Prólogo



N/A: Minha primeira fanfiction nessa categoria, então peguem leve comigo. Estou estudando bastante sobre tudo relacionado a Harry Potter e talz. Tentarei fazer algo legal. Além de alguns personagens da saga, eu vou incluir alguns, a exemplo da: Erin Alvord (Tiffany Alvord) e Gerald Fanning (Grant Gustin). Sem mais, espero que gostem. Tenham uma ótima leitura e deixem suas opiniões, estou um tanto insegura.  Enfim... é isso. Espero que gostem da capítulo, mesmo que seja apenas  informações desencontradas. Dispostas a tentar montar esse quebra-cabeças? Eu espero que sim.



Friends Don‘t Kiss Me Like You Do


 


Prólogo:


 


Hermione estava sentada no primeiro degrau das escadas, que davam no segundo andar dá casa e num silêncio profundo, permitía-se lamentar sua vida fatídica. Suas noites ao lado do namorado, supostamente infiel, estavam ficando cada vez mais difíceis. Ele já não era o mesmo, seu conhecido bom humor, também estava mudado; seu relacionamento era um verdadeiro caos. A mudança repentina na personalidade de Ronald, estava lhe destruindo internamente. Ela queria um feitiço para eliminar sua dor, mas a mulher — por mais inteligente que fosse —, não conhecia nenhum que pudesse ajudá-la naquele momento. Estava só consigo mesma.


 


A noite perdurava e com o passar das horas, àquela casa tornava-se mais fria e escura. Os gritos escandalosos de, Rony, perpetuavam sua mente perturba, que por sua vez, pedia socorro. Hermione recolhia suas melhores memórias de sua longa estada em Hogwarts. Ela estava com os olhos fechados, mas em seus lábios perfeitamente desenhados, havia a sombra de um modesto sorriso, lembrara do momento em que dançou com, Harry. Apenas ele sabia melhorar o seu humor duvidoso e sempre nos piores momentos estava ao seu lado. Era um bom ouvinte... seu melhor amigo. 


 


Como uma espécie de consolação, a jovem, que abraçava os joelhos firmemente, ouviu a campanhia dá casa tocar, seu coração pareceu pular num fresin contagiante e apressadamente, ela dirigiu-se a porta. Estava descalça e desarrumada. Enquanto ela erguia os seus cabelos para amarrá-los, os pés confrontavam-se com o chão gélido de madeira. Seus olhos sorriram, quando ela o vio. Ter, Harry ao seu lado naquele momento difícil do seu relacionamento, era tudo que, Hermione necessitava, mesmo que ela ainda se sentisse atraída pelo seu melhor amigo. 


 


Era estranho voltar a vê-lo, após tanto tempo. Sem lhe dizer uma única palavra que fosse, a jovem envolveu o amigo em seus braços, sufocando-o e depositando sobre o mesmo toda a sua angústia. Ela estava tentando colocar palavras não ditas naquele abraço e ele talvez tenha entendido sua tentativa, pelo menos, era o que demontrara. Tentando recuperar-se do abraço, que quase lhe custou a vida, Harry afastou-se aos poucos e passou a fitá-la com resignação. Através dos olhos tristes da bela que enrugava os lábios de forma involuntaria em sua direção, ele podia sentir o seu sofrimento, então ele segurou a sua face pequena entre as mãos gélidas e criou coragem para questioná-la a respeito. 


 


— Hermione... Hermione, você está bem? — indagou, Harry, pelo simples fato de conhecer muito bem sua amiga, ele sabia que ela não estava bem; podia captar sua dor, mesmo que fosse algo abstrato. — Hermione... o que há de errado? — ele insistiu abismado e impaciente por uma resposta. Finalmente, Hermione se afastou dos seus braços e seu olhar passou a fitar o teto. O silêncio se abateu entre os dois e por um longo momento, nada mais foi dito. 


 


Por muitos anos aqueles dois comportaram-se como irmãos, contudo, no fundo, ambos tinham convicção de que outro sentimento rondava-os, desde que se conheceram no trêm, à caminho de Hogwarts. Algo forte, incontrolável, eu diria. Não sucumbir a desejos internos, foi a melhor saída para os dois, entretanto, com o passar do tempo tudo estava se complicando. Suas vidas estavam incompletas, havia a necessidade de algo a mais. Era impossível prever o que aconteceria naquela noite, fria e escura de Londres. 


 


— Hermione, eu... — iniciou, Harry. 


 


— Eu estou bem! — interrompeu, Hermione instantaneamente. Sua garganta ardeu ao pronuciar aquelas palavras, eram tão falsas, quanto o sorriso entre dentes estampado em sua face desprovida de cor. — O que faz aqui? — indagou enraivecida, sua voz soara demasiada ríspida. Sua ira era justificável. Estava com raiva mas, não pela presença do amigo e sim pela ausência do namorado. Harry encarou a mulher por um instante. O silêncio era soberano no ambiente. Tanto a se dizer, e nenhuma coragem para fazê-lo.


 


— Estava aqui perto e resolvi visitar meus amigos, mas vejo que não foi uma boa ideia. — Nesse momento, Hermione, que encarava seu reflexo deplorável na vidraça da janela,  voltou seu corpo para trás imediatamente e seus olhos arderam como nunca. — Tudo bem... — respirou, Harry, apoiando suas mãos no quadril, antes de voltar a falar: — posso voltar uma outra hora. Só previsava te ver... — o antigo costume de enrugar os lábios,  quando nervoso, continuava igual. Harry não sabia manusear as palavras certas, se é que elas existiam. Estava desconcertado pela proximidade. — ...vê-los — ele tentou concertar, sem êxito. — Bom... eu vou... até logo, Hermione e... 


 


Antes que, Harry continuasse a falar bobagens, Hermione caminhou até ele com pressa e voltou a abraçá-lo, mas agora com mais intensidade. Cautelosamente, ele conduziu suas mãos até sua silhueta, pousando-as lá de forma sutil. O perfume da bruxa era doce, provocante e sua pele tão suave quão seda italiana, lhe permitia devaneios eróticos com seu corpo. Harry podia ouvir o coração da mulher acelerado e ela o seu. Estava tudo muito confuso e a proximidade dos corpos, só os confundia, ainda mais. Já não enxergavam-se como simples amigos, mas como homem e mulher, o que eram de fato. 


 


— Preciso de você, Harry! — sua voz virou um sussurro, calmo e invasivo. Harry estava tentando absorver aquelas palavras, mesmo que não fosse o melhor momento para ouvi-las. — Por favor... fique... fique comigo. — Pediu em um tom suplicante. Sua proposta lhe pareceu tentadora, embora soubesse que tudo resumiría-se em uma boa conversa, mesmo assim, o bruxo decidiu-se por ficar. Era tudo o que ele mais queria. 


 


— Ficarei, Hermione... sempre — sussurrou-lhe em resposta. Os seus olhares encontraram-se ao termino do abraço e subitamente, o ar de tristeza do ambiente dissipou-se, restando um clima agradável e quente. — E... Rony, onde ele está? — questionou, cortando toda a tensão de suas palavras e deixando a amiga furiosa novamente, entretanto, aquela era a única forma de fugir da conversa, que estava tomando um rumo perigoso, perigoso o bastante para fazê-lo levar a sua melhor amiga para cama, sem pensar duas vezes. 


 


— Eu não sei. — Essa foi sua única resposta, embora houvesse algumas suposições do paradeiro do seu namorado, rondando sua mente. — Rony está estranho comigo, nunca está em casa. Seu complexo de inferioridade, não foi superado com havíamos pensado. Ele está igual ou pior — ela murmurou com a voz esganiçada. Harry pestanejava compulsivamente e continuou a ouvi-la em silêncio, tomando a precaução de manter-se distante. — Não sei se fiz bem em escolher o Weasley! — sibilou de forma informal. Hermione esperava uma reação qualquer de, Harry, porém não obteve nenhuma,  seu amigo estava como uma estátua viva, olhando para o nada. — Harry... você não vai dizer nada? — questionou impaciente pela resposta, todavia, as feições mornas do bruxo, seguiram iguais, sem qualquer alteração. — Gostaria de estar em sua mente, agora e... 


 


— Não seria uma boa ideia, — ele disse num sobressalto estranho. A ideia de ter Hermione em sua mente, era tão pertubadora, que o fez querer sair de onde estava no mesmo instante — realmente não seria! — continuou em voz alta, deixando-a intrigada de sua reação exagerada. 


 


Ele estava transpirando excessivamente. Era como se não tivesse o controle do próprio corpo em suas mãos, algo estranho, se considerarmos sua personalidade calma e inexpressiva. Harry não queria dar vazão ao sentimento adormecido por anos. Suas vidas estavam decididas e encaminhadas. Uma possível traição infligiria todos os seus conceitos. Havia um passado do qual se orgulhavam, mas também havia um presente tão incerto quanto um raio de sol em um dia nublado. Se por um lado, eles queriam permanecer na mesmice; pelo outro experimentar o novo estava obstruindo seus corpos. 


 


— Harry... olhe para mim — seu pedido, que soara mais como uma ordem, foi previamente atendido pelo bruxo, que aproximou-se um pouco mais. — Sou como um fantasma, agora. Tão infeliz quão um vampiro condenado a imortalidade — ela deu uma risada sem graça e caminhou em direção ao amigo, que com os olhos implorava para que ela avançasse mais. — Toque as minhas mãos e sinta o quão gélidas elas estão — Harry realmente queria tocá-las, mas aquela não lhe parecia a ocasião correta para o ato, sendo assim, limitou-se a observá-la. — Toque-as, Harry! — ela insitiu, erguendo as mãos em sua direção. Bastaram alguns minutos de súplicas entre olhares e finalmente, Harry decidiu atender o pedido, era como se uma corrente elétrica percorresse o seu corpo naquele momento.


 


Hermione só queria ser enxergada... enxergada pelo homem que durante anos, amou em segredo. Com seu relacionamento em ruínas e sua vida fatídica, ela precisava de algo á mais, algo sólido o bastante para mantê-la de pé e apenas em, Harry, seu melhor amigo, ela enxergava essa oportunidade. 


 


— Hermione... eu preciso ir embora. — murmurou, Harry, desconcertado o bastante para atropelar suas palavras sem qualquer consideração. — Realmente preciso ir e... 


 


— Achei que fôssemos amigos — Hermione fez questão de externar sua indignação, para com ele e afastou-se, deixando-o pensativo. — Somos amigos, não somos? — atreveu-se a questioná-lo, talvez quisesse confrontar suas emoções. — Não vai dizer nada? 


 


Sem dizer uma única, Harry caminhou até a porta para ir embora. Queria esmurrar a si mesmo, pela  covardia, entretanto, não o fez. Com a respiração presa e mil incertezas na mente, deu meia volta, jogou Hermione contra a parede e ergueu os seus braços contra mesma. Podía-se enxergar o desejo emanado pelo excesso de transpiração dos corpos, que aqueciam-se anormalmente. Hermione havia conseguido que o centrado, Harry Potter perdesse o controle, mais um grande feito para ela. 


 


— O que espera de mim, ‘futura‘ sra. Weasley? — suntuou, Harry, com um olhar devorador direcionado a amiga, que o retribuia na mesma medida ou até mesmo, com mais intensidade. — O que espera que eu faça? — Hermione estava disituada e antes mesmo que pudesse vir a dizer-lhe algo, Harry voltou a falar: — Quero beijá-la... sim eu quero... isso é tão sujo. Sinto repulsa por desejar-te! — repeliu-se ofegante. — Deve está satisfeita, afinal, era isso que queria... não era? 


 


— Achei que eu fosse a única a me sentir assim! — sussurrou contra os lábios entreabertos do amigo e sorriu audaciosamente. — Não sentiria tanta culpa, se soubesse o que o seu ‘amiguinho‘, faz todas as noites. Ele me trai, Harry! — confessou, olhando-o nos olhos e sem pestanejar. 


 


— Hermione eu não... 


 


Antes que Harry Potter obtivesse a chancela de prosseguir sua oração, ouviu-se um barulho estrondoso na casa, seguido de um intenso clarão. Com dificuldade e pestanejando bastante, Hermione caminhou até a porta e não pôde acreditar no que presenceara à sua frente. 


 


"Mccgonagol?!" — questionou a bruxa em pensamento, seguindo até ela imediatamente. — Sra. Mccgonagol, não esperava vê-la novamente! — murmurou frustada, de repente, olhou para trás e lançou um meio sorriso para, Harry, que retribuira na mesma medida. 


 


— Hermione! — a senhora de pele enrugada, exclamou e desde então,  um sorriso formou-se em seus lábios. Ao passear seu olhar pela casa, deparou-se com, Harry e sem pretextos caminhou até ele e dedilhou sobre a sua face, não deteve a vontade de voltar a apertar aquelas bochechas conhecidas por ela. — Potter, querido... precisava encontrá-los, os dois! — afirmou seguindo em direção a um dos estofados e sentando-se sem qualquer cerimônia. Hermione e Harry se entrolhavam constrangidos, não é para menos, afinal, estavam rumando um caminho perigoso. Cruzando as pernas e repousando seu corpo, a mulher arqueou as sobrancelhas em direção aos dois e inalou antes de voltar a falar: — Engraçado... achei que a Srta. Granger estivesse noiva do, Ronald — ela rolou os olhos graciosamente, deixando os dois ainda mais constrangidos. — Hogwarts precisa de vocês dois, aliás, do Weasley também. Precisam retornar a escola novamente... temo que o mundo da magia possa estar em perigo outra vez! — seu tom estava cheio de medo, a mulher realmente parecia preocupada. 


 


Aquele era o fim da comodidade, não só de Potter, Granger ou até mesmo Weasley, mas de todo o mundo dá magia.



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