O amanhecer...
Estava no jardim, o vento fazia os meus cabelos se remexerem descaradamente sobre a minha roupa. O sol brilhava no alto do céu e seus raios tocavam na minha pele, me fazendo sentir cócegas na parte nua do meu corpo. A guerra havia acabado Hogwarts voltou a funcionar, e eu, voltei a ela, pretendendo me formar e tentar trabalhar no Departamento para a Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, para ajudar os Elfos Domésticos, que são tratados, bom, muito mal.
“Ron e Harry não vão voltar esse ano...” pensei, “Vou estar sozinha dessa vez...”
- Ora, ora, ora. O que a Sangue-Ruim Granger está fazendo sozinha aqui, sem os seus cães de guarda Weasley e Potter?- Como se lesse os meus pensamentos, Draco Malfoy apareceu.
- Não te interessa Malfoy. E, o que você está fazendo aqui, idiota? Você é um Comensal, lembra? Tentou destruir essa escola, sua fuinha maldita. – Ele sentou-se do meu lado, admirando a paisagem.
- Digamos que eu não sou mais... Eles me deram outra chance, Granger. - O Malfoy aproximou-se mais ainda, e levantou a manga do seu braço esquerdo e...
-Não há nada... Como isso é possível Malfoy?- Perguntei, incrédula.
-O Ministério da Magia fez um julgamento e... Viram que eu fui obrigado a me tornar Comensal. Estou livre. - Falou ele, olhando para baixo.
-Bom, pelo visto a educação não ficou em casa esse ano, Malfoy. - Falei olhando para o céu. Cores se misturavam lá. Vermelho, amarelo, laranja, azul...
- Digo o mesmo, Granger... Ou, será que devo dizer, senhora Weasley?- Corei.
- Eu e o Rony... Bom... Não sei. Malfoy, porque você está falando comigo? Quem te permitiu, loiro de farmácia? – Falei, levantando-me.
-Calma aí Granger, eu só vim ver o amanhecer. Por azar me deparei com você. - Falou ele, ainda olhando para o chão.
- Está bem Malfoy. Pelo visto, a educação resolveu voltar pra casa. - Ele sorriu de lado, e soltou um riso irônico irritante. - Tchau Malfoy.- Falei por fim.
- Tchau sangue-ruim. - E me afastei, dirigindo-me para o Salão Principal.
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