Aborto



N/A: Nunca vou entender porque o Rony sempre insistia em se inferiorizar diante de todos os irmãos. Entendo que deve ser difícil, mas poderia tem um pouquinho mais de confiança. Ainda bem que isso dura pouco. Obrigada aos comentários passados. Aguardo comentários aqui também.


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Quando ele abriu os olhos sentiu um turbilhão de emoções perpassarem por todo o seu comprido e magrelo corpo. Era primeiro de março. Fizera onze anos, finalmente. Mas com essa tão esperada idade, vinha também muitas responsabilidades, muitos temores e principalmente, muito desespero.


Definitivamente, não era nada fácil fazer parte daquela família, que embora totalmente confusa e barulhenta, ele amava e protegeria com todas as forças sempre que fosse preciso ou necessário. Suspirou.


Lembrou-se novamente da data que era. Seu aniversário. Finalmente, depois de ver cinco de seus irmãos embarcarem naquele enorme expresso vermelho, seria agora a sua vez. Isso se não fosse um aborto como consideravam os gêmeos.


Fred e George eram o seu maior pesadelo, não havia dúvidas. Os gêmeos, três anos mais velhos que ele, tinham como passatempo favorito perturbar a paciência do caçula e inferioriza-lo constantemente, como se isso realmente fosse necessário. Rony se inferiorizava minuto após minuto por si só.


Não era o mais bonito, definitivamente isto havia sido herdado em grande escala por seu irmão Bill. De longe que não era forte, já que esta característica havia sido muito bem imposta ao irmão Charles. Inteligente? Jamais fora. Todo e qualquer vestígio de inteligência que poderia ter vindo para ele havia sido oferecido em excesso para o irmão Percy. Poderia então ser divertido, mas não o era. Era patético. Divertidos eram Fred e George, esses sim... E como se não bastasse, toda a esperteza havia sido entregue a sua irmã menor, Gina. A ele, o que sobrara afinal? Nada.


Sua tia Muriel vivia falando que ele não tinha poderes mágicos, que seria a vergonha da família por ser tão medroso e franzino, que não tinha nenhum talento em especial que o fizesse digno de ser chamado de bruxo, e ele por muito tempo aceitou esta alternativa como a sua.


Inclusive, já havia pensado inúmeras vezes em terminar os estudos na escola trouxa convencional e com muita sorte conseguir um trabalho de menâncico ou algo do tipo. Adorava carros trouxas. Talvez tenha herdado um pouco do fascínio por trouxas de seu pai.


Arthur Weasley era seu herói. O melhor homem que já conhecera em toda a sua vida. É bem verdade que não era uma vida muito longa, tendo em vista que só tinha onze anos, mas nunca em toda a sua vida conhecera alguém melhor que ele.


Achava engraçado como ele sempre levava broncas de sua mãe, como ela mandava ele fazer as coisas e como ele sempre obedecia, porém, ela nunca reparava que no final das contas, quando ele achava que ela estava equivocada ou algo do tipo, ele sempre a convencia do contrário sem que ela percebesse.


Além do mais, ele era o bruxo mais forte e destemido de todo o mundo bruxo. Trabalhava duro em um departamento que pagava mal só por ser o que ele realmente amava e se esforçava ao máximo para sempre dar o melhor a cada um dos filhos, mesmo que, na maioria das vezes, fosse de segunda mão.


Rony achava um exagero completo à quantidade de irmãos que tinha. Nunca em sã consciência teria tantos filhos, mesmo que um dia fosse muito rico, mas era grato mesmo assim, afinal, se os pais não fossem tão sem noção quanto à quantidade de filhos que tinham, ele e Gina não teriam nascido e isso seria realmente ruim. Não por ele, já que não tinha nenhuma qualidade verdadeiramente especial, mas por Gina que era tão linda e esperta que dava gosto de olhar. E também porque adorava seus irmãos e por mais louca que aquela família fosse, adorava com todas as suas forças, pertencer a ela.


Assustou-se e sentou-se na cama. Uma explosão no corredor onde dormia. Em seguida muitas risadas que ele reconheceu serem dos gêmeos e em questão de segundos, muitos e muitos gritos de sua mãe.


Molly Weasley, a mulher mais autoritária e mandona que ele já conhecera, mas ela tinha um coração gigante e um senso de amor e proteção pelos seus que ele achava ter herdado dela.


Ela era muito imperativa, passava o dia dando ordens a todos, sempre muito atarefada, cuidava da casa com tanto esmero e dedicação e sempre, mesmo que estivesse muito cansada, tinha um tempo para dedicar a cada um dos filhos.


Era claro que depois de crescidos essa dedicação mudou um pouco. Os gêmeos costumavam receber 70% de toda a atenção. Os outros 30% eram destinados a Percy e Gina. Ele quase não tinha tanta atenção, mas não poderia reclamar, ela sempre o recompensava fazendo as comidas que ele mais gostava nos almoços de domingo e sempre que sentava-se para ler - em raríssimos momentos de tranquilidade - ela o chamava e dividia a atenção entre os livros e lhe fazer cafunés. Ele adorava.


Geralmente isto acontecia nos sábados à noite, quando todos estavam em casa e ela ficava mais despreocupada. Lia seus livros preferidos, hábito que ele jamais herdara, e o mimava incansável por um bom período.


 


- Bom dia, Rony querido - ela entrou um pouco afogueada e lhe abraçou - Feliz aniversário.


- Obrigado mamãe.


- Por favor, meu querido, saia agora e vá se trocar no quarto da Gina. Vou precisar desse corredor para dar um bom jeito nesses dois.


 


Ela tinha uma expressão furiosa. Rony apenas concordou com a cabeça e saiu da cama desvencilhando-se. Assim que alcançou o corredor viu que ele estava coberto de algo que parecia lodo. Todo o corredor estava verde e fedia a trasgo. No fim do corredor, os gêmeos sorriam, embora mantivessem uma expressão assustada. Lembrou-se que eles haviam recebido uma dispensa de Hogwarts para seu aniversário, aproveitando-se do fim de semana.


 


- Feliz aniversário Roniquinho - George falou assim que avistou o irmão.


- Preparamos uma surpresa para você - Fred continuou.


- Mas aparentemente - George continuou.


- Não deu muito certo - Fred falou como quem analisava.


- Agora teremos de esperar - George continuou com um tom choroso.


- Nosso triste destino - ambos pareciam chorar agora. A mãe realmente os assustava.


- Mas esperamos que tenha realmente - Fred falou novamente sorrindo.


- Gostado muito de nosso presente - George completou sorrindo ainda mais.


- Foi de coração - os dois sorriam satisfeitos.


- Vamos Roniquinho - a mãe apareceu empurrando o garoto - Apresse-se. Saia do caminho - ele novamente atendeu balançando afirmativamente a cabeça e saiu do caminho a tempo de ouvir a mãe praguejar.


- Agora somos nós três.


 


Rony não pode deixar de sorrir dos muxoxos dos irmãos diante da mãe e de um feitiço silenciador. Desceu as escadas correndo antes que lhe sobrasse algo e encontrou o quarto de Gina no meio do segundo andar. A porta estava entreaberta e ele resolveu entrar.


 


- Gina? - chamou, mas não avistou a irmã - GinaAAAHHHH


 


Gina acabava de lhe pular nas costas e se prendia em sua cintura com as pernas. Estava escondida por trás da porta e o assustou com a peripécia inventada, mas ao contrário do irmão que cambaleava tonto pelo quarto com o peso dela nas costas, ela o estrangulava despropositalmente com um dos braços enquanto sorria e lhe puxava as orelhas onze vezes com a mão livre, contando em voz alta e finalmente o largando em seguida.


 


- Quer me matar Gina? - ele falou arroxeado alisando o pescoço.


- Ah... Irmãozinho - ela sorria e tinha um brilho amável no olhar - Feliz aniversário - correu em seguida para abraçá-lo, desta vez, da forma correta.


- Obrigada Gi... Mas como você sabia que eu ia entrar aqui?


- Ah... - ela falou sentando-se na cama em seguida - Eu ouvi o estrondo lá em cima, imaginei que os gêmeos deviam ter feito alguma coisa com você. Como não ouvi seus gritos, e sim os da mamãe, imaginei que eles a pegaram e que ela te mandaria vir se trocar aqui.


- Esperta como sempre.


- Sempre. Agora me conte como está se sentindo agora que tem onze anos?


- Do mesmo jeito de como estava me sentindo quando tinha dez...


- Não Rony... Está enganado - ela falava séria - Onze anos é a idade mais desejada por qualquer bruxo. Você vai para Hogwarts... E eu vou perguntar se a mamãe não me deixa ir junto.


- Acho que ela não vai deixar não


- Por que acha isso? - perguntou tristonha.


- Você ainda nem fez dez anos Gina, e só pode ir com onze.


- Mas... O que eu vou fazer aqui em casa agora que você vai para Hogwarts? Com quem eu vou brincar e... Quem vai me fazer companhia quando a mamãe estiver fazendo as coisas de casa?


- Eu... Não sei - ele realmente ficou triste - Mas quem sabe eu não vá para Hogwarts - tentou parecer animado.


- Como não? - ela o olhou incrédula.


- Talvez eu seja um aborto como os gêmeos dizem e...


- Ah Rony, da um tempo - ele se assustou com a expressão da irmã - É claro que você é um bruxo.


- Não sei... Nunca usei uma varinha.


- Claro que é. Não se lembra de quando fez a travessa de pastelão de rins flutuar quando a derrubou?


- Pode ter sido qualquer um...


- Você sabe que foi você, afinal, a bronca se ela quebrasse ia ser sua. E teve aquela vez que você fez a pena do Fred explodir quando ele estava te irritando...


- Mas...


- E definitivamente, você sabe usar uma vassoura muito bem. Sempre ajuda a mamãe quando ela precisa, e apenas os bruxos conseguem voar muito bem.


- Por que a mamãe não gosta de vassouras? - ele perguntou-se em voz alta.


- Acho que ela tem medo de voar - Gina respondeu no mesmo tom imaginativo, voltando-se para ele em seguida - E ela também não é muito fã de Quadribol, então eu acho que tudo influencia.


- É... Pode ser. Mas só teremos certeza em Julho, não é mesmo?


- Você só terá certeza em julho, porque eu tenho certeza que você é um bruxo e toda a nossa família sabe disso. E mesmo que não seja, vou continuar amando você do mesmo jeito.


- Obrigado Gina. Também amo você.


- Bem... De nada - ela corou - Mas como é seu aniversário, feche os olhos.


- Pra que?


- Feche os olhos Ronald - ela impacientou-se colocando as mãos na cintura, lembrando uma miniatura de Molly Weasley. Ele sorriu e fechou os olhos em seguida - Pode abrir.


 


Gina sempre fora sua irmã mais chegada depois de Carlinhos, que agora estava na Romênia. A idade muito próxima fez com que eles sempre partilhassem as mesmas angústias e os mesmos temores, assim como as mesmas brincadeiras e os gostos em comum. Era sua irmãzinha e assim seria eternamente.


Ele sentiu um nó na garganta e lágrimas formarem-se em seus olhos quando a viu ali, de pijamas cor de rosa com bruxinhas decorando o tecido, o cabelo ainda bagunçado e os olhos um pouco inchados da noite de sono. Ela o olhava com carinho, segurando um embrulho quadrado cor de laranja entre as pequenas mãos.


 


- É pra mim? - a voz faltou. Estava realmente emocionado.


- Claro que sim - ela parecia animada.


- Mas... Como conseguiu? - ele falou segurando o presente.


- A mamãe iria me comprar um sapato novo, porque o meu está meio furado, mas eu disse pra ela que queria comprar algo pra você, e ela deixou.


 


Rony nem mesmo olhou o que era. Deixou o embrulho sobre a cama e abraçou a irmã de forma urgente. Amava sua pequena ruiva, e era esses gestos que o faziam amá-la a cada dia mais. Seria capaz de morrer por ela, por sua irmã.


 


- Mas não vai abrir? - ela perguntou travessa. Ele continuava com uma sensação estranha no estômago.


 


Então ele abriu. Dentro do embrulho laranja havia uma caixa azul. Ele abriu a caixa e dentro dela havia um frasco bonito, um quadrado arredondado com uma tampa verde. O liquido era alaranjado dentro dele. Rony sempre foi muito fascinado por aromas, e aquele era, sem dúvidas, muito bom.


 


- Que aroma maravilhoso Gina. - ele sorriu depois de sentir o perfume.


- Que bom que gostou - ela sorriu - Ele é cítrico. Imaginei que iria gostar.


- Adorei - ele sorriu ainda mais.


- Que bom. Pedi para mamãe enfeitiça-lo.


- Como assim?


- Ele sempre vai se multiplicar quando estiver no fim. Enquanto você gostar dele, é claro, assim não precisa se preocupar em comprar outro - ela sorria feliz e ele muito mais.


- Obrigado Gina - abraçou novamente a irmã, muito menor que ele.


- De nada Ron... Agora vai lavar essa boca que está fedendo a trasgo. Está acabando com o aroma agradável do perfume - ele fechou a cara e saiu deixando uma Gina muito sorridente atrás dele.


 


Rony ainda recebeu alguns outros presentes de aniversário. Ganhou um pôster novo do Chudley Cannons e um álbum onde ele poderia colecionar todas as figurinhas dos sapos de chocolate que já tinha. O melhor de todos, além do perfume, sem dúvidas, foi o bolo de chocolate que a mãe fez. Comeu com tamanho exagero que passou os dois dias seguidos sentindo dor de estômago, mas estava feliz.


Os dias que se passaram na Toca foram muito agradáveis, como sempre eram. Muita correria, gritaria e confusão. E num dia especialmente normal, ele acordou mais cedo que os demais. Não fazia ideia de o porquê ter acordado tão cedo.


Desceu as escadas ainda sonolento, mas sem vontade de dormir, e após abraçar e saudar a mãe - já mais baixa que ele - sentou-se para tomar café, sem saber ao certo se era aquilo que deveria fazer.


 


- Por que acordou tão cedo meu amor? - a mãe perguntou curiosa. Era julho e estavam todos de férias.


- Não sei - foi sincero - Acordei e não consegui mais dormir, então resolvi levantar de uma vez.


- Tudo bem, então coma alguma coisa.


 


Ele começou a comer e aos poucos a cozinha foi se enchendo. A primeira a descer foi Gina, sendo seguida por Percy e por último, os gêmeos. Tudo transcorria muito bem, até que, de repente, depois de uma manhã quase toda, uma coruja enorme, negra e imponente entrou pela porta aberta da cozinha. Todos olharam o movimento. Percy, que jogava xadrez bruxo com Rony, foi o primeiro a levantar-se e dirigir-se a mãe, que agora alimentava a coruja e abria os envelopes.


 


- São de Hogwarts - ela falou animada e Rony sentiu-se morrer.


- Temos aqui... Uma para... George - ele se adiantou a buscar - Percy, Fred e Rony...


 


Ele sentiu as entranhas corroerem ainda mais. Levantou-se em estado de mais pura catatonia e nem ouviu quando Percy começou a gritar dizendo que havia sido escolhido como Monitor da Grifinória. Sua mãe lhe beijou a cabeça assim que ele recebeu o envelope e ele ouviu algo como ‘parabéns’ ser pronunciado também.


Sentou-se na cadeira da mesa e enquanto o burburinho entre os gêmeos e Percy era feito, ele abriu, tremendo, o envelope destinado a Ronald Billius Weasley. Respirou fundo, tinha medo de a carta dizer que ele não tinha poderes mágicos, que não poderia frequentar Hogwarts...


 


- Abre logo Ron - ouviu a voz animada de Gina e virou-se para encará-la.


- E... se...


- Deixa de frescura e abre logo.


 


Ela foi firme e ele obedeceu. Então, venceu o pavor que sentia e abriu a carta. Sentiu Gina se empertigar as suas costas para ler também, e após desfazer o carimbo que fechava o envelope, retirou um amontoado de duas folhas de pergaminho. Desdobrou e reconheceu o símbolo da escola timbrado na carta.


 


ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS
 


Diretor: Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore


(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional dos Bruxos)


 


Prezado Sr. Weasley,
 


Temos o prazer de informar que V.S.ª tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.


O ano letivo começa no dia 1º de Setembro.


Estamos aguardando sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.


 


Atenciosamente,
 


Minerva Mcgonagall


Diretora Substituta


 


- Parabéns Rony - Gina falou, mas ele não ouviu muito bem. Releu aquela carta mais umas dez vezes antes de realmente se dar conta. Imaginou que houvessem errado a pessoa, que esse talvez fosse outro Weasley, mas não havia condições, era mesmo ele. Sorriu e finalmente olhou o outro pergaminho.


 


UNIFORME:


 


Os estudantes do primeiro ano precisam de:


1 - 3 conjuntos de vestes comuns de trabalho (preta)


2 - 1 chapéu pontudo simples (preto) para uso diário


3 - 1 par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)


4 - capa de inverno (preta com fechos prateados)


(as roupas dos alunos devem ter etiquetas com seu nome)


 


LIVROS:


 


Os alunos devem ter um exemplar de cada um dos seguintes livros:


Livro Padrão de Feitiços - 1ª série de Miranda Goshawk


História da Magia de Batilda Bagshot


Teoria da Magia de Adalberto Waffling


Guia de Transfiguração para Iniciantes de Emerico Switch


Mil Ervas e Fungos Mágicos de Fílida Spore


Bebidas e Poções Mágicas de Arsênio Jigger


Animais Fantásticos e Onde Habitam de Newton Scamander


As Forças das Trevas: Um Guia de Auto Proteção de Quintino Trimble


 


OUTROS EQUIPAMENTOS: 


1 varinha


1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2)


1 conjunto de frascos


1 telescópio


1 balança de latão


 


Os alunos podem ainda trazer uma coruja OU um sapo OU um gato


 


LEMBRANDO AOS PAIS QUE OS ALUNOS NÃO PODEM USAR VASSOURAS PRÓPRIAS


 


“É muita coisa” pensou desgostoso. Seus pais nunca teriam dinheiro para comprar tudo isso. E ele teria uma varinha, alegrou-se, mas logo desanimou. Como poderia ter todo esse material? Se perguntava, mas já sabia bem a resposta.


 


- Hum... Vamos ver aqui... - sua mãe lhe tomou a lista de materiais - Você pode ficar com as vestes do Bill e a varinha do Charles, tudo bem? - Rony assentiu um pouco mais animado, a mãe sempre dava um jeito - o caldeirão, o conjunto de frascos, o telescópio e a balança compraremos de segunda mão juntamente com os livros.


- Não posso ter uma varinha nova?


- Adoraria poder ter dar uma meu bem - ela acariciou a cabeça do filho - mas agora que Percy é monitor, compraremos vestes novas para ele, e também uma coruja. Será necessário. Você entende, não é mesmo? - ele assentiu com a cabeça, independente de qualquer coisa, estava feliz - Estou muito orgulhosa de você meu amor - ela sorriu bondosa e lhe afagou a cabeça entre os seios - Tenho certeza que fará maravilhas em Hogwarts - lhe sorriu e ele sentiu-se bem. Iria para Hogwarts, afinal, e não era um aborto. E mesmo que não se saísse bem como os outros irmãos, estava orgulhoso de si. Era um bruxo, teria uma varinha e iria para Hogwarts. Era o que importava agora.

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Comentários (3)

  • willi santana

    owt!!!! adorei, bichinho, sempre se achando a pior pessoa do planeta, mas sempre disposto a ajudar e proteger quem ama ** muito fofo!!!

    2013-02-07
  • Lu Ranhosa

    Awwn que capitulo maravilhoso,tadinho do Rony ele não se acha nada mais ele muittto,a Gina tão querida muito fofa mesmo,to amando com todas as forças essa fic o ponto de vista dos dois bom demais,você escreve muito bem,posta logo o proximo capitulo tá,não me mate de curiosidade,bjus da sua leitora.

    2013-02-07
  • Luis ursao

    muito bom, ficou otimoparabens 

    2013-02-06
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