A filha do elfo



Capítulo 2


 


A filha do elfo


 


_ Alvo Potter.


A voz do professor Neville ecoou pelo salão juntamente com o burburinho dos outros:


_ O filho de Potter.


_ Sim é o mais novo.


Alvo adiantou sentando-se sobre o banquinho. Ergueu os olhos e notou que todo o salão o encarava. Sentiu o estômago revirar e o professor Neville colocou o Chapéu Seletor sobre a sua cabeça.


_ Vejamos o que temos aqui. – disse o Chapéu, a sensação de ter um chapéu falante sobre a cabeça era bastante esquisita. – Mais um Potter. Hum. Vejo que se parece bastante com o pai...


Alvo fechou os olhos e murmurou: Por favor, não me coloque na Sonserina.


_ E onde mais eu o poderia colocá-lo?


_ Grifinória, por favor.


_ Hum vejo que você se parece mesmo com o seu pai. Acho que posso levar o seu pedido em consideração. GRIFINÓRIA.


O Chapéu Seletor anunciou ao mesmo tempo em que uma onda de alivio tomou todo o corpo de Alvo. Todos no salão aplaudiram. Tirou o chapéu e correu para a mesa da Grifinória indo se sentar ao lado do irmão.


_ Muito bem Al. Afinal você não foi para a Sonserina. – Saldo-o seu irmão mais velho dando palmadas em seu ombro.


Alvo estava imensamente aliviado. Seu pai tinha razão, o chapéu levara em consideração o seu pedido. E isso era demais. Estava doido para escrever uma carta para ele lhe contando tudo.


A seleção continuou.


_ Escórpio Malfoy. – chamou o professor Neville.


Escórpio não estava nem um pouco nervoso. Sentou-se e aguardou pacientemente o Chapéu anunciar SONSERINA. O que não foi nenhuma surpresa já que toda a sua família havia sido daquela casa.


Quando chegou a vez de Rosa Wesley também ouve murmurinho pelo salão. Os Wesleys haviam ficado bastante famosos depois da morte de Voldemort. Rony Wesley era o mais famoso entre eles.


Rosa sentou-se sobre o banquinho.  Neville colocou o chapéu sobre sua cabeça e todos aguardaram.


_ Bastante inteligente posso ver. Que mente brilhante. Filha de Hermione Granger em? Não tenho dúvida de onde devo colocá-la. CORVINAL.


A mesa da Corvinal se prorrompeu em aplausos. E Rosa abriu um sorriso satisfeito.


_ Eu imaginei que isso aconteceria. – Victoire murmurou para eles.


Foi estranho para Alvo ver a prima ir se sentar à mesa da Corvinal. Ela poderia ter pedido ao Chapéu para colocá-la na Grifinória, pensou Alvo, mas ele tinha que admitir que ir para a Corvinal era o desejo de Rosa desde o inicio.


_ Quero só ver o que o Tio Rony vai dizer. – disse Tiago.


Quando o chapéu anunciou o último aluno para a LUFA-LUFA Neville retirou o banquinho e o Chapéu e o Salão se silenciou.


A diretora Meredith Westerholt se ergue de seu cadeirão dourado no centro da mesa dos professores. Era uma mulher alta que irradiava poder e bastante autoridade, seus olhos eram verdes e os cabelos longos dourados batendo em sua cintura. Usava vestes brancas de um tecido bastante delicado.


 Sorrindo radiante começou a dizer:


_ Sejam todos bem vindos a Hogwarts. Antes de qualquer anunciando quero que desfrutem do nosso delicioso banquete.


Terminada as sua palavras as mesas das quatros casas ficaram repletas de comidas. Dando um sorriso contente e faminto Alvo atacou todas aquelas delicias.


Os fantasmas apareceram durante o Banquete. Alvo não sentiu medo deles como imaginara. Quando seu pai lhe disse que havia fantasma em Hogwarts ele havia imaginado seres horrendos parecidos com dementadores.


 Esses eram apenas imagens translúcidas de homens e mulheres que ficavam flutuando assina de suas cabeças.


Hagrid estava sentado na extremidade da mesa dos professores e conversava animadamente com o professor Neville. Alvo correu os olhos pela mesa dos professores, havia tantos que ainda não conhecia.


Todos usavam vestes longas e escuras. Alvo tinha que admitir que a diretora Meredith era incrivelmente bela, ela se parecia com uma elfa.Seu cabelo era de um magnífico dourado com toques de prata e parecia brilhar com as luzes das velas flutuando sobre o salão . Ela não parecia nem um pouco velha, sua pele era extremante branca e lisa.


_ Dizem que o pai dela era um elfo. - disse-lhe Victoire notado o interesse de Alvo pela diretora. – Ela é uma mestiça, a diretora, isso a torna uma bruxa ainda mais forte. Sua mãe era das terras nórdicas, é lá que os elfos vivem. Os elfos são criaturas extremante mágicas, sem contar que são imortais.


Alvo nunca ouvira falar desses elfos. Os únicos elfos que já conhecera eram os elfos domésticos, criaturas baixas com orelhas de abado e olhos grandes que serviam os bruxos.


_ Ela também é imortal? – perguntou a Victoire.


_ Eu acho que não, para ser imortal tem que ser inteiramente elfo e a mãe dela é uma bruxa.


Fazia sentido. Com um movimento a diretora se virou e olhou para os olhos verdes de Alvo. Ela o fitou por alguns instantes. Seus lábios se puxaram em um sorriso. O olhando mais atentamente ela parecia ver algo naquele garoto de onze anos que ninguém mais ali conseguia.


Alvo desviou o olhar. Agora a comida havia sumido e em seu lugar apareceu uma grande quantidade de diferentes sobremesas.


Quando todos os pratos estavam limpos e todos começavam a conversar ao mesmo tempo satisfeitos com o banquete. A diretora Meredith ergue-se mais uma vez fazendo o salão cair em silêncio.


_ Espero que tenham apreciado bastante o nosso Banquete de Abertura. Gostaria que vocês recebessem com uma salva de palmas o nosso coral de fantasmas.


Assim que ela falou um grupo de fantasmas apareceu flutuando em um canto do salão próximo as janelas. Cada fantasma trazia uma partitura entre as mãos.


Todos aplaudiram.


_ Agora, por favor, cantemos o Hino de Hogwarts.


O som de vários instrumentos soou por todo o salão vindo das paredes. O som era uma bela melodia parecendo com o canto de uma fênix.


Quando a música começou a ganhar mais ritmo o coral de fantasmas começou a cantar:


 


"Hogwarts, Hogwarts, ó querida Hogwarts,


Venha nos ensinar


Quer sejamos velhos e calvos


Quer moços de pernas raladas,


Temos as cabeças precisadas


De ideias interessantes


Pois estão ocas e cheias de ar,


Moscas mortas e fios de cordão.


Nos ensine o que vale a pena


Faça lembrar o que já esquecemos


Faça o melhor, faremos o resto,


Estudaremos até o cérebro desmanchar"


 


O coral se silenciou e todos aplaudiram.


_ Agora peço que todos ouçam com atenção os avisos de início do ano letivo. - disse a diretora. – O Sr Tom Quatermain, o nosso zelador, me pediu para avisar a todos que é proibido o uso de magia fora das aulas, e que estamos tendo um probleminha com uma infiltração no terceiro andar. A nossa professora de voo Charlize van Niekerk pedi para informá-los que os testes para o quadribol estão abertos...


A professora continuou com os avisos. Enquanto isso Alvo tentava olhar para a mesa da Corvinal. Rosa Wesley estava sentada entre um quartanista e uma garota de cabelos crespos. Escutava atenta tudo o que a diretoria dizia. Alvo queria poder conversar com a prima antes de ir para o Salão Comunal da Grifinória.


_ E por fim aos alunos do primeiro ano, quando terminarmos os seus respectivos monitores os levará a suas casas. Mais uma vez bem vindos. Boa noite a todos.


Todos começaram a se levantar. Antes que Alvo levanta-se e segui-se seu monitor Rosa correu até a mesa da Corvinal.


_ Parabéns por ter entrado na Grifinória. - disse ela sorrindo.


_ Obrigado. Parabéns por ter entrado na Corvinal.


_ Estou muito contente. Ela era a casa que eu queria. E não precisa fazer essa cara. O papai não vai me desertar por isso. Ele estava apenas brincando. Agora tenho que ir, agente se vê amanha. Boa noite.


_ Noite. – disse Alvo vendo a prima se afastar na direção á mesa da Grifinória.


_ Alunos do primeiro ano sigam-me, por favor. – ele ouviu o seu monitor dizer. Levantando-se da cadeira ele seguiu juntamente com os outros alunos do primeiro ano da Grifinória em direção as portas dublas do Salão Principal.


 



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