Algum tempo depois



Algum tempo depois


Fracos raios de luz entravam pela janela, eles iluminavam fracamente a sala e tornavam possível ver as partículas de poeiras dançarem no ar. Dumbledore encontrava-se sentado em sua poltrona, com expressões de muita preocupação. Sobre sua mesa havia vários livros abertos, todos em antigos idiomas gauleses. Ele já lera e relera todos eles, mas nenhuma pista do que estava ocorrendo foi encontrada.
A porta da sala vagarosamente foi aberta por uma mulher muito bela, com um rosto com traços orientais e com cabelos compridos cacheados, ela usava um vestido no estilo chinês justo o que a deixa mais provocante ainda, Dumbledore não entendia como ela conseguia se manter tão jovem e bela.
- Professora Doreen, que bom que você veio rápido. – Dumbledore indica com sua mão a poltrona a sua frente para a mulher se sentar.
- O senhor disse que o assunto era urgente. – Ela senta na poltrona e se acomoda cruzando suas pernas. – Me fale qual é o motivo de minha presença aqui?
- Professora, você tem alguma idéia do que esta acontecendo em nossa escola? – O diretor manteve seus olhos nela enquanto falava, sem desviar nem por um segundo.
- Não diretor. – A voz da professora mostrava que ela não acreditava muito no que dizia.
- Você tem certeza?
- Bem, não, na verdade eu desconfio de uma coisa, mas é muito improvável que seja verdade.
- Você já viu algo parecido quando era mais nova, não é verdade? – Dumbledore percebeu que ela tinha empalidecido um pouco desde que entrou na sala até agora.
- É verdade, eu já vi coisas parecidas, mas isso foi há muito tempo, e esse mal já foi destruído. – Lembranças de sua infância infestaram sua mente, mas logo tudo se tornou negro como o nada.
- Você está falando da caixa, não está? – Ele inclinou-se para frente para poder observar melhor a reação de Doreen.
- É, estou... Eu tinha por volta de... – Um som vindo de fora torna impossível de se ouvir o que ela dizia. – anos quando eu a vi a primeira vez. Anos depois eu voltei a vela, meu marido era possuidor dela na época.
- O barão? – O diretor acreditou não ter ouvido direito, isso era impossível.
- É, ele mesmo. A caixa veio como um presente de casamento, mas para mim foi uma maldição. Eu acredito que a morte prematura de minha filha esta ligada a ela.
- Por que você acha isso?
- Depois que ela e meu marido a abriram, eles nunca mais foram às mesmas pessoas. – Lagrimas escorreram pelo rosto dela. – Eu estava fora nessa semana, vendo meus pais na Coréia. Meu esposo começou a merecer esse horrível apelido depois desse dia...
- Doreen eu acredito que algo parecido esta acontecendo aqui em Hogwarts. – Ela lentamente levantou seu rosto e o encarou.
- Não, não é impossível. Muitos bruxos morreram para parar essa coisa. Eu mesma estava lá. Eu vi com meus próprios olhos...
- Mas você lembra dos sintomas?
- Claro, eles vomitavam até a morte só de se aproximarem, era horrível, quem agüentasse aquela terrível aura tinha uma morte ainda pior.
- Sim eu sei, dores horríveis, eram congelados por fora e cozidos por dentro, sem falar nos desmembramentos.
- É, eles morriam mais ou menos assim... – Varias imagens de pessoas sendo assassinadas, comidas e estraçalhas surgem em sua mente, seus olhos se fecham e ela sente como estive vivenciando tudo outra vez.
- Está quase acontecendo à mesma coisa, só que em menor intensidade. Você tem que convir que tudo leva a essa conclusão.
- Mas eu não consigo acreditar...

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