Único.



Disclaimer: HP não me pertence, assim como Victorie, Ted, os Weasleys... Isso aqui é só diversão.
 


"O primeiro amor é um pouco de loucura e muita curiosidade."


(George Bernard Shaw)
 


O jardim d‘A Toca estava todo decorado para o casamento. Meu casamento. É irreal que, hoje, eu esteja me casando. Eu sempre sonhei com esse dia. Meu pai me levaria ao altar, minha família estaria reunida para celebrar esse momento mais que maravilhoso em minha vida, minhas primas estariam entre lágrimas de felicidade e sorrisos invejosos, e ele estaria esperando por mim. Por que eu sempre o amei, minha vida inteira. No dia em que dei meu primeiro sinal de magia...


- Ted volta! Mamãe disse que éramos para ficar no raso! - gritava Victoria em seus sete anos para o amigo.


- Calma Vic! Eu não vou me afogar..! - disse o garoto, que tinha oito anos.


Porém, quando Ted Lupin foi mais a fundo, uma onda o desequilibrou, fazendo cair num buraco. O problema era que o garotinho não conseguia sair.


Num ato desesperado, Victorie tentava chamar ajuda, mas eles estavam distantes do Chalé das Conchas, então ninguém poderia escutá-los. Determinada, a garota mergulhou no mar e tentou ajudar o amigo, mas estava complicado. Então, ela conjurou um bote salva-vidas e finalmente, conseguiu tirar Ted do buraco.


"Sua primeira magia foi dedicada ao seu amor."


Aquela lembrança me faz rir. Teddy e eu ficamos de castigo por termos nos afastado tanto, mas a comemoração da primeira neta Weasley havia dado seu primeiro sinal de magia de uma forma tão nobre fora motivo de orgulho.


E agora, escarando meus últimos momentos como solteira, conseguia ver todos os momentos especiais vividos com ele: primeiro Ted fora como um irmão. Depois, melhor amigo. Primeiro namorado. Noivo e preste a se tornar marido. Eu o amava demais e minha vida dependia dele.


Nunca fui capaz de entender o porquê de minha mãe e minhas tias sempre falarem de amor como a melhor coisa do mundo. Para mim, roupas, fofoca e festas eram muito melhor. Mas agora compreendia a complexidade desse sentimento. Era puro, algo que nasceu com sua inocência e hoje era a minha razão de viver.


Lentamente, cruzei cruzou o jardim, de braços dados com meu pai, com lágrimas brilhando nos olhos claros. E via tudo como em minhas fantasias, mas não como o acontecimento do ano e sim como uma representação de um sentimento que nem eu mesma não conseguia expor em palavras.


E o principal: Ted. Meu amor, sua vida. Ao colocar sua mão sobre a dele, soube que minha vida pertencia a ele. A vida dele pertencia a mim. Como eu sempre sonhei.

~*~

Essa fanfic é antiga, admito. Mas algo nela me impede de deletar.. Talvez sejam as palavras fofas e carinhosas, meigas e simples, um romance meio blé, mas que te faz sorrir no final. Não tenho mais a habilidade de escrever histórias assim, e é por isso que me apego tanto a essa one.

Comentar não doi pessoas u-u 

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