A Lembrança






De volta mais uma vez a Rua dos Alfeneiros número 4, Harry acorda depois de um sonho, que na verdade ele não conseguia se decidir se fora um mero sonho, uma lembrança ou um pesadelo.
Harry tentou se lembrar mais uma vez o que teria sonhado, mas foi muito difícil resgatar esse sonho, pensou ele então, que se tivesse uma penseira poderia então tornar a ver esse sonho, pois talvez nele pudesse haver algo de importante sobre a morte de seu querido professor Dumbledore, mas não soube o que fazer naquele momento.
Adormeceu mais uma vez tentando resgatar aquela lembrança, mas a mesma não lhe veio novamente.
Harry acordou mais uma vez deitado em sua cama, na casa de seus tios desejando que seu padrinho Sirius estivesse vivo para que daí pudesse ir morar com ele no Largo Grimmauld, mas como ele havia esquecido, aquela casa era sua e poderia se mudar a qualquer momento que quisesse para lá, mas sabia que se mudar para lá seria uma dor imensa, pois como ele imaginaria aquela enorme casa sem seu padrinho. Mas Harry sabia que tinha que amadurecer mais, para que assim pudesse vingar todas aquelas mortes que por causa de seu inimigo mortal havia ocorrido, nesse dia inteiro ele ficou em seu quarto sem sair, somente pensando como iria fazer para descobrir quais eram as horcruxes restantes para achá-las e destruí-las, ele sabia que não seria nada fácil achá-las, mas mesmo assim teria de fazer.
Dormiu tentando achar uma solução para isso, acordou uma bicada leve de uma coruja que ele conhecia bem, era Pichi que estava esperando super feliz para lhe entregar uma carta que provavelmente seria de Rony, mas quando a abriu viu que havia se enganado, era de Gina, seu grande amor, que no final do seu sexto ano, tinha quase que terminado tudo com ela, e se sentia muito mal com isso, só de pensar que não teria mais os carinhos de Gina para lhe fazer feliz, sentia uma infelicidade tremenda, mas quando começou a ler a carta todos esses sentimentos passaram, como se um vento forte tivesse vindo e levado com si todas as tristezas que ele estava sentindo no momento. A carta dizia:

Meu querido e amado Harry

Não faz tanto tempo assim desde a última vez que nos encontramos, no final de nossas aulas, mas para mim parece uma eternidade, uma eternidade para mim seria qualquer dia que eu estivesse longe de você, sofro cada dia por você ter preferido minha distância à minha companhia, mas eu entendo os seus motivos, e lhe digo mais uma vez, lhe esperarei pela eternidade inteira.

Com muito carinho de sua sempre Gina Weasley

Após ter lido e relido umas 30 vezes a carta de seu amor, foi inevitável as lágrimas que agora corriam por sua face inteira, não sabia o que fazer, ele queria estar à seu lado, mas sabia também que ao seu lado ela correria muitos perigos, principalmente depois da morte de Dumbledore, mas mesmo assim a queria muito perto dele, depois de umas horas pensando nela, conseguiu, enfim, esquecê-la um pouco, pois ele precisava se concentrar na destruição de Voldemort.
Harry teria que ir a muitas viagens para tentar recuperar os horcruxes, mas por onde começar, então de repente, meio que sem querer, percebeu que estava dentro da mente de Voldemort, vendo tudo que ele via nesse momento, viu então algo que para seu espanto poderia ser uma pista, pista não, mas sim a descoberta de mais um horcruxes.
Voldemort gritava com o sr. Olivaras:
-Onde seu velho inútil, você escondeu a varinha de Ravenclaw, eu sei que você a escondeu quando descobriu que ela era muito importante para mim.
-Não vou matá-lo agora, pois seus úteis serviços me serviram, e com isso poderei lhe arrancar a informação que desejo.
O sr. Olivaras tava sentindo muita dor mas mesmo assim conseguiu retrucar, ele estava dominado pela maldição imperius, mas em um momento de muita força de livrou da mesma e disse:
-Jamais eu lhe ajudarei, jamais lhe vou ser útil, para seus malditos propósitos.
Mas Voldemort percebendo que ele estava resistindo a maldição de um de seus comensais, lhe lançou ele a imperius, e soltou uma risada muito fria e mortal, tanto que neste momento Harry sentiu sua cicatriz arder demais, mas conseguiu controlar essa dor, sabendo que quanto mais ele conseguisse resistir aquela dor, mas ele seria suficientemente forte para que quando o dia de enfrentar Voldemort cara-a-cara chegasse, sentisse ainda mais confiança para assim vingar-se de todos.
Harry não soube como, mas nesse momento ele conseguiu invadir a mente do sr. Olivaras disse:
-Calma sou um amigo, sou eu Harry, estou invadindo a sua mente para conseguir de você a localização exata da varinha de Ravenclaw, pois preciso dela para destruir Voldemort.
Sem pensar duas vezes a mente do sr. Olivaras lhe deu a localização correta da varinha, Harry se surpreendeu em conseguir tão facilmente essa informação já que seu rival um dos mais fortes ligilimens já conhecido não teria conseguido a informação, mas Harry deixou pra lá, queria ir correndo contar a novidade pros amigos.
Então chamou sua linda coruja Edwiges e a mandou entregar uma carta para Rony, na carta ele escrevera:

Caro Rony

Não sei como mas hoje consegui invadir a mente de voldemort, ouvi uma conversa dele para com o sr. Olivaras, descobri também um outro horcruxes, não lhe contarei agora, acaso essa carta seja interceptada, mas me espere em breve em sua casa, pois lhe farei uma visita antes, mande uma carta a Hermione lhe contando o ocorrido e a mande ela estar ai na sua casa uma semana antes do dia de irmos para Hogwarts.

Abraço do seu amigo Harry

Harry então prendeu a carta na pata de Edwiges que logo já saiu voando rapidamente em direção a Toca.



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