Como contar tudo isso a quem m

Como contar tudo isso a quem m



Harry foi chamado na diretoria após as aulas, não sabia o porque, mas Dumbledore havia mandado dizer que era importante; o garoto não entendeu muito quando entrou na sala do diretor e se deparou não só com diretor, como com a profa Minerva, Lupin e uma mulher morena e muito bonita.
- Boa tarde, Harry. - Dumbledore e Lupin disseram assim que o garoto entrou
- Boa tarde, professor. Olá Lupin. O que é muito importante que o senhor queria me dizer? - Harry, com seus dezesseis anos, já estava começando a descobrir muitas coisas que ele sempre tivera curiosidade de saber
- Bem Harry, as coisas importantes quem vai contar não sou eu, e sim a Ana. - Dumbledore respondeu, mostrando para Harry a mulher de cabelos negros.
- Olá Harry. - a mulher disse se levantando, assim Harry pode ver que ela era alta, tinha cabelos negros que lhe caíam sobro os ombros até a cintura e, olhos profundamente castanhos - Sou Ana Paige Black.
- Black? - Harry perguntou surpreso - Esse é o sobrenome do... - Harry parou de dizer de repente, Lupin chegou perto dele e colocou a mão sobre o ombro do garoto
- Sirius. - completou Ana com uma voz um pouco fraca - Harry, creio que o que tenho para contar não ajudará muito, mas achei que assim como você, eu também sofro muito com a morte de Sirius.
Harry não sabia o porque, mas decidiu ouvir o que Ana tinha a dizer; pelo modo que disse que sentia falta dele, sabia que ela sofria tanto quanto ele, ou mais.
- Harry, sente-se. Ana precisa te contar tudo. Acho que a história realmente vai lhe interessar. - Lupin disse, Dumbledore e McGonagal assentiram com a cabeça; Harry sentou-se ao lado de Ana, queria ouvir tudo.
- Harry, eu vou voltar no tempo para te contar. - Ana disse, e começou a contar.
(A partir daqui, eu vou escrever na ordem que os fatos aconteceram; não vai parecer que Ana está realmente contando ok?)

Sirius e Ana estavam no Caldeirão Furado, na comemoração da morte de Voldemort, mas ambos não estavam tão felizes; para tal fato ter acontecido, os melhores amigos haviam morrido.
- Sirius, me empresta sua moto? - Hagrid pediu assim que conseguiu chegar na mesa onde o casal se encontrava
- Olá Hagrid. Pegue - Sirius respondeu entregando a chave de sua Harley Davidson para Hagrid - Tome cuidado com ela, por favor.
- Pode deixar, Sirius. E você Ana? - Hagrid perguntou para a moça de seus vinte anos - Os enjôos melhoraram?
- Estou bem, Hagrid. Digamos que amenizaram. - Ana respondeu num sorriso um pouco forçado, um pouco aliviado - Sirius tem cuidado bem de mim.
- Ah que bom! Sirius continue assim, porque moças como Ana não se encontram em qualquer lugar. - hagrid disse - Bom já vou indo.
- hagrid, deixe-o comigo! - Sirius pediu
- Deixar quem com você? - Hagrid perguntou tentando se fazer de desentendido
- Não pense que me engana, Rúbeo. - Sirius disse indo com hagrid até o passeio, acompanhado de Ana - Sei que esse “embrulhinho” é o meu afilhado. - Sirius disse chegando mais perto para ver como o afilhado estava
- Sirius, não posso. Ordens de Dumbledore, vou levá-lo até ele. - Hagrid respondeu forte - Dumbledore vai deixá-lo com os tios.
- Pelo menos, deixe-me pegá-lo. Não sei o que Dumbledore pretende, entregando Harry aqueles trouxas. - Sirius disse pegando Harry no colo
- Sirius, deixe hagrid fazer o trabalho dele. - Ana disse pegando Harry do colo do homem - Conversaremos com Dumbledore sobre isso. - a moça ninou Harry por uns instantes e beijou na testa e entregou o bebê a Hagrid
- Obrigado Ana. - Hagrid disse ajeitando Harry dentro de seu casaco - Sirius, ouça Ana. Conversem com Dumbledore. Tenho que ir, boa noite para vocês dois. - Hagrid disse e saiu na moto voadora de Sirius
- Vamos entrar e nos despedir de Lupin. - Ana disse abraçando Sirius.
Sirius e Ana entraram novamente no Caldeirão Furado, Sirius estava muito perturbado, sentia-se extremamente culpado pela morte de James e Lílian; Ana se intrigava como Sirius conseguia ser tão forte, a ponto de ter ido ao bar para o festejo. Lupin estava sóbrio, também não bebera e achava que não tinha motivo para festejar; perdera seu amigo, estava mal por isso também e, por causa de Harry que teria que ficar com os tios trouxas.
- Lupin, nós já vamos. - Sirius disse mantendo Ana entre seus braços - Ana e eu precisamos dormir.
- Eu também não estou nada bem. - Lupin disse se afastando junto com o casal - Preciso dormir e não sonhar com isso.
- Creio que tudo irá melhorar e, poderemos cuidar nós três do pequeno Harry. - Ana disse tentando animar a si mesma e aos dois moços
- Conversarei com Dumbledore e, tentarei convencê-lo de que podemos cuidar do Harry. - Sirius disse e virou-se para Lupin
- Tchau, meu velho. Te cuida. - Sirius disse soltando Ana por uns breves momentos e abraçando Remo
- Tchau. Te cuida também. - Lupin disse - Tchau Ana. Se cuida viu? - Lupin se despediu de Ana num abraço - Ah! Essa semana ficarei incomunicável.
- Com tudo isso, até me esqueci desse detalhe. - Sirius disse - Quer que eu vá até sua casa para te ajudar?
- Não precisa, fique com Ana. - Lupin respondeu
- Eu vou com ele, Remo. - Ana respondeu
- Não vou dizer que não quero vocês comigo, pois eu sei que se eu falar que não precisa, meu amigo cabeça-dura aqui vai de qualquer maneira. - lupin disse - Ana, acho que como você está não seria bom que virasse um animago agora.
- Tenho certeza que vocês sabem de uma coisa que eu não sei. - Sirius disse lançando um olhar inciso de Ana para Lupin
- Não tem nada acontecendo. - Ana disse de repente - Nada ainda foi confirmado.
- Então tem algo acontecendo. - Sirius disse depois do comentário de Ana
- Bom, eu já vou indo. - Lupin disse antes de desaparatar
- Então vamos? - Sirius perguntou soltando Ana para que pudessem desaparatar
- Vamos. - Ana respondeu, e desaparataram.
Naquela noite, quando chegaram em casa, Sirius e Ana ficaram um bom tempo abraçados na cama; não havia muito para ser dito, tinha sido muito ruim o que acontecera a James e Lílian. Nunca haviam pensado que Rabicho os trairia, haviam confiado, haviam errado. Sirius ainda achava que tinha culpa, mas todos sabiam que não era, mas tirar uma idéia da cabeça de Sirius Black era bem difícil... Mas até acontecerem algumas coisas, ele com certeza mudaria sua idéia.
A semana parecia não passar, de noite iam sempre para a casa de Lupin fazer-lhe companhia; Ana não se transformava em animago e ficava no andar de baixo, apenas ouvindo os gritos de Aluado e as latidas altas de Almofadinhas. Quando a Lua cheia acabou, a rotina voltou ao normal; eles iam para o Ministério, trabalhavam como Aurores, depois iam para as reuniões da Ordem.
- Dumbledore, preciso falar umas palavrinhas com você. - Sirius disse para Dumbledore, deixando Ana e Lupin conversando
- Sirius, é sobre o Harry não é? - Dumbledore perguntou já sabendo a resposta
- É. Eu gostaria de ficar com a tutela dele. - Sirius começou a dizer - Tenho direitos não tenho?
- Tem sim, Sirius. Mas concluí que por enquanto, seria melhor que Harry ficasse com os tios. - Dumbledore respondeu, Sirius franziu o cenho - Antes que você proteste, Sirius será melhor para Harry ficar com os tios.
- Por que antes os tios do que o padrinho? - Sirius perguntou indignado
- Sirius, não quero que pense que não confio em você. Eu apenas zelo pela segurança de Harry, pela educação dele. - Dumbledore começou a explicar - Se ele crescer entre bruxos terá uma personalidade esnobe. Sei que seria mais bem tratado com você, Ana e Lupin. Mas tente me entender.
- Dumbledore, eu entendo seu ponto de vista. Mas será que eu não vou ter direitos de vê-lo de vez em quando? - Sirius perguntou com uma voz um pouco desolada
- Veremos Sirius. Vamos ver como as coisas vão ser daqui pra frente. - Dumbledore disse - Sei que você não vai desistir de ter Harry com você.
- Não vou mesmo. - Sirius respondeu e saiu
Naquela semana, os Comensais estavam revoltados e agiam a toda hora; armavam mil e uma formas de matar os aurores e, umas das vítimas naquela semana foram Ágatha e Leon Paige. Ana estava inconsolável, haviam sido mortos na frente dela, eram seus irmãos, os únicos Paige que ainda restavam além dela; seus pais e parentes (graças a Deus e a Merlin) haviam morrido de velhice e doença, mas seus irmãos, aurores que trabalhavam internacionalmente. Chorara muito durante o enterro e jamais esqueceria do que Dumbledore dissera: “Cada um tem seu destino, e alguns não são do jeito que se espera. Mas com o tempo se aceita, com o tempo se espera”; Dumbledore tinha razão, “com o tempo se aceita, com o tempo se espera”.
- Ana, não fique assim; - Sirius tentava acalmá-la, mas não surtia efeito; todos os amigos estavam no enterro
- Eles se foram Sirius. - Ana dizia enquanto chorava no ombro de Sirius - Meus irmãos, Sirius! Por quê eles? Por que não eu?
- Não diga isso Ana. - Sirius a abraçou mais forte - Não diga isso. Lembre-se do que Dumbledore disse.
- Sirius, é muito difícil para mim. - Ana disse ainda chorando, Lupin chegou perto dos dois
- Ana, sinto muito. - Lupin disse quando abraçou a amiga chorosa
- Obrigado pelo apoio, Remo. - Ana agradeceu e voltou para o lado de Sirius
Muitos amigos compareceram ao enterro dos irmãos de Ana, ambos foram enterrados lado a lado e perto do túmulo de James e Lílian Potter. Os três dias que se seguiram foram bastante difíceis: Sirius e Lupin ficaram extremamente preocupados com Ana, que além de estar arrasada com a morte dos irmãos, ficara febril e os enjôos vinham com mais freqüência.
- Lupin, estou preocupado com Ana. - Sirius iniciou a conversa com o amigo - Ela está muito ruim. Primeiro a morte de James e Lili, depois a morte dos irmãos dela.
- Sirius, está realmente preocupante o estado dela. - Lupin disse - Ela e Lílian eram super amigas, ambas eram super sensíveis. Com a morte de Lílian ela perdeu uma segunda irmã.
- Eu não sei o que eu faço. - Sirius disse passando a mão pelos cabelos ainda curtos
- Leve-a no St. Mungos, os curandeiros vão saber o que fazer, Sirius. - Lupin sugeriu vendo a preocupação do maroto
- É uma boa, Remo. - Sirius concordou e, de repente olhou para Remo - Tive uma idéia!
- Ai, ai, ai! Você quando tem idéia não é muito bom Almofadinhas! - Aluado concluiu rindo maliciosamente
- Pára a palhaçada, Aluado! É sério. Você era o confidente de Lílian e ainda é o de Ana. - Sirius começou a explicar, Lupin começou a entender - Converse com ela, saiba porque ela anda tendo os enjôos e está assim.
- Sirius! Eu vou tentar. - Lupin concordou - Eu vou tentar. - Lupin se levantou e subiu até o quarto; Ana estava sentada na cama, parecia que não tinha dormido há dias.
- Olá Lupin. - Ana cumprimentou olhando para o amigo - Que bom que está aqui.
- Olá Ana. Fico feliz em vê-la também. - Lupin respondeu
- Remo, preciso te contar umas coisas. - Ana disse oferecendo a cadeira para Remo, que se sentou a sua frente
- Estou todo ouvidos. - Lupin disse
- Remo, acho que estou grávida. - Ana disse - É por isso que tenho tido enjôos. Estou realmente muito triste por ter perdido meus irmãos e meus grandes amigos. - Ana desabafou - Peço que não conte ao Sirius ainda, gostaria de contar a ele.
- Eu não contarei para ele, acho que você deveria contar. - Lupin respondeu - Conte antes que algo aconteça a ele. Você sabe que os Comensais estão atrás dele.
- Eu vou contar. - Ana afirmou
Quando Lupin desceu novamente, Sirius o encheu de perguntas, mas Remo apenas disse que ela estava triste pelo que acontecera; na manhã seguinte, Sirius a levou no St. Mungos, mas a curandeira nada disse para Sirius a pedido de Ana. À noite, Sirius e ela conseguiram dormir bem como há dias não conseguiam; na manhã seguinte, Ana acordou um pouco antes do que Sirius e relembrou tudo que tinha acontecido naqueles últimos dias.
- Bom dia, amor da minha vida. - Sirius disse abraçando-a com todo carinho e amor
- Bom dia, querido. - Ana respondeu, recebendo as carícias do agora noivo
- Que foi? Você parece tensa? - Sirius perguntou, afastando os cabelos negros de Ana.
- Lembrei-me de tudo que aconteceu. - Ana respondeu - É muito difícil não lembrar da cena da morte de meus dois irmãos.
- tente não pensar nisso. Esse tempo vai acabar, vamos poder nos casar em breve. - Sirius disse acariciando o rosto da noiva - Virão novidades boas.
- Acho que a primeira já chegou. - Ana disse
- Como assim? - Sirius perguntou
- Vamos ter um bebê, Sirius. - Ana respondeu num sorriso
- Então era isso? - Sirius perguntou em meio a um sorriso - Vou ser papai. - e soltou uma gargalhada gostosa
- Algo vai conseguir te dar responsabilidade, Sirius Black. - Ana disse, já se levantando da cama
- Quanto tempo? - Sirius perguntou
- Já tenho dois meses. - Ana respondeu entrando no banheiro e penteando o cabelo na frente do espelho
- Já? Isso tudo? - Sirius perguntou, levantou-se da cama num pulo e correu até o banheiro
- Que foi? - Ana perguntou vendo o noivo se abaixar e encostar o ouvido na barriga dela
- Já dá pra ouvir? - Sirius perguntou
- É claro que não! O bebê ainda está se formando amor. - Ana respondeu começando a escovar os dentes
A alegria da notícia não durara muito, no mesmo dia, Ana sentira uma dor no peito, Sirius estava numa emboscada. Na qual Pedro armara tudo, Sirius ficara como culpado da morte de Pedro, que na verdade não havia morrido; Lupin não sabia como contar para Ana.
- E Sirius? - foi a primeira coisa que Ana perguntou para Lupin assim que ele chegou no Ministério
- Ana... - Remo começou - Ana, Sirius caiu numa emboscada.
- E o que aconteceu? - Ana perguntou aflita - Me conta Remo!
- Sirius foi acusado de matar Pedro e mais 13 trouxas. - Lupin disse de uma só vez - Nem vai ser julgado.
- O quê? - Ana perguntou - Sirius? Vai para Azkaban? Não pode ser! - Ana desabou em lágrimas, ajoelhou-se no chão
- Ana, não fique assim. - Lupin pediu abraçando a amiga - Eu e Dumbledore estamos tentando recorrer.
- Remo, não pode ser! Sirius e eu íamos nos casar dentro de uma semana! Teremos um filho em 7 meses!
- Ana, acalme-se. - Lupin pedia, mas Ana continua a chorar.

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