.

- Obrigada, por tudo. Você não deveria estar me ajudando, mas está.

- Eu posso parecer um idiota. Mas a culpa foi minha também, afinal você não seria expulsa de casa e da família se não fosse por seu relacionamento comigo, não é mesmo?

Eles ficaram lá, conversando pela madrugada.

- Só mais uma coisa. Seus pais, eles vão te matar quando descobrirem. – disse Gina, após um bocejo.

Draco ficou em silêncio. Pensava em que seus pais falariam quando soubessem do tal relacionamento. Nesse instante posou no parapeito da janela uma coruja preta, que Draco logo reconheceu como Lars, a coruja de seu pai. Leu a carta, e a cada linha se impressionava cada vez mais.

- Eles não vão falar nada. Essa carta é do meu pai, dizendo que o mais sensato a se fazer agora é te proteger. Não entendo. – disse após ler a carta duas vezes.

- Acho melhor dormimos. Amanha essa escola vai borbulhar, não quero nem ver. A essa hora todos já devem estar sabendo que fui expulsa da família e da Grifinoria.

- Não se importe, ruivinha. Eu estarei aqui – disse batendo no peito e dando um selinho nela.

Ela se levantou e rumou ao dormitório, dormiu como um anjo. Draco continuou no Salão, refletindo na carta que seu pai havia mandado. Algo estava muito esquisito por ali.

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