O menino maroto



OBS: É a minha primeira fic, então, por favor, comentem!           


                              O menino maroto


 


 


   A tempestade alimentava um vilarejo. A placa no início da ruazinha tinha os seguintes dizeres: Godric’s Hollow


   Numa das casas ocorria uma cena muito familiar: um garoto com cabelos espetados, incrivelmente pretos, admirava uma vassoura, uma Firebolt. A única diferença de seu pai se localizava nos olhos; eram castanho-esverdeados. Ele era James Sirius.


   O garoto se sentia extremamente feliz, não é para menos, recebera a Carta de Admissão de Hogwarts. Havia meses que esperava esta carta, conhecer Hogwarts, praticar Quadribol, aprontar muito...


   - Pai! Qual era a sua posição no Quadribol? – perguntou James


   - Apanhador. Eu não já lhe disse? – disse o pai angustiado


   - Já, mas é que... Eu quero ser batedor – respondeu timidamente


   - Meu querido, ainda falta tempo para escolher sua posição. O seu tio George era batedor, sabia?


   - Quem? – perguntou James


   - O senhor sem-orelha! – bradou o pai


   - Ah ta! Pai, para de inventar apelidos para as pessoas – disse o menino rindo


   Senso de humor era o que não faltava para o garoto, puxava seu avô com certeza. Seu avô era James Potter, um homem forte, honesto e brincalhão, que fora assassinado junto a sua esposa por um terrível bruxo das trevas. O bebê que estava naquela casa sobreviveu à maldição lançada pelo bruxo. O bebê era Harry Potter.


   Dois dias depois, a mesa estava farta de comida. Gina esperava uma visita. Finalmente, a campainha tocou.


   - Estou indo – disse a caçula


  A porta se abriu e dela saiu um casal e uma garota.


   - Rosa! – disse a caçula, enquanto abraçava a filha do casal


   - Oi, Lilian! Vejo que continua mesma, desde a... – pensou o homem musculoso


   - Copa Mundial de Quadribol – respondeu a mulher


   Os dois entraram na casa e começaram a se servir. O jantar estava delicioso, como dissera o homem musculoso.


   - Ron, porque Hugo não veio? – disse Harry


   - Ele foi visitar Teddy, na casa da Andromeda – respondeu Ron


   Um garoto saía de trás de uma porta. Tinha altura mediana e olhos esverdeados, que lembravam o pai.


   - Al! Vem cá garotão! – disse Ron


   - Tio. Não tenho mais 5 anos. – disse o menino com um sorriso falso


   Lilian e Rosa brincavam no pátio da casa, enquanto James praticava Quadribol num terreno fora do vilarejo; coisa normal para um menino bruxo que entraria em Hogwarts.


   No entanto, embaixo de um limoeiro estava Albus Severo Potter, lendo História da Magia, de Batilda Bagshot. O menino demonstrava gosto com os estudos, antes até de entrar para a escola.


   Enquanto isso, na casa de Harry, Ron o chamava para uma conversa.


   - Você sabe o que Rita Skeeter andou aprontando – disse Ron


   - A do Profeta Diário? – disse Harry


   - Quem mais? Ela foi pega torturando dois trouxas. – disse Ron       


   - Por quê? – se angustiou Harry


   - Não temos idéia. E mais, ela se transfigurou em besouro, quando um grupo de aurores chegou lá – continuou Ron


   Harry não continuou. No momento seguinte uma coruja entrou na casa e deixou cair uma carta, endereçada para James Sirius Potter.


   A porta se abriu e dela entrou James, Lilian e Rosa.


   - O que ouve? – disse os três ao mesmo tempo – Vimos uma coruja em direção a nossa casa.


   Harry os tranqüilizou ao pegar a carta:


   - Não é nada. Apenas a Carta da Matrícula do James.


   James arrancou o papel da mão de Harry e folheou, nele havia um livro com um autor conhecido: A vida de um lobisomem, de Remus Lupin.


   - Olhe! – disse James ao pai


   - Seu tio Remus fez um livro antes de morrer na Batalha de Hogwarts, falando de sua vida. Este livro é ótimo, você vai adorar. Aliás, este foi meu melhor professor de DCAT que eu já tive.


   James olhou admirado. De noite, não parava de ler e reler a carta cm todos aqueles livros. E ainda mais, ele iria ao Beco Diagonal no dia seguinte.


 


 


 


   Ao acordar, James correu para a lareira esperando que seus irmãos estivessem esperando por ele para embarcar para o Beco Diagonal. Mas isso não aconteceu. O café da manhã foi servido pela sua mãe, mas o garoto não localizava seus irmãos. O que acontecera? Onde estavam?


   Gina não respondeu quaisquer das perguntas.


   James se enfureceu, subiu as escadas aos tropeços e escancarou a porta de seu quarto.


   O garoto abriu um pacote de Feijõeizinhos de Todos os Sabores e começou a saboreá-los.


   Depois de várias arriscadas, o menino encontrou pela primeira vez um com o sabor de grama e disse para si mesmo:


   - Se tudo você tão doce e gostoso como grama. Agora sei por que a vaca é tão gorda.


   Para sua alegria, o garoto encontrou outro feijãozinho com o mesmo sabor. Mas sua felicidade durou pouco, antes de tatear o pacote para pegar a guloseima, um rato saltou da escrivaninha e abocanhou o doce.


   - Volte aqui, rato imundo! – gritou o menino


   James perseguiu o rato por toda a casa, até que o menino bloqueou a passagem do rato, dum lado um pequeno armário e do outro estava James.


   - Fim de jogo. – disse James


   O garoto empurrou o armário, preste a esmagar o rato, mas só que o menino foi interrompido por um barulho brusco. Ao virar seus olhos, James viu as estantes de livros começarem a se abrir.


   O rato aproveitou a chance e fugiu com a deliciosa guloseima na boca.


   James nem se preocupou com o doce, continuou a forçar o pequeno armário. De repente, o garoto descobriu um novo cômodo da casa.


    O menino sem demora abriu a linda porta de ouro e entrou. Virou-se e se surpreendeu, encontrava-se cara a cara com uma incrível e reluzente espada, feita de rubis: A espada de Godrico Gryffindor.


   James começou a tocá-la, olhando admirado. “O que a espada de Godrico Gryffindor estava fazendo ali?” – pensou o garoto. De repente, a porta se escancarou.


   - Quem é? – disse o garoto assustado


   Apareceu na porta seu pai, com um sorriso largo e ao mesmo tempo debochado.


   - James! – gritou o pai sem mostrar raiva – Como você entrou no meu escritório? 


   - Não faço ideia. Espera, seu escritório? – debochou o garoto


   Harry não respondeu, mas James continuava admirado com a bela espada que brilhava intensamente.


   - Ela é falsa. – disse o pai ao filho – Esta é a espada que estava no cofre dos Lestrange.


   O menino entendeu, já ouvira aquela história, mas continuou:


   - Pai, porque o senhor não fica com a espada real?


   Harry continuou a não responder, nem tinha ouvido o que James disse, estava parado, mas de repente abriu a boca.


   - Filho, tente entender, há coisas que você não tem idade para conhecer. Agora,...


   Ouve um barulho de buzina. Harry e James correram para a janela para ver quem era.


   - Ufa! É só o tio Ron. – disse James aliviado


   No entanto, Harry desceu as escadas correndo.


   - Pai! – gritou James assustado


   Nesse meio-tempo, James lembrou que estava sozinho no escritório de seu pai. O garoto rodeou o escritório com os olhos e se surpreendeu; um quadro de um homem piscara para ele. O homem era bonito, tinhas cabelos pretos e longos e um sorriso arrogante.


   O menino aproximou-se e perguntou ao homem do quadro:


   - Quem é você?


   - Sirius Black. – respondeu o homem


     


 

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