O Basilisco Tosco



Nome da Fic: O Basilisco Tosco

Autor: Lara Sidney Snape Croft

E-mail/MSN: [email protected]

Shipper: Nenhum

Censura: G

Gênero: Humor

Status: Completa

Spoilers: HP e a CS

Resumo: Rony pensa ter visto um basilisco novamente no banheiro da Murta… será?




Harry estava sentado em uma poltrona à frente da lareira do Salão Comunal da Grifinória, quando Rony aparece ofegante pelo retrato da Mulher-Gorda:

- Harry!

- O que foi, Rony?

- Eu... vi!

- Viu o que?

- Um... um basilisco gigantesco!!

- Aonde?!

- No banheiro da Murta!

- Como assim?

- Lá, Harry! Eu vi, ele estava passando por trás de mim! Eu vi a cauda! Daí eu fechei os olhos. Eu estava morrendo de medo, mas a Murta me salvou!

- Sério?! E o que ela fez?

- Pegou a minha varinha e estuporou o Basilisco! Daí eu vim correndo pra cá!

- Cara, precisamos ir lá! Precisamos acabar com a cobra!!

- Não é melhor chamarmos um professor?

- Claro que não, Rony! Eu já matei um uma vez, não é? Esse aí deve ser algum parente. Então é só eu pegar a espada e fazer igualzinho ao 2º ano!

- Boa! Então pega lá a espada!

Harry subiu até o dormitório, pegou a espada e a Capa da Invisibilidade debaixo de sua cama e desceu apressado.

- Pronto! Agora vamos!

Os dois entraram em baixo da capa e foram rumo ao banheiro da Murta.

- Venha cá, basilisco nojento! Não tenho medo de você!

- Harry, você me assusta com essa língua…

- Rony! Fecha os olhos!

- Ei! O que está acontecendo aqui, posso saber?

- Murta? Nós viemos matar o Basilisco! – dizia Harry.

- Matar?! Vocês estão doidos? E você, ruivinho, pode abrir esses olhos.

- Como assim, Murta? Um Basilisco é muito perigoso!

- Pode até ser. Mas esse aqui não é…

- Como não é?

- Não é, oras! Ele é filhotinho, seus idiotas! Ele é mansinho! Se nós treinarmos ele, pode ser um grande aliado para Dumbledore!

- Ah! Mansinho? Corta essa, Murta!

- É sim! Quer ver? E não precisa fechar os olhos, não. Vem cá, Tosco.

- Tosco?! – perguntaram Harry e Rony ao mesmo tempo.

- É sim! Algum problema?

- Tosco é esse nome! Aonde já se viu colocar o nome “Tosco” em uma cobra dessas? Parece o Hagrid, que colocou o nome “Fofo” em um cão de três cabeças…

- Não se mete, ruivinho!

- Pára de me chamar de ruivinho!

- Vem, Tosco, Tosquinho…

E então uma cobra saiu de dentro de uma cabine.

- Nossa! Que big cobra! – disse Harry com sarcasmo. - Rony, você me disse que era um Basilisco gigantesco! Isso daí não é nem maior que o meu… - Murta e Rony olharam assustados para Harry. – que a minha vassoura. – completou.

- Ufa!, achei que fosse dizer outra coisa.

- Vocês, também, com essa mente suja! Ei, Rony, e você ainda me disse que a Murta pegou sua varinha e estuporou o Tosco para que você pudesse fugir!

- Mas…

- Como é que é? Hahahaha! Seus idiotas!, eu peguei a varinha desse idiota para estuporar ele mesmo! Mas o ruivinho desgraçado fugiu!

- PARE DE ME CHAMAR DE RUIVINHO!

- NÃO, EU NÃO PARO!

- Buáááááááááááááááááááá!! Buááááááá! Buááááááááááá!!!

- Oh, tadinho do meu neném Tosquinho! Tá, a gente pára de gritar, tá?

- Tosquidão pura...

- Cala a boca, Rony! Senão esse bicho tosco não pára mais de chorar.

- BUÁÁÁÁÁÁÁÁ!

- Choro de Basilisco! Ninguém merece!

- Murta, aonde você arranjou esse… Tosco?

- Ah… eu estava chorando porque me lembrei de alguns anos atrás quando uma garota boba jogou um livro em mim.

- Ah, já sei: “Vamos jogar livros na Murta, já que ela não sente nada! 10 pontos se atravessar a barriga dela, 50 se atravessar a cabeça!”

- Puxa, Harry, você lembra… e lembra o convite que eu fiz caso você morresse? Ainda vale, viu…

- Claro, mas continue.

- Bem, eu estava chorando e pensando na morte… então eu vi dois olhos amarelos me encarando. Eu me assustei, mas Tosco me deu uma lambida e então ficamos amigos. Mas como eu não sou ofidioglota, não posso perguntar a ele.

- Mas como vocês podem ter ficado amigos após essa cobra te lamber se você nem pode sentir?

- CALA A BOCA, RUIVINHO! – disseram Harry e Murta juntos, sucedendo mais choros estridentes da cobra tosca.

- Ah! Desculpa, Tosquinho, meu amor… psiu... já passa, viu?

- Muito estranho…

- O que significa isso?

- Ranhoso?! Digo… Professor Snape?!

- Cale-se, Potter! Me explique o que o Gotinha tá fazendo aqui!

- É para eu ficar calado ou explicar?

- Explique-se imediatamente!

- Tá, mas é que o senhor não se decidia… Então quer dizer que o Tosco é Gotinha e pertence ao senhor?

- Tosco?! Quem é Tosco?! Só se for você, Potter.

- Não, Ranhoso! É a cobra!

- Do que você me chamou?!

- De... gostoso!

- O QUÊ?!

- Não!, não! É… Poderoso! Isso! Eu o chamei de poderoso, pois o é, não é?

- Poupe “pucha-saquismo”, Potter.

- Sim, senhor...

- Agora me digam o que Gotinha está fazendo aqui!

- Gotinha é um tanto... boiola, não acha?

- Rony, cala a boca!

- Boiola é teu pai, seu ruivo chato!

- Não vem falar da minha família, Seboso!

- BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ!

- Ó, Gotinha! Tadinho... calma, papai já te leva de volta, tá?

- Ninguém vai levar Tosco daqui!

- E quem você pensa que é para decidir isso, sua fantasma? Ele é meu!

- Não é não! Eu o achei!

- O que está acontecendo aqui?! – todos viraram para trás para ver quem era o dono de uma voz tão grave e rouca.

- Hagrid! – disseram Harry e Rony juntos.

- Posso saber o que o Dunga está fazendo aqui?

- Dunga?! – perguntaram todos ao mesmo tempo.

- É Dunga, sim... algum problema?

- Que Dunga que nada! Ele é meu e se chama Gotinha!

- Nada disso! É meu e é Tosco!!!

- Do que vocês estão falando? Essa cobra é minha e se chama Dunga!

- Nada a ver! Eu achei Gotinha na Floresta Proibida! Ele estava triste e desamparado!

- Homem bom preocupado com a fauna não faz teu tipo, Ranhoso.

- Cale-se, Potter!

- Que Floresta que nada! Eu achei Tosco saindo por aquele cano ali. – disse Murta apontando para um cano grosso que havia perto das pias centrais.

- Claro, pois ele saiu pelo meu banheiro, sua fantasma tosca!

- Seus ignorantes! Eu vi Dunga quebrar o ovo! Ele havia se machucado e, revoltado, correu para a Floresta. Eu fui procurá-lo, mas não achei. Talvez seja aí que você entra, Snape.

- Não! Não pode ser! Eu cuidei com todo carinho do ferimento de Gotinha! Ele é meu, meu, meu e meu! Só meu!

- CALEM A BOCA! – gritou Harry.

Todos olharam assustados para o menino.

- Vamos deixar que o… que a cobra decida com quem ela quer ir!

- É… é justo. – disse Murta.

- Por mim tudo bem, pois eu tenho certeza que ele prefere ficar comigo a uma fantasma chorona ou um gigante desastrado.

- Tá, deixem ela escolher. É… cobra, vá com quem você quer ficar.

Nesse momento a cobra olhou para todos e foi em direção a porta, deixando todos pasmos.

- Giaconda!

- Giaconda?! – todos perguntaram intrigados sem ter visão de quem falou isso.

- Eu estava te procurando! Vem, vem com a mamãe.

A cobra foi feliz em direção a uma garota que estava parada na porta.

- Hermione?!

- Ah, Hagrid! Eu achei Dunga! Ele estava por perto da sala comunal da Grifinória. Talvez tenha sido atraído pelo cheiro de Giaconda. Bem, eu levei ele até sua casa.

- O que?! E esse ferimento que cuidei na cobra? Hagrid disse que ele ou ela tinha se machucado.

- Ah, sim. Bem, eu levei Giaconda para um passeio, mas Bichento ficou com ciúmes e enfiou as unhas em Giaconda. Por coincidência, Dunga também se machucou, mas foi com a chaleira quente do Hagrid.

Todos olhavam pasmos para ela.

- Agora vou indo com Giaconda. Boa noite para vocês.

Murta soltou gemidos tristes e se afundou na primeira privada que viu; Rony e Harry saíram xingando Snape por trás de Seboso e Ranhoso; Hagrid saiu feliz para se encontrar com Dunga; Snape saiu emburrado e ditando maldições.



Fim!!!


N/A: Tá, essa Fic ficou TOSCA demais. Mas é que estavam reclamando que eu só escrevia romances, e pior ainda: em todos o shipper era do Snape com alguém. Tá, resolvi escrever uma Fic de humor (mas sem deixar de meter o Snape no meio). Talvez não tenha ficado tão engraçada quanto eu esperei, mas agora ninguém pode dizer que eu não fiz.


Uma FanFiction de Lara Sidney Snape Croft, escrita em 28 de Março de 2004.

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