O Outro Sonho



Capítulo 3 – O outro sonho


Hermione se via no Salão Comunal da Grifinória em meio a uma multidão de grifinórios felizes e fazendo muita festa tal qual ocorreu depois da copa de quadribol quando Harry fora capitão. Ela podia ouvir ao longe o canto dos leões...


– HEY, HEY, HEY! WEASLEY É NOSSO REI!


– HEY, HEY, HEY! WEASLEY É NOSSO REI!


Mas só conseguia distinguir o rosto de Rony, que estava cercado de pessoas. Ele estava visivelmente feliz, pois era, mesmo que por um momento, o centro das atenções da casa. De repente, a expressão de alegria do rosto de Mione – por reviver uma memória daquele que seria seu futuro marido num momento tão importante – se transformou em raiva. Lilá se aproveitara para agarrar o melhor goleiro do campeonato.


Então Hermione foi envolvida por uma névoa. A memória havia mudado. Agora ela estava sentada ao lado de Harry, muito triste e se esforçando para não chorar. O amigo apenas a confortava, afinal não havia o que dizer.


Eis que a atmosfera é tomada por risos e gargalhadas cada vez mais altos. Rony e Lilá se aproximavam aos beijos e abraços...


Hermione se remexia mais ainda na cama.


– Opa! Parece que esse lugar já está ocupado – a menina irreverente dizia sorrindo e dando as costas. Enquanto seu par ficava imóvel olhando para a futura amada, como se quisesse falar algo que não poderia ser dito ali.


Na busca de resgatar Rony, Lilá volta para tentar puxá-lo e encara a sua rival.


– Você... Não... O... Merece! – ela moveu os lábios pausadamente, fazendo com que apenas Mione visse sua afirmação.


Se alguém estivesse observando Hermione dormir, diria que algo naquele sonho estava a incomodando profundamente ou, talvez, que ela pudesse estar lembrando algo que definitivamente não queria...


– OPUGNO! – disse a bruxa inteligente.


Agora esposa de Rony se movimentava tanto que quase foi capaz de acordar o marido que tinha um sono muito pesado. Ela suava frio e até tremia. Mas num pulo, Hermione acordou. Aflita e um tanto assustada, olhou para o lado e viu que seu marido dormia tranquilamente...


– Tantas coisas pra sonhar e eu tinha logo que sonhar com ela. – disse.


Ela levantou a cabeça para olhar pela janela e viu que lá fora ainda estava escuro, então, se virou procurando o relógio.


– Ainda são 3 da manhã – murmurou virando-se de um lado pro outro na cama, na tentativa de dormir, porém o sono não vinha. Hermione teve vontade de abraçar e beijar o seu marido, mas decidiu que era melhor não acorda-lo, afinal ele precisava de uma boa noite de sono, pois ficara a tarde toda tomando conta dela.


Nessa hora, lembrou-se do mal que, ultimamente, estava sentindo, porque nunca tivera problemas de saúde. Sempre fora muito forte desde criança, muito raramente pegava um resfriado – contudo nada a derrubava na cama. Mas, nessas últimas semanas, sentia-se mal com muita frequência.


– Se eu voltar a ficar mal, vou marcar uma consulta com o Dr. Fosther amigo do meu pai – prometeu a si mesma – o Rony vai achar engraçado ir a um hospital trouxa... Ele ficaria assustado com tantos aparelhos e tantos métodos diferentes e o Senhor Weasley ficaria impressionado com o jeito trouxa de cuidar das pessoas.


Hermione pensou mais um pouco, disse algumas frases pela metade e concluiu:


– Acho que não vai ser necessário, eu já estou bem melhor. – afirmou para ela mesma – O Rony tem razão. Eu trabalho demais e esqueço de me alimentar, mas eu vou prestar mais atenção nisso... Não quero ficar preocupando-o.


Ela mirou mais uma vez o relógio e o ponteiro marcava 03:40 da madrugada. Como não iria consegui dormir mais, levantou da cama, ajeitou a coberta no marido e saiu do quarto.


Na sala, pegou um livro na estante e começou a ler pra passar o tempo. Essa deveria ser a milésima vez que Hermione lia “Hogwarts, uma Historia 2: Guerra e Paz”; nesse volume podia se encontrar, além dos registros sobre o castelo, o nome do Trio de Ouro – era assim que a comunidade bruxa chamava Harry, Hermione e Ronald – e mostrava detalhadamente as diversas coisas que eles passaram ao longo dos anos que estudaram lá.


Harry Potter, “o menino que sobreviveu”... Protegeu a pedra filosofal; matou o Basilisco da Câmara Secreta; salvou um homem inocente de um destino terrível; ganhou o torneio tribruxo; ajudou diversos alunos a se defenderem das forças das trevas com a Armada de Dumbledore; encontrou e Destruiu as Horcruxes; além de acabar com o maior e mais terrível bruxo das trevas que já existiu – o assassino de seus pais – Voldemort.


Mas é claro que sozinho nunca teria conseguido nada disso, pois ele teve ajuda dos seus dois melhores amigos, sem eles nada seria possível; sem a mente brilhante de Hermione Granger; e sem o coração de Ronald Wesley...


Hermione folheou o livro sem prestar muita atenção nas palavras até que uma frase prendeu seus olhos:


“Qualquer esforço seria em vão. Eles eram inseparáveis e juntos salvaram o mundo bruxo.”


 O livro descrevia com perfeição os atos heroicos do Trio de Ouro, contava sobre a guerra, as inúmeras vidas perdidas na batalha, a reconstrução do castelo e um novo tempo onde a paz predominava.


– Eu não acredito que você esta lendo esse livro de novo! – disse Rony – você já sabe de cor.


– Eu... ér... estava sem sono. – disse Mione surpresa – então resolvi ler pra passar o tempo.


– Eu acordei, procurei você e não achei. Então lembrei que a minha esposa é uma devoradora de livros - falou sentando ao lado da esposa fazendo-a deitar em seu colo beijando seu rosto.


– Você deveria descansar Rony! Já cuidou de mim a tarde toda e daqui a pouco vai ter um longo dia de trabalho.


– Eu também não estou com sono.


 Hermione levantou do colo do marido e o puxou pela mão subindo as escadas.


– Ainda são 4h30. Vem! Vamos pra cama!


Chegando no quarto, foram logo deitar na cama. Hermione encostou a cabeça no peito de Rony. Os dois ficaram trocando carinhos até pegarem no sono.


 


O dia amanheceu nublado, frio e chuvoso. Hermione acordou foi direto para o chuveiro, tomou um banho rápido, se vestiu e foi chamar o marido:


– Rony tá na hora acorda.


– Hum, hum...


– Acorda dorminhoco.


– Eu já acordei – falou bocejando.


– Então levanta eu vou faz...


O marido interrompeu a esposa puxado-a pra cama, em cima dele.


– O que você estava falando mesmo? – disse ele em tom irônico.


– Que eu ia faz...


Ele novamente deteve-a. Agora com um beijo na boca. Cada vez que a esposa tentava falar o marido a interrompia de novo e de novo. Até que ela conseguiu sair dos braços do ruivo e levantar da cama.


– Fazer café Rony! – disse séria – e você, banho! Não pode chegar atrasado, já matou a tarde toda de trabalho ontem.


– Mas foi por uma boa causa – justificou – eu estava cuidando da mulher mais linda do mundo.


O ruivo levantou e foi ao encontro de sua mulher para abraça-la.


– Falando nisso como você está?


– Muito bem, mas com você cuidando de mim é impossível não melhorar – falou retribuindo o abraço.


– Se você sentir qualquer coisa me chama, tá bom?


– Não vai ser preciso – ela abriu a boca para reclamar, porém pensou bem e mudou o rumo de sua fala – Mas eu te chamo, vou descer e te espero lá embaixo.


Beijou-lhe o rosto e desceu.


Os dois tomaram café e foram direto para o Ministério, pois já estavam quase atrasados. Eles chegaram na rua ao lado do prédio faltando alguns minutos pra começar o expediente.


– Que horas vocês vão sair? – ela indagou.


– As 10h30. Vamos ficar até o fim do dia resolvendo um caso. – respondeu – eu passo no seu departamento pra gente ir pra casa.


– Muito cuidado Rony essas batidas são tão perigosas.


– Fica tranquila, vai dar tudo certo. É só uma batida de rotina, nada demais.


– Mas mesmo assim eu me preocupo com vocês. – disse ela um pouco aflita – antes de vocês saírem eu passo lá; tenho que ver o Harry.


– Só o Harry que você quer ver? – brincou.


– Não, seu bobo! Você sabe que não é só ele que eu quero ver.


– Eu sei... Estou brincando, mas não esquece do que a gente combinou.


– Qualquer coisa eu te chamo – Mione repetiu a imposição do marido.


– Isso mesmo.


– Tá bom, daqui a pouco eu passo lá. Bom dia de trabalho!


– Pra você também. – Falou beijando a esposa.


Cada um foi para o seu departamento.


 


– Bom dia Harry.


– Bom dia Rony, como esta a Mione?


– Melhor. Ela vai passar aqui antes de sairmos... Como foi a tarde de ontem?


 – Tranquilo, nada demais. Ficamos só fazendo relatórios.


– Eu fico te devendo por me cobrir ontem.


– Ate parece que você nunca me cobriu aqui. Principalmente quando a Gina tava grávida – disse ele agradecido – Ah lembrei! A Gina mandou eu chamar você e a Mione pra jantar na sexta.


– Claro que vamos, quando a Mione chegar a gente combina.


 


Hermione chegou em sua sala muito bem disposta.


– Bom dia Emily!


– Bom dia, a senhora esta melhor?


– Ah sim, hoje eu acordei muito bem... Já chegou a confirmação do Ministério da França?


– Confirmação?


– Da Reunião Anual dos Departamentos Internacionais, só falta o chefe de departamento de execução das leis da magia da frança confirmar a presença. – disse Mione estranhando o esquecimento da secretária – você mandou uma coruja pra ele há 15 dias, já deveria ter chegado a resposta.


– Ah é mesmo, desculpa, mas eu não lembrava. – disse tentando disfarçar a gafe – eu estou com alguns problemas na família... Mil desculpas, vou mandar outra coruja.


– Não precisa, eu resolvo isso. Você pode tirar o dia de folga pra resolver os seus problemas.


– Não precisa senhora.


– Eu faço questão! – ordenou a chefe – e hoje o dia está bem tranquilo.  Então vá e aproveite a sua folga.


– Muito obrigada senhora, já que é assim eu já vou. – e antes de se despedir informou – eu acabei de fazer um chá pra senhora e deixei em cima da mesa.  É o chá que a senhora gosta!


– Eu já te falei centenas de vezes que não precisa me chamar de senhora.


– Mas eu já me acostumei


– Você tem que me dar a receita desse seu chá, ele é ótimo!


– Segredo de família - Falou rindo.


– Ta bom, até amanha.


– Até amanha.


 Hermione entrou na sua sala e abriu as cortinas. O dia estava frio, então ela resolveu acender a lareira. Depois sentou a sua mesa começando a beber o chá, pensativa...


“Estranho essa confirmação ainda não ter chegado... O departamento da frança é sempre o primeiro a confirmar e me pareceu que a Emily nem sabia do que eu estava falando.”


– Deve ser os problemas da família dela... ela é uma ótima secretaria. – conclui Hermione mesmo ficando com a pulga atrás da orelha – A reunião é depois de amanha, não vai dar tempo de mandar uma coruja e esperar a confirmação. O dia tá tranquilo, eu vou aparatar lá a tarde e resolvo isso de uma vez.


Ela acabou de beber o chá saiu em direção ao departamento que o seu marido trabalha. Bateu na porta e ouviu uma voz bastante conhecida, que ela jamais confundiria.


– Pode Entrar.


Logo que abriu a porta pra entrar Hermione viu seu amigo indo na sua direção.


– Ah Mione! que saudades de você – Falou Harry abraçando a amiga.


– Também estava morrendo de saudades de você - disse retribuindo o abraço.


– A Gina me mandou intimar vocês a jantar lá em casa na sexta.


– A claro que vamos, eu estou morrendo de saudades da Gina e do meu afilhadinho – falou encarando o marido.


– Ér... Claro que sim, eu também estou com saudades da Gina e do me afilhado – disse ele abraçando a esposa pelas costas.


– Então sexta a gente sai junto daqui lá pra casa – disse Harry.


– Combinado. Vou deixar vocês trabalharem... Tenho que resolver um problema no Ministério da frança.


– Você vai na França? - indagou Rony num tom preocupado ainda abraçado a esposa.


– Não chegou a confirmação do Chefe de departamento da França pra Reunião Anual de Departamentos Internacional e sem ele vamos ter que cancelar a reunião.


– Porque você não manda a Emily resolver isso? Ontem você estava passando mal e hoje quer ir pra França - perguntou de frente pra esposa segurando sua mão.


– Eu dei folga pra ela hoje e estou bem Rony. Não se preocupe, se eu não estivesse bem não iria e é muito importante.


– Tem certeza?


– Absoluta! Eu volto bem rápido. – disse convicta – eu tenho que ir... Tomem cuidado, vocês dois.


– Nós sempre tomamos cuidado! – Rony e Harry falaram juntos.


– Boa sorte, até mais tarde! – beijou o marido e abraçou Harry.


– Obrigada Mione! até mais.


– Eu te acompanho até sua sala – falou Rony saindo da sala de mãos dadas com Mione. Antes de sair Hermione ainda acenou pra Harry que retribuiu o gesto.


 


– Você quer que eu vá com você?


– Não se preocupe amor, eu já não te falei mil vezes que esta tudo bem?


– Então você poderia ir de pó de flu ao invés de aparatar...


– Ta Bom... Eu vou de flu! Melhor assim?


– Seria melhor ainda se eu fosse com você – insistiu o marido.


– Você tem que trabalhar! – disse firme – e quando você chegar, já vou estar aqui pra gente ir pra casa juntos.


Chegando na sala de Hermione, Rony disse:


– Não vai esquecer de almoçar, viu?


– Eu vou almoçar com o Henry, o chefe do departamento.


– Hamm? Vai almoçar com quem?


– Não começa Ronald – disse a esposa rindo.


– Não começar com o que?


– Com esse seu ciúme bobo! Vou almoçar com ele pra gente ir adiantando umas pautas pra reunião. E isso não tem nada demais!


– Mas ele...


– Mas ele nada! – interrompeu ela – Ele é casado e mesmo que não fosse eu sou uma mulher casada, muito bem casada com um ruivo que me deixa louca e me faz perder a razão só de olhar nos meus olhos. E eu sou extremamente apaixonada por ele! - Falou lhe dando um selinho.


– O seu marido é um cara de sorte – disse dando lhe dando um beijo calmo cheio de amor.


– Muita sorte mesmo... – falou entre os lábios voltando a beija-lo.


Hermione começou a se afastas antes que esquecesse da vida e do trabalho:


– Eu tenho que ir e você também, Até mais tarde.


– Até, te amo!


– Assim como eu te amo, meu legume insensível


Eles riram juntos e Hermione entrou na lareira, pegou o pó de flu e disse:


– Ministério da Magia da França.


Rony a viu sumir na lareira desaparecendo entre as chamas verdes e saiu ao encontro de Harry pra fazerem mais uma batida de rotina. Hermione chegou no departamento de execução das leis da magia.


– Bom dia, o senhor Henry Bolt está? – Perguntou Hermione pra secretaria do departamento.


– Quem gostaria de falar com ele? - indagou a secretaria com um ar arrogante sem desviar os olhos da agenda de compromissos.


– Hermione Granger Weasley – disse Mione pausadamente.


A secretaria levantou os olhos da agenda rápido e com muita surpresa:


– Me.. Me des... desculpe senhora Weasley! Eu não percebi que era a senhora... – disse a secretária envergonhada com o que fez – Vou chamar o senhor David Francis, o novo chefe do departamento, o senhor Henry se aposentou. A senhora pode sentar aqui.


A secretaria saiu da sua mesa mostrando o sofá na sala de espera.


– Obrigada.


– O senhor David está em reunião, mas daqui a 20 minutos acaba. Vou avisar que a senhora está aqui, – disse ela nitidamente nervosa e se segurando para não pedir um autógrafo da heroína – é um prazer conhecer a senhora, nós devemos tanto a senhora, ao senhor Potter e o senhor Weasley, estávamos vivendo em um tempo sombrio... Eu tive que me esconder porque sou nascida trouxa, os sequestradores quase me apanharam. Tive muita sorte! Graças a vocês vivemos em paz.


– Foram tempos difíceis, mas deu tudo certo e nos tivemos ajuda muita. Se não fosse assim não teríamos conseguido – e logo Mione decidiu mudar de assunto, pois não queria lembrar da guerra – ér... Vou esperar acabar a reunião, não estou com pressa. Eu vim confirmar a presença dele na Reunião Anual de Departamentos Internacionais na sexta.


– Que estranho, eu mandei a confirmação há 10 dias assim que o senhor Henry se aposentou, no 2° dia do senhor David como chefe ele mandou confirmar a presença dele.


– Estranho mesmo deve ter extraviado, não dava tempo de mandar outro convite e esperar a confirmação por isso decidir vir aqui sem avisar.


– O Senhor David vai ficar feliz em conhecer a senhora, aceita beber alguma coisa? Um chá, suco de abobora, água?


– Chá seria ótimo, obrigada.


Hermione bebeu o chá e logo reunião acabou.


– A senhora já pode entrar.  – disse a secretária.


– Obrigada.


Hermione foi guiada pela secretaria até a sala do chefe do departamento que era muito elegante e muito bem decorada, lembrava muito os antigos castelos medievais franceses. David aparentava ter por volta de 40 anos, baixo, barbudo e muito simpático.


– Bom dia senhora Weasley, que prazer finalmente conhecê-la! A bruxa mais inteligente de seu tempo, a mais nova chefe do departamento de execução das leis da magia de todos os tempos... – ele enumerou os feitos de Hermione com um ar saudosista – e sem contar o que vocês fizeram pra comunidade bruxa, o trio de ouro... O que eu devo a honra da sua presença?


– Bom dia senhor David Frances, prazer conhecê-lo, eu vim confirmar a presença do seu departamento na reunião anual...


– Eu pedi a secretaria pra confirmar a minha presença ha uns 10 dias – interrompeu ele.


– Ela me disse, deve ter extraviado apesar de não ser muito comum cartas se extraviar depois da queda de Voldemort.


– É verdade, mas está confirmado, será sexta às 10Horas?


– Sim e aproveitando que eu estou aqui tem uns projetos que eu queria te apresentar.


Os dois ficaram o resto do dia analisando projetos e adiantando os tópicos da reunião. Por volta das 18 horas Hermione se despediu de David, entrou na lareira e pegou o pó de flu:


 – Ministério da Magia de Londres, departamento de execução das leis da magia!


Hermione saiu da lareira entre as chamas verdes e avistou alguém sentado no sofá da sua sala dormindo e se aproximou sentando ao seu lado.


– Acorda dorminhoco – falou sussurrando ao seu ouvido. Rony acordou assustado pulando do sofá.


– Que susto Hermione você demorou demais eu acabei cochilando.


– A gente estava resolvendo varias coisas pra sexta que nem vi a hora passar, foi tudo bem na batida de hoje?


– Tudo tranquilo, vamos pra casa?


– Vamos.


– Ha esqueci uma coisa...


– O que?


– Disso – exclamou Rony beijando a esposa.


Foram pra casa usando o pó de flu; Enquanto o marido tomava banho, Hermione preparou jantar e depois de 5minutos ele já estava arrumando a mesa para Hermione poder tomar seu banho. Eles jantaram foram logo pro quarto. Lá deitaram e ficaram conversando sobre o dia


– Como foi na França?


– O Henry se aposentou... Estranho ele não me falar nada porque a gente se dava tão bem, ele é um ótimo amigo. Vou mandar uma coruja pra ele amanhã, mas eu queria te perguntar uma coisa e quase eu esqueço, a minha memória anda tão ruim ultimamente.


– O que é amor? – falou Rony deitando a cabeça no colo da esposa. Ela levou a mão nos cabelos ruivos dele brincando com os fios.


– Vocês tem recebido alguma reclamação de correspondências sendo extraviadas? - Perguntou pensativa.


– Não. Depois que conseguimos prender todos os comensais esse tipo de problema acabou. Por quê?


– Isso é estranho. Tive que ir até a França porque não tinha chegado a confirmação da reunião de sexta, mas quando eu falei com a secretaria e com o novo chefe do departamento os dois disseram que mandaram a confirmação a 10 dias atrás.


– Isso é estranho mesmo. Eu vou olhar isso, pode ser algo sério as correspondências do ministério extraviadas, mas será que essa secretaria realmente mandou a confirmação? Ela pode ter esquecido e ter falado que mandou pra não ter problema.


– É mesmo. Ela me pareceu um pouco distante no trabalho, o Henry sempre falou que ela era meio desligada, mas era bem eficiente.


– Porque você deu folga pra Emily hoje?


– Ela me disse que estava com problemas em casa e como o dia estava tranquilo eu a dispensei. – Mione pensou um pouco e continuou – Quando eu falei da confirmação do ministério da França ela parecia nem saber do que eu estava falando e pode ser só impressão minha, mas ela anda diferente de umas semanas pra cá. Então ela merece uma folga, assim pode resolver os seus problemas... E depois da reunião vou dar uma semana de descanso pra ela.


– Você é uma ótima chefe, sempre pensando em todo mundo.


– Claro que sim! Me preocupo com todos e o que eu puder fazer, eu faço.


– Eu tenho tanto orgulho de você, tão inteligente, sempre pensa em todo mundo, tem um coração enorme – falou se levantando do colo da esposa e puxando a pra dar-lhe um abraço.


– Eu também tenho tanto orgulho de você Rony, e você me faz tão feliz – exclamou retribuindo o abraço e o beijando em seguida. Um beijo intenso onde exploravam cada centímetro da boca um do outro só se separaram pra respirar e se beijaram de novo e de novo. Tiveram mais uma daquelas noites maravilhosas de amor.


– Eu te amo Hermione Granger Weasley!


– Eu te amo Ronald Weasley!


 


E dormiram abraçados e felizes com o desejo saciado.


 


 


N/A:  Grandes acontecimentos nos próximos capítulos


Agradecimentos especiais:


Mariana Arantes e Leleu_mione pelos comentários


Comentários são muito bem vindos.

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Comentários (1)

  • Mariana Arantes

    Fiquei muito feliz quando vi que voce postou!! Adorei esse capítulo! Estou super curiosa pra ver o que aconteceu com a carta... hahahaha Não demore com o próximo capítulo!Beijos! 

    2012-06-11
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