a Masmorra Malfoy





Cap. 2 a Masmorra Malfoy

¾ Onde está aquele elfo maldito???- gritou uma figura toda de preto.

¾ Ele está na cozinha, cuidando de seus afazeres!

¾ Ótimo, pois bem, quero que dê a comida dele, para o nosso visitante, em ato de caridade. – disse ele sendo sarcástico.

¾ Sim, meu amo. E quanto ao visitante, o que fazemos com ele??

¾ Deixe ele descançar dormir até as 10 horas...e aproveitar a hospitalidade de meu castelo... por enquanto...

¾ Só isso, meu amo.

¾ Prepare um quarto, bem “aconchegante” para ele, depois, do desjejum, NAS MASMORRAS. Mas, antes de levar ele lá, traga-o aqui, para “conversarmos”, eu e esse amante- de –trouxas.

¾ Sim, meu amo, e com licença. – disse Wally. E saiu da sala. – está cada dia mais amargo, assim, não vai conseguir alguém que o ame tão cedo.

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¾ Senhor... seu desjejum! – disse Peti.

¾ Obrigado... Poti... – o sr. Weasley se sentou n cama de dossel, para comer na bandeja que o elfo tinha colocado em seu colo. Olhou mais uma vez o quarto, cheio de mármore, e de lindos ornamentos, tinha uma tapeçaria, mas se parou num detalhe, o sol invadia o quarto, de acordo com o que o elfo falara iriam partir muito cedo.

¾ É, Peti, o meu nome.

¾ Claro, Poti.

¾ Poti, tem certeza de que dará tempo de sair daqui as 6h?

¾ Houve uma mudança de planos, senhor, depois do desjejum o senhor deverá se aprontar e encontrar o senhor deste castelo o mais rápido possível.

¾ Como?? – disse Arthur assustado, se encontrar com alguém tão chique, e tendo entrado no castelo sem ser convidado, não lhe parecia um bom presságio.

¾ Isso, mesmo senhor, mas o aconselho a comer sem pressa... – falou Peti... “porque não sabe o que te espera...”

¾ Obrigada por tudo, Poti, por tudo mesmo.

¾ De nada senhor.

Arthur comeu o desjejum enquanto o elfo fazia seus afazeres, voltou 30 minutos depois, para ver se ele estava pronto.

Ele estava, mais o estado de suas roupas era péssimo.

¾ Eu dei sorte, estou com uma das minhas melhores roupas para receber seu amo.

“Suas melhores roupas... tenho a impressão que o amo não vai se acalmar e absolver ele...” pensou Peti. Mas sabia que era tarde demais para agir. E mesmo que tentasse, não conseguiriam sair.

¾ Venha comigo! – disse Peti assim que Arthur se julgou pronto.

¾ Claro.

Eles saíram da ala de hóspedes e foram para um andar acima, na ala dos moradores. Cheia de salas particulares e uma das partes mais deslumbrantes de toda a casa. Só sendo comparada a ala de hóspedes nobre, que para exibir o poder da família era ricamente ornamentada.

¾ Entre aqui, senhor! – disse Peti, abrindo uma porta de madeira de carvalho, entalhada, e com algumas safiras cravejada nela.

¾Aqui? – disse Arthur, realmente temeroso.

¾ Sim... senhor...! – disse Peti que quase lhe desejara boa sorte.

Arthur entrou numa sala escura, que só era iluminada por uma lareira mal acesa.

Distinguiu uma poltrona, que dava para a lareira, ou seja, estava de costas para ele. Sentiu calafrios de pânico quando percebeu, uns 10 cachorros deitados em volta da poltrona, rosnando para ele, com um brilho ameaçador nos olhos, como querendo carne para se alimentar.

¾ Quietos! – disse a voz atrás da poltrona uma vez, e eles pararam. Obedientes e dedicados.

¾ Eu queria lhe falar senhor que...

¾ Por acaso recebeu permissão para entrar em minha casa... aliais, recebeu permissão para falar?

¾ Senhor... eu...

¾ Mas que tipo de ralé, é o senhor? – disse o homem.

Arthur começou a ficar brava, quem era aquele homem que nem mostrava a cara que estava lhe tratando assim. Mas deu uma nova olhada nos cachorros e achou melhor não fazer nenhum escândalo.

¾ Meu nome é Arthur Weasley... – começou ele com orgulho e dignidade.

¾ Mais meu deus É UM WEASLEY!! Aliais, o WEASLEY CHEFE! Um amante de trouxas inútil, que renega a própria origem...

¾ Eu não admito que quem quer que seja fale assim de min! – disse o sr. Weasley num tom relativamente alto.

¾ E quem é você para ADMITIR?

¾ Eu sou...

¾ Nada, você não é nada. E nunca será. A sua casa, não pode pagar o preço nem da porta dessa sala! – disse o homem definitivo.

¾ Eu me orgulho de meu trabalho!! E de tudo o que consegui com meu esforço!

¾ Você só conseguiu migalhas com seu esforço!! E migalhas de segunda mão!!

¾ EU... –mas ninguém nunca chegou a saber o que ele iria falar, porque num segundo, o homem, levantou, Arthur viu de relâmpago, uma mascara bronze, mas logo, sentiu-se ficar fraco. O homem de mascara em uma fração de segundo, sacara sua varinha e apontara para o peito indefeso de Arthur.

¾ Estupefaça!

O homem parou, olhando para o chão, onde estava o resultado de sua ação, um Weasley nojento, estirado no chão de sua sala...

¾ Tirem-no daqui, e rápido, e quero que desinfetem esse tapete e todo aquele quarto!

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¾ Onde eu estou? – perguntou um homem jogado no chão frio de uma masmorra obscura, iluminada apenas por um toco de vela na parede oposta.

¾ Na masmorra! – disse Peti.

¾ Como? E o que vai aconteceu comigo...eu tenho sair daqui! –disse ele, desesperado e ao mesmo tempo sem conseguir digerir a informação de estar em uma masmorra. Olhou por uma pequena abertura na porta.

¾ Eu não vou poder te ajudar...tenho que cumprir as ordens de meu amo... e acho que você não tem muita esperança. Nunca ninguém saiu daí, sem ordem do amo.

¾ E agora... o que eu faço? – disse ele mais pensando alto do que realmente perguntando, mas mesmo assim, recebeu uma resposta.

¾ No momento... o senhor não pode fazer nada...

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