Quem me salvou?



- Hedwing, leva esta carta á Ginny, o quanto antes, sim? – Disse Harry sorrindo, e com os olhos a brilhar intensamente.

Depois de observar a Hedwing desaparecer, ele dirige-se para o lago.
Mas, o que ele não contava é que a Professora Chang o estivesse a vigiar. Ele atravessou praticamente todo o castelo, no meio do caminho ele encontrou Hermione e fez-lhe um sinal de ok com as mãos, que foi retribuído por um largo sorriso. Passaram-se alguns minutos desde que havia chegado ao lago, e Ginny ainda não havia chegado, o que o punha um pouco nervoso e ansioso.
Quando ele começou a avistar um pontinho vermelho na porta do castelo, um largo sorriso rasgou seus lábios, sorriso, que foi substituído, por uma expressão de surpresa ao ver a professora Chang mesmo á sua frente.

- Bom dia professora – disse Harry surpreso
- Harry, Harry, Harry, tu, não precisas tratar-me assim! Trata-me simplesmente por Cho. – Disse maliciosamente, enquanto passava o dedo indicador pela face dele. O que o fez engolir em seco, e uma gota de suor escorrer pela temporã.
- Olha Cho, eu não quero ser rude ou mal-educado, mas eu gostaria que tu te retirasses pois a …. – Dizia ele quando o dedo indicador da professora pousou de uma forma leve e provocadora sobre os seus lábios. Ele arriscou olhar para ela quando notou que ela estava a pouco mais de um centímetro, distância que desapareceu no momento em que ela encostou de leve os seus lábios nos dele e ele num momento menos lúcido deixou-se levar pela tentação e correspondeu. Mas no momento seguinte ao que começou a corresponder a imagem, da bela ruiva de sorriso divino, aparece na sua mente e nesse preciso momento, pára de corresponder ao beijo, para de seguida separar-se dela e olhar para o castelo e ver a ruiva de costas para ele, parada a meio do caminho. Facto o qual, o fez despertar do transe em que se encontrava e chamar pelo seu nome em voz alta, para de seguida vela correr em direcção ao castelo. Com isso, ele olhou para Cho com raiva e desprezo, para em seguida correr atrás dela.
Mas quando chegou á entrada do castelo perdeu-a de vista, contudo ele continuou a procura-la, em todo o castelo incluindo nas masmorras, nas quais se perdeu e deu de caras com o Prof. Snape.

- Ora, ora, ora se não é Grande Harry Potter no ninho das serpentes – disse com sarcasmo Snape – então Potter o que faz aqui nas masmorras? – Inquiriu

- Eu estou á procura da Ginny Weasley professor. Por acaso não a viu? – Perguntou ignorando o sarcasmo do professor.

- Não Potter, a Weasley não entrou nas masmorras! Agora suma da minha vista e 10 pontos a menos de Gryffindor, por correr nos corredores. – Disse com um sorriso bem sarcástico nos lábios.

Depois dessa troca ‘‘amigável’’ de palavras entre professor mais odiado e aluno mais famoso, Harry dirigiu-se para o Salão Comum de Gryffindor, onde encontrou Ron e Hermione aos beijos numa das poltronas.
Um pouco constrangido com a situação, tosse um pouco, facto que os fez soltarem-se muito vermelhos, depois de se recomporem, Ron pergunta.

- Então Harry como correu? Vais ser meu cunhado ou não? – Pergunta preocupado com o aspecto de Harry.

- Não, não vou ser seu cunhado, pois a CHO apareceu e beijou-me na frente da Ginny. – Disse exasperado – e á mais depois disso, ela saiu a correr e já corri o castelo inteiro e não a encontrei.

- Harry tu não te estas a esquecer de algo, como por exemplo o mapa salteador. Com ele conseguimos encontrar a Ginny – disse Hermione no seu tom de sabichona.

- É claro, como é que não me lembrei antes – disse radiante com a possibilidade de a encontrar e explicar o sucedido.

Assim levantou-se e correu para o dormitório, onde se pôs a vasculhar o baú á procura do mapa. Quando o encontrou, sentou-se apressado na cama, abriu o mapa para em seguida murmurar, com a varinha apontada para este as palavras: ‘juro solenemente que não vou fazer nada de bom’, o qual começou a desenhar-se imediatamente. Assim terminado este processo, ele varreu o mapa com os olhos, a procura do nome de Ginny. Quando o encontrou pode verificar que este encontrava-se na ala hospitalar e muito próximo a este estava a Madame Pomfrey.
Largando o mapa quase de imediato após o achado, saiu porta fora, desceu a escadaria e passou pelos amigos sem qualquer explicação.
A caminho da ala hospitalar, num dos corredores ele vai de encontro com, nada mais, nada menos do que … Draco Malfoy, o que faz com que este caía ao chão e se faça ouvir por parte deste um gemido de dor. Quando Harry dirige o olhar para ele, verifica que as mangas da camisa estão com algum sangue e os olhos estavam vermelhos e inchados. Ignorando estes factos, ele continua o caminho para a ala hospitalar.
Quando lá chega, depara-se com uma cena lamentável, Ginny encontrava-se deitada numa das macas, em volta desta estavam: a Madame Pomfrey e a Professora McGonagall e num canto mais afastado uma curandeira assistente, com um amontoado de roupas na mão, que pelo aspecto eram o uniforme de Ginny, só que manchado com sangue.
No momento, que se dirigiu para o leito de Ginny, pode ver que os lençóis também estavam com algum sangue e que, ela estava com umas ligaduras em volta dos pulsos, estas estavam com sangue. Uma lágrima correu seu rosto e morreu nos seus lábios, um sentimento de culpa e impotências o invadiu, o que fez se sentir um miserável. Lentamente aproximou-se do leito dela, acto qual não passou despercebido pela Madame Pomfrey e pela Directora MacGonagall. Quando ela abriu ligeiramente os olhos, olhou para os lados e num deles deparou-se com ele, com Harry Potter. Os olhos dela depressa mudaram de foco e olharam para os seus pulsos, uma lágrima brotou deles. Um sorriso subtil e triste apareceu na sua face, ela voltou a cabeça para a enorme janela da ala e perguntou num tom baixo e triste:

- Foste tu? Foste tu Harry quem evitou a minha morte? Foste ou não, responde?
- Não, não fui eu, quem te salvou! – Disse ele com dificuldade, devido ao nó que existia na sua garganta.
- Se não foste tu quem foi? – ela virou o rosto na direcção da Madame Pomfrey – Quem foi que me trouxe á ala , quem foi que me impediu de morrer? Quem foi Madame Pomfrey? Diga! – perguntou ela com a voz um pouco mais elevada.
- Senhorita Weasley eu não posso revelar identidade da pessoa, pois ela pediu sigilo, mas só posso dizer que ele a ama, mesmo sendo quem é, ele a ama, só que ele pediu-me sigilo em relação á sua identidade. – Disse a Madame Pomfrey com pesar.
- Que pena, talvez ele fosse melhor que certas pessoas. – disse ela com a voz calma mas repleta de tristeza.
- Ginny, será que poderíamos falar, é muito importante. – Disse Harry aflito.
- Claro Harry, claro que podemos falar, mas só falar. – disse ela , em seguida a Madame Pomfrey e a Directora MacGonagall dirigiram-se para o gabinete da curandeira.
- Ginny, eu … desculpa – murmurou ele
- Desculpas não se pedem, evitam-se. E Harry eu sei que foi o Chang que te beijou, mas mesmo assim eu acho que não devemos ficar juntos. Reflecti muito antes de tentar o suicídio e uma das conclusões foi essa. Sabes porquê, porque eu perdi os meus 2 melhores amigos, Billy e Charly, tudo porque tinhas que estar a salvo para o duelo com Tom. Mas de que adianta a morte de Tom se meus irmãos também morreram, dde adianta, eles eram os únicos que gostavam a cem porcento de mim, pois o Ron desde que se tornou teu amigo esqueceu-me os gémeos esses com as suas brincadeiras ainda me animavam mas quando abriram a loja esqueceram-se também de mim. E por fim tu, tu nunca me olhas-te como um homem olha uma mulher, só me vias como a irmã do teu melhor amigo, uma criança e no ano passado quando começas-te a namorar a Chang e a beijavas incessantemente e na minha frente, mesmo sabendo que eu sentia por ti. Harry, tu foste a pessoa que mais me magoou em toda a minha vida. E como eu não quero sofrer mais eu não vou ter nada contigo porque na minha óptica isso só me vai magoar.
- Está bem eu não vou insistir, mas se algum dia quiseres um ombro eu estarei por perto. – Disse ele triste
- Acho, que não será necessário. Terei de ser forte, mais forte do que já sou mas conseguirei ou eu não me chamo Virgínia Weasley. – Disse decidida e com um pequeno sorriso.

No momento seguinte a Madame Pomfrey apareceu e expulsou Harry de lá pois ele estava a cansar a paciente. Passado algum tempo, alguns Slytherins apareceram na ala com um aluno numa maca, aluno qual ela não pode ver o rosto. A reacção da Madame Pomfrey foi exgerada como de normal, mas ela pôs-se a praguejar contra o paciente, dizendo frases como: ‘Eu disse, que era perigoso’, ‘ Merlim, é mesmo maluco’. Entre outras frases que ela não percebeu devido ao sono, e em seguida apagou.


Ps: Eu queria agradecer as reviews das seguintes leitoras : Anjelica Mara Lopes de Lima, Pérola Black e KL, foram muito amavéis nos comentários. Queria me desculpar por não ter publicado antes, é que tive problemas dde criatividade e na escola.

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