Más Noticias



Ela a encarava furiosa

- Como você se atreve a continuar dando em cima do meu namorado?- perguntou Dyllia com sua voz irritante

- Eu não estou dando em cima de ninguém.- disse Lílian também irritada.- Ele que fica dando em cima de mim!

- Mentirosa!!!.- gritou Dyllia partindo para cima de Lílian

Elas cairam no chão se estapiando, entre unhadas, puxões de cabelo e roupas se rasgando.

Luiza que estava atrás de Lílian, assim que ela tinha saido correndo, parrou e deu grito

- Parem com isso.- gritou Luiza

Mas elas não pararam

Luiza correu até onde elas estavam brigando, sem varinhas, no método trouxa mesmo.

- Sua “vagaba”.- gritava Dyllia com ódio, tentando acertar Lílian de qualquer jeito

Elas já estavam todas descabeladas e as suas respectivas roupas meio rasgadas

O pessoal da Grifinória que estava saindo do campo animados com a vitória da sua casa, ao passarem por elas resolveram ajudar a separa-las, apesar de haver alguns que ainda gritavam “briga” ou “Deixem elas brigarem, a gente quer ver como elas vão ficar…”

Mas Remo, Pedro e mais outros garotos resolveram aparta-las. Dyllia não queria saber, apenas se sacudia tentando se separar e partir pra cima de Lílian de novo

- Sua Vadia.- gritava ela ainda tentando se soltar dos braços daqueles que a seguravam

- Vadia? Quem é vadia Walthers?- perguntou Lílian também gritando

- Não sou eu que estou dando em cima do namorado alheio.-gritou Dyllia provocativa

- Não estou dando em cima de ninguém.- gritou Lílian sem paciencia, Remo a segurava

A essa altura, metade da escola já estava vendo a discussão

- É a pior das vadias que já conheci.- gritava Dyllia.- Esses dias estava agarrando o Remo pelos cantos, depois, já esta dando em cima do Tiago, diga que não é uma “vagaba”

Ela e Remo se entreolharam. Ele a soltou, Luiza olhava para os dois incrédula

- Eu não esperava isso de você.- disse Luiza saindo correndo

- Luiza!!!!.- gritou Lílian tentando impedir a amiga de sair sem explicações

- Viram??? Quem realmente é Lílian Evans!!!.- disse Dyllia em alto e bom som.- Não perdoa nem o garoto pela qual sua melhor amiga é apaixonada…

- CALA BOCA!!!!!!.- gritou Lílian partindo pra cima de Dyllia

Alguns tentaram impedir, mas não conseguiram, Minerva se aproximou correndo

- Mas o que está acontecendo aqui?- perguntou a profa séria

Ninguém respondeu

- Srta Evans e Walthers, me acompanhem.- disse Minerva

Elas seguiram em silêncio. Dyllia carregava com ela um sorrisinho superior. Entraram na sala da professora, que estava em silêncio

- Quero que saibam que estou muito descepcionada com vocês, nunca pensei que alunas da Grifinória poderia assumir tal comportamento, como esse desta tarde.- disse a profa séria

Lílian baixou a cabeça, enquanto Dyllia apenas olhava para os lados emburrada

- Tal comportamento baixo e mesquinho, não digno de meninas educadas como vocês.- disse McGonagall.- Xingando-se com os mais baixos palavrões

- Eu não tenho culpa se o que eu disse da Evans é verdade.- disse Dyllia

Lílian a olhou com raiva

- Acalme-se, não creio que seja verdade e também não é isso que está em questão, o fato é que a confusão que as duas armaram não poderá ser deixada de lado desta vez.- disse McGonagall.- As duas estão em detenção!

- Ah não!!!.- disse Dyllia de cara amarrada

- Isso mesmo srta. Walthers.- disse McGonagall.- A partir de amanhã vocês irão polir as pratarias da escola sem magia, vamos usar a força de vocês para algo mais útil. E isso é só, estão dispensadas

Elas se levantaram e sairam da sala de McGonagall em silêncio. Lílian estava odiando Dyllia em seu todo, nunca odiara tanto alguém como estava odiando a patricinha.

Dyllia foi para o Salão Principal, estavam servindo o almoço, enquanto Lílian rumou para o salão Comunal da Grifinória. Ao entrar encontrou Luiza sentada encolhida perto da lareira

- Lú...- chamou Lílian

Luiza se levantou e subiu escada a cima

- Luiza…- chamou Lílian novamente correndo atrás da amiga

Luiza tentou fechar a porta mas Lílian conseguiu entrar antes que a outra trancasse a porta

- Luiza.- disse Lílian em tom sério

- Você me traiu.- disse Luiza chorando

- Não amiga.- disse Lílian.- Não é isso que você está pensando

- É o que então?- perguntou Luiza.- Vai me dizer que você e o Remo não ficaram?

- Não, quer dizer…

- Quer dizer o que Lílian?- perguntou Luiza elevando a voz

- Luiza…foi só um beijo, tudo bem.- disse Lílian elevando ainda mais a voz

- Ah, claro, com certeza.- disse Luiza.- Você é uma falsa sabia, me fez pensar que estava me ajudando, mas na verdade estava me apunhalando pelas costas, estava ficando com o cara que eu AMO

- Claro que não, não tem nada a ver.- disse Lílian chorando de novo

- Sei…- disse Luiza irônica

- Você prefere acreditar na Dyllia do que em mim.- disse Lílian.- Eu sei que o que eu fiz foi errado, que de certa forma eu traí você, mas você poderia tentar entender…

- Entender o que? – perguntou Luiza seca

- Que eu estou muito arrependida do que eu fiz.- disse Lílian.- E preciso que você me perdoe

- Isso é impossível Lílian.- disse Luiza saindo do quarto

Lílian tentou seguir a amiga, mas esta saiu do salão da Grifinória, ao mesmo tempo que Remo entrava no mesmo, eles cruzaram olhares, mas ainda sim, Luiza seguiu seu caminho. Remo olhou para Lílian, está caiu no choro e voltou para o dormitório feminino. Ele a seguiu

- Lilly….- chamou Remo subindo as escadas correndo

- Me deixe em paz.- disse a garota

- Lílian, a gente tem que conversar.- disse Remo preocupado

- Eu não quero mais ficar perto de você.- disse Lílian chorando.- A Luiza me odeia, por aquilo que aconteceu aquela tarde.

Ele entrou no dormitório feminino e foi até ela, que estava sentada em sua cama

- Lílian, não foi culpa sua, eu que insisti.- disse Remo

- Eu não deveria ter aceito.- disse Lílian chorando.- Nós já haviamos brigado por causa disso uma vez

- É?- perguntou o garoto

- É.- respondeu Lílian

- Eu vou falar com ela.- disse Remo

Ela o olhou com curiosidade

- Isso mesmo.- disse Remo.- Vou falar com ela e dizer que a culpa toda foi minha…

- A culpa não foi só sua.- disse Lílian limpando algumas lágrimas

- E daí?- perguntou Remo meio que sorrindo.- Eu sou uma pessoa persuasiva, eu obriguei você a fazer aquilo, se lembra?

Ela forçou um sorriso

- Eu sou a pior pessoa que alguém gostaria de ter como amiga.- disse Lílian.- A pior de todas as amigas ruins

- Até parece.- disse Remo.- Você é uma boa amiga, sabe do meu segredo e não contou para ninguém

- Claro que não.- disse Lílian

- Nem para a Luiza?- perguntou Remo

- Nem para ela, acho que você é que tem que contar.- disse Lílian

- Acha que ela iria continuar gostando de mim mesmo sabendo que eu sou o que sou?- perguntou Remo curioso

- E o que você é?- perguntou Lílian

- Um monstro, um…lobisomen.- disse ele

- Eu não acho que você seja um monstro.- disse Lílian sorrindo.- Só vejo o garoto mais legal que uma garota poderia conhecer

Ele sorriu verdadeiramente pela primeira vez este dia, depois ajudou a garota a se levantar

- Talvez fosse melhor falar com a Luiza agora.- disse Remo

- Conheço a Lú, ela está nervosa agora, o melhor é deixar com que ela se acalme, depois voltamos ao assunto.- disse Lílian secando seus olhos que estavam inchados

- Fiquei sabendo que vai ao baile com o Tiago, é verdade?- perguntou Remo

- É…- disse Lílian meio sem graça

- Isso explica aquela cena lá no campo de quadribol.- disse Remo.- Eu conheço o Tiago, ele acha que está tirando uma com sua cara, mas na verdade ele está é afim de você

- Até parece, o que o Potter estaria querendo comigo afinal?- perguntou Lílian.- Caras como ele gostam de garotas idiotas como Dyllia

Remo riu divertido

- Muita coisa Lilly, principalmente por você ser completamente diferente da Dyllia.- disse Remo

- Até você Remo?- disse Lílian indignada

- O que posso fazer se é verdade Lilly?.- disse Remo

- Não comentar com ninguém.- disse Lílian.- Muito menos comigo, eu não gosto dele, nem um pouquinho, e você sabe!

Remo sorriu simplesmente

- Tudo bem!!!.- disse o garoto

(…) Depois de várias horas conversando e matando algumas aulas, já estava na hora do lanche da tarde

- Acho que a gente deveria comer alguma coisa.- sugeriu Remo

- Pode ir.- respondeu Lílian.- Não estou com fome agora

- Talvez fosse melhor a gente ir junto.- sugeriu Remo.- Assim, na hora que você ficar com fome, não precise comer sozinha

Ela sorriu, um sorriso triste

- Você sempre come com seus amigos.- disse Lílian.- Eu não quero atrapalhar, e muito menos gostaria de ficar perto do Potter, melhor manter Dyllia bem longe de mim

- Entendo.- disse Remo.- Mas, se é assim, lanchamos apenas eu e você, depois falaremos com a Luiza, aceita?

Ela o olhou desconfiada

- Vamos Lilly.- disse Remo.- Qual seria o problema afinal?

- Não sei realmente.- respondeu Lílian

- Vamos logo então- disse o garoto.- Aprecie minha companhia enquanto ainda pode… pelo menos por hoje

- Hoje é….- começou Lílian

- Exatamente.- respondeu Remo tentando ainda parecer alegre.- Então? Vamos lanchar ou não?

- Vamos.- disse Lílian por fim

Eles levantaram e foram para o Salão Principal, lá, muito alunos já lanchavam, inclusive Luiza, Jimmy e Isabelle. Assim que viu a amiga acompanhada por Remo, fechou a cara e comentou algo com Belle.

Lílian e Remo sentaram longe de todos, Luiza, marotos, Dyllia…todos. Comiam tranqüilamente, quando Tiago sentou-se ao lado da garota

- Tudo bem Evans?- perguntou ele.- Eu fiquei sabendo do que aconteceu depois do jogo e…

- Esquece.- disse Lílian.- Não quero falar sobre isso

- Sei, mas lamento por toda mentira que a Dyllia inventou sobre você.- disse Tiago

- Acredita que seja mentira?- perguntou Lílian

- Claro.- respondeu Tiago convicto

- Obrigado.- disse Lílian num sussurro

- Também, uma pessoa tão certinha e chata como você não iria conseguir nenhum idiota pra sair.- disse Tiago rindo

- É…talvez tenha razão.- disse Lílian

- Tiago, se manda.- disse Remo.- Já atrapalhou o suficiente por hoje

- Ah…qual é Aluado.- disse Tiago marotamente

- Tchau Pontas.- disse Remo em tom de quem encerra uma conversa

Tiago abriu a boca contrariado mais não disse nada, passou as mãos pelos cabelos e saiu, contrariado

- Não liga não, ele só está querendo chamar a atenção.- disse Remo

- Talvez ele tenha razão.- disse Lílian.- Sou excessivamente chata

- Não, não é não.- disse Remo.- Pode parar, ok?

- Mas…

- Não tem mas, Lilly.- disse Remo.- Você não é chata coisa nenhuma, agora vamos, coma uma torrada

Ela o olhou contrariada, mas pegou a torrada

Comiam tranqüilamente, quando a profa McGonagall se aproximou, com ar sério

- Srta. Evans, o prof. Dumbledore deseja falar com você.- disse ela

Lílian olhou para Remo assustada

- Sr. Lupin, poderia acompanhar a srta. Evans até a sala do diretor?- perguntou a profa.

- Claro.- respondeu Remo

Eles se levantaram e seguiram McGonagall, ela estava muito estranha. Todos no salão reparam e começaram a cochichar qual seria o motivo pelo qual estavam levando Lílian e Remo de lá. Eles por sua vez apenas seguiam a professora. Pararam em frente a uma estátua de gárgula

- Pena-de-açúcar.- disse a profa. sem emoção

A gárgula se moveu e uma escada surgiu

- Sigam.- disse a profa saindo

Os dois se entreolharam, depois olharam para McGonagall que já se afastava. Subiram então, encontraram uma única porta, mal se aproximaram para bater, uma voz de dentro da sala mandou que entrassem. Entraram timidamente

- Sentem-se.- disse Dumbledore indicando dois assentos

Eles obdeceram

- Bem, srta. Evans, você deve estar se perguntando porque eu mandei chama-la…

- Na realidade, é verdade.- disse Lílian

Dumbledore a encarou com seus olhos azuis através de óculos de meia-lua

- Sua mãe lhe mandou isso.- e mostrou uma carta meio amassada.- Me pediu para entregar diretamente a você. Creio que já saiba o conteúdo da carta?

Lílian sentiu o um aperto dolorido no coração, será que aquela carta era sobre seu pai? Será que melhorara? Piorara? Não sabia o que pensar, tinha medo do conteúdo do envelope

Ele passou o envelope para ela, que o abriu imediatamente.

Passou os olhos rápidamente pela carta. Ao terminar, sentia que seu coração havia diminuido tanto que práticamente sumira, não sabia mais como agir, o que pensar, falar, estava ofegante, com vontade imensa de chorar, de gritar, mas não espressava reação alguma, sua cabeça girava, como um turbilhão de acontecimentos, era com se ela tivesse sido desconectada do mundo real, como se o que estivesse na carta fosse apenas uma brincadeira, e de muito mal gosto, imaginara se não estaria dormindo, talvez aquilo não passasse de um terrível pesadelo. Foi quando a primeira lágrima correu pelo seu rosto, sentiu Remo abraça-la, aquilo não era um sonho, era a mais pura e cruel verdade. Seu pai, a pessoa que ela mais amava na vida, já não estava mais entre os vivos, a coisa acontecera hoje de manhã. Ela não conseguia pensar e não queria, a única coisa que expressava seu sofrimento, eram as lágrimas que não desistiam de rolar pelo seu rosto pálido, os olhos tornando-se mais verdes do que normalmente. Foi arrancada de sua escuridão, seu mundo trágico e silêncioso, com a voz asmática de Dumbledore

- Sua mãe estará esperando pela srta hoje na estação, assim que sair desta sala, sugiro que vá arrumar suas coisas, o expresso a levará de volta daqui a pouco.- disse o diretor

Ela não respondeu, apenas chorava. Remo olhava para ela

- Lílian, não chore.- pediu ele

- Não sr. Lupin, deixe-a chorar, pois as lágrimas limpam a alma e acalmam o coração!.- disse o diretor solenemente.- Srta. Evans, assim que se sentir melhor pode ir arrumar suas coisas

Ela se pos de pé, Remo a seguiu

- Vou arrumar minhas coisas.- disse ela limpando o rosto, mas lágrimas ainda rolavam teimosamente

Dumbledore concordou com a cabeça. Remo a conduziu até a saída

- E lembre-se srta. Evans.- disse o diretor, eles olharam para ele.- Quando se sentir mais fraca, é quando está mais forte

Ele sorriu, foi a vez dela concordar com a cabeça

Remo acompanhou Lílian por todo o caminho até a torre da Grifinória, mas mal a deixou lá, disse que tinha algo muito importante para fazer e saiu apressado.

Lílian rumou direto para seu quarto, ainda estava se sentindo “sem rumo”. Ao chegar, começou a arrumar suas roupas e alguns objetos pessoais de volta no malão.

********************

Remo havia voltado para o Salão Principal, ao entrar sentou-se ao lado de Luiza. Esta se espantou ao ver quem estava ao seu lado. Jimmy e Belle também

- Luiza, eu preciso muito falar com você!.- disse Remo- E a sós

Dizendo isso olhou para Jimmy e Belle, que entenderam o recado e sentaram-se em outro lugar

- Se tiver algo a ver com a Lílian eu não quero saber.- disse Luiza

- Tem a ver com a Lílian sim, e você vai ouvir.- disse Remo

- Por que? Por que deveria?- perguntou Luiza indignada

- Porque ela é sua melhor amiga.- disse Remo

- Não é coisa nenhuma, se fosse não teria feito o que ela fez.- disse Luiza magoada

- Lamento ter causado discórdia entre vocês.- disse Remo realmente parecendo se lamentar.- Mas devo te dizer que ela está precisando muito de você agora

-Pra que ela precisaria de mim se ela tem você?- perguntou Luiza

- Muito simples, porque você é a MELHOR amiga dela.- disse Remo, frizando o melhor.- E não tem culpa do que aconteceu, se você quer ficar brava com alguém, fique comigo, pois eu a práticamente obriguei a me beijar!

Luiza suspirou fundo, esse fato ainda a fazia ter vontade de chorar

- Você já ouviu aquele ditado de que quando um não quer dois não brigam?.- perguntou Luiza retóricamente

- Já, e você deve aceitar que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.- disse Remo.- Mas se você vai preferir ignorar quatro anos de amizade, então, você não é a pessoa que eu achava que era!

- É…e que pessoa você achava que eu era?- perguntou Luiza seca

- Uma pessoa sensível, que sabe perdoar, sabe, se você não sabe perdoar os erros dos outros, não merece ter amigos, por que amizade é algo muito especial e raro.- disse Remo.- Não estou dizendo que você não pode ficar brava, mas podia ver o quanto ela está sofrendo por isso

- E posso saber por que?- perguntou Luiza

A garota já estava cedendo e lágrimas queriam rolar pelo seu rosto

- Ela está precisando de nós agora.- disse Remo

- Por que?- perguntou Luiza

- O pai dela faleceu.- respondeu o garoto

Luiza levou as mãos à boca, horrorizada. Não falou nada, apenas se levantou e saiu correndo do Salão.

A garota chegou com certa rapidez ao sétimo andar. Subiu as escadas pulando dois degraus de cada vez, até finalmente chegar no seu dormitório, onde Lílian arrumava as suas coisas.

- Lia…

Lílian olhou assustada por ouvir seu nome, novamente na voz de Luiza

- Lú…

Luiza também chorava, correu até a amiga e a abraçou bem forte. Pareciam duas criancinhas com medo, uma grudada à outra, assim choraram. Ambas pediam desculpas ao mesmo tempo. Luiza desculpando-se por ter sido tão egoísta, pensando só no quanto estava magoada, não ligando para os sentimentos da amiga e nem suas desculpas e Lílian se desculpava por ter agido mal com sua única e melhor amiga. Acabaram se desculpando.

Por fim, Luiza prestou solidariedade pela morte do pai de Lílian. Lamentou por não estar com ela quando recebeu a fatídica notícia. Ao mudar para esse assunto, Lílian calou-se. Luiza a abraçou novamente

- Vai ficar tudo bem, eu prometo.- disse Luiza com mais um carinhoso abraço.- Você é forte, vai superar, e pode ter certeza que sempre vai poder contar comigo, por que nós somos irmãs lembra? Não de sangue, mas de sentimento, lembra?

Lílian balançou a cabeça positivamente, um sorriso apareceu entre as lágrimas.

- Vem, deixa eu te ajudar.- disse Luiza ajudando Lílian com seu pertences

Dez minutos depois a profa McGonagall apareceu

- Vamos srta. Evans?!.- perguntou a profa

- Vamos sim.- respondeu Lílian

- Posso acompanha-las até o Grande Salão?- perguntou Luiza

- Claro srta. Walthem, desde que se despeçam lá.- disse McGonagall

- Tudo bem.- respondeu Luiza

Minerva lançou o feitiço Wingardium Leviosa no malão de Lílian e desceram. Ao chegarem no Grande Salão, Remo as esperava no pé da escada

- Olha quem apareceu.- disse sorridente

- Não demore srta. Evans, seu trem sai em poucos minutos.- disse McGonagall

Lílian meneou a cabeça positivamente

Ela e Luiza desceram as escadas abraçadas, ao chegar ao fim desta Remo se juntou a elas

- A gente vai ficar esperando por você, totalmente ansiosos.- disse o garoto

- Até parece.- disse Lílian com voz de quem chorou um bocado

- Claro que sim.- disse Luiza.- Mas é melhor você ir agora, quanto mais cedo for, mas cedo volta

- Vamos srta. Evans.- disse McGonagall puxando a garota de forma sutil.

?E Lílian foi se afastando cada vez mais dos seus amigos, sentia que essa semana demoraria para passar, não queria ir realmente, se dependesse de sua vontade de ver a irmã Petúnia ela ficaria, mas sua mãe precisava dela e era nela que pensara quando aceitou ir para casa nesta semana.

Minerva levou a garota até a plataforma de Hogsmead onde Lílian tomou o trem que a levaria de volta para sua casa.

Lílian se acomodou em uma cabine, que assim como as outras, estava vazia. Minerva ficou do lado de fora até o trem ganhar velocidade e partir rumo a estação de King Cross.

******************************************************

Assim que voltou à Hogwarts, estava querendo começar a escurecer. Remo já esperava no Grande Salão. Minerva olhou para ele com carinho

- Está na hora, vamos?- perguntou Minerva oferecendo a ele passagem

Remo concordou resignado, afinal esse era seu carma, passar uma noite de cada mês como um monstro horrível…como um lobisomem.

Eles caminharam para fora do castelo, Minerva ia atrás de Remo, este rumava para o Salgueiro Lutador. A única coisa que a profa. Minerva não sabia era que atrás dela, ocultos pela capa de Invisibilidade vinham Tiago, Sirius e Pedro

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.