Tia Petúnia



- Eu estava tão preocupada! Como é que você se arrisca desse jeito? Enfrentando uma bruxa, e ainda pior, sem varinha? - tia Petúnia falava como se Harry fosse a coisa mais importante na vida dela, o que provavelmente não era, pensou Harry.

- Harry, preciso que você arrume suas coisas, aqui é perigoso demais para você ficar. Amanhã virei buscá-lo. - disse Dumbledore.

- Porque? Para onde nós vamos? - perguntou Harry sem encarar o diretor, por mais que Harry tentasse não ter raiva de Dumbledore, não conseguia esquecer de tudo que foi dito e ouvido, naquela noite, o que mais lhe machucava era de pensar que Dumbledore, lhe escondera uma coisa importante demais. Por anos Harry, achara que sua ligação com Voldemort, não passava de meramente um ódio, por não ter conseguido matar um bebê, e justamente no ano, em que Harry mais precisava do diretor, o mesmo se distancia, deixando Harry tendo pesadelos, que acabaram por provocar a morte de Sirius. Harry percebendo que Dumbledore o observava atentamente, como se esperasse que Harry terminasse de pensar, para falar. Harry que não olhava diretamente pros olhos do diretor, sabia que se olhasse, ele saberia o que estivera pensando.

- Como já disse, Harry - continuou Dumbledore - você vira comigo, iremos para a minha casa, lá será mais seguro, amanhã explicarei tudo. - Dumbledore aparatou, e junto com ele levou Belatriz.

- Obrigado, por ter simplismente me ignorado, mais uma vez! - exclamou Harry irritado.

- Mamãe.... mamãe... -Duda veio correndo da cozinha, ainda um tanto assustado, Harry por sua vez se sentou na cama, olhando do primo assustado, para a tia preocupada.

- Depois quero falar com você, depois do jantar - e dizendo isso tia Petúnia se retirou, levando Duda para fora. Harry percebeu que apesar da raiva que a tia estava sentindo, de Duda ter sido expulso, ela fez o que sempre fazia nesses casos, colocava o filho na poltrona da sala e o acariciava, fazendo-o se acalmar. Harry que depois do ocorrido, não estava com a menor vontade de comer, pensou no dia seguinte, ficou pensando em porque que Belatriz conseguira entrar, se havia uma proteção? E se a proteção só funcionasse em Voldemort? Então se só funcionasse em Voldemort, os Comensais da Morte tinham passe livre dentro da casa. Harry pensou em mandar uma carta a Rony ou a Hermione, pegou o pergaminho no malão, junto com uma pena e um tinteiro, sentou-se na escrivaninha e escreveu:

Rony,

Espero que você esteja bem, acho que desta vez só nos veremos no Expresso de Hogwarts, há poucos minutos fui atacado, por Belatriz, por sorte Dumbledore apareceu e a levou para Azkaban, eu acho, se souber de algo me avise.

Harry


Harry escreveu a mesma coisa para Hermione, na esperança, de que algum dos dois soubessem de algo. Harry se levantou e foi até a gaiola de Edwiges, que dormia tranqüilamente, soltando um pio de insatisfação,por Harry tela acordado, mas mesmo assim estendeu a perna de bom grado, para que Harry as amarrasse. Harry ficou observando Edwiges, já era de noite e nem se dera conta. Harry que estava distraído na janela levou um baita susto, quando tia Petúnia entrou no quarto. Harry se virou e viu que a tia estava nervosa.

- Por favor não saia deste quarto enquanto Guida estiver presente, não quero mais brigas por hoje, e venha jantar antes que ela chegue. - tia Petúnia se virou, e Harry logo atrás. Chegando na cozinha, ele viu Duda comendo bem devagar como se estivesse em choque. Harry se sentou de frente pro primo, que não tirava os olhos do próprio prato, o que era muito estranho, já que na maioria do tempo, secava a comida de Harry.

- Duduzinho quero que você fique para conversar com Guida.
Harry percebeu que Duda não gostara, nadinha da idéia, mais respondeu que sim.

- E você já sabe que deve ficar no seu quarto até amanhã, já arrumou as suas coisas? - Harry respondeu que sim se perguntando onde fora para aquela tia Petúnia preocupada com ele. Parecia que ela, não era ela, naquela hora, e Harry conclui que aquilo tinha sido efeito do desmaio. Assim que terminou de comer subiu as escadas e foi para o quarto, se virou para a janela, para ver se Edwiges chegara, quando a tia entrou no quarto, e se virando para olhá-la percebeu que ela tinha um expressão de preocupação no rosto.

- Sinto muito Harry, eu sei que não tenho sido uma boa tia, mas não tenho escolha, se começar a cuidar de você como cuido do Duda, Válter se virará contra mim, já que ele acha que tenho de ser injusta com você, para que você tenha respeito, e que se sinta infeliz o suficiente para não nos perturbar. - quando ela parou, Harry viu que a tia estava chorando - não queria que fosse assim, queria ter podido cuidar de você como sua mãe cuidaria, mesmo que eu tenha horror a magia - tia Petúnia deu uma pequena pausa e continuou - logo, logo se tornará maior de idade, e não poderei mais vigiá-lo, terei de continuar a me comunicar com Dumbledore em segredo.

- Você tem se comunicado com Dumbledore em segredo? - perguntou Harry estupefato. Harry sabia que a tia havia recebido uma carta de Dumbledore, no dia em que ele viera morar ali, e o berrador que recebeu o ano passado, mas fora isso não fazia a menor idéia de que a tia se comunicava com Dumbledore em segredo. A tia suspirou e continuou.

- Pedi para Dumbledore que me mantivesse informada sobre os acontecimentos de Hogwarts, principalmente o que lhe acontecia, e digamos que a cada ano eu ficava mais preocupada, você vivia se machucando e indo parar na Ala Hospitalar, a minha sorte era que Dumbledore só me informava essas coisas depois que você estava são e salvo.

Harry agora mal podia acreditar, que a tia soubesse de tudo, como Dumbledore e ela se comunicavam sem tio Válter saber? Mas porque Dumbledore nunca lhe falara? Será que ele achava que seria perigoso demais que ele soubesse disso? Harry abriu a boca para perguntar quando os dois ouviram tio Válter chegando com Guida.

- Fique aqui!! - flou tia Petúnia se virando e batendo a porta ao sair.
Harry agora estava totalmente sem sono, a sua cabeça virava a mil por hora, primeiro é atacado por Belatriz, que aparece do nada. Voldemort manda o recado mais improvável que Harry já recebera. Dumbledore decide levá-lo para a sua própria casa, porque acha que ali não é mais seguro. Tia Petúnia começa a demonstrar afeição por Harry, depois do nada volta ao normal, e do nada, de novo, começa a chorar, porque se arrepende de mal tratar Harry. Só o que mais preocupava Harry era como Belatriz entrara. Harry não sabia, como seria possível alguém entrar numa casa tão bem protegida como aquela. E porque Voldemort o queria como herdeiro? Ele sempre o odiou. Harry ficou horas acordado, deitado na cama, ouvindo a conversa lá em baixo, pelo visto, pensou Harry, as coisas não andam boas pro Duda. Logo depois adormeceu, num sono cheio de pesadelos, com véus, com os pais e com quem ele mais sonhara ultimamente esses dias.


COMENTEM PELOAMOR DE DEUS!!!!!!! Gostaria de avisá-los que demorarei um tempo para postar o 4ª capítulo, e que o meu computador está devagar demais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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