As aparências enganam



Remo ficara abobado com o que Alicia dissera, no começo não havia entendido, mas depois compreendeu. “Ela deve ter pensado que eu estava achando graça do da tentativa do Sirius, mas eu estava achando graça era de quando ela o esnobou”, pensou ele.

Quanto a Sirius, ele estava preparado para aquela reação, e estava até achando graça; mas na tanto quanto os outros (com exceção de Remo, é claro).

-Nossa Almofadinhas – começou Tiago – você está realmente perdendo o jeito com as garotas.

-Quem, eu? – perguntou Sirius – Não, ela é só uma “manticore” a ser domada...

-Mas eu acho que não vai ser você que vai conseguir essa proeza – falou Tiago.

-Espere para ver Pontas, espere – falou Sirius, parecendo muito sereno.

-Então é melhor eu tirar uma soneca enquanto espero, ou melhor, hibernar – zombou Tiago.

Na hora que Sirius pretendia responder a Tiago, apareceu um garoto, loiro, de olhos claros e bem alto; Andrew Lewis, capitão do time da corvinal. Tiago se levantou e apertou a mão Andrew.

-Olá Potter. – falou o garoto.

-Olá Lewis. – respondeu o maroto.

-Então, eu vim aqui para te convidar para um amistoso no final do dia com o nosso time. – explicou ele. – Não é nada sério, até porque os times não estão formados, é só um joguinho entre amigos... Então, está dentro?

-Claro que sim! Nós estávamos doidos para começar a voar mesmo – falou Tiago animado. – vocês só tem que nos dar tempo para reunir um bom time, já que o oficial ainda não está formado.

-Nós só vamos jogar lá para as 16 ou 17 horas... Já que nós também não formamos o time, ainda precisamos de um batedor e dois artilheiros, acho. – falou Andrew.

Sirius que também estava animadíssimo, se levantou e disse com um cara de quem estava bem cheio de si.

-Lewis, você pode procurar dentro e fora da Hogwarts inteira, que Não vai achar nenhum batedor tão bom quanto eu!

-Na verdade Black, eu acho que já sei de uma pessoa que possa ser a batedora, eu a vi jogando de brincadeira ontem... – falou Andrew pensativo.
-O que, uma garota? – perguntou Pedro – nenhum dos garotos mais fortes do colégio conseguem ser tão bons quanto o Sirius, imagine uma menina então.

-Tá legal, vamos parar de discutir sobre a habilidade do Sirius. Quem vai estar lá? – perguntou Tiago.

-Se você não tem algo contra, nós estamos chamando todos que se interessarem.

-Que bom, quanto mais pessoas forem, melhor – o sinal para a aula de feitiços tocou. – Valeu pelo convite então Andrew, temos que ir.

Andrew se despediu de todos e foi embora para a mesa da corvinal. Os marotos se levantaram e começaram a rumar para a aula de feitiços.

Quando estavam em um corredor próximo da sala de aula, ouviram um berro de alguém apavorado e outra voz conhecida gritando a plenos pulmões “E nunca mais tente encostar essas suas mãos nojentas em mim!”

De repente viram correndo nada mais nada menos do que Lúcio Malfoy com os cabelos e as vestes pretas transfiguradas em rosa. Os marotos começaram a rir, e gargalhar do garoto, Sirius gritou:

-Que foi Lúcio, resolveu assumir? – gritou Sirius, no momento em que Malfoy lhe lançava uma cara de pura raiva.

Eles se perguntaram quem teria feito uma proeza daquelas, já que nem nos planos mais criativos dos marotos, haviam pensado naquilo. Mas a resposta veio nessa exata hora, e eles se surpreenderam quando viram Alicia andando na direção deles com uma cara muito irritada.
Não tiveram dúvidas que havia sido ela que transfigurara Malfoy, pois estava guardando sua varinha nos bolsos, e estava com cara de poucos amigos.

-O que aconteceu? Foi você que fez aquilo com Malfoy? – perguntou Sirius para Alicia.

-Eu não falo com você, Black – falou ela de mau humor.

-O que aconteceu então? – perguntou dessa vez Remo. Por um momento os olhos de Lupin e Alícia se encontraram, ela pensou em responder que também não falava com ele, mas mudou de idéia.

-Acontece que aquele babac... quer dizer, aquele idiota do Malfoy tentou me agarrar a força.

-E o que ele fez com você... – falou Remo tremendo de raiva de Lúcio.

-Primeiro ele disse coisas para mim que não vou falar, pois foram MUITO imbecis, então eu falei para ele se mandar, ele me empurrou contra a parede e disse que sangue ruins como eu só serviam pra uma coisa. O idiota do malfoy me imobilizou tentando me beijar, só que quando não conseguiu...

-O que ele fez quando não conseguiu? – perguntaram todos em uníssono, Remo mais alto, pois sua voz estava tremendo de raiva.

-Calma, – falou ela parecendo muito envergonhada – ele tentou passar a mão em um lugar nada legal. Mas quando ele aproximou a mão eu lhe dei um chute com a minha perna que estava livre, e o enfeiticei com o primeiro feitiço que me veio à cabeça.

-Aquele débilmental do Malfoy – murmuraram eles.

-E onde você o chutou? – perguntou Sirius e Tiago, que já imaginavam a resposta.

-Nesse lugar mesmo, que vocês dois estão pensando... – falou Alícia, fazendo com que todos menos Remo rissem.

-Você está se fazendo de santa mesmo, hein, garota? – comentou Sirius, rindo.

-Não achei graça, Black, e é melhor você parar com a suas gracinhas comigo, se não vai acabar com os cabelos rosa-choque, ouviu?

Ela virou de costas e foi embora, deixando os marotos rindo muito. Eles lembraram então, que já estavam atrasados para a aula de feitiços. Saíram, em disparada para a sala, que por sorte estava perto. Entraram pedindo desculpas pelo atraso, a aula foi normal e divertida; ao término desta se dirigiram para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Só faltavam eles para começar a aula, e o Professor Whrite pediu para que fossem mais pontuais.

-Vamos lá turma, agora que estamos todos aqui, vamos começar. Hoje será uma aula prática, estão podem guardar penas e varinhas. – disse o professor indo ao centro da sala. - Todos de pé aqui comigo!

A classe foi se levantando e aos poucos formando um circulo em volta do professor. Com o tumulto, Remo e Alícia acabaram colados um no outro, sem lugar para se afastar.

-Isso mesmo pessoal, agora eu preciso de silencio aqui – começou o professor – Hoje vamos praticar os feitiços não-verbais. Alguém pode me dizer o que são eles? -As mãos de Lílian, Alícia, Remo e alguns outros se levantaram. – Srta Evans?

-São feitiços que não precisam ser falados, só pela habilidade e os movimentos do bruxo podem ser realizados – falou Lílian.

-Perfeito, e qual é a vantagem de usá-los, Srta Davies?

-A vantagem é o elemento surpresa, pois o seu adversário não saberá qual o feitiço usará.

-Excelente, cinco pontos então para a grifinória e para e corvinal. – ele passou então explicando como e quando usá-los. – Agora então vou dividi-los em pares, para praticarem, mas antes preciso de dois alunos para dar um exemplo...

Ele analisou todos os alunos e antes de escolher pediu a todos que abrissem espaço na sala, para que todos vissem a simulação.

-Venham até o espaço aberto... Srta. Davies e Sr. Black.

Sirius não acreditou, “Espero que o professor peça para que EU a azare, se não vou acabar saindo daqui para a enfermaria com asas...”, pensava ele. Todos estavam ansiosos, pois já era fama a inimizade de Sirius e Alícia. Quando estavam todos alinhados o professor falou mais uma vez.

-Vamos fazer assim então, Srta Davies você vai azarar o Sr. Black com um encanto qualquer, contanto eu seja não-verbal.

-Ela não precisa me enfeitiçar professor, pois já estou encantado com a beleza dela... – interrompeu Sirius, com um sorriso maroto. E inesperadamente Alícia sorriu também, Remo imediatamente se desapontou e Sirius se animou.

-Sem brincadeirinhas Sr. Black, você só terá que impedir não-verbalmente o feitiço da Srta. Davies, entenderam?

-Entendemos – falaram os dois.

-Então, podem começar. – Com isso Alícia e Sirius se curvaram.

Num instante todos vislumbraram o sorriso de Alícia e depois estavam todos rindo de Sirius, que estava com os cabelos rosa-choque. A menina queria transfigurar ele todo em rosa, mas Sirius ainda havia conseguido conjurar o feitiço escudo (atrasado), por isso o encanto só havia afetado seus cabelos.

Os marotos e Alícia eram os que mais riam, Tiago tinha caído no chão e rolava de rir; os outros estavam até com falta de ar. Sirius tentou controlar a situação e riu a contra-gosto dele mesmo.

-Muito bem, muito bem – começou o professor querendo manter o silêncio. – Srta Davies, pode desfazer o feitiço – Alícia obedeceu, deixando os cabelos de Sirius pretos novamente. – Parece apenas que o Sr Black não conjurou o feitiço em tempo hábil. Mas agora vamos inverter a situação.

Eles se curvaram de novo, e a surpresa da turma foi a mesma se não maior do que da vez anterior. De repente viram Alícia indo para Sirius e lhe dando vários beijos nas bochechas, este por sua vez, não fazia nada para impedi-la e estava gostando muito. A cara de Alícia era tão perplexa quanto a dos outros, e as pessoas perceberam que isso era o efeito do feitiço de Sirius.

O que aconteceu foi a mesma coisa que ocorreu antes com Sirius, a menina não conjurou o feitiço na hora certa e Sirius muito esperto lhe lançou um do beijo, mas não foi forte o suficiente e teve um efeito fraco, que resultaram nos beijos mais fraquinhos.

Quando o efeito passou alícia não se agüentava de vergonha e nem olhou mais pra a cara de Sirius. E nem ouviu direito quando o professor falou que teria que fazer dupla com Remo para praticarem.

Eles se separaram da aglomeração e começaram a treinar, mas antes Remo se aproximou da menina e lhe disse.

-Alícia eu quero te falar uma coisa, naquele dia que o Sirius falou com você... eu queria te dizer que eu não estava rindo da atitude dele, e sim do fora que você deu nele. – explicou. – Eu não queria que você ficasse chateada comigo, pois eu gosto muito de ti. E seria bem chato perder a sua amizade...

Eles se olharam bem fundo nos olhos, e quando ele sorriu Remo percebeu que estava tudo bem de novo.
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N/A: agora o capitulo tah maior, neh? To evoluindo gent... o melhor fora eu não vou postar hoje..amanha ou depois de amanha talvez.

Eu vou mostrar mais a personalidade da Alícia e de “certinha”, ela vai ficar mais solta, eu diris...vai ter tbm o partida da corvi e da grifa, esperem pra ver, bjks, glaucia....

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