Teste para a Peça



1-Teste para a Peça

Eu não sei como aconteceu. Dumbledore reservou um dia na sala de debates no Ministério. O dia seria para unificar. Para a batalha ser mais fácil. E para maior socialização entre os aliados. Hogwarts, Beuxbatons, Durmstrang, dentre outras escolas estariam lá. Já deu pra perceber que o lugar é imenso, né? E é mesmo. Ao anunciar sobre a festa, ele ampliou uma foto que segurava do lugar...Não sei porque chamaram aquilo de salão...era uma mansão! Havia até jardins lá dentro. Era perfeito. Claro, iria realmente muita gente, por isso o lugar tinha que ser tão imenso. Isso não significa que o encontro seria formal, não teria toda aquela arrumação do baile de inverno e muito menos precisava ir chique. Foi o que Dumbledore disse. Mas nenhuma menina pareceu ter dado ouvidos, logo começaram a falar sobre vestidos e jóias. Eu não me inclui nessa conversa. Estava pensando até eu não ir, mas desisti ao ver o sorriso de Luna lá da mesa da Corvinal.
Duas semanas depois, Dumbledore se levantou na mesa do café novamente. Apenas me contaram isso, eu não acordei cedo o suficiente para conseguir tomar café...Disseram que ele aceitou a idéia do professor de Estudo dos Trouxas, de apresentar uma peça de teatro no gigante palco que ficava no Fundo da sala do Ministério. A peça seria Romeu e Julieta, não me contaram porque foi essa, mas foi. Eu particularmente tinha gostado muito do livro quando Hermione me obrigou a lê-lo.
Os testes para os personagens foram no dia seguinte à aprovação de Dumbledore. Luna me pediu para que eu a acompanhasse e assim foi. Os testes se deram no salão principal e qualquer aluno poderia se candidatar, desde primeiros a sétimos anos. Eu não me candidatei. Pra falar a verdade, eu estava muito desanimada aquela semana. Fui mal em algumas provas e mesmo sendo sua ficante, Harry me ignorava muito. Falando nele, nem ele e nem ninguém do trio maravilha prestou os testes. Será que estavam concentrados em mais um plano? Eu não iria interferir. Sei que gostam de fazer o trabalho eles mesmos, sem ninguém se intrometer. Bom, voltando ao teste, deixei Luna no camarim feminino, junto com pilhas e pilhas de meninas ansiosas para conseguir o papel de Julieta, e fui me sentar na “platéia”, onde o professor de Estudo dos Trouxas, e só ele, se encontrava. Ele seria o diretor, e avaliaria cada aluno, para ver qual seria o mais apropriado.
Entrava uma garota, e depois um garoto. Havia um questionário no final: nome, idade, série, casa, que papel preferia fazer, entre outros. Não achei necessário, mas, fazer o que? Não tinha nada a ver com aquela peça. Achei que Luna tinha uma grande chance quando vi as outras candidatas. Eu li o livro, eu sabia como Julieta era. Mas elas pareciam que não. Uma era escandalosa demais, outra extravagante demais, outra gaguejava, uma excessivamente exagerada...nenhuma na medida certa. Daí chegou a hora de Luna tentar. Era a última candidata feminina. Subiu no palco e fez como ensaiamos. Na minha opinião saiu-se muito bem, mas a decisão não cabia a mim. O diretor fez as tradicionais perguntas e ela respondeu que queria fazer Julieta. Encerrada a sua apresentação, ela agradeceu ao professor e desceu do palco em um salto ninja, parando na minha frente.
- Vamos? – ela ofereceu o braço, sorrindo. Eu concordei. Quando estávamos na porta, ouvi o professor chamar o último nome do teste masculino: Draco Malfoy. Saímos do salão Principal rapidamente para não ter que ver aquela aberração se apresentar.
Menos de uma semana depois, Luna veio me puxar da mesa de café da manhã, para acompanha-la até o mural, onde estavam pregados os resultados do teste para a peça. Chegamos até o corredor onde ele se encontrava, mas tinha muita gente, não dava para ver direito. Mentira: não dava para ver nada! Vi umas garotas saindo chorando porque não tinham conseguido o papel que almejavam. Luna parecia cada vez mais esperançosa a cada menina derrotada que passava. Torci por ela. Acho que deu certo. Ao chegarmos no mural, seu nome estava escrito na linha do papel de Julieta! Pulamos, saltamos, berramos de alegria. Antes que eu pudesse dar mais uma olhada no mural, a procura dos outros personagens, um loiro maldito veio e me empurrou. Eu caí no chão, em cima de Luna, que também caiu. Ele parou em frente ao mural, passou o dedo sobre alguns nomes, e parou-o em um. Soltou um riso pelo canto da boca e saiu quase fazendo questão de pisar em mim. Rony sempre reclamou que eu era meio vingativa, e eu estava provando aquilo agora. Ao ver a perna dele passando por cima da minha cabeça, que estava encostada no chão, segurei-a e fiz ele cair quase de boca no chão. Ele olhou para mim, bravo, e desta vez quem soltou um riso pelo canto da boca fui eu. Ele ficou ainda mais furioso.
- Tenha um pouco de educação Weasley!
- Educação arranje você! Foi você que nos derrubou, Malfoy.
- Pessoas como você e essa sua amiguinha tem mesmo que ficar no chão, servindo como tapete.
- Ora Malfoy!!! Hoje você está pedindo para apanhar! – avancei para cima dele, mas na hora H, só dei um tapinha na cabeça dele. – mas eu não vou te bater! Estou de muito bom humor e não quero confusão pro meu lado hoje.
- Ora, que coincidência, também não estou com a mínima vontade de agüentar você hoje, Weasley... aconteceu algo comigo hoje que era bem óbvio que acontecesse...- ele fez uma pausa. Pareceu esperar que eu perguntasse o que era. Eu, lógico, não perguntei, não tinha mesmo a mínima vontade de saber o que era. Eu levantei e em seguida ele fez o mesmo... – Eu consegui o papel principal masculino na peça da Escola! – ele cantou, desistindo de esperar eu perguntar.
- Dane-se...- eu respondi.
- Uhn...- ele fez enquanto observava o mural. – Vejo que você não passou Weasley...mas isso é bem óbvio também. Não consegue nem ser você mesma, quanto mais tentar interpretar outra pessoa. – Maldito! Aí ele cutucou a ferida! Não devia ter colocado problemas pessoais no meio da discussão. Ele tava pedindo... Mas eu respirei fundo, contei até dez e dei um sorriso.
- Para sua informação Malfoy, não acredito que uma pessoa que NÃO FEZ o teste possa ter a chance de passar...será que preciso explicar de novo, com palavras mais compreensíveis? EU-NÃO-FIZ-O TESTE! – berrei.
- Foi mais inteligente da sua parte dessa forma. Não fazendo o teste, impede que pague o maior mico na frente dos alunos e do professor.
- Ah, cansei de você! Saia daqui!
- Os incomodados que se retirem!
- Pois então me retiro. – virei para chamar Luna para irmos embora e ela estava conversando com o professor diretor da peça. – Luna?
- Ah! – ela me ouviu e virou-se para mim. – Pode ir na minha frente. O professor está marcando um horário para o ensaio.
- Oh! – o professor exclamou e me empurrou para o lado, buscando quem estava nas minhas costas, por sinal, Malfoy. – você é o garoto que fará Romeu, não?
- Sim, sou eu. – Malfoy falou, empinando o nariz.
- Pois então junte-se a conversa. Será importante a presença dos dois contracenando juntos para ver a ligação que tem.
Quando começaram a se aprofundar mais no assunto da peça, eu pedi licença a Luna e saí em direção a sala de poções, onde teria aula com Snape.
No dia seguinte, na hora do almoço, conversava com Colin, que tiraria fotos da peça. Ele me contou que Dumbledore tinha dado o cargo de fotógrafo para ele nessa festa para ver se ele era bom o suficiente para participar da festa de formatura, como fotógrafo também, e diminuir as despesas dos formandos. Ele estava muito animado e me contava sobre os tipos de filmes que colocaria na máquina, a potencia do flash em cada situação. Eu fingia entender, mas eu não estava nem escutando. Olhava para o Harry, conversando com Rony e Hermione. Não era ciúme, mas ele estava me ignorando demais, como se nem nos conhecêssemos...assim mesmo, é a definição correta, nem dar Bom-Dia no café da manhã ele dava. Eu estava um pouco decepcionada com ele...
Quando o Colin falava alguma coisa sobre lentes de aumento para sua câmera fotográfica, Luna veio pelas minhas costas e sentou-se ao meu lado, trazendo o seu prato de comida.
- Olá Gina. Olá Colin. – ela disse. Nós respondemos, então ela continuou. – sabe Gina...sei que já leu Romeu e Julieta...poderia me dar uns toques de como agir?
- Sim, Luna. Quer que eu te ajude a decorar as falas também?
- Oh, isso seria ótimo! Muito obrigada Gina! Você não faz idéia de o quanto essa peça representa para mim!
- Luna irá participar, então? – Colin perguntou.
- Sim, e serei Julieta, como provavelmente já deve ter entendido. Ei Colin, eu acho que você deve falar com o professor de Estudo dos Trouxas. Ele deve de querer um cartaz de estréia para a peça. Você poderia faze-lo, não?
- Calma Luna, - eu respondi, fazendo um gesto com as mãos – é só uma peça para a escola. Não é como se fosse uma peça mundial que será apresentada em várias partes do Mundo...
- É..talvez...mas sabe Gina...ninguém nunca me reconheceu como uma pessoa de verdade, então essa peça é muitíssimo importante para mim. Além de que o pessoal da Beuxbatons vai estar lá, e sabe que muitas daquelas garotas são minhas primas, né?
- Tudo bem Luna. – eu respondi. Na verdade eu não sabia que Luna tinha parentes em Beuxbatons, achei que só ela na família era bruxa. E se aquilo era tão importante assim para Luna, eu faria de tudo para dar certo. – Vamos conversar com o professor no ensaio de hoje.
- Obrigada Gina! Por me entender.
Bateu o sinal e fomos para a aula.



n.a.: Não se assustem. Eu sei que a fic naum está muio boa em comparação com as outras que eu escrevi, mas ela vai melhorar. Essa narração em primeira pessoa é muito mais dificil que narrador onisciente ( assim que escreve?). Desculpe. Eu mesma não gosto muio desse capítulo...eu gosto mesmo é do terceiro!!!
Bom, primeiramente gostaria de agradecer a Miaka, pois ela me encorajou a postar essa fic aqui. Brigadão mesmo, Miaka. Espero que vcoê goste do capítulo!
Bom, é só, tá chovendo muito agora, preciso desligar o pc!!! Depois eu coloco a capa da fic, tá?? eu já desenhei faz uns séculos, mas precisa esperar o título de verdade e um pouco do desenrolar da historia.
falando do titulo, como pode ser????

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