Capitulo um



Harry, Rony, Hermione e Gina estavam no antigo quarto de Rony, passavam o fim de semana na Toca, haviam acabado de comer o delicioso almoço de Molly, Harry e Gina estavam na antiga cama de Harry e Rony e Hermione estavam na cama de Rony, conversavam animadamente sobre as aventuras e brigas dos tempos de Hogwarts.


Foram interrompidos por Jorge.


— E ai gente, vamos jogar Quadribol? — Perguntou Jorge da porta.


— Nós vamos. — Falou Gina se levantando com Harry.


— Vocês não vem? — Perguntou Jorge a Rony e Hermione.


— Não quero jogar Jorge. — Respondeu Rony.


— E você Hermione? — Perguntou Jorge a Hermione.


— Não, a ultima vez que tentei jogar o Rony quase não conseguiu me pegar quando cai da vassoura. — Respondeu Hermione.


— Vão ficar aqui? — Perguntou Jorge.


— Vamos, bom jogo Jorge. — Respondeu Rony.


Jorge saiu e um silencio prevaleceu no quarto.


Rony estava deitado na cama com a cabeça no colo de Hermione.


— O que vamos fazer, tem alguma ideia? — Perguntou Hermione.


— Não, a inteligente é você lembra? — Perguntou Rony sorrindo para a namorada.


Hermione se levantou e foi até a cômoda em um canto do quarto, começou a mexer nas gavetas, de dentro tirou um livro.


— Ronald, o que esse livro faz aqui? — Perguntou Hermione mostrando o livro ao ruivo.


Rony pegou o livro e leu o titulo: doze maneiras infalíveis para encantar uma bruxa, Rony olhou do livro para Hermione, tinha certeza que estava encrencado.


— Eu ganhei de aniversario do Fred e do Jorge, no sexto ano, o dei ao Harry, já que como você sabe, eu não leio. — Explicou Rony.


— E você usou essas maneiras para conseguir encantar a Lila? — Perguntou Hermione.


— Eu já lhe disse Mione, eu não leio, nem mesmo esse livro. — Respondeu Rony.


— E quando foi que deu ao Harry? — Perguntou Hermione.


— No aniversario dele de 17. — Respondeu Rony.


Hermione deu de ombros e começou a remexer nas gavetas que não havia mexido, der repente ao abrir a ultima gaveta é atingida por alguma coisa no olho esquerdo.


— Hermione, o que aconteceu? Você está bem? — Perguntou Rony preocupado a sentando na cama.


— Fui atingida por aquele negocio que o Jorge inventou, sabe, aquele mesmo do sexto ano? — Perguntou Hermione.


— Sei, vou pegar aquela pasta pra passar ai, já volto. — Falou Rony saindo do quarto.


Hermione se se encostou à cabeceira da cama e colocou as pernas na cama, ficando de um jeito mais confortável.


Rony voltou um tempo depois, com um pequeno pote nas mãos, se sentou ao lado de Hermione.


— Fecha os olhos que eu vou passar. — Falou Rony pegando um pouco da pasta.


Hermione fechou os olhos e sentiu Rony passar a pasta em volta dos olhos, parecia que estava de olhos fechados a horas.


— Pode abrir os olhos. — Falou Rony.


Hermione abriu os olhos lentamente, Rony estava bem perto, perto de mais para apenas poder passar uma pasta, sorriu para o ruivo que devolveu o sorriso, o ruivo foi chegando cada vez mais perto, os olhos de Hermione começaram a pesar e ela os fechou completamente antes de sentir os lábios de Rony tocarem os seus, começou com um beijo calmo, cheio de carinho, amor, Rony pediu passagem com a língua e ela rapidamente concedeu, Hermione passou os braços em volta do pescoço do amado o abraçando forte, Rony por sua vez passou os braços em volta da cintura da garota a puxando para seu colo, Hermione se sentou no colo de Rony, com uma perna em cada lado do corpo do ruivo, o beijo de calmo passou para um beijo cheio de desejo, luxuria e sensualidade, separaram-se por falta de ar.


— Rony, e se alguém vir aqui e nos ver assim? — Perguntou Hermione.


— Mione, eu já fechei e tranquei a porta a muito tempo. — Respondeu Rony sorrindo.


— Mesmo assim não acho legal agente fazer isso na casa dos seus pais. — Falou Hermione saindo do colo do ruivo e se sentando ao lado do mesmo.


— Tudo bem. — Falou Rony se deitando na cama com a cabeça no colo da amada, os dois não fizeram nada, Hermione apenas começou a passar as mãos no cabelo do ruivo e olhar em seus olhos, do mesmo jeito que o ruivo olhava para ela.


— Rony, já ouviu falar do sete mares? — Perguntou Hermione.


— Já sim, porque? — Perguntou Rony confuso.


— Seus olhos, é como se fosse o oitavo mar, azuis profundos. — Respondeu Hermione.


Rony sorriu.


— Já volto. — Falou Rony saindo e deixando Hermione sentada, voltou alguns minutos depois com um prato e duas colheres.


— O que é isso? — Perguntou Hermione.


— Brigadeiro, quer? — Perguntou Rony entregando uma das colheres a esposa.


— Quem fez, você? — Perguntou Hermione.


— Não, minha mãe, pode ficar tranquila, não está envenenado. — Falou Rony sorrindo antes de comer uma colher cheia do doce.


— Me passa esse prato, não sou loca de dizer não a comida da sua mãe. — Falou Hermione pegando o prato de Rony e experimentando o doce.


Ficaram ali comendo o doce, até acabar.


— Rony. — Chamou Hermione.


— Sim. — Respondeu Rony.


— Estou tão magra a ponto de precisar engorda? — Perguntou Hermione.


— Hermione, seu corpo é perfeito, porque? — Perguntou Rony.


— Parece que você está querendo que eu engorde. — Falou Hermione.


— Hermione, não inventa, porque tudo que eu faço tem que ter um motivo, não posso simplesmente oferecer chocolate a minha esposa? — Perguntou Rony bravo.


— Pode, só achei estranho. — Respondeu Hermione.


Rony ficou hipnotizado pela boca da esposa, que estava lambuzada no canto por causa do doce.


— Hermione, está sujo aqui. — Falou Rony.


— Na onde? — Perguntou Hermione.


Rony chegou perto da face da esposa e a beijou no conta da boca, limpando o doce.


— Pronto, limpei. — Falou Rony.


Hermione sorriu.


— Você só tira proveito de mim. — Falou Hermione sorrindo e batendo de leve no braço do ruivo.


O silencio reinou no quarto, ficaram em silencio, um olhando par ao outro, até Rony lembra-se de uma coisa que o atormentava as vezes.


— Hermione, esses dias enquanto dormia eu te ouvi chorando, parecia estar tendo um pesadelo. — Falou Rony.


— Não era nada Rony, só um pesadelo mesmo. — Falou Hermione.


— Me conta sobre esse pesadelo. — Pediu Rony.


— Não foi nada, não precisa se preocupar. — Falou Hermione.


— Se não fosse nada, você me contaria, por favor. — Falou Rony.


Hermione ficou em silencio, parecia estar se decidindo se contava ou não, por fim decidiu que contaria.


— No sonho, o meu maior medo acontecia. — Falou Hermione.


— O que? A professora Minerva dizia que você levou bomba? — Perguntou Rony rindo.


Hermione não pode deixar de rir.


— Não, não foi isso Rony. — Respondeu Hermione.


— Então o que foi? — Perguntou Rony.


— No meu sonho, você me deixava, me humilhava e dizia que eu não era nada, nada além de uma mandona, dizia que iria embora com a Lila, que ela sim era uma mulher de valor. — Respondeu Hermione com os olhos já cheios de lagrimas.


Rony chegou perto da esposa e a abraçou, um abraço que transmitia conforto, e Hermione é claro retribuiu o abraço.


— Hermione, você é tudo pra mim, nunca irei te deixar, você é minha vida, claro, sempre irá ser mandona, mas é MINHA mandona, o que seria de mim sem você? Nada, eu não seria nada sem você, nunca irei te deixar, nem se a mulher mais linda e mais rica aparecer em minha vida, eu te amo, te amo muito. — Falou Rony.


— Você também é tudo pra mim Rony, também te amo. — Falou Hermione sorrindo.


Rony segurou o rosto da esposa entre as mãos, secando as lagrimas que caiam com carinho.


— Sempre estaremos juntos, até o infinito. — Falou Rony.


— Até o infinito. — Repetiu Hermione antes de selar os lábios num beijo cheio de amor e carinho.


 

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