E como tudo começou...

E como tudo começou...



Poção do Amor I

Capítulo 1: E como tudo começou...



Chris era uma menina nascida numa família bruxa, rica e de muita tradição. Era um tipo de família tradicional, que existia muito antigamente, mas hoje em dia só haviam sobrado duas. Essa era chamada Família de Damas, nela só nasceriam mulheres, e todas só poderiam ter uma filha. A família de Chris seguia essa regra básica para ser uma Família de Damas, mas tinha várias outras regras, muitas delas adquiridas com o tempo. É óbvio que ser filha de Lia Malfoy Tyler também tinha suas vantagens para Chris. Pelas regras familiares, ela era herdeira de todos os objetos que já haviam pertencido a todas as mulheres de sua família. Desde antigas roupas, a objetos mágicos de valor inestimado e raríssimos.

Era uma manhã de verão como qualquer outra. Chris estava em seu quarto, no segundo piso da casa que morava, herança de seus avós (por parte de pai) a seu pai logo que morreram. Ela não se lembrava muito dos avós, afinal, quando eles morreram, ela só tinha três anos. Agora já tinha 11.
Logo que acordou, desceu para tomar café da manhã.

Na sala de jantar estava uma mulher loira, de olhos azuis-céu, idênticos aos de Chris. Ela parecia muito ocupada, rodeada de envelopes e pergaminhos e com uma pena à mão, deixando sua linda caligrafia pousar num deles. Felizmente, a bonita letra era uma coisa que Chris havia herdado da mãe."Bom dia mãe. O que você está fazendo?" perguntou interessada enquanto assentava-se perto da mãe à mesa.

"Os convites para o aniversário de casamento meu e do seu pai filinha. JOEY!"

"Hoje já é quinta?"

"Sim Chris. JOEEY!!! Que roupa você vai usar?"

"Ai mãe, você se preocupa muito com banalidades. Quem você vai convidar?"

"Ai filha, você se preocupa muito com banalidades."

"Não, imagina se eu fico toda linda, e no final só vem um monte de velhos chatos e eu tenho que fingir que não estou passando bem pra voltar para o meu quarto."

"Imagina se vem um monte de gente jovem e interessante, e você aparece pelada. Ou pior, de pijama!"

"Calma aí, de pijama é pior que pelada?"

"JOEEEEEEEEEEEEEEEEEEY! Aonde diabos se meteu esse maldito elfo!"

"Relaxa mãe, continua fazendo os convites que eu vou buscar o meu café na cozinha."

"Nós temos elfos exatamente pra você não ter que ficar indo buscar seu café na cozinha."

"Mas eu não me importo." ela disse se levantando e indo até a porta da cozinha, onde encontrou Joey já chegando com a bandeja. "Pode deixar que eu levo Joey, obrigada."

"Joey pede desculpa pela demora."

"Tudo bem Joey, não tem problema." ela disse tirando a bandeja da mão do elfo. "Então mãe, quem você convidou?" disse enquanto sentava-se de volta. Lia só virou e encarou-a com uma cara de Você não me engana Chris Tyler "Eu vou com aquele vestido verde-esmeralda, o mais novo."

"Foi bom você dizer o mais novo, porque você parece ter uma coleção de vestidos verde-esmeralda."

"Você sabe que é a minha cor favorita, agora me diz quem está convidando."

"Sua obsessão, isso sim, já não basta aquele quarto todo verde, você ainda teima em ter tantas roupas verdes."

"É verde-esmeralda e essa camisola que eu estou usando agora é prova que eu não sou obcecada por verde."

"É, você também parece ter uma quedinha por roxo."

"Isso é violeta mãe! Vai estudar o nome das cores e para de me enrolar. Quem você está convidando?!"

"Os Snape,- "

"Severo e o pai?"

"Não, Severo e a mãe que morreu logo que ele nasceu!" disse uma sarcástica Lia.

"Pelo menos eu vou ter com quem conversar." Chris conhecia Severo desde que se dava por gente. Eles foram criados praticamente juntos, porque seu pai sempre foi muito amigo de sua mãe.

"Os Malfoy."

"Lúcio e Julio também vêm?"

"Claro! Toda a família que eu falar você vai me perguntar sobre alguém que conhece?"

"Vou sim, mas não se preocupe. Eu não conheço muita gente."

"Os Black." e encarou a instantânea mudez da garota. "Você, não conhece os filhos dos Black?"

"Agora que você perguntou, sim, eu conheço O filhO. Eles não têm mais nenhum além do Daniel, certo?"

"Errado, eles têm um da sua idade que se chama Sirius."

"Tá aí, esse eu nunca vi."

"E vai pagar pra ver, ele é uma gracinha, apesar de ser terrivelmente rebelde."

"Conheço esse seu ele é uma gracinha..."

"Os Potter."

"O nome do filho deles é..."

"Tiago."

"Nunca vi na vida."

"Os Lupin."

"Remo, há quanto tempo não o vejo?"

"E também vem o irmão mais novo dele."

"A peste em pessoa, aquele Eduard. Nunca vi alguém tão infantil."

"Falou a pessoa mais madura do mundo."

"Mãe, até parece que você nunca viu aquele pivete do Eduard. Como alguém pode ser tão diferente do próprio irmão!"

"Nisso você tem razão."

"Quem mais vem?"

"Só um monte de velhos que você nem vai querer ver."



...



No sábado, a noite de lua nova estava linda, e Chris, por sua vez, também estava linda. Em seu vestido verde-esmeralda, que lhe caía suavemente apertado até a cintura e largo a partir da mesma, encontrava-se uma ansiosíssima garota que mal sabia que nesta exata noite encontraria seu primeiro, único e verdadeiro amor. A garota calçou seus lindos sapatos verdes camurça, como a saia do vestido e olhou-se no espelho da penteadeira. Deu um suave giro em frente ao espelho, divertidamente, enquanto sorria a presença da juventude em sua vida. Chegou mais perto do espelho podendo perceber uma marca vermelha em meio a suas sobrancelhas, sua primeira espinha. Antes sequer de apavorar-se, Chris pegou um frasco em sua penteadeira e dele tirou uma pequena gota de poção que esfregou suavemente contra a intrusa em seu rosto. Definitivamente nada poderia estragar aquela noite.

Ela desceu as escadas, seus cabelos vermelho-fogo caíam lhe aos ombros enquanto ela segurava suavemente a saia do vestido para não arrastar no chão. O salão principal da casa, que ficava perto da porta e da escada, estava ocupado por mesas, sofás e petiscos, mas não muita gente.
Antes que Chris pudesse tomar conhecimento de quem eram os dois garotos que a observavam ao seu lado esquerdo sua mãe chegou com duas mulheres. Uma era loira e bem alta de olhos azuis escuro e profundíssimos, e a outra em contraste era de estatura media-baixa, cabelos castanhos e olhos verde-escuros.

"Essa é Chris. Minha filha e meu orgulho!" disse Lia para as duas mulheres que agora estavam ao fim da escada, dois degraus abaixo de Chris, que soltara o vestido, deixando-o ocupar quatro degraus acima. "Chris, essas são Dora Black e Letícia Potter." disse Lia à filha que deu uma leve reverência.

"É um prazer conhece-las." disse Chris adoravelmente.

"Ora, mas que bonita e delicada sua filha, Lia." disse Dora.

"Os nossos meninos estão lá." disse Letícia apontando para Chris os dois garotos que ela havia percebido que a observavam. Os dois fingiram estar olhando para o outro lado e começaram a falar algo um com outro, que Chris não podia ouvir pelo enorme tamanho da sala. "Espero que você se dê bem com eles, vocês vão estar no mesmo ano em Hogwarts."

"E onde está Daniel?" perguntou Chris se virando para Dora.

"Você o conhece?" Chris respondeu com um aceno de cabeça. "Ele está passando as férias na casa de um amigo de família trouxa que conheceu em Hogwarts."

"Agora vamos conversar um pouquinho meninas." disse Lia, levando as duas e deixando Chris sozinha na escada. A menina virou-se para encarar os dois meninos que mais uma vez disfarçaram tirando o olhar dela. Ela nem levantou o vestido, só caminhou até eles, deixando a cauda andar atrás dela. Dessa vez sua mãe não havia exagerado ao usar seu uma gracinha, um garoto com os mesmos olhos azuis e profundos de Dora Black que estava sentado ao lado de um com cabelos da mesma cor dos de Letícia Potter era realmente uma gracinha. Era forte, mesmo sentado parecia alto, tinha cabelos bem escuros com um corte curto que espetava na cabeça, ele não estava muito chique, vestia uma calça social e uma camiseta preta. Sirius percebeu que Chris o olhava e se virou para observa-la, ela fingiu que o olhava como qualquer um olharia um estranho pela primeira vez que o visse, e não que o contemplava como realmente fazia.

"Os dois estão aproveitando o tédio da festa?" disse ela sem tirar os olhos de Sirius, enquanto levantava a cauda do vestido e se acomodava numa poltrona ao lado do sofá onde os dois se encontravam.

"Na verdade sim." disse Tiago chamando a atenção dela pra ele pela primeira vez. Era um garoto não muito alto, se sua própria mãe não tivesse dito, Chris não acreditaria que ele tinha sua idade. Seus olhos eram castanhos claros e seus cabelos castanhos e meio desarrumados. Ele vestia uma camisa branca e uma calça quase igual a de Sirius só que marrom.

"Não, eu não acho que essa festa está tediante." disse Sirius, fazendo a atenção de Chris voltar pra ele. Chris mal pôde voltar a fazer seu relatório de como Sirius era lindo quando notou que Tiago encarava sua mão direita, na qual ela pressionava um anel prateado com uma esmeralda.

Ela encarou seu anel no dedo e o tirou suavemente dele enquanto dizia "Eu sei que é deselegante usar anel por cima de luva. Eu devo ter me esquecido dele.". Ao acabar de tirar o anel do dedo ela o dirigiu com a mão direita a um lugar pouco abaixo de seu pescoço e pouco acima do fim do decote do vestido. O anel suavemente se espalhou, como se derretesse, fazendo a esmeralda parecer bem maior. Então saíram dela duas correntes prateadas que envolveram o pescoço de Chris.

"Bonito objeto mágico." disse Sirius. "Nunca vi nada parecido."

"É uma antiga herança de família." explicou Chris.

"Eu acho que minha mãe já disse isso, mas meu nome é Sirius Black." disse Sirius estendendo a mão a Chris. Essa surpreendentemente usou a mão dele como apoio e levantou-se para perto dele, dando um beijinho na bochecha dele como cumprimento.

Então se virou para Tiago que disse "Tiago Potter." e ela deu um beijinho na bochecha dele também.

"Eu sou Chris Tyler." disse sentando-se, de volta a sua poltrona.

"Meu irmão te conhece." disse Sirius se lembrando das palavras do próprio irmão.

"Sim, eu conheço Daniel." disse Chris.

"Quantos anos você tem?" perguntou Tiago a ela querendo na verdade saber de onde Daniel a conhecia se Sirius não a conhecia também e ela parecia ter acabado de ser apresentada a mãe deles.

"Onze." respondeu Chris sem responder a verdadeira pergunta de Tiago.

"Você foi pra Hogwarts um ano antes?" perguntou Tiago.

"Não, Daniel a conhece do Acampamento de Quadribol. Ele foi pra lá no inverno." disse Sirius, só percebendo depois que estava explicando o que Chris deveria explicar.

"Mas, ela foi no Acampamento de Quadribol sem nem ter entrado em Hogwarts. Eu pensei que tinha que estar no segundo ano pra ir pra lá." disse Tiago.

Sirius sabia como ela tinha conseguido ir pra lá, mas dessa vez deixou que ela respondesse.
"Fazer esse tipo de coisa é a minha vida." ela disse.

Tiago, que não estava entendendo nada resolveu ficar quieto.

"Uma vez Daniel disse que você é 'A prova mais concreta de que as aparências enganam.'" disse Sirius.

"Ele já me disse isso antes..." ela disse.

"Sabiam que eu ainda não entendo nada. Como você conseguiu ir ao Acampamento?"

"Eu fui pra lá escondido." ela disse como se tivesse acabado de dizer que fez uma coisa normal, como almoçar.

"Como, quer dizer, nenhum monitor te pegou?"

"Não." ela disse.

"Ela é boa nisso Tiago."

"Não é questão de ser boa nisso Sirius, ela é expert. Quer dizer que ela foi a um lugar que é rodeado por monitores e ninguém percebeu a presença dela."

"Na verdade um dos monitores era meu amigo. Ele sempre arranjava um jeito de tirar todos os outros de lá e assim eu tinha um tempinho pra voar em paz."

"Você tem uma vassoura?" perguntou Tiago.

"Sim."

"Como conseguiu compra-la?"

"É herança de família."

"Você deve colecionar heranças de família." disse Sirius.

"Tá aí um detalhe da minha vida que Daniel não te contou. Minha família é muito antiga e muito tradicional, e por eu ser filha única..." Sirius quase corou. Ainda bem que ela não tinha percebido que ele que tinha prestado atenção demais no que Daniel falou dela, e sim tinha pensado que Daniel que falou demais.

"Mas, voltando ao acampamento, o que disse aos seus pais? Que ia a um acampamento proibido?"

"Eu não sou nem louca de virar para os meus pais e dizer 'Estou indo num lugar que não posso ir, vocês me dão permissão?'. Eu fui à casa da minha avó, e como ela é muito liberal, o lema de vida dela é 'Só se vive uma vez, por isso deve-se aproveitar.', ela me deixou ir e me apoiou, mandando cartas regulares a minha mãe, dizendo que eu estava na casa dela e me divertindo muito."

"E onde você dormia lá?"

"No quarto oras."

"Você esqueceu uma blusa sua com Daniel." observou Sirius.

"Verdade, uma preta, não é?"

"Deve ser." disse Sirius, fingindo não saber que era mesmo uma blusa preta, pequena e cheirosa como ela só. Logo que chegou do Acampamento, seu irmão foi desfazer as malas enquanto falava com Sirius, quando tirou a blusa da mala Sirius lembra-se que ele disse É de uma menina que eu conheci lá. e Sirius tinha respondido Meninas, lá não é proibido? seu irmão riu e disse Diga a palavra 'proibido' para Chris Tyler que ela ri de sua cara. e então se lembrou que caiu numa conversa sobre a menina com o irmão, que falava dela com muito carinho.
"Você emprestou uma blusa sua para o trasgo do irmão do Sirius."

"Ei, não fale assim do Daniel!" "Ei, não fale assim do meu irmão!" disseram Chris e Sirius ao mesmo tempo.

"Eu não emprestei uma blusa minha para ele. Eu guardava minhas coisas na mala dele, afinal algum monitor poderia estranhar uma mala a mais."

"E algum monitor poderia estranhar uma pessoa a mais dormindo no quarto, ou você também dormia na cama dele?" Logo que Tiago acabou de dizer isso só faltava Chris pular em cima dele para espanca-lo.

"Mais respeito Potter! Eu só não te bato aqui porque seria falta de etiqueta! Para a informação de pessoas como você, ou seja, de Q.I. de ameba, o Acampamento de Quadribol nunca enche no inverno, e, contando que havia camas vagas, eu dormia numa delas." quando ela acabou de falar a grande porta da sala se abriu e por ela entrou um grande homem loiro de olhos cor de prata e uma mulher também loira, porém de olhos castanhos. Junto deles um homem de cabelos escuros, lisos e oleosos. Chris se levantou "Eu preciso fazer o social." ela disse para os dois e caminhou até a porta.

"Ela é meio louca."

"Mas linda e... e..." Sirius não pôde achar a palavra.

"Rebelde? Genial? Inteligente? Esperta? Perfeita?" chutou diversas vezes Tiago.

"Uma mistura de tudo isso e mais um pouco."

"Seu irmão estava certo Sirius. Ela é realmente 'A prova mais concreta de que as aparências enganam.'."



Chris foi até a porta e "Boa noite senhor e senhora Malfoy. Boa noite Sr Snape." disse com leves reverências.

"Boa noite Chris. Julio não pôde vir porque está no Acampamento de Quadribol, eu lhe mandei uma coruja dizendo que vinha para cá e ele disse para te mandar um beijo."

"Diga que eu o mandei outro, e que ele me escreva."

"Severo e Lúcio foram juntos passar as férias na casa dos Crabbe. Eles pediram para te entregar esse bilhete codificado que só você pode ler, segundo eles."

"Obrigada Sr Snape. Com licença." Ela guardou o envelope num bolso escondido ao meio da saia do vestido. O que ela não sabia é que Sirius e Tiago tinham visto o bilhete e estavam loucos pra saber o que era. Ela já estava se virando para voltar ao sofá com os dois quando a porta se abriu de novo e dela entraram os Lupin.

"Remo!" disse uma animadíssima Chris indo até ele, mas segurando toda a vontade de abraça-lo trocando-na apenas por um cumprimento de beijinho no rosto. "Olá senhor e senhora Lupin." disse ela com a reverência de costume. E depois teve a obrigação de cumprimentar o maldito Eduard com um beijinho no rosto também. Então se dirigiu com Remo para o sofá, onde ainda estavam Sirius e Tiago a esperando.

"Oi Remo." disse Sirius deixando Chris perplexa. Ela se sentou na poltrona que antes ocupava e assistiu Sirius e Tiago cumprimentarem Remo como se se conhecessem há anos. Eduard, que havia seguido Remo e Chris até lá, sentou numa poltrona oposta a Chris, e Remo sentou-se ao lado de Sirius, que ainda ocupava o mesmo sofá com Tiago.

"Vocês já se conheciam?" perguntou Chris.

"Tá brincando?" disse Tiago. "Eu, Sirius e Remo crescemos juntos!" depois de ouvir isso de Tiago, Chris sentiu-se insegura e novata como jamais se sentira em sua vida. Eles três haviam crescido juntos, como ela havia crescido junto com Severo, Julio e Lúcio. Sentiu-se como uma deslocada e intrusa no grupo. Rapidamente levou a mão ao pescoço, como, ninguém lá sabia ainda, fazia sempre que ficava nervosa. Procurar por sua esmeralda era quase como um tique que ela tinha, ela apertou bem a pedra e então percebeu que estava agindo como uma idiota, era burrice sentir-se intrusa em sua própria casa.

Ela olhou para Eduard, tinha de tira-lo de lá. "Eduard, me faz um favor?" disse ela docemente, ao que ele respondeu com um aceno de cabeça que sim "Me pega um copo d'água."

"Mas por aqui não há copos d'água." disse o menino olhando para todas as mesas.

"Ah, não, é mesmo. Faz o seguinte: Vá até a cozinha e lá você procura o elfo Joey, diz pra ele que a Srtª Chris está pedindo um copo d'água do jeito que ela gosta. É importante que seja esse elfo, porque só ele sabe o jeito que eu gosto, entendeu?"

"Não é mais fácil você me dizer de que jeito gosta?"

"Não, isso iria demorar muito e eu estou com muuita sede."

"Certo." disse o garoto e se levantou indo para a cozinha.

"Você bateu o recorde!" disse Remo. "Nós nunca conseguimos nos livrar dele tão facilmente."

"Mas logo ele vai voltar com a água." disse Tiago.

"Isso é o que você pensa. Existem algumas coisinhas sobre o Joey: Ele nunca responde da primeira vez que o chamam, eu até acho que ele está ficando surdo, ele é o elfo mais lerdo da casa e ele não faz idéia de como eu gosto da minha água, nem eu."

"Você alguma vez faz alguma coisa sem pensar muito?" disse Sirius.

"Acho que não..." respondeu ela.

Eles se divertiram muito, e riram muito ao longo da noite (para alívio de Chris, Sirius e Tiago esqueceram do bilhete). Depois de muitas horas apareceu Eduard com um copo na mão, dizendo que Joey falou que ela gostava da água simples e sem gelo. Sirius não agüentou e riu na cara dele, o fazendo ir humilhado passar o resto da noite com os pais. Ao fim da noite, os Lupin foram embora e os Potter também, deixando Chris e Sirius sozinhos não por muito tempo. Na hora de se despedirem Chris disse a Sirius que mandasse um beijo para o irmão, que era para os dois encontrarem-na na última cabine do último vagão do expresso para Hogwarts e chegarem bem cedo.

N/A: Tá legal riam de mim à vontade... Eu escrevi isso há algum tempo, ignorem erros de compatibilidade com o livro 5...

É a primeira vez q eu estow postando alguma coisa... relevem... (o primeiro comentário ruim eu tiro isso do ar)...

Eu sei q até agora a Chris parece uma Mary Sue mais não é bem assim...

As coisas q eu escrevo vêm do fundo do meu ser... cara, eu nunca seniti tanta vergonha na vida!! Nunca publiquei algo sério assim...

Dúvidas, críticas, sugestões? Me escreva uma coruja, eu estarei esperando ela com a janela aberta...

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