No trem



Narrado por Lily Evans




 


- Lily, vamos!


- Calma mãe! Já vai! Affz!


Calmamente, passei a escova nos meus cabelos tentando desfazer um ninho de rato ;@ ! Logo, coloquei meu uniforme, meu tênis, e olhei meus olhos. Achei-os estranhos!


- Mãe, porque meu olho tá verde?


- O que?


- Porque meu olho tá verde?


- O QUE?


-PORQUE A PORRA DO MEU OLHO TÁ VERDE?????????


- ELE É VERDE LILY!


- Jura? :O


- Falo nada.


-Achei que ele fosse azul estrelas ! =D


- OI? :X


- Nada, nada. Vambóra!


- Entra no carro.


Já ia entrando, quando percebi que tinha um borrado de gloss na minha boca. Olhei no vidro do carro, e peguei um pouco de água da minha mãe pra tirar.


- Que nojo! – exclamou minha mãe.


- Que foi? Preferia que eu atacasse alguém na rua pra pegar cuspe e limpar?


“Que nojo!”


- Oque? Isso sim seria uma coisa nojenta.


“Eu sei, mas seja mais delicada ao falar, pessoa!”


- Não tenho a menor culpa!


- Lily, com quem está falando, filha? – perguntou minha mãe.


- Com meu cérebro. – confirmei.


- O.o


- Mãe, vamos logo.


- Então entra no carro. – ordenou.


- Mãe, meu cabelo tá bagunçado?


- Não ¬¬’


- Mas................


- DÁ PRA ENTRAR NO CARRO?? ;@;@;@


- Simsóra! |o|


 Entrei no carro, de boa, e coloquei o cinto.

 


Na ida, só fiquei pensando que iria aguentar o Professor Slug mais um ano inteiro. E como ele fede ... Hurgh! Mas ia ser melhor aprender mais poções...


Eu estava morrendo de sono. Fala sério! Tinha acordado ás 9hrs da manhã só pra começar a me trocar. E eu não estava aguentando.......... -.-


- Lily, acorda! Que nojo! Tem uma crosta de saliva saindo da sua boca ! Acorda! Chegamos!


- QUUUUUUEEEE?????? EEU BABEEI???????????????????? OMG, OMG, OMG! – levantei rapidamente do banco e peguei a blusa da minha mãe pra limpar.


-LILY EVANS! ESSA BLUSA É NOVA! T.T – disse minha mãe quase pegando minha mala e jogando na minha fuça.


- Tchau, mãe ! Te amo s2s2s2s2s2s2


- Evans! Volta aqui! – gritou minha mãe correndo atrás de mim tipo.... HAHA! OTÁRIOS! EU SOU O FLASH!!


(~Le eu correndo rapidamente sem olhar pra frente, tanto que tropecei 2 vezes, caí 5 vezes, e dei com a cara em placas 10 vezes~)


Então, vi o muro (a passagem) nunca vou entender por que pocilgas era um muro.


“Você deveria fazer a coisa certa e pedir desculpas á sua mãe.”


- Cala a boca aê, ô Lupércio!


Entrei no trem rapidamente, procurando a cabine onde Marlene e Katherine deviam estar me esperando.


- Aqui, Lily! – gritou Marlene.


Entrei na cabine rapidamente, sentando e bufando.


- Que foi, Lily? – perguntou Katherine.


- Eu corri da minha mãe. Aquela ali corre mais que um guepardo com 20 pernas !


- E eu? Nunca mais como um doce! Uh! Bala de goma! – exclamou Marlene.


- Mas você disse que não ia comer mais doce! – falei.


- Nhé. Ninguém é de ferro. – exclamou.


Olhei na cabine ao lado. Estava James e Sirius.


- Mieeerda... Ninguém merece ter esses dois bem na cabine ao lado!


- Eu acho o James lindo. – exclamou Katherine.


- Pode até ser. Mas é um idiota. – disse com todo o meu ódio.


- Eu odeio ele com todo o meu amor U_U – disse Marlene.


 Tipo... WTP????


- Que? – perguntamos eu e Katherine.


- Affe ! Me deixem ser uma degustadora de balas de goma em paz ! \/


“ Essa menina não é normal. Ela é mais doida que eu quando aturo seus pensamentos do paramore”.


- Eu sei disso. Ela é maluca mesmo... acho que ela puxou pra você, Lupércio. – disse.

 


- OI???? – perguntou Katherine.


- Estouu tendo uma conversa privada, aqui!


- Okaay ‘--‘ – disse Marlene. – Se você está dizendo...


- Meu Merlin! Permita que esse ano eu não tenha que aturar o Potter pegando todas... Eu... sempre fui boazinha! Tá, teve um dia que eu roubei o chocolate da Katherine, mas eu só tinha uma maçã, e com aquelas espinhas eu tava até fazendo um favor pra ela... (oppps). – exclamei, bem baixinho, fazendo de tudo para que Katherine não ouvisse...


- O que você tá cochichando aí, Lily? – perguntou Katherine, com um olhar desconfiado.


- OMG ! ELA DEVE TER ME OUVIDO CONTANDO O QUE EU ACHAVA DELA ! O.O ! E AGORA, MEU MERLIN???????????????? – gritei desesperadamente, e elas me olharam com um olhar tipo... (O.o)


- O que você pensava de mim, Lilyyyy????? e.e – perguntou-me.


- Que você era belíssima e uma garota carro velho! – falei com tudo a perder, mas não menti. Era isso que eu achava dela.


- O que pocilgas é uma garota ferro velho? – perguntou Lene, com cara de quem não tava entendendo mais nada.


 


- É claro que é uma garota que só se pega no tranco. Odeio perguntas óbvias U_U’ – falei com tudo a perder.


 


- TÁ ME ZUANDO NÉ? – falou Lene, gritando que nem louca.


 


- Porque Poseidon’s agente teve que entrar nesta maldita cabine do lado do Potter? – perguntei.


 


-kkkkkkkkkkk', você é hilária! Hahaa!


 


- Oi? Só fiz uma pergunta. – O.o falei com uma voz calmamente calma.


- To cansada. – disse Lene.


- Mas você tá sentada faz uma hora.


- Estou cansada de estar cansada. Porque estar cansada é cansativo, oras. – disse Lene.


- O.o


- Parem de me olhar assim. – Lene disse, deitando no banco, empurrando Katherine até ela cair do banco.


- AFFFFFFFFFFFFZ! Agora você vai ver! – disse Katherine, avançando pra cima de Lene.


- Gente! Chega! – pronunciei, e quando olhei pra Katherine e Lene, elas estavam caídas no chão. Lene estava mordendo o cabelo de Katherine, e Katherine estava puxando as pálpebras de Lene. O.o


- Mas já? Caracas! Parece que ficamos 2 minutos aqui... – disse Katherine, soltando as pálpebras de Lene.


- NO. Agora ela vai pagar pelo que fez. HIHIIIII!! Pensa que me vencerá? – disse Kathe. – Ela vai ter que colocar uma peruca depois do que eu vou fazer com o bebelo dela!


- WTP?????? Bebelinhoos cabeçantes! LOOL! – disse, sem mais nem menos, sem pensar nem nada.


- I’m a penguim. U_U – disse Lene, com cara de... Oh Yeah!


 


   Após algumas horas de conversa e risadas, eu adormeci. Sonhei que o Potter estava no castelo, e, quando eu cheguei, ele me abraçou fortemente, me cumprimentando e perguntando se eu estava bem. Eu claramente disse que sim. E quando fiz a mesma pergunta pra ele, a resposta foi muito estranha. Ele disse: “Se eu estou bem? Claro! A minha vida está aqui!” E me abraçou. Eu sei. Foi um pouco estranho. Mas tenho certeza que aquele corno com cara de sapo e pernas de papagaio não tinha sentimentos. Além de ter belos olhos castanhos, ele era um idiota!


 - Lily, acorda! Vamos comer alguma coisa. Deve estar com fome. – me acordou Lene, me sacudindo feito louca.


- Já vou. Agente dormiu até agora? – perguntei assustada, após olhar pela janela e ver o dia amanhecendo.

 


- Nós, não. VOCÊ. Parece um bicho preguiça. Mas um bicho preguiça não é ruivo. – disse Lene, com cara de “Yeah! Descobri a América no seu cabelo”.


- Quer alguma coisa, querida? – perguntou a senhora com o carrinho de guloseimas.


- Duas tortinhas de abóbora, por favor. – pedi, educadamente.


- Só isso, querida? Isso basta? – perguntou, com cara de cansada.


- Bem... me dê dois saquinhos de chocolate com amendoim. – pedi, com dó dela. Será que ela estava com fome? Tudo bem que o trem inteiro compra as guloseimas que ela trás. Mas isso não quer dizer que ela não fique cansada, não é mesmo?


- Obrigada. – agradeci, educadamente.


- Pode deixar que eu pago. – disse Kathe.


- Tá bem. – eu disse, sentando no meu lugar.


Kathe ficou me encarando, enquanto a velhinha esperava pelo dinheiro.


- LILY! EU SÓ DISSE POR EDUCAÇÃO. NÃO TENHO NEM 5 CENTAVOS! – disse Kathe. – Vamos de novo. Lily, pode deixar que eu pago.


- Nãaaao... deixe que eu mesma pago. – pronunciei com ternura.


- Não sejam modestas! Eu pago. – disse Lene.


- OKAY! – pronunciamos eu e Kathe.


- Vocês querem voltar aqui? Eu não vou pagar bode nenhum! – falou Lene. A expressão no rosto da velhinha estava impaciente. – De novo. Comece, Kathe.


- Lily, pode deixar que eu pago.


- Nãaaao... deixe que eu mesma pago.


- Não sejam modestas! Eu pago.


- Que é isso? Eu pago.


- Não! Vocês não tem dinheiro! – disse, dando o dinheiro na mão da velhinha.


-“Nunca mais volto aqui.”


Ouvimos a velhinha pronunciar.

 


- Essa velhinha é muito gentil. Gostei dela. E me admirei com a paciência dela. – disse para as meninas.


- Acho a mãe da Lene super legal! – falou Kathe.


- Ela é louca! Ela zomba de como eu sou velha desde que eu tinha 3 anos! 3! – disse Lene. – E meu pai zomba das minhas rugas desde que eu ‘tava na barriga da minha mãe.!


- Legal. – disse, pegando uma das tortinhas de abóbora e colocando na minha boca. O sabor era doce, singelo...enfim.


- Humm.. essa tortinha de abóbora está formidável. – disse Lene, pegando a outra rapidamente.


- Mas você odeia abóbora. – disse Kathe.


- Eu sei. Mas eu estou com fome. Depois me passa um desses saquinhos de chocolate com amendoim. Porque você não comprou um bombom de licor? – perguntou Lene, zangada.


- Fala sério. A única coisa que nós NÃO DEVÍAMOS comprar é bombom de licor. EU ODEIO LICOR! – disse Kathe, e eu balancei a cabeça, concordando.


- Eu odeio tudo. Mas eu fico com tanta fome, que até esqueço o que eu odeio. Então acabo comendo tudo. – disse Lene, com um sorrisinho de louca.


- Chegamos.



PS: WTP = What the Pocilga?



N/A: O primeiro capítulo taí. Espero que gostem, e comentem! Ou pelo menos votem, porque não sei se vale a pena continuar se os meus leitores não gostarem! Bjão!


 


 


Juuba!

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