Sete passos mais perto





Como Perder Um Bruxo Em 10
Dias



 



N/A: Mais de um mês sem
atualizar novamente... Por Merlim, no que estou me transformando? Eu prometo que
agora que estou de férias (yupi!), tentarei escrever pelo menos um capitulo a
cada duas semanas e se eu não fizer isso (minha mana tá aqui do meu lado então
se eu não cumprir podem avisá-la que ela me puxará a orelha) eu juro que podem
fazer o quiser comigo! Agora, vamos aos agradecimentos (já estamos quase com
duzentos comentários juntando o fanfictionnet, a edwiges, o potterish e os
e-mails, yupi!):



 


Thatah: ah, assim fico até sem-graça, hehe. Bem, acho que
esse cap conta um pouquinho de todos os personagens. Surpresas!


 


Kah: concordo plenamente que a Mik está correta! Não sei se
faria isso no lugar dela mas... Almofadinhas é único! Quanto ao problema lupino,
digamos que nesse cap terão algumas revelações...


 


Panzinha: vou tentar agilizar o processo, prometo! É ótimo
q vc esteja curtindo a fic! Obrigada pelo elogio.


 


Anaisa: Pior, faz tempo mesmo... eu o vc q sumiu, hehe? O
Remo e a Kate formam um casal lindo, não é mesmo? Vamos ver se eles poderão ser
assim chamados em breve...


 


Lilli-Evans: o ataque da Li foi realmente difícil de
escrever, tive que pegar inspiração em alguns filmes, então acho ótimo q tenha
gostado!


 


Lucka: demorei... mas agora to de férias e tenho tempo
livre pra escrever!


 


Tici-chan: vamos ver o que o Reminho fez nesse cap e a
reação da Kate!


 


Tainah: se o Ti n fosse da Li eu já tinha me apaixonado por
ele, hehe.


 


Isabelle Potter Demonangels: O que o Remo fará? Só ele
sabe...


 


Paula_ Evans: é, a situação é meio complicada mesmo, hehe.


 


Sandrinha: aqui está, um novo cap saindo do forno! Espero q
goste!


 


Mile_Evans: acredite, nem ela sabe o q fazer em relação ao
pobre coitado descabelado. Cabeça-dura que nem ela... o q ela vai aprontar dessa
vez?


 


Laaari: apaixonou? Não, quer dizer, ainda não. Ela só está
meio confusa tadinha, quero dizer, sete anos tentando fugir dele e agora tendo
que passar o tempo todo ao lado dele?


 


Lily Dragon: a Mik tem cada idéia, hehe, na verdade eu me
inspirei numa fic ao vivo minha e duma amiga minha, ah, ela vai me matar quando
ler isso!


 


Luiza Potter: bigada! Bigada! Bigada! Não sei o q mais
posso dizer.


 


Crystin-Malfoy: remito e katita dominando o pedaço, hehe!
Bigada!


 


Fly E. Potter: eu também estou perdidamente apaixonado
pelos três, é difícil não estar, hehe.


 


Dynha Black: o Sirius aceitou seu convite, hehe. Vamos ver
se vc descobriu o que os dois falaram.


 


Juliana Montez: dessa vez o Sirius vai sofrer mais um
pouquinho, só que por causa de outra pessoa, hehe.


 


Gi Foxter: acho que ela voltou, hehe, tenho que tomar
cuidado para ela não fugir de novo!


 


Ninna: o final nem eu sei direito, hehe, brincadeira... nos
falamos no msn!


 


Certo, agora o cap...



 




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Sete passos mais perto



 



Tornou a deitar o garfo
próximo aos biscoitos que estava desfrutando naquela fria manhã de
segunda-feira; o teto encantado do Salão Principal demonstrava que em breve
haveria uma forte pancadaria de gotículas, em outras palavras, seria um dia
chuvoso e provavelmente McGonagall mandaria cancelar o treino. Realmente não
fazia diferença pra ele, tinha coisas importantes para resolver hoje e o treino
de quadribol só serviria para distraí-lo de seus principais objetivos naquele
péssimo começo de semana.



 



Ao seu lado, o rato comia
mais do que ele e o cachorro juntos, sinceramente, o jeito e a veracidade com
que Pedroca comia chegava a assustar até uma alma penada, parecia que o pobre
coitado tinha passado cinco anos no deserto e agora estava reaprendendo a enfiar
um alimento na pança. Pobre garoto, tinha dó dele, se continuasse daquele jeito
as garotas corajosas que tinham um grande estomago de ferro e encaravam aquela
boca nojenta (para não dizer outras coisas mais inapropriadas à mesa de um
tedioso, mas como sempre delicioso café da manhã) em breve não teriam a mesma
coragem e com certeza não tornariam a procurá-lo.



 



Desviou o olhar do seu
lado esquerdo para o direito e constatou que o de cabelão preto já estava
terminando sua refeição, mas até enquanto comia, jogava charme para uma garota
mais à frente. Ela, pelo contrário, só apontava para baixo (não fazia a mínima
idéia do que ela queria dizer com isso, mas depois descobriria), e fazia uma
cara de extrema dor, depois soltando uma gargalhada silenciosa enquanto
balançava a cabeça em sinal negativo. Sirius não parecia se importar com tamanha
ironia vinda da parte de Summers e continuava a se insinuar. É, o velho cão não
tinha jeito mesmo.



 



Á sua frente, Aluado
estava mais no mundo da lua do que nunca, pra falar a verdade, ele estava assim
desde que voltara à noite para o dormitório. Entrara, dissera um simples e
inútil boa noite e dormira. Até agora nenhum dos outros marotos conversaram com
ele, já que sempre que tentavam iniciar uma conversa ele parecia inacessível.
Não parecia raivoso, não parecia triste, não parecia ansioso, não parecia
alegre, simplesmente parecia indiferente, coisa que não combinava com ele. Quem
sabe com um pingo pequenino de surpresa expressado na face, mas nada além disso.
O velho Remo estava lhe preocupando. Não era lua cheia nem nada, então qual era
o motivo daquela cara? Estaria bravo com ele? Seria por causa de uma... Sim, era
isso. Não tinha certeza absoluta, mas parecia ser o único bom motivo (não tão
bom assim) que se encaixaria naquela indiferença repentina. Agora necessitava
saber os complementos e confirmar suas suspeitas. Necessitava conversar com ele
e tirar aquela história a limpo. Necessitava antes, é claro, de uma pequena
ajuda de Sirius para armar uma inocente chantagem, já que de tanto que conhecia
o amigo, sabia que ele não abriria a boca para falar algo que comprometesse a
razão do estranho comportamento. Aluado que o aguardasse!



 




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Ok, aquilo já a estava
atormentando, já estava lhe dando nos nervos. Estavam em plena aula de Poções e
o tarado do amigo do seu namorado parecia um animal selvagem e sem nenhuma
moral. Por Merlim, o que tinha feito para merecer aquilo? A morena ao seu lado
parecia não estar nem ligando para o que ela e os outros ocupantes sãos daquela
prisão achavam do comportamento do sarnento para com ela e vice-e-versa. Ele se
insinuava, ela o mandava para aquele lugar, ela se insinuava e só faltava ele
babar (para não dizer coisas mais impróprias numa masmorra fria, fedorenta e
incontrolavelmente cheirando a óleo. Óleo? Olhou para o lado e viu que Snape
estava sentado próximo. Com certeza aquele cheiro vinha dos cabelos dele e
definitivamente ela estava passando tempo demais com Tiago. Tiago? Oh, ela
estava era perdendo a sanidade, isso sim).



 



- Dá pra parar com isso? –
ela implorava para a amiga num sussurro.



 



Mik a olhou, como se
estivesse analisando a situação e sussurrou um não enquanto voltava suas
atenções para o que Lilly apelidara de a “dança do acasalamento do sarnento e da
implicante”. Não, ela não era mal-humorada, mas se eles não parassem com aquela
coisa grotesca ela jurava que vomitaria, em cima da morena, é claro, para se
vingar.



 



- Isso é nojento, Mik. –
ela dizia enquanto separava alguns ingredientes para a poção que o professor
escrevera no quadro – Extremamente repugnante.



 



- Oras, Lilly, não tem
nada de mais no que estamos fazendo. – ela sorria cinicamente – Ele está
tentando esbanjar seu charme e eu finjo algumas vezes ceder, chama-se jogo de
sedução e acredite, você e o Ti – ela frisou a palavra com uma voz ridiculamente
apaixonada – já devem ter feito pior.



 



A ruiva fechou a cara. Era
verdade que ela e o seu suposto namorado já haviam feito pior, mas fora por
causa de uma aposta. Era verdade também que ela estava fazendo um pequeno jogo
de sedução, que ela estava enganando o garoto e brincando com seus sentimentos.
Era tão verdade, que ela já estava começando a criar nojo por si mesma. O que
ela estava fazendo era completamente imoral e antiético (mas o Potter já fez
pior, ela se lembrava) e achava que naqueles sete dias algo que ela estava
tentando evitar a sete anos acontecera.



 



- Nunca, nem morta! – ela
disse baixinho para si mesma, desviando a atenção e por deslize cortando o dedo
que acabou soltando um pequeno grito.



 



- Senhorita Evans, posso
saber o que lhe ocorreu para atrapalhar a minha aula? – o velho professor
perguntou de cara fechada, ele adorava fazer aquilo.



 



Ela congelou, se dissesse
que tinha cortado o dedo (o que era incrivelmente difícil de acontecer) ele
diria que ela não estava prestando atenção na aula e então perguntaria o motivo
(que ela não poderia dizer) e ela ganharia uma detenção. Ótimo, estava
totalmente ferrada!



 



- Não vai responder? – ele
tornou a perguntar enquanto começava a sorrir – Acho que então a senhorita
precisará...



 



Sim, ela não estava com
sorte naquele dia. Sabia que ele completaria a frase com o tão temido castigo e
assim seu histórico escolar ficaria manchado. Xingou-se mentalmente um zilhão de
vezes, até ouvir a voz do professor ser interrompida por uma voz que ela jurava
conhecer muito bem, que considerava, principalmente naquele momento, até
perturbadora.



 



- Foi culpa minha.



 



- Culpa sua, senhor
Potter? – ele arqueou as sobrancelhas em descrença – Explique-se.



 



- Bem, como pode ver ela
estava cortando alguns ingredientes e eu sussurrei algo no ouvido dela, o que a
fez se distrair e cortar o dedo, ocasionando o pequeno grito que o senhor ouviu
e infelizmente atrapalhou uma aula tão interessante quanto Poções. – finalizou o
discurso convicto.



 



Lílian observou o
professor quieto por um momento, parecendo ponderar a questão e dar a sentença
final. Justo quando tentava se convencer de que o que estava fazendo com o
menino de cabelos bagunçados era certo, ele bancava o herói. Oh, como poderia
conviver com isso?



 



- Entendo que a culpa foi
completamente sua, Potter. – ele respondia – Mas não admitirei que dois alunos
irresponsáveis e não conscientes de seus deveres na minha aula fiquem namorando.
Não mesmo. Então, como sou muito bonzinho – continuou irônico – deixarei que
vocês dois fiquem a sós durante uma semana à noite, em detenção.



 



Quando o crápula acabou de
falar, o sinal tocou liberando os alunos daquela atmosfera catastrófica, o que
muitos agradeceram. Lily pegou seu material bruscamente e saiu da sala, sem dar
ouvidos aos chamados de suas amigas. Estava no horário do almoço, mas ela não
estava com a mínima vontade de comer. Então se encaminhou para os jardins do
colégio, sentando na beira do lago, apenas observando a lula gigante nadando.



 



Decepcionara seus pais,
decepcionara os professores, decepcionara a si mesma com essa maldita
reportagem, tudo culpa da Baker, tudo culpa dela, da Chang e da Fox. Tudo! Seus
olhos já marejavam e ela estava com a consciência mais do que pesada. O garoto
que ela enganava estava virando o perfeito cavalheiro com que ela sempre
sonhara, só faltava o cavalo branco.



 



- Não! – ela tornou a
gritar para o nada.



 



- Desculpe, Li, você não
quer que eu me aproxime, é isso?



 



Aquela voz de novo, já
estava começando a achar que ela perseguia até lembrar que era namorada do dono
pelos próximos dias.



 



- Não, Ti, não é nada
disso, imagine – ela respondeu doce sem esconder que estava chorando – Venha,
sente-se aqui.



 



O garoto ocupou o lugar no
gramado que ela lhe indicava com a mão e passou o braço por trás das costas
dela. Ela ficou surpresa, mas mesmo assim continuou a mirar o lago com o olhar
até sentir ele depositar um suave beijo nos seus lábios. Doce como nunca tinha
sido antes.



 



- Não chore, querida, por
favor. – ele lhe secava as lágrimas com a ponta dos dedos enquanto a puxava mais
para perto de si. – É por causa da detenção?



 



Não, não era só por causa
da detenção. Era por causa de uma terrível e incontrolável crise existencial sem
fundamento. Era por causa dele. Não poderia responder sinceramente então apenas
concordou com a cabeça.



 



- Não precisa ficar assim,
acredite, sei que pode parecer um bicho de sete cabeças, mas juro que não é. E
além do mais, estaremos juntos, não?



 



Ela sorriu, poderia
preparar mais uma brincadeira para ele. O sorriso sumiu quando lembrou-se de que
infelizmente tinha consciência e ela não a abandonaria tão cedo. Começou a
chorar novamente.



 



- Preferia ficar sozinha?
Já está começando a enjoar de mim? – pela primeira vez ela o viu preocupado ao
extremo e ficou estática – Responda.



 



Diria a verdade? Lógico
que não, afinal de contas se assim o fizesse a reportagem já iria para o lixo e
não era isso que ela queria. Teria que responder outra coisa. Convincente.



 



- Não é isso, é que eu
ando com o humor meio alterado ultimamente, não tinha percebido?



 



Ele começou a se culpar
mentalmente. A garota estava ali chorando e ele com ciúmes? Oras, tinha que se
comportar direito se não quisesse perder a aposta. Aposta. Seria justo fazer o
que ele estava fazendo com ela? O máximo de mal que a garota já lhe causara fora
alguns foras. Nada além disso. E ele ali a lhe tratar como um mero objeto sem
valor. Sabia que ela estava se tornando algo com muito valor para ele e estava
sendo difícil admitir isso para si mesmo. A consciência pesava.



 



- Já sei o que posso fazer
para te alegrar. – ele dizia animado, o que de alguma forma, a contagiou – Tenho
certeza que você amará.



 



- Mesmo? – um brilho tomou
conta dos seus olhos, não deixaria aquilo lhe atrapalhar, aproveitaria o
momento.



 



- Mesmo, mesmo, mesmo.



 



- Não faz assim se não eu
apaixono, senhor Potter. – ela fingia estar brava, postando as mãos na cintura.



 



- Então não pararei de
fazê-lo. – ele respondeu antes de se entregar ao sentimento que começava a tomar
conta dele.



 




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As aulas acabavam
exatamente às três horas da tarde. Já haviam se passado quinze minutos e Remo
esperava ansiosamente pela resposta de Kate. Não conseguia nem comer direito
desde que falara pela ultima vez com ela. Ele se arriscara a dizer aquilo,
arriscara seus amigos, arriscara sua estada em Hogwarts e arriscara
principalmente sua relação com a garota. Poderia ter sido um ato tanto corajoso
quanto estúpido e ele achava que a definição correta para o que fizera estava no
meio dos dois. O que ela acharia?



 



Sentou-se na poltrona que
se encontrava do lado direito da sala que pedira para que ela o encontrasse.
Será que ela viria? Ele rezava com todas as suas forças para que ela viesse, mas
sabia que ela poderia acabar achando perigoso demais e nunca mais querer vê-lo,
começar a ignorá-lo. Não. Ela não era esse tipo de garota. Ela viria. Ela tinha
que vir.



 



Um pouco mais cedo, Sirius
e Tiago conseguiram arrancar-lhe uma confissão sobre o motivo de tanta
indiferença estampada no seu rosto. Simples, ele contara para ela que sofria dos
males lunares, contara que a amava, contara que tinha medo que ele a machucasse
e tinha medo de que ela o abandonasse. Contara-lhe tudo que estava entalado na
garganta há muito tempo. Ele se abrira e ela não demonstrara medo, quem sabe
compreensão. Então ele a pedira em namoro e pedira também para que ela não
respondesse de imediato, que respondesse no momento e no local que ele agora
estava ocupando. Fora isso. Seus amigos lhe encorajaram e o fizeram acreditar
que tinha muitas chances de ouvir uma resposta positiva. Queria muito que eles
estivessem corretos.



 



Ela já deveria estar ali,
tinham marcado de se encontrar a dez minutos atrás e até agora ela não chegara,
o que o levava a pensar que ela tinha mudado de idéia e desistido dele. Ia
começar a praguejar quando ouviu o barulho da velha porta rangendo, sinal de que
alguém estava entrando. Virou-se para a porta e de relance observou um brilho
dourado adentrando a sala. Ela tinha chegado.



 




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Mik estava caminhando
pelos corredores, aproveitando o tempo livre, já que suas duas amigas a
abandonaram para encontrar-se com dois marotos. Marotos. Por que aquela palavra
parecia ter um significado tão... tão... Sirius Black? Achava que estava
começando a endoidar, porque sabia que aquele jogo de sedução que fizera com
Black há algum tempo atrás estava sendo até agradável, não da maneira que ela
tinha pensado que seria, mas é que ele parecia muito diferente, não tinha ficado
com nenhuma menina fazia sete dias, o que vindo da parte dele, era algo para se
considerar milagroso. Ele não estava virando gay, disso ela sabia, afinal, se
estivesse, não estaria se insinuando tanto para ela. “Pra mim”, deixou escapar
num sussurro.



 



Continuou seguindo pelos
corredores, a passos pequenos, analisando atenciosamente os quadros à sua
esquerda, e se tivesse olhado para o outro lado, pelo menos naquela hora,
saberia que um par de mãos a puxaria para uma ala escondida pelas paredes.
Acabara de acontecer.



 



- Black?



 



O garoto aproximou-se um
pouco mais da luz que vinha do canto em que ela estava, assim, aproximando-se
dela também. Seus olhos e cabelos pretos o denunciavam, sem é claro, esquecer do
incrível e encantador sorriso maroto, que a fizera delirar há alguns dias atrás.



 



- Olá, querida. – disse
suave abraçando sua cintura.



 



Não suportaria ficar ali
com ele sem fazer nada, bem ou mal, não importava. O que ela definitivamente
sabia era que não sairia livre daquele lugar sem antes recomeçar o joguinho e
partir para algo mais real. Era hora de capturar Black em sua teia de uma vez
por todas.



 



- Olá – ela depositou suas
mãos nos ombros do menino e aproximou seu rosto de seu pescoço – Sirius.



 



Dizer que o famoso
garanhão não estremeceu com essa simples palavra seria mais do que uma tremenda
e deslavada mentira. Dizer que ela não cedeu um pouco aos encantos dele também
seria uma grande mentira. Dizer que ele não estava se sentindo culpado, que ela
não estava receosa, que ele não achava que aquilo estava se tornando perigoso,
que ela estava completamente racional e que ele não estava começando a ouvir uma
pequena voz lhe chamando a atenção, isso seria mentira.



 



- Mik, pare. – ele parou
de beijar a menina, afoito – Acho melhor pararmos.



 


Ela o olhou surpresa. Ele estava pedindo para que
ela parasse? O que estava acontecendo com aquele sarnento? Tinha que descobrir.



 



- Quem é você e o que fez
com Sirius Black?



 



- Nos vemos depois. – ele
disse antes de sair de seu campo de visão, estava completamente apavorado.



 




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Tiago e Lílian estavam
caminhando juntos para sua detenção. O professor falara que eles limpariam os
corredores das masmorras que levavam a Sonserina. Era completamente humilhante
dois grifinórios fazerem isso e se alguém os visse seriam obviamente a piada da
semana. Mas o estrago já estava feito.



 



A ruiva sentou com as
costas na parede, analisando o território. Mais e mais corredores. Mais e mais
paredes. Mais e mais quadros. Mais e mais trabalho.



 



- Estamos ferrados. – ela
disse sem esperança.



 



O menino começou a
gargalhar com gosto o que a fez olhá-lo com tamanha descrença que o obrigou a
falar o motivo de tanto riso.



 



- Eles são tão idiotas,
Li! – ainda ria – Eu aqui com a minha arma secreta e eles nem desconfiam. Como
podem ser tão tapados?



 



Perguntou o que era a tal
arma secreta que os tapados não desconfiaram. Além de egocêntrico, seu namorado
era louco. “Baker, Baker, onde você me meteu?”, ela pensava desesperada. Era
hora do show!



 



- Ti, não estou me
sentindo muito bem, cólicas, sabe? – ela fingia se contorcer de dor – Poderia
limpar tudo sozinho? Acho que não agüento.



 



- Não precisaremos disso.
– ele sorriu – Minha arma secreta, uma varinha extra, está aqui comigo. Não
precisaremos limpar nada. Já vou pegá-la. – ele começou a procurar a varinha
dentro de seu bolso – Oh, droga! Devo ter deixado lá no dormitório.



 



Ela sorriu internamente.
Ele tinha muito, muito trabalho pela frente.



 




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No Salão Comunal da
Grifinória, às dez horas da noite, a maioria dos alunos já tinha ido dormir.
Restavam apenas sete. Sirius estava sentado numa cadeira mais afastada do grupo,
perto da janela, parecendo perdido em pensamentos. Mik estava próxima à lareira
dividindo um cobertor com Lilly, que recebia olhares ameaçadores de Tiago e esse
sim não parecia estar nada feliz com a nova namorada.



 



Remo andava de um lado
para o outro, tentando encontrar a melhor maneira de falar o que queria para os
amigos e Kate estava do mesmo modo. E Pedro estava comendo algumas jujubas.



 



- Bem, o motivo de vocês
todos estarem aqui reunidos se divide em três. – Remo começou a falar – Como os
marotos sabem, eu tenho um problema licantropo e eu queria que vocês, garotas,
ficassem sabendo disso também, mas, por favor, não contem para ninguém, ok?



 



 Elas concordaram com a
cabeça, parecendo não estarem assustadas com a noticia. Agora era a vez de Kate
falar e ela estava incrivelmente nervosa.



 



- Remo, ainda não estou
pronta. – cochichou para o garoto.



 



- Certo, a segunda razão é
que queremos dizer algo muito importante para vocês a respeito de nós dois. –
ele segurou a mão de Kate – Estamos namorando!



 



Todos já iam começar a
comemorar quando Carter pediu para que se acalmassem, pois ainda tinha uma
noticia para dar. Ergueu o rosto e balbuciando disse:



 



- Também sofro de
licantropia.



 




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N/A: Eu até agora não
estou acreditando que escrevi isso! Não estou, mesmo. Há tempos que eu queria
colocar isso na fic, mas não encontrava um jeito, então agora finalmente eu
consegui! Uhu! Certo, deixando a empolgação de lado... O que vocês acharam do
cap? Reviews!



 



N/A 2: Quem aqui gosta dos
marotos levanta o dedo! Certo, percebi que é a maioria, não é? Pois então, se
você é fã dos marotos e da Lily, eu imploro de joelhos, que entrem no site Fórum
Tarantallegra ( World Wide Web Ponto Tarantallegra Ponto RG3 Ponto Net), que é
uma maneira da equipe do site (que em breve entrará no ar, com muitas coisas
sobre os marotos) pesquisar informações, buscar betas, capistas, colunistas,
escritores e desenhistas e outras pessoas para fazerem parte da equipe
(pretendemos estrear com a equipe pronta) e opiniões sobre os personagens, para
montarmos suas “biografias”, jogos, templates para blogs, interatividade e a
biblioteca de fics! Então, por favor, entrem!

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