1º ano em Hogwarts



Hermione acordou cedo, não queria perder a 1ª aula do dia, então se arrumou com suas vestes da grifinória e desceu para o salão principal. Quando entrou olhou para a mesa da sonserina e avistou o loiro que lhe sorriu e voltou a prestar atenção na sua torrada. Ela se dirigiu até a mesa da grifinória, se sentou perto de Neville Longbotton e começou a comer sua torrada com suco de abobora. Profº MCgonagal passou entregando seus horários, Hermione tinha hoje Transfiguração, Poções, Poções, Aula de Vôo, Feitiços, DCAT. Ela estava muito animada com todas as aulas e ela teria 3 aulas com Draco hoje. Depois do café da manha Hermione seguiu para a primeira aula do dia, mas antes foi falar com o Draco.


-Bom dia! – Disse ela.


-Ah, oi Hermione. Tudo bem? – Perguntou meio que olhando em volta.


-Sim, tudo. E com você?


-Bem. Eu tenho que ir, minha primeira aula é feitiços. – falou o loiro.


-Draco, o que você está fazendo falando com essa Sangue Ruim? – Perguntou um garoto gordo atrás de Draco.


-Eu? Eu não estou falando com ela. – Falou e saiu andando.


Hermione não pode acreditar, sangue ruim?! Ela sabia o que era, mas não conseguia acreditar que Draco teria deixado falarem assim com ela. Com lágrimas nos olhos foi para a sua aula. Chegando lá a profº MCgonagal já estava na sala e os alunos estavam entrando, ela sentou em um canto e ficou lá, fazendo suas anotações e não falando com ninguém. Acabou a aula e todos seguiram pra a aula de Poções nas masmorras, quando Hermione chegou lá avistou Draco, mas não falou com ele, só o olhou. Draco percebeu a tristeza nos olhos de Hermione, e ficou com um aperto no coração. Entraram na sala e se sentaram. Hermione ficara arrepiada com a cara de Snape, uma feição má e sombria, e fora que aquela sala era muito fria. Aprenderam a teoria de poções, para que servia e o que poderiam fazer com tais poções. No fim da segunda aula Draco passou pela mesa de Hermione e deixou um bilhete que dizia:


Me encontre em baixo da árvore perto do lago.


Por favor, vá.


D.M.


Hermione lera aquilo e ficou um pouco melhor. – será que ele vai me pedir desculpas?! – pensou Hermione. Como era hora de almoço Hermione se dirigiu até a árvore, chegando lá viu o loiro encostado na árvore. Draco percebeu que ela estava chegando e se virou para vê-la.


-Oi Hermione – Disse de cabeça baixa.


-Oi.


-Eu queria te pedir desculpa por hoje de manhã. Você viu o que eu estava falando? Me doeu muito escutar ele te chamar de... de... – Parou. – Não posso repetir.


-Me chamar de sangue ruim? Tudo bem, mas porque você não falou nada se não gostou? – perguntou ela.


-Porque? Os pais de Crabbe são amigos dos meus pais. Se ele fala alguma coisa, meu pai pode vir até aqui para me punir, ou pior, fazer algo contra você. Eles são muito ligados a sangue puro, e não gostam que eu me relacione, ou até que fale com algum nascido trouxa. – falou o loiro.


-Mas porque isso? Porque eles não gostam? O que nós nascidos trouxas temos que vocês não tem?


-Sangue puro. – respondeu direto. Percebeu que Hermione se assustara e completou – Não estou dando razão para eles, porque eu não acredito nessa historia de puro sangue ou não. Mas é que meu pai já fez coisas muito ruins, ligado às pessoas que são protetores do puro sangue, e ele quer que eu siga seus passos. Mas não é isso que eu quero, e eu não posso falar com você na frente dos outros por causa disso, porque meu pai pode tentar algo contra você.


-Como assim coisas ruins?


-Desculpa Hermione, eu não posso falar. Você não iria querer mais falar comigo se soubesse o que meu pai já fez. É melhor você não saber, mas só te chamei aqui para lhe explicar porque não falei nada hoje de manha.


-Ta bom, mas você vai parar de falar comigo? – perguntou com lágrimas nos olhos.


-Ei ei, não chore. Eu lhe prometi uma coisa ontem, e eu vou cumprir. Sou um Malfoy, sempre cumpro minhas promessas. Só não posso ser visto com você por sonserinos.


-Tudo bem então, como a gente vai se ver ? – Perguntou o olhando.


-A gente da um jeito, vamos nos enviando bilhetes. Você tem  uma coruja?


-Coruja? Não. Porque? – Perguntou confusa.


-Hm, ok. Lá no corujal tem as corujas das torres que é de Hogwarts e eles emprestam para os alunos que não possuem uma coruja. Quando você quiser falar comigo vá até o corujal e me mande um bilhete por uma destas corujas. A minha coruja é cinza, de porte médio, vou te mandar bilhetes assim também. E podemos ver uns lugares para nos vermos. Ok? – explicou o loiro.


-Tudo bem, mas vamos nos ver, né?


-Claro, só temos que arranjar um jeito de não nos verem. Vou dar um jeito, não se preocupe. Agora temos que voltar, se não perdemos o almoço e o horário da aula de vôo. – Falou dando um abraço na morena..


- Ta bom, até Draco.


-Tchau Hermione. – e saiu andando em direção do castelo.


Ela não tinha entendido muita coisa, mas como que um pai poderia proibir o filho de falar com alguém só porque é nascido trouxa? Não faz o menos sentido. E com esse pensamento ela foi almoçar. Olhou a mesa da sonserina e viu Draco conversando com o garoto que a insultara de manha. Seguiu para a mesa da grifinória, almoçou meio correndo e foi em direção ao jardim para a primeira aula de vôo deles, que seria com a sonserina.


-Bom dia alunos – Disse a professora Hooch – Hoje vocês aprenderam como voar. Então fiquem cada um ao lado de uma vassoura. Agora, coloquem a mão direita em cima da vassoura e falem “SUBA” – explicou a professora no que muitos alunos conseguiram quase de primeira, Hermione não conseguiu, ficou falando “Suba” e a vassoura não subira, ela já tinha perdido as contas de quantas vezes ela tinha falado até que a vassoura subiu e foi parar bem certo na mão dela. – Ok, todos já estão com suas vassouras em mãos, agora montem na vassoura e esperem a minha ordem para darem o impulso. SENHOR LONGBOTTON, DESSA JÁ DESSA VASSOURA. – falou a professora quando o Neville começou a subir com a vassoura.


-Eu não sei descer, não sei como que eu subi. AAAAAAAAAAAAAAHHH – Gritava o garoto, que dava piruetas com sua vassoura no ar. Até que ele cai da vassoura.


-Vou levar ele na enfermaria, é bom que eu não veja ninguém voando quando eu chegar. – falou a professora enquanto saia para levar Neville a enfermaria.


-Olha, o gorducho deixou cair seu lembrol, se ele tivesse usado talvez não tinha esquecido de descer. – Falou Draco pegando a bola.


-Devolve isso Malfoy – Falou Harry.


-Você quer? Venha pegar. – Falou Malfoy subindo na vassoura e levantando vôo. – Vou deixar aqui em cima para ele pegar depois.


Harry se preparara para voar – Não, Harry não. Você ouviu a professora – Disse Hermione. Mas Harry subira mesmo assim.


-Me da esse lembrol aqui Malfoy, não é seu. – Falou.


-Não? Então tá. Pega. – Falou Draco jogando o lembrol longe.


Harry avançou com a vassoura para pegar o lembrol. E conseguiu pegar antes que batesse na vidraça e quebrasse. Malfoy desceu da vassoura e foi em direção ao grupo de sonserinos. Hermione lhe lançou um olhar reprovador e ele só continuou andando.


-Senhor Potter, pode me acompanhar, por favor. – Chamou MCgonagal. Harry a seguiu.


Quando Madame Hooch voltou, pode se ouvir um sino longe que avisara que a aula havia acabado. Os grifinórios seguiram para a aula de Feitiços. Hermione não conseguia tirar da cabeça a maldade de Draco fizera. Depois de feitiços foi DCAT, uma aula que Hermione gostara muito, pois falava das artes das trevas e como se prevenir. – Será que o pai do Draco pratica artes das trevas? Por isso que ele não quis me falar? – pensou Hermione, mas logo tirou isso da cabeça, não podia ser isso.


No fim das aulas Hermione foi até o salão comunal e ficou lá sentada fazendo alguns exercícios que os professores haviam passado, quando uma coruja de porte médio e cinza começou a bicar a janela. Hermione foi até a coruja, pegou o papel que tava na pata esquerda e ela levantou vôo logo em seguida. O bilhete era de Draco.


Hermione, vi que você ficou um pouco chateada comigo na aula de vôo. Mas sonserinos são assim, e tenho que fingir que sou assim. Desculpa se não gostou.


D.M.


Hermione leu aquilo e ficou pasma. – como assim ele tinha que fingir que era assim? Não, não é possível. – escreveu um bilhete e foi até o corujal.


Draco estava em seu dormitório deitado pensando na loira que estava na torre norte do castelo. – O que será que ela estaria pensando de mim agora? Ela me viu fazendo maldade com o Longbotton, chamando ele de gorducho e querendo deixar o lombrol dele em um lugar que ele não conseguiria pegar. – Ele foi desperto por Goyle que o chamava.


-Draco, tem uma coruja para você lá em baixo, e ela não deixa ninguém pegar o bilhete. – falou.


Draco foi até o salão comunal da sonserina e pegou o bilhete, quando ele o fez a cojura saiu voando. Ele foi até seu dormitório para ler, era de Hermione.


Não quero pensar em porque você fez aquilo Draco, foi errado. E você pode até ser da sonserina, cheia de pessoas más, mas você não precisa ser um deles, não precisa agir assim. Porque você se preocupa tanto com isso? O que seu pai poderia fazer se você fosse uma pessoa boa e não má? Realmente não consigo entender Draco.


H.G.


Draco leu e releu o bilhete muitas vezes e não conseguira captar muita coisa, ela falaria com ele novamente? Ele precisaria descobrir.


Passado os dias, eles continuavam a se comunicar por bilhetes mas não tinham se visto mais para conversarem pessoalmente. Hermione estava na biblioteca quando uma coruja pousou em cima da mesa, era de Draco.


Hermione, vá até o 7º andar e encontre a tapeçaria do Barnabás tentando ensinar balé aos trasgos, terá uma porta, entre.


D.M.


Hermione guardou seus livros e foi em direção ao 7º andar, encontrou a tapeçaria e a porta. Entrou.


-Meu Deus, que lugar é esse? – perguntou ela abismada quando entrou na sala. Ela estava em um jardim, com um lago enorme e com uma arvore na margem, assim como o que tem fora do castelo. – Como que você fez isso? – perguntou ao loiro que estava sorrindo


-Essa é a Sala Precisa, você pode transformá-la no que quiser, e como não podemos ficar La fora juntos, eu transformei ela no jardim da escola. Você gostou?


-Nossa, claro. É... é... maravilhoso Draco. – disse abraçando o loiro – Eu estava com saudades.


-Eu também. Como que anda as coisas em Hogwarts para você?


-Boas, seria melhor se eu pudesse conversar com vc quando te visse, mas ta tudo bem. Harry entrou para o time de quadribol, ele é o mais novo integrante de quadribol da escola. – falou sorrindo.


-Hm, legal. Você está arranjando amigos novos né? – perguntou de cabeça baixa.


-Draco, eu não posso ficar sozinha na escola, preciso falar com alguém.


-Mas precisava ser com eles? Com o pobretão Weasley e o famoso Potter?? – perguntou brabo.


-Não fale assim deles Draco, você não os conhece. Eles são gentis comigo. – Falou com lágrimas nos olhos.


-Ok então, vá lá com seus novos amiguinhos. – falou levantando e saindo da sala.


Hermione começou a chorar e passou o dia ali. Foi ao banheiro feminino para lavar o rosto, quando estava saindo encontra um Troll parado na porta do banheiro. Ela fica desesperada, não sabe o que fazer, quando entra Harry e Rony no banheiro e começam a duelar com o troll para salvar Hermione. A varinha do Harry fica com ranho de troll (eca! ), mas conseguem derrubar o troll e tiram Hermione do banheiro. Quando chegam na sala comunal começaram a bombardear perguntas para erHHermione.


-O que você estava fazendo no banheiro com um Troll? Porque você não foi jantar? O que aconteceu com você Mione? Você estava chorando? – falaram os dois.


-Calma vocês dois. Uma pergunta de cada vez. Eu estava com dor de cabeça, então fui a enfermaria, quando voltei fui usar o banheiro e quando tava saindo tinha um troll da porta. É obvio que eu não ficaria em um banheiro com um troll por querer. Não sou louca. E obrigada por vocês me ajudarem. – Disse sorrindo.


Eles não pareceram acreditar na historia, mas deixaram pra lá. Uma coruja aparece na frente de Hermione e deixa um bilhete para ela, era de Draco.


Hermione,
fiquei sabendo do troll. Você está bem? Quero pedir desculpa por hoje de manha. Agi por impulso, e senti ciúmes deles, porque eles podem falar com você o dia todo e eu não, só por bilhetes ou escondido. Não conte para ninguém da Sala Precisa, será nosso segredo. E logo logo nos veremos novamente, prometo.


D.M.


Hermione sorriu e subiu para o dormitório com as perguntas dos amigos sobre de quem era o bilhete e onde era iria. Ela pegou um papel e escreveu seu bilhete, e o enviou para Draco. Ele estava na sua sala comunal com Crabbe, Goyle e Zabini quando a coruja chegou.


Draco, eu estou bem. Não se preocupe.


H.G


-Só isso? Ela não vai falar mais nada sobre nossa briga e mais nada? Será que ela não quer mais falar comigo? Só pode ser isso. – Pensou Draco preocupado. Saiu apressado e escreveu outro bilhete.


Hermione, está braba comigo ainda? Não quer mais falar comigo?


D.M


Logo chegou a resposta.


Draco, não estou braba, só um pouco chatiada. E é claro que eu quero continuar falando com você. Não se preocupe, loiro.


H.G


Draco sorriu ao ler ela chamando-o de loiro. Ela nunca havia o chamado assim. E os dias continuaram se passando, eles se viam nos corredores e se olhavam, mas não se falavam. No dia 31 de outubro o castelo estava todo enfeitado com velas, abóboras e outras coisas. Seria dia de visitas à Hogsmead pelos alunos acima do 3º ano. Como Hermione, Harry e Rony não poderiam sair, ficaram na sala comunal estudando e jogando xadrez de bruxo. À noite foi o banquete de Halloween de Hogwarts, eles desceram e jantaram. Quando Hermione chegou no dormitório havia uma coruja em sua cama com um pequeno embrulho. Ela abriu e tinha uma tortinha de abobora com um saquinho de sapos de chocolate com um bilhete.


Feliz dia de Halloween Hermione, espero que goste.


D.M


A morena sorriu e guardou para comer outra hora. No outro dia encontrou Draco sozinho no jardim e foi até ele.


-Obrigada – falou.


-Am? Ah, que susto Hermione. Não vi você chegar.


-Percebi. – falou sorrindo. – Sei que não posso ficar muito tempo aqui, mas só queria te dizer obrigada pelos doces, são deliciosos.


-De nada. Achei que gostaria.


-Como você comprou? – perguntou


-Meus pais me mandam toda semana, já que não posso ir até Hogsmead ainda. E decidi te mandar uns. Porque? – perguntou desconfiado


-Nada não.


-Fala.


-É que são deliciosos, e queria saber como você conseguiu para eu comprar para mim também. – falou envergonhada.


-Não tem problema, te mando mais. Tenho um estoque no meu quarto, não ligo de dividir com você. – sorriu


-Draco, não precisa. Sério.


-Mas eu não ligo, e não tem mais discussão, eu vou mandar toda semana para você. E se acabar os que você tem, você me avisa e eu mando mais.


-Assim eu vou virar uma balofa. – falou a morena


-Capaz, você é muito bonita, até gordinha vai ficar linda.


-Am... Obrigada – falou envergonhada. – Bem, eu vou indo, se não podem nos ver juntos. Tchau Draco. – e saiu.


-Tchau Hermione – falou um pouco mais alto para ela escutar.


Eles se viam nas aulas mas não se falavam, nos finais de semana se encontravam na sala precisa e conversavam sobre a semana e como eles pensam que será quando se formarem, cada um com uma espectativa.


-Draco, o que você pensa em fazer quando sair de Hogwarts?


-Ser auror. E não ser igual meu pai. – falou distraído.


-Seu pai é auror?


-Não, mas ele trabalha no ministério as vezes, faz alguns favores. E no resto não faz coisas boas.


-Porque você não me fala o que de ruim que ele já fez?


-Não quero que você pare de falar com o meu pai por isso. – falou triste. – Tenho vergonha do que ele faz, e ele quer que eu me torne um deles.


-Deles? Tem mais? – falou olhando pra o loiro


-Sim, mais alguns. Mas acho que não estão mais fazendo muitas coisas ruins, já que o líder deles morreu.


-Lider? Tipo uma máfia? – perguntou preocupada.


-É, quase isso. Mas vamos parar de falar sobre isso, não gosto desse meu lado da família.


-Tudo bem.


-Mas me fale Hermione, o que é um dentista mesmo?


-Ele cuida dos dentes. Tipo, se seu dente é torto, ele arruma com um aparelho dentário. – explicou pela 10ª vez.


-Hmm... tendi – falou sorrindo. – Mas vamos, já está tarde, não podemos passar do horário de dormir novamente.


Eles se despediram e foram cada um para seu dormitório. Uma amizade entre um sonserino e uma grifinória. No que isso pode dar? Eles estão prestes a enfrentarem meio mundo para poderem ficar juntos. Mas antes disso tudo, a amizade deles tem que estar bem forte.


Os meses foram passando em Hogwarts, Ação de Graças e o Natal estava chegando. Mais uma vez Hermione e Draco se encontraram na Sala Precisa para conversar.


-Você vai para casa amanha? – perguntou Draco.


-Sim, vou estou com saudade dos meus pais. E você?


-Vou também, a família vai se reunir e vão uns amigos dos meus pais lá também. Não estou muito animado.


-Porque? – perguntou curiosa


-Ah, os amigos do meu pai não são legais. Entende?


-Acho que sim. Pelo que você já falou para mim, eles não são pessoas do bem.


-É, não são mesmo. Só vou para fazer companhia para a minha mãe, que é um doce. – falou sorrindo.


-Pense pelo lado bom, você vai ver sua mãe.


-Sim... mas não vou te ver por uma semana. – falou olhando para baixo.


-Vamos continuar nos falando por cartas, não? É só você mandar sua coruja ficar lá em casa esperando minha resposta, e não sair voando. – tentou animá-lo.


-Ta bom, promete que responde ? – perguntou sorrindo.


-Claro, é só você me mandar sua coruja.


-Mione, porque você não tem uma coruja?


-Não sei, eu sou nova nessa história de ser uma bruxa, não sabia para que serviam as corujas. – respondeu envergonhada.


-Hm... ok!


Eles se despediram e foram para seus dormitórios, não puderam ficar juntos no trem, pois os amigos do sonserino foram para casa, pois iriam para a mansão Malfoy junto com Draco. No primeiro dia em que Draco estivera em casa não conseguiu mandar uma coruja para Hermione, pois seus pais não largavam de seu pé nem por um minuto. A noite quando ele foi se deitar ele escreveu um bilhete para Hermione.


Mione, desculpa não mandar essa carta antes, meus pais não saíram do meu pé o dia todo. Agora eles foram dormir, então deu para eu te enviar. Como está indo aí na sua casa? Tudo bem? Como estão seus pais? Já estou com saudades.
Beijos...


D.M


Draco estava quase dormindo quando sua coruja voltou com a carta de Hermione.


Draco, aqui está tudo bem. Estava com muita saudade dos meus pais e passei o dia com eles. Fomos no Shopping fazer as compras de Natal. Comprei um presente para você. Espero que goste, mas te entrego em Hogwarts, pessoalmente. Como que estão as coisas por aí? Os amigos de seu pai já chegaram? Saudade de você também.
Beijos...


H.G


-Ela me comprou um presente? Nossa, preciso de algo para ela também. Vou dar uma volta no Beco Diagonal amanha e comprar alguma coisa para ela. – Draco respondeu a carta e logo adormeceu. Acordou cedo, tomou café da manha com sua mãe e foi para o Beco Diagonal. – O que vou comprar para ela? Tem que ser algo especial.


Draco andou o Beco inteiro quando teve uma ideia. Foi até a loja de corujas e comprou uma coruja das neves preta com branco. Quando ele estava indo para casa passou por uma loja de joias e viu um colar simples, com um coração vermelho. Entrou na loja e o comprou para Hermione. Chegou em casa e mandou uma carta pela coruja que daria para Hermione.


Hermione estava deitada em sua cama lendo um dos livros que pegara na biblioteca antes de vir para casa, quando uma coruja preta e branca entrou pela sua janela. –Ué, de quem será essa curuja? A coruja de Draco é cinza.


Bom dia Hermione, esse é um de seus presentes de Natal. Resolvi te mandar já para que quando você queira me mandar uma carta, possa mandar e não precise esperar eu mandar alguma coisa. Escolha um nome para ela, ela é sua. Mande uma carta por ela respondendo que quando ela voltar ela leva a gaiola. O outro presente te entrego em Hogwarts. Espero que tenha gostado, peguei a mais bonita que vi na loja.
Beijos...


D.M


Ela ficou olhando boquiaberta para a coruja, ela era linda e os olhos lembravam os olhos de Draco, pois eram cinzas como os dele. – um nome para uma coruja, como isso? Já sei, Helga. – decidiu o nome e mandou uma carta por ela.


Draco estava esperando ansiosamente pela carta de Hermione, para saber se ela tinha gostado do presente, quando a coruja de Hermione entrou pela janela.


-Ah, oi corujinha... Ela já te deu um nome? Vamos ver. – Draco pegou a carta e começou a ler.


Draco, que coruja mais linda. Mil vezes obrigada. O nome dela é Helga, e eu AMEI de paixão ela. Como assim ela vai trazer a gaiola? Ela consegue? Não é muito pesada?
Mais um presente? Mas a coruja não era o suficiente? Não quero que você fique gastando comigo Draco, sério.
Beijos...

H.G


Draco sorriu, escreveu a carta e colocou a gaiola amarrada na coruja. – Ponto Helga, pode levar para sua dona.

Hermione ficou esperando preocupada a coruja com a gaiola, quando viu ela entrando em seu quarto ficou mais aliviada por saber que ela aguentaria trazer sua gaiola.


Ai Hermione, você me mata. É claro que ela consegue carregar, ela serve para isso, para transportar coisas a longas distancias. Bem, está aí a gaiola e tem um saquinho com comida pra ela já. De nada. E o outro presente, é que eu passei na frente da loja e lembrei de você, daí tive que comprar. Não se preocupe, não gastei muito.
Beijos...

D.M


Hermione ficou ansiosa para saber o que era o presente de Draco. Todo dia nas cartas perguntava o que era e ele falava que ela só saberia quando chegassem em Hogwarts. A semana passou voando, a ceia, os presentes, e logo chegou o dia de irem para a escola novamente. Hermione chegou na estação com os pais e se despediu na parte trouxa, passou pela parede e quando entrou avistou Draco de longe. Colocou seu malão e a Helga na cabine q ficou por lá. Draco entrou na cabine, trancou e fechou as cortinas.


-Ai, que susto Draco. – Reclamou Hermione.


-Desculpa, é que eu precisava te ver. – falou sorrindo. – E quero lhe entregar seu presente. – completou entregando uma caixinha fina e larga para Hermione.


-Ah Draco. – Hermione abriu a caixinha e seus olhos brilharam. – Que lindo Draco, lindo mesmo. Obrigada – falou abraçando o loiro.


-Deixa eu colocar em você? – perguntou Draco.


-Claro. – Hermione se virou e Draco colocou o colar nela.


-Ficou lindo em você, bem como eu imaginei. – falou sorrindo.


-Obrigada Draco, é lindo. – Sorriu se olhando no reflexo do vidro. – deixa eu te entregar o seu. Hermione pegou um embrulho e entregou a Draco. – Espero que goste, loiro.


Draco abriu o embrulho e viu o que era. Ficou um pouco confuso, no que a morena riu.


-É uma bola de beisebol Draco. É um jogo trouxa. E o outro é um despertador bruxo, que comprei no Beco Diagonal. Assim você não perde da hora. – falou sorrindo.


-Perder a hora, eu? É você quem perde a hora morena – falou sorrindo.


E então eles ficaram por um tempo conversando, e Draco teve que ir pois já estavam o procurando pelo trem.


-Mione, você voltou – Falou Harry quando a viu entrando pelo salão comunal.


-Oi meninos.


-Como passou o Natal? – perguntou Harry.


-Bem, e o de vocês?


-Eu fui pra Toca, mas voltei ontem já. – respondeu Rony.


-E eu fiquei por aqui mesmo, não quis ir ver os meus queridos tios com o meu querido primo. – falou sarcástico


-Claro. HAHAHA – todos riram.


O tempo foi passando e a amizade de Draco e Hermione só aumentando, assim como a de Hermione, Harry e Rony. Draco ainda sentia ciúmes da amizade de Hermione com os meninos, mas não brigaram mais por causa disso. Celebrações diferentes e o tempo passando. Em uma noite, Hermione e os meninos resolveram ir atrás do que pensavam ser algo que o professor Snape tinha armado contra Dumbledore. Passaram pelo “Fofo”, conseguiram abrir a porta com a chave que voava, e passaram pelo xadrez bruxo gigante. Harry lutou contra Voldemort mais uma vez, e conseguiu graças a Pedra Filosofal. Harry ficou uma semana na enfermaria, recebeu vários doces. Rony ficou três dias e Hermione só um. Quando Hermione saiu da enfermaria recebeu uma coruja, era de Draco.


Me encontre na Sala Precisa.


D.M


Hermione seguiu até a Sala e lá estava Draco sentado em baixo da árvore que eles tanto conheciam. Draco a olhou e correu abraçá-la.


-Graças a Merlin você está bem. Você ficou louca? O que te deu na cabeça de ir atrás de Você-Sabe-Quem? Você podia ter morrido Mione. – Falou o loiro ainda a abraçando.


-Mas não morri, e estou bem. Calma Draco.


-Eles são loucos de te levar junto, se eles querem se matar que se matem sozinhos, mas não levem você. – falou irritado, olhando para ela.


-Draco, esta tudo bem, Harry está bem, Rony está  bem. Logo eles também saem da enfermaria e tudo vai ficar bem novamente. Você-Sabe-Quem foi derrotado novamente.


-Ok. Vou deixar pra lá, mas não volte a fazer isso novamente. Quase me matou de susto. – falou ele segurando a mão de Hermione. – Está acabando o ano letivo, faltam duas semanas para as férias. Vou ficar sem te ver novamente.


-Mas podemos nos falar por cartas, esses dois meses vão passar voando, você vai ver. – falou sorrindo.


-Mas não vou te ver.


-Mas vamos ter o ano inteiro depois para nos vermos todo dia. Não fica assim Draco, por favor. Pense pelo lado bom, você vai ser sua mãe. – falou ela indo abraçá-lo.


-Ta bom, mas promete que vai me mandar carta todo dia? – pediu ele com uma cara de cachorro que caiu da mudança.


-Ta bom, eu prometo.


E eles ficaram o dia conversando. Cada um foi para deu dormitório e ficaram pensando em como seria suas férias longe um do outro. Se passaram as duas semanas, exames finais e chegou o dia em que todos voltam para suas casas, com seus pais e familiares. Duas pessoas não estavam muito felizes com essas férias, um só pensava no outro e em como essa distância seria difícil de aturar. 

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N/A: Oiees :)) 2º cap já. meu Deus. Não ta acontecendo muita coisa nova porque são os primeiros anos. no caso desse cap. é só o 1º ano, mas já já as coisas começam a pegar fogo! :))

Beeijos ;*  

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