One-Shot



N.A.: Minha primeira OneShot e sem lemon... Desculpa se estiver muito grande :/ E ah, o meu Draco é diferente do da J.K.R. aqui, ele tá meio parecido com o Kurt de Glee em algumas partes. E a história se passa nos E.U.A. Me desculpem por isso. Boa leitura e espero que gostem ^^
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    Lá estava Draco, aos trinta e sete anos, voltando para visitar os pais. Eles não estavam dentro da casa, mas Draco tinha a chave, e então entrou. Foi para o seu antigo quarto e ficou olhando pela a janela para a casa da frente, e não pode evitar um sorriso ao se lembrar dos velhos tempos.

                                             FLASHBACK ON

- Oi. - Uma garota de cabelos pretos e lisos falou, aproximando-se dele. Draco estava sentado na escada da frente de sua casa, escutando algumas músicas no seu iPod - Você é novo aqui?


- N-não. Eu moro aqui faz um bom tempo, só que minha mãe nunca me deixa sair de casa.


- Superprotetora. Saquei. - Nesse momento, Um garoto ruivo apareceu, corado e ofegante.


- Ei, quem é esse ai, Pan?


- Na verdade, eu nem sei o nome dele, Ron.


- Black. Sou Draco Black. - Ele falou, se levantando.


- Sou o Ronald, mas pode me chamar de Ron. Essa é a Pansy e aquele ali - Ron apontou para um garoto de cabelos pretos e bagunçados, de óculos, que estava correndo na diração deles - é o Harry. Pan, você viu a Mione?


- Nem vi não. Ela deve estar na sua casa, tentando convencer a Gina a vir pra rua também.


- Quem é Gina? - Draco perguntou, Olhando para Ron.


- Gina... É a irmã dele... Um ano mais nova. - Harry falou, apoiando-se no corrimão para descansar - Acho que eles já me apresentaram, mas de qualquer modo, eu sou Harry. - Ele disse, estendendo a mão.


- Draco.


- Então Draco, você quer participar da guerra de neve? Sei que é mais para crianças, mas é legal. - Ron falou.


- Não sei se minha mãe deixa.


- Ela nem vai ver. Só um pouquinho! Por favor! A Hermione era da equipe do Harry, e agora ele precisa de outra pessoa, ela vai passar o dia todo falando com Gina.


    Draco inclinou a cabeça para o lado. Se sua mãe descobrisse... Mas era aniversário dele, e o garoto mais bonito que ele já vira em toda a sua vida precisava de uma dupla para terminar a brincadeira.


- Tá. Mas eu nunca brinquei disso antes. Me ensina? - Ele falou, virando-se para Harry.


- Não preciso. Isso não é uma brincadeira, é uma arte. É só pegar um pouco de neve... Mirar e... Jogar. - Enquanto falava, Harry demonstrou cada movimento - E ai, vai participar?


- Vou. Mas acho que não sou bom nisso.


- Sem problema, o Harry compensa. Ele é o melhor nesse jogo. - Ron falou, enquanto andava até o outro lado da rua, junto com Pansy.


    Enquanto se preparavam para começar, uma garota de cabelos castanhos e armados saiu de dentro de uma casa e chutou a neve com força.


- Mione! Pensei que você fosse ficar lá dentro até convencer Gina a participar. - Harry falou.


- Você quer que eu saia? Porque ai ela pode jogar com você e, com certeza ela é bem melhor que eu.


- Não precisa, Draco. Ela está irritada e vai quebrar um monte de regras jogando milhões de bolas no Ron.


- Isso tem regras? - Draco perguntou, erguendo as sobrancelhas.


- Não liga. Como você nunca jogou, a gente dá um desconto. - Harry sorriu. Depois virou-se e gritou - Não é Pansy?


    Ela respondeu com o polegar para cima. Draco olhou para Hermione. Ela estava sentada na varanda da casa de Ron, provavelmente. Sentiu algo gelado atingir-lhe no braço. Olhou para Pansy e ela estava rindo. Pegou um punhado de neve e atirou. Acertou na perna de Ron, que devolveu uma bola de neve bem maior do que a que ele tinha mandado. Draco conseguiu desviar, e a bola atingiu a escada de sua casa em cheio.


- Muito bem, cara. - Harry gritou, enquanto arremessava uma bola em Pansy.


    Ele sorriu e jogou outra bola. E mais uma. Depois, mas três. Duas horas se passaram como se fossem segundos para ele. No geral, ele tinha se saído bem. Claro, fora atingido muito mais do que Harry, mas, para alguém que nunca tinha jogado antes, ele se considerou muito bom.


- Você é melhor do que eu pensava. - Ron falou, apertando a mão do loiro.


- Foi um bom jogo. A gente podia repetir na segunda, o que acha? - Pansy disse.


- Não sei. Se depender da minha mãe, só no ano que vem.


- Por quê?


- Só posso sair de casa sem meus pais no meu aniversário, Harry.


- Pera. Hoje é seu aniversário? - Pansy disse, surpresa. Draco concordou - Então a gente tem que fazer alguma coisa, não acha Harry?


- Com certeza! Hermione, vem aqui! - Dez segundos depois, a garota estava na frente dele - Esse é o Draco. Ele te substituiu no jogo, você viu.


- Você costumava guerrear aonde morava antes? - Ela perguntou, virando-se para o loiro.


- Nunca sai daqui e nunca joguei isso antes.


- Poxa, então você é bom mesmo. Se continuar jogando, vai ficar igual ao Harry.


- Acho qu...


- Draco, o quê você está fazendo no meio da neve? Quando pediu para sair de casa, eu pensei que ficaria na varanda o tempo todo. Vamos, saia daí já! Você vai acabar doente! - Sua mãe o interrompeu, aparecendo na varanda de repente.


- Já vou, mãe. Tchau gente.


- Falou. Até algum dia. - Ron disse.


- Até mais. E feliz aniversário. Quantos anos mesmo? - Harry apertou a mão dele.

-Quinze. Agora eu tenho que ir, mesmo. Desculpem. 


- Draco! Espera! - Ele se virou e viu Pansy correndo até ele - A gente podia... Marcar de jantar algum dia, na minha casa. Que acha?


- Não s...


- DRACO, VENHA AQUI JÁ!!!


- Eu falo com você depois, Pansy. Tenho que entrar. Tchau.


    E, falando isso, ele entrou em casa antes que sua mãe o chamasse novamente


                                        FLASHBACK OFF


    Draco saiu da janela e se sentou na cama. Seu antigo quarto era bem pequeno, já que era o antigo sótão da casa. Era bastante gelado no inverno e realmente muito quente no verão, mas o ponto positivo era que, além de ser de difícil acesso para seus pais, tinha uma vista privilegiada da rua, e Draco adorava olhar pela janela.


    Jogou-se na cama. Não tinha absolutamente nada para fazer. Foi então que se lembrou do dia em que conhecera os gêmeos Weasley. Fechou os olhos.

                                                     FLASHBACK ON


    "Que... Que barulho é esse?" - Pensou. Foi correndo até a janela e viu o carro da família saindo. andou até a porta e a abriu. No chão, um bilhete com a caligrafia da mãe dizia que ela e seu pai iriam sair para comprar algumas coisas, voltavam dali duas horas. Ele esperou o carro ficar fora de vista e desceu as escadas correndo.


- Droga! - Ele disse, socando a porta trancada. Sentiu um vento gelado e percebeu que a janela estava aberta. Sorriu.


    Cinco minutos depois e ele já estava de casaco lá fora. Foi andando até a escada e pegou um punhado de neve. Acertou na nuca de Ron.


- Ei cara! Quanto tempo! Hoje é seu aniversário? Ele perguntou, se aproximando. Draco riu.


- Não. Meus pais saíram e só voltam daqui duas horas, então...


- Ei, pessoal. O Draco tem duas horas aqui! - Ron gritou, virando-se para Pansy e Hermione.


- E então, o que estão fazendo hoje?


- Nada. Estávamos guerreando, mas ai o Harry caiu e torceu o tornozelo, dai a gente parou e ficamos conversando.


- Ele está bem?


- O Harry? Vish, aquele cara é de ferro. - Pansy falou, colocando o braço nos ombros de Malfoy - Então... Que tal uma voltinha?


- Tá, pode ser.


    Cerca de dez minutos depois, eles já estavam longe o suficiente para ninguém poder vê-los. Pansy virou de frente para ele.


- Você está cada dia mais bonito, sabia?


    Draco enrubesceu e sorriu.


- Você também é bonita. Você, por acaso, é irmã do Harry?


- Não! Ele é órfão, as pessoas mais próximas dele são os Weasleys, por causa do avô dele que era muito amigo do bisavô do Ron.


- Ah.


- Mas então, você já teve uma namorada? - Ela falou, passando as mãos sobre o casaco dele.


- Não.


- Ótimo. Adoro ser a primeira. - Ela estava se aproximando dele cada vez mais, até que Draco andou um passo para trás e segurou os ombros dela.


- Pansy, eu não... Eu não curto... Não gosto... Quer dizer, nesse sentido, eu não... Não me sinto atraído por... Bem, garotas.


- Aha! Sabia! Você está achando isso só porque tem uma queda pelo Ron! Não liga, até o Harry sentiu isso por ele. E eu posso te afirmar; Harry não é gay.


- Harry já...?


- Aah, claro. Difícil de acreditar, eu sei. E um grande desperdício também, afinal, ele poderia estar comigo aqui e agora.


- Como assim, um grande desperdício? Você mesma disse que ele não gosta de garotos.


- Bom... Ele tem um problema.


- Qual, Pansy?


- Ele me disse que não sabe.


- Como assim? Não sabe o quê?


- Ele disse que... Draco, não saia daqui até eu terminar de contar E não fale nada para ele, por favor, se não ele acaba comigo.


- Tá.


- Seguinte: ele definitivamente não é gay, mas eu nunca disse que ele não gosta de garotos também. Ele me disse que, Em questão de beijos e carinho e tudo mais, um garoto é muito melhor. Mas ele também disse que, na cama, uma garota supera tudo.


- Harry não é mais...?


- Virgem? Draco, aquele garot... Espera. Você não está afim do Ron! Você quer o... Como você é safadinho, cara! E eu pensando que você curtia uma cintura mais fina. Ou músculos e cabelos ruivos. Mas, mudando de assunto, você já beijou alguém antes? Da família não vale.


- Nunca beijei ninguém, Pan. Já te falei.


- Cara, você é estranho.


- Culpa da minha mãe. Ela nunca me deixa sair de casa. E não me deixa usar o computador.


- Você vai para a escola ao menos? - Ela falou, rindo.


- Não. Tenho aulas em casa.


- Você sabe o motivo? - Pansy adquiriu um tom de voz um pouco preocupado.


- Minha mãe sempre diz que é por quê eu fico doente muito fácil, mas eu continuo achando que é por causa do meu pai.


- Por quê? O quê tem seu pai?


- Meu pai é Lúcio Malfoy. - Ele disse, desanimado.


- SÉRIO? O GOVERNADOR MALFOY É SEU PAI? Cara, por quê você não falou antes?


- Não achei necessário dar essa informação. Até por que, vocês poderiam me achar metido ou coisa assim, e isso não é legal.


- Ah! Falando em legal, eu fiquei sabendo que só seu pai e mais três governadores não aprovaram o casamento gay.


- É, ele é preconceituoso. E não, ele não sabe nada sobre mim. Na verdade, você foi a primeira pessoa a saber.


- Ótimo, adoro ser a primeira.


- E ah, Pansy?


- Fala.


- Não conta. Nada. Para ninguém, 'tá?


- 'Tá. Mas e se eles perguntarem o que a gente veio fazer aqui?


- Simples. Você fala que veio me mostrar o bairro.


- Parece uma boa desculpa.


    Meia hora depois, todos estavam na casa de Ron.


- MÃE!!! - Ron gritou, abrindo a porta com violência. Uma mulher, de cabelos ruivos também, apareceu - Desculpe, pensei que estava limpando o quarto de Fred e George.


- O quê foi agora, Ron? - Ela perguntou, visivelmente irritada.


- Ah, é que eu pensei que a gente poderia ficar aqui dentro um pouco. 'Tá muito frio aqui fora. E, eu pensei que a gente poderia tomar chocolate quente. - Ron disse, sorrindo.


- O quê é chocolate?


- Quem disse isso? - A mãe de Ron olhou para o grupo, procurando alguém.


- Eu. - Draco falou, andando até ela -  Minha mãe nunca disse essa palavra antes, pelo o que me lembro...


- Quem é você?


- Ah, mãe, esse é o vizinho da frente, Draco Black. - Gina respondeu, passando um braço em volta do garoto. A mãe lançou um olhar sério.


- Verdade isso garoto? Nunca vi você por aqui. Quando se mudou?


- Meus pais construíram aquela casa antes mesmo de eu nascer, nunca sai desse bairro. Para falar a verdade, quase nunca saio do meu quarto, minha mãe nunca deixa. Ela acha que eu posso pegar alguma coisa e morrer, sei lá. Ela é meio doida.


- Ah. Mas entre, por favor. Deve estar um gelo ai fora. Vou, er, preparar o chocolate quente. Acho que você vai gostar, tomara que não tenha alergia.


    Ron os conduziu até a sala de estar e ligou a televisão. Poucos minutos depois, a mãe de Ron apareceu com uma bandeja com seis xícaras e um bule.


- Cuidado, está realmente quente. - Ela avisou, entregando uma xícara para Malfoy.


- Isso é muito... É a melhor coisa que já bebi na vida, Senhora...


- Weasley. Bem-vindo à casa dos Weasleys. Ou, como preferimos chamar, bem-vindo à Toca.


    Dizendo isso, ela se retirou.


- Então Ron, só tem a Gina de irmã? - Draco perguntou, colocando a xícara sobre o pires, na mesinha de centro. Todos os outros riram - Que foi?


- De irmã sim, só ela. Mas tem, antes de mim, o Bill, o Carlinhos, o Percy, o Fred e o George.


    "Está explicado o porquê daqui se chamar toca. Eles se reproduzem feito coelhos!" - O loiro pensou, levando a xícara aos lábios novamente.


- Mas então Draco, o quê sua família faz? - Hermione perguntou, inclinando-se para ele.


- Bem... Minha mãe não trabalha, só fica o dia inteiro limpando a casa.


- E seu pai?


- Bem, ele... - O loiro olhou para Pansy e ela assentiu.


- Pode confiar, eles não vão falar para ninguém. - Ela disse, sorrindo.


- Então, ele... Ele é Lúcio.


- E daí? - Harry falou.


- Lúcio Malfoy é meu pai. - Ele disse, de cabeça abaixada - Por isso quase nunca saio de casa, eu acho. Por isso disse que meu sobrenome é Black, e isso não é uma mentira total. Meu nome completo é Draco Black Malfoy. - Draco levantou a cabeça e viu que até a senhora Weasley estava olhando da cozinha. Ele bufou - Viu Pansy, foi por isso que eu não queria falar. Tudo bem, ser o filho do governador tem seus privilégios, mas... Eu não quero ser reconhecido como "Malfoy filho". E sim, alguns amigos do meu pai me chamam assim. Sabe, eu quero ter uma profissão e ser muito bem-sucedido nela. Quero ser reconhecido pelo o que sou, e não por causa do meu pai.


- Cara, você é mesmo o filho do governador?


- Fred, você não acabou de escutar o que ele falou? Claro que ele é filho do Lúcio Malfoy.


- Ei, vocês dois! Calem a boca! O garoto não quer falar do pai dele agora! - Molly gritou para os gêmeos.


    Eles eram realmente bonitos. Ruivos de olhos verde azulados, altos e um deles, provavelmente Fred, era mais magro do que o outro. Bem, não exatamente mais magro, era só que George parecia malhar um pouco mais.


- Oi. Eu sou o Fred e ele é o George. - Um deles falou.


- Para de graça, George. Eu sou o Fred!


- Ah é? Vai querer enganar o pobre filho do governador logo na primeira vez que ele vem aqui? Não liga, eu sou o Fred.


- É mentira! Cara, não acredita nele, eu sou o Fr...


- CHEGA! - Dessa vez foi Gina quem gritou - Vocês vão mesmo fazer isso com ele?


    Os dois se sentaram e ficaram em silêncio.


- Er... Mas então, Harry. Com quem você mora mesmo?


- Eu moro aqui. Com os Weasleys. Fugi da casa dos meus tios faz uns dois anos, não estava mais aguentando meu primo idiota.


- Sinceramente, eu conheço os tios de Harry. E eles, desculpe Harry, realmente são chatos. - Hermione disse. Draco não gostava muito daquela garota, ela sempre conhecia e sabia de tudo. E falava demais. Ele nunca gostou de pessoas que falam de mais.


- Mas, er... Você se lembra dos seus pais?


- Um pouco. Na verdade, eu só falo que sou órfão. Meus pais não morreram de verdade, eles estão por ai, no mundo. Eram donos de um circo, acho. Dai quando eu nasci, eles me deixaram na porta da casa dos meus tios e fim. Pelo menos foi isso que Tio Válter me disse, se bem que eu não acredito muito. Só sei que eles não morreram, mas não faço ideia de onde podem estar.


- Aah... - Falou Draco, fitando a mesa de centro.


    Cerca de meia hora depois, todos estavam fora da casa dos Weasleys. Draco estava andando em círculos enquanto Hermione estava abraçada com Ron e Pansy estava conversando animadamente com Gina.


 


- E ai, cara? – Sentiu uma mão pousar em seu ombro e gelou ao escutar aquela voz. Virou-se para encarar aqueles lindos e profundos olhos verdes.


 


- Harry? Pensei que estivesse falando com Fred ou George. Ou os dois, sei lá. – Draco falou e Harry riu.


 


    “Como ele consegue ser tão bonito?” – Draco pensou, olhando nos olhos verdes do garoto. Sentiu seu coração disparar, mas não se importou muito com isso, afinal, tinha algo que merecia muito mais a sua atenção.


 


- Er... Eu vi você falando com a Pan mais cedo...  – Ele disse e olhou para o loiro com um sorriso um tanto... Malicioso.


 


- Ah, er... Não aconteceu nada. Ela só estava me mostrando o bairro, só isso. É estranho falar isso, sendo que eu moro aqui, mas eu quase nunca saio de casa, então fomos dar uma volta. Mas só.


 


- Ah... Vocês foram até aonde?


 


- Só até o fim da rua.


 


- Então vem comigo. Quero te mostrar um lugar que é lindo quando neva. – Harry falou e pegou a mão do loiro, e Draco sentiu um leve choque percorrer seu braço.


 


- Er... 'Tá.


 


    Um tempo depois, os dois já estavam no ponto mais alto do bairro. De lá, eles tinham uma vista de quase toda a cidade.


 


- O que acha? – Harry disse, sorrindo.


 


- Você est-... Quer dizer, o lugar que você me trouxe é lindo. – O loiro gaguejou, corando fortemente. Harry riu com a situação.


 


- Você também é, Draco. – O moreno falou, fitando os próprios pés.


 


- Desculpe. Não entendi.


 


- Eu disse que você também é bonito.


 


- E-eu... Ma-mas ela... O quê?


 


- Você não acha que só você observa as pessoas aqui, acha? De vez em quando, eu pego o binóculo de George e fico olhando para a sua janela, escondido. E tenho que dizer que você é muito... Interessante. – Draco corou mais ainda ao escutar aquelas palavras. Sua respiração estava alterada e ele podia jurar que Harry ouvia as batidas de seu coração – E-eu não sei, só... Sentia sua falta, apesar de que nós nos falamos poucas vezes durante aquela guerra de neve. Mesmo antes disso, eu te via olhando para nós. Não sei por que, mas você... Simplesmente me chamou atenção.


 


    Olhou para Harry. Ele também estava vermelho. Draco abriu a boca várias vezes, mas nenhum som saiu. Harry segurou seu rosto e foi se aproximando lentamente do loiro. Parou faltando poucos centímetros para as bocas se encostarem.


 


- Seus olhos são lindos, sabia? – O moreno sussurrou, fitando os olhos azuis acinzentados de Draco. E depois o beijou.

                                                             FLASHBACK OFF 

   Draco acordou do tranze com o barulho do carro dos pais. Olhou pela janela e viu Ron, Hermione e seu filho de três anos, Hugo, passeando pela rua. Pensou em Harry e em como ele estaria, assim que o loiro voltasse para casa. Talvez ele tivesse feito café e bolo. Ou simplesmente teria alugado um filme. Ou algo totalmente inesperado e diferente de tudo. Harry era sempre imprevisível. E isso era um dos principais motivos do porquê Draco o amava, apesar de não ficar falando sempre isso. Ele acreditava que ações eram muito melhores do que palavras, sem falar que, ás vezes, as palavras podem não ser o suficiente.

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N.A.: Desculpem mesmo, eu estava sem ideias para o final. Não queria enrolar muito por que eu acho que já está muito grande, então ficou assim. Desculpem qualquer coisa, e muito obrigda por chegar até aqui *u*


 

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Comentários (1)

  • Violettaa

    Own... Não sou muito fã de Slash mais sua fic ficou Super romântica... Curti... Parabéns... Você escreve Super bem...Beijinhos >_< 

    2012-07-31
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