Capítulo único





 


Kingdom For a Heart


Voldemort, a mais perversa dentre todas as criaturas das trevas, deleitou-se com a imagem de sua criação mais genial, e também a capaz de causar a maior destruição – o espelho que esfriaria o coração de todo aquele que nele se mirasse.


O maligno objeto quebrou-se, no entanto, e alastraram-se milhões de seus estilhaços por todo o mundo. Mas cada um destes minúsculos pedaços possuía o mesmo poder do espelho completo, congelando sentimentos e distorcendo a visão de tantos.


Uma alma atingida era a de Severus Snape.


Na varanda de sua casa, envolta por belas rosas, ele debruçava-se sobre um álbum de fotos na companhia de sua amiga Narcissa – a quem amava secretamente desde criança –, quando fragmentos do espelho invadiram seu coração e seus olhos, transformando-o de rapaz amável em alguém repentinamente amargo e frio.


Nos meses seguintes, todos dele foram se afastando, exceto Cissy, que ainda intentava perceber o que lhe havia acontecido para que ele mudasse de forma tão súbita.


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Ao final de uma tarde do rigoroso inverno, em que neve invadia as ruelas da cidade e cobria telhados abundantemente, Severus permanecia em sua casa, diante da janela, a contemplar os flocos brancos caírem delicadamente, num espetáculo tão melancólico e vazio quanto o que ele se tornara. A única paisagem perfeita aos seus olhos contaminados.


Quando deu as costas à vidraça, contudo, ouviu um ruído que o surpreendeu. Ao virar-se novamente, avistou uma bela dama com um elegante casaco de pele, toda vestida de branco. Branco da neve, branco do inverno. Branco de frieza.


Seu nome era Bellatrix, a Rainha da Neve. No começo, Severus sentiu-se congelar, mas ela lhe sorria e o encantava de tal modo que ele jamais resistiria. O rapaz, enfeitiçado por aquela beleza nefária, de Bella se aproximou, até que ela se inclinou até ele, cobrindo-lhe os lábios quentes e inexperientes com os seus, tão gélidos, perversos e envolventes.


Aquele primeiro beijo serviria para fazê-lo perder a sensibilidade ao frio, e o segundo o paralisaria e o faria esquecer-se de Cissy e de sua família. Ela não o beijou por uma terceira vez, pois isso o mataria.


Bellatrix, após entorpecê-lo e fazê-lo adormecer com o poder dos seus beijos, levou-o embora, sequestrando-o. Carregou-o em sua encantada carruagem de prata, que, vencendo as muralhas das cidades e precipitando-se pelos campos alvos e lagos congelados, os levaria até sua morada no Polo Norte – um palácio de cristais de gelo onde Severus parecia feliz em viver após o efeito dos estilhaços do espelho amaldiçoado de Lord Voldemort.


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Já na primavera, as pessoas da cidade dos dois amigos espalhavam a ideia de que Severus teria se afogado no rio próximo dali, e Cissy, há tempos triste com o desaparecimento dele, vai à sua procura.


Chegando às margens do rio, ela lança seus novos sapatos vermelhos em sua superfície, esperando que Severus fosse trazido em troca. Os sapatos não foram carregados para longe, tampouco imergiram na água, e naquele instante Cissy sentiu que o rio lhe dizia que Severus ali não havia morrido.


Caminhando pela relva verdejante e seguindo o seu curso, Narcissa chegou à base de uma montanha, da qual as águas desviavam-se, seguindo pela parte plana do campo.


A loira olhou para cima e avistou duas borboletas de asas púrpuras sobre sua cabeça. Elas a guiaram ao topo da montanha por um caminho incrivelmente pouco acidentado e de fácil acesso. Ao chegar ao seu cume, Cissy viu-se sozinha outra vez quando as borboletas bateram suas asas e sumiram rapidamente de suas vistas.


Prestando melhor atenção no campo do outro lado da montanha, a menina observou um casarão elegante e imponentemente adornado, rodeado por um jardim que jaz permanentemente no verão.


Enlevada pela sensação de sentir-se em casa e pelo perfume das flores, Cissy caminhou até a entrada e bateu três vezes na porta.


Quem a recebeu foi uma velha feiticeira, com aparência tranquila, que ouviu sobre o que a afligia e também a respeito da busca pelo amigo Severus. A senhora lhe ofereceu abrigo e, de imediato, afeiçoou-se pela menina – tomando-a como a filha que jamais teve – e, em pleno egoísmo, desejou que Narcissa vivesse com ela para sempre.


Ao passar um pente mágico pelos cabelos loiros-acinzentados de Cissy, a velha feiticeira fez com que a menina se esquecesse dos motivos que a levaram até ali e de seu passado. Fez também com que todas as rosas de seus jardins ficassem presas sob a terra, por saber da ligação entre rosas e a menina e Severus.


Foram meses e mais meses com Cissy deliciando-se com a beleza daqueles jardins, ainda que sem rosas, com passeios sob o sol da manhã com os animais e subidas em árvores para colher dos frutos mais doces e saborosos que ela já provara.


Até que algo despertou dentro de si, como se um oco em seu coração abrolhasse. Então lágrimas nasceram de seus olhos, molhando o solo sob seus pés.


Foi quando uma roseira ressuscitou da terra ao ser molhada pelas lágrimas quentes de Narcissa e, ao vê-la, a ação do pente mágico da feiticeira foi quebrada e ela lembrou-se do amigo desaparecido.


“Ele não está entre os mortos.” – ouviu-se a roseira – “Os quais eu poderia ver enquanto estive sob a terra!”


A menina lembrou-se, então, das rosas que cultivava com a ajuda de Severus e dos risos e alegrias que compartilharam juntos. Sentiu ainda mais falta do amigo, se é que isso era possível.


O jardim, antes tão belo, agora parecia feio para Cissy, pois ela não tinha Severus perto de si. Era como se o riacho próximo deixasse de ser perene para esvaziar-se, como se os pássaros tivessem deixado de cantar e, ainda, como se as flores tivessem secado, perdendo seu perfume e beleza, e os frutos das árvores soubessem ao mais amargo dos sabores.


O jardim continuava, para qualquer outro, a ser jardim, mas para ela não. Estar naquele lugar sem Severus era como se muito lhe faltasse e como se sentisse que àquele local ela não mais pertencia. As flores ali para ela haviam secado a partir da lembrança das rosas de seu passado, que lhe deveriam ser mais importantes, eternas e que não carregavam espinhos para feri-la.


Decidida a fugir, Narcissa vence os terrenos e jardins de eterno verão do casarão da velha feiticeira, indo dali embora para sempre.


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Resolvida a encontrá-lo, andou muito, sem jamais sentir-se fatigada. E, ao seguir caminho, um corvo do campo lhe aborda e lhe pergunta do porquê de estar ali, pois aquele lugar era muito perigoso.


Ela lhe conta da busca por Severus e ele responde:


“Sua descrição do garoto Snape fez-me lembrar do jovem príncipe desta terra!” – vendo a surpresa em Cissy e a atenção em cada uma de suas palavras, o corvo prosseguiu – “Eu conheço o caminho até o Castelo da princesa e do príncipe, posso guiá-la até lá se desejar.”


Ele, então, a leva até a alcova real e comunica que há alguém que deseja falar com a princesa, sendo admiravelmente Cissy ali bem recebida.


O jovial príncipe – que lembrava vagamente Severus, mas que decididamente não era ele – e a princesa pareceram extremamente surpresos com a visita e com a história contada por ela, comovendo-se e desejando ajudar.


“Sinto lhe dizer que quem você procura não se encontra em nossas terras, jovem Narcissa. Meu nome é Andromeda e meu príncipe chama-se Sirius, não Severus.” – riu simplesmente – “Ainda assim, sinto que posso ajudá-la.” – tocando uma sineta, chamou um dos criados do Castelo e pediu-lhe para que preparasse uma elegante carruagem de ouro com dois cavalos para que Cissy seguisse viagem, mas não sem antes convidá-la para jantar.


Narcissa curvou-se, bastante agradecida e, após a refeição, foi guiada de volta aos terrenos do Castelo.


“Visite-nos outra vez quando achar o seu Severus. Boa sorte!” – acenou Andromeda, enquanto Cissy, após assentir ao convite dela e do príncipe Sirius, acomodava-se na carruagem e preparava-se para deixar o Castelo sob a lua cheia que clareava bondosamente sua passagem entre as frondosas árvores da floresta.


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Enquanto viajava, no meio da noite Cissy foi capturada por uma bruxa ladra cuja atenção teria sido chamada pela elegância e riqueza de sua carruagem. Então ela leva a menina até a morada dos ladrões, apoderando-se do presente a ela dado pela princesa Andromeda.


Já de manhã, ela é aprisionada num galpão junto com alguns animais, especialmente renas e aves até que, admirada, viu uma menininha que lhe trazia uma jarra com água e pedaços de pão.


Após algumas horas juntas a conversar, Narcissa ganhou sua amizade.


“Você é muito bonita, Cissy. Aliás, seu nome também é muito lindo: Nar-cis-sa.” – saboreou cada sílaba do nome dela em seus lábios e olhou para cima com ar sonhador – “Meus cabelos são loiros também, mas os seus são tão bonitos!” – disse a pequena Luna, que se encantou ainda mais quando ouviu Narcissa falar sobre Severus.


“Ele é seu namorado?” – perguntou Luna, com um travesso sorriso de canto.


Cissy enrubesceu enormemente e negou – “Não, não é. O Sevie é apenas um grande amigo.”


Após mais alguns minutos de conversa, a garotinha pareceu ter uma ideia.


“Vou ajudá-la a fugir.” – decidiu ela.


“Mas, Luna! Se descobrirem que eu escapei, saberão que foi você quem me ajudou.” – contrapôs Cissy.


“Não se preocupe, vou pegar a chave, destrancar aquela pequena porta aos fundos e deixá-la apenas encostada.” – apontou marotamente – “Ficarei a partir de então lá fora e farei com que meu pai venha vê-la e confirme que ainda está aqui depois de minha saída. Se você fugir por lá, certamente atribuirão à sua fuga a desatenção por não terem verificado se estava devidamente trancada aqui.”


Quando Luna havia saído para buscar a chave, duas pombas que a menininha criava com muito carinho lhe disseram sobre ter visto a Rainha de Neve levando um garoto na direção da Lapônia.


“Temos a certeza de que é o seu Severus!” – disse uma delas.


“Mas como farei para chegar até lá?” – questionou-lhes Narcissa.


“Sei como chegar à Lapônia, uma vez que lá é meu lar.” – enunciou-se uma rena ali criada pelos ladrões, a quem Luna havia batizado carinhosamente de Lumi, que significa neve em finlandês – “Ali tem uma velha carruagem de madeira que pode servir para que cheguemos até a região!” – assinalou com o focinho.


Foi no exato momento em que Luna voltou, destrancou a portinhola e deu-lhe um último abraço.


“Adeus, Cissy. Espero que encontre seu amigo!”


Narcissa agradeceu, deixando uma lágrima cair na despedida e torcendo imensamente para que o plano de Luna desse certo. Permaneceu ela, então, no galpão enquanto esperava pela hora certa de fugir.


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Partindo juntos da morada dos ladrões, Cissy e Lumi atravessaram campos, bosques, pântanos e, por fim, conseguiram chegar à Lapônia, na região norte da Escandinávia, onde encontraram uma bondosa e afável senhora, muito bela, apesar da idade ligeiramente avançada.


“Sei exatamente quem pode ajudá-la a chegar ao Castelo da Rainha de Neve, mas se quiser descansar um pouco antes de ir, não me seria nenhum incômodo. Pelo contrário, já que não sou acostumada a receber visitantes nesta região.” – sorriu-lhe amavelmente.


Narcissa queria logo ver Severus, mas a rena Lumi parecia cansada pela longa viagem, então permaneceram ali por algumas horas.


Depois de uma longa conversa...


“Como lhe disse em sua chegada, Narcissa, sei bem quem pode ajudá-la.” – a mulher da Lapônia pegou dois pedaços de pergaminho. Um com o endereço de uma amiga que vivia na Finlândia e outro com uma mensagem em seu nome que deveria a ela ser entregue por Cissy.


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Chegando à Finlândia, foram igualmente bem recebidos por Minerva, que, após ler a mensagem da amiga lapônica, ofereceu à Cissy um banho quente e roupas limpas para aquecê-la do frio intenso da região.


Enquanto a garota está a aprontar-se, a mulher finlandesa explica à rena Lumi, que guiaria Narcissa até o palácio da Rainha de Neve:


“Não posso dar a ela maior poder do que o que ela já possui, o da própria pureza e inocência de coração.” – proferiu Minerva – “Se com o que tem ela não conseguir chegar até a Rainha de Neve e remover os fragmentos do espelho do jovem Snape, não sou eu que poderei fazer algo para ajudá-la.”


Isto é, o segredo do poder único de Cissy para salvar Severus estaria em seu coração bom e inocente como o de uma criança.


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Como o palácio da Rainha de Neve estava apenas a dois quilômetros da casa da mulher finlandesa, não demoraram muito a chegar a seu destino.


“Obrigada por tudo, Lumi, mas a partir de agora sinto que devo seguir sozinha.” – acariciou a cabeça do animal e seguiu rumo ao palácio.


Ao ficar sozinha, Cissy viu caírem a seu redor grandes blocos de gelo e neve, que se juntaram, procurando sufocá-la. Ela, porém, reforçou dentro de si a esperança e o anseio por salvar Severus. Desejou com tanto fervor que, imediatamente, tudo se acalmou e a neve derramou-se à sua volta.


Nas proximidades da entrada do palácio, Narcissa encontra Severus sozinho e quase imóvel no lago congelado que a Rainha de Neve chama de “Espelho da Razão”, onde seu trono se assenta.


Ela o vê com blocos de gelo nas mãos, concentrado em formar palavras e caracteres na superfície gélida. A Rainha de Neve o havia advertido, porém, para que nunca compusesse a palavra “eternidade”, caso contrário teria de deixar o palácio que agora era seu lar e onde ele – sob o efeito dos estilhaços do espelho maligno de Voldemort e dos encantos e beijos da Rainha Bella – se sentia tão bem depois de ter se esquecido do passado, de Cissy e da família.


Narcissa, com passos receosos, encaminha-se até onde estava Severus, que tinha seus longos fios negros cobrindo parcialmente seu rosto ainda mais pálido que o convencional. Somente quando ela estava bem perto que ele percebeu sua presença, erguendo-se do chão e ficando de pé diante dela.


Sem exatamente saber o que fazer, num impulso Cissy o abraçou, derramando lágrimas quentes no peito de Severus. Lágrimas que, irremediavelmente, aprofundaram-se em sua carne até alcançarem o coração frio, fazendo com que se derretesse o estilhaço do espelho ali alojado junto com toda a maldade que o objeto trazia.


Ele também chorou. Os pedaços do espelho que estavam em seus olhos também o abandonaram, e somente naquele momento ele pôde enxergar o quão bela era a menina à sua frente.


Só ali Cissy percebeu que não enxergava mais Severus como amigo. Afinal, se não fosse amor o que a havia levado até ali e a feito lutar por Severus de forma tão latente, então não saberia o que era.


Ela o beijou pela primeira vez, e ele tornou-se alegre e saudável novamente, exibindo suas bochechas rosadas. Depois pela segunda, o que o faria recordar-se de seu passado e de quem era a garota que agora tomava seus lábios com tanto carinho.


Diferente da Rainha de Neve, porém, ela poderia beijá-lo por uma terceira vez. Até pela enésima vez se quisesse, pois o contato entre seus lábios não o mataria, não obstante o salvaria da frieza eterna.


Durante o terceiro beijo, Severus deixou cair os blocos de gelo que jaziam em suas duas mãos, que soletrariam exatamente “eternidade”, libertando-o da Rainha de Neve para sempre.


Quando voltavam de mãos dadas até onde Cissy havia deixado Lumi, ela foi lhe contando de cada episódio que viveu até chegar até ali e do quanto perseverou até encontrá-lo.


“Sevie, você me perdoa por demorar tanto tempo para perceber o quanto você é importante para mim?”


“Mais que palavras, Cissy. É tudo o que eu sempre precisei que você mostrasse. Eu sempre amei você, então não precisaria dizer que me ama, porque eu já saberia. Além disso, o que você fez por mim eu sei que ninguém mais seria capaz de fazer.”


Snape e Narcissa, em seguida, deixaram os domínios da Rainha de Neve com a ajuda de Lumi. Visitaram, no meio do caminho, a mulher finlandesa, a mulher da Lapônia e Sirius e Andromeda. Encontraram, igualmente, Luna, a filha do ladrão e da bruxa ladra, que não mais queria viver ali e que desejou mais do que qualquer outra coisa que Cissy e Severus a levassem com eles.


Até que a longa viagem de volta para eles chegou ao fim.


“Obrigada por tudo, Lumi. Volte para seu lar na Lapônia, onde tenho a certeza de que será mais feliz.” – disse Cissy, que carregava a pequena Luna em seus braços, num breve agradecimento.


Depois de tanto tempo e de tantas visitas, Severus e Cissy enfim chegaram a seu destino e local que talvez nunca devessem ter deixado. O casal viu Lumi partir, Luna lhes sorrir, e só então puderam concluir: “Aqui parece tudo igual desde que partimos. Nós é que não somos mais os mesmos.”


E nunca se pôde antes ver tantas rosas a colorir aqueles jardins...


  “Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus.” (Mateus 18:3)




Notas:


1. Relevem as relações malucas que fiz entre as várias versões deste conto e minhas ideias malucas, please. É, fiz uma mistureba daquelas /verg


2. Tentei fazer o conto o mais direto possível, afinal contos de fada são tradicionalmente contados oralmente e sem tanta riqueza de detalhes.


3. O título vem de uma música de Sonata Arctica com o mesmo nome, apesar de o enredo ter quase nada a ver com a letra.


4. O versículo citado no final vem do original, de Hans Christian Andersen, e relata e reitera o que já havia dito a Minerva - no caso da fic, rç - que apenas pelo coração puro de Cissy que ela conseguiu resgatar o Sevie <3


5. Relacionei o tio Voldie com o criador do espelho maligno, sendo que há versões que o trabalham como o próprio diabo, um demônio ou um malvado anão.


6. A Luna eu mudei completamente do original, e até gostei do resultado, haha. Inclusive da parte de ela vir embora com o Severus e a Cissy e também do plano de fuga dela da morada dos ladrões, que veio da minha cabecinha anormal.


7. Eu não queria deixar a Rainha de Neve como um personagem original e creio que a Bella é a personagem de HP que melhor encaixa com ela. Aliás, fiz isso com os próprios protagonistas, a princesa e o príncipe, a mulher finlandesa e a filha da bruxa ladra e de um dos ladrões /pensa


8. No original, o nome da rena que ajuda a garota é Bae, mas eu optei por colocar um nome diferente. Uma das poucas palavras que conheço do Finlandês é Lumi (que significa neve), e imaginei que combinaria, enton...


9. É a primeira fic que faço com esse shipper, então relevem se tiver ficado péssimo.


 



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