Luxúria - Grega

Luxúria - Grega



Ela estava sentada em uma confortável poltrona na Mansão Malfoy, pensando em quão monótono aquilo estava. O Profeta Diário só falava no mesmo de sempre: O Indesejável nº 1. E se havia algo no mundo que a irritava, era a monotonia. Não sabia viver sem diversão e prazer.




Certo, ela adorava o "trabalho", mas precisava unir a isso um pouco de diversão. Ou mais que um pouco. Ela preferia sempre o máximo!




Mas desde os fracassos dos Malfoy, estava proibida de ter diversão e prazer. O Lorde das Trevas havia determinado que a família Malfoy não saísse de casa, e ela, irmã de Narcisa Malfoy, também entrara no "jogo das privações". Coisa pela qual Rodolfo não se cansava de culpá-la. Afinal, ele também estava no jogo.




Rodolfo, Rodolfo... ele era um completo idiota. Só chegara até ali por um simples detalhe: ter se casado com Belatriz Black! Detalhe pelo qual Bela não cansava nunca de se arrepender.




Não que fosse uma mulher de arrependimentos, mas com certeza poderia ter feito um casamento melhor. Ou, melhor que isso, não ter se casado. Mas, à época, esse era um requisito para se candidatar a Comensal da Morte: ter um bom casamento. E Rodolfo pertencia a uma família bem-vista na comunidade bruxa, puro-sangue, de muitas posses. E mesmo então, não muito diferente de hoje, ele era um panaca, só fazia o que era mandado - estritamente o que era mandado -, não sabia se divertir, não sabia beber, não sabia sequer fazer sexo, e isso era algo que ela tentara incansavelmente ensiná-lo. Bom, não tão incansavelmente assim, pois há muito tempo desistira. Ele era o tipo de homem que se contentava com pouco. E ela? Ela era Belatriz Black! Ok, infelizmente, Belatriz Lestrange.




Bela nunca soubera viver sem prazer, mas agora estava ali, sem nada para fazer. E tudo por culpa dos Malfoy!




Idiotas.




É, Ciça também fizera um bom casamento aos olhos da sociedade, e apenas aos olhos da sociedade; Lúcio era um homem sedento por poder, um adorador do luxo e a única coisa boa que conseguira dar a Narcisa fora um filho.




E Bela sabia que Ciça não era uma mulher realizada, que seu único consolo era Draco; que era uma cópia perfeita do pai, porém fraco como a mãe.




 




Narcisa entrou correndo na sala, interrompendo o fluxo de pensamentos de Bela:




- Capturaram Potter!




O sorriso que brincava nos lábios de Bela desapareceu momentaneamente, até ela compreender o que a irmã tinha dito. Então seu sorriso ficou maior ainda. Com a captura do garoto finalmente teria liberdade!




Bela adorava ser Comensal, mas odiava ser uma Comensal sem diversão! A verdade é que Bela era, desde sempre, egoísta. Não se alistara por simplesmente simpatizar com as ideias do Lorde das Trevas, mas porque era o que queria, porque isso a beneficiaria!




Caminhou contida até o hall e a primeira coisa que viu foi um rosto apavorado, porém delicado, de traços finos e belos.




Enquanto Bela admirava aquela obra-prima, Lúcio já arregaçava as mangas a fim de chamar o Lord. Bela percebeu seu movimento e segurou o braço do homem para impedi-lo.




- Me solte Bela! Eu vou convocá-lo! – falou Lúcio com raiva, enquanto tentava se desvencilhar do aperto dela.




Quando me aparece uma boa dose de diversão esse idiota quer tirá-la de mim? Não tão rápido Lúcio”.




Ela notou a espada, era exatamente o que precisava. Um motivo para retardar o chamado.




Tirou a espada da mão de um dos sequestradores, estuporou o homem quando ele tentou reagir, e seus companheiros também.




- Se o Lord das Trevas vier agora, todos pereceremos! Esta espada devia estar em meu cofre no Gringotes.




- Como a conseguiu, Potter? A espada? – Lúcio avançou para Harry, sacudindo-o, mas não obteve resposta.




Bela caminhou em volta dos prisioneiros, com aquele seu sorriso demente nos lábios.




- Ah, não querem nos contar como conseguiram a espada? – perguntou ela ironicamente. – Tudo bem.




Tirou uma faca de prata do bolso da longa capa que usava, parou de frente a Hermione Granger, viu o medo nos belos olhos castanhos da garota e sorriu. Cortou as cordas que prendiam Hermione aos outros. A garota tremia. Bela sorria e um brilho estranho incendiava seus olhos.




 




Hermione sentia o coração acelerado, tudo naquela mulher a amedrontava. Os olhos negros, a voz grave, o sorriso demoníaco.




 




- Você vem comigo, sangue-ruim. – e, dizendo isso, pegou a garota pelos cabelos - Levem os outros para baixo. Narcisa, vou usar a biblioteca para interrogá-la e não quero ser interrompida.




- Essa casa é minha, Bela, eu dou as ordens por aqui! – vociferou Lúcio.




- Você perdeu a autoridade quando perdeu a varinha, meu caro. – tornou Bela, em tom de deboche.




- Bela! – interferiu Narcisa.




- Apenas façam o que estou dizendo! – Dessa vez sua voz soou ameaçadora e Lúcio e Narcisa saíram da sua frente.




 




Mione duvidou muito que sairia da tal biblioteca viva.




Bela a empurrou para dentro de um grande cômodo com altas prateleiras cheias de livros. Hermione observou o local enquanto Bela trancava a porta com um feitiço. Era uma grande e linda biblioteca, os móveis em madeira escura e maciça, e livros, muitos livros.




Que ironia, morrerei onde passei a maior parte da minha vida!”, pensou Hermione, já conformada. Ao menos morreria vendo coisas que gostava - livros - e com a sensação de que fizera tudo ao seu alcance para ajudar Harry.




A garota estranhou quando viu Belatriz lançando um abaffiato na porta. Imaginou que aquela doente gostaria que os outros ouvissem seus gritos quando a torturasse.




 




Belatriz caminhou até Hermione. Olhou a garota da cabeça aos pés e adorou o que viu. As vestes de trouxa acentuavam as formas magras. Pôde ver também o medo em seus olhos. Afastou-se, sentou em uma poltrona e ficou apenas admirando.




 




Presenciando aquela estranha calma da Comensal mais temida, Hermione não conseguia controlar os tremores que percorriam seu corpo, mas, ainda assim, mantinha a cabeça erguida. Tentava vencer seus medos recordando dos melhores momentos que tivera em sua curta vida. Os pais, amigos incondicionais que sempre a apoiaram; Harry, seu melhor e mais amado amigo, por quem daria a vida com orgulho; Rony, amigo e amado, mas retardado o bastante para não enxergá-la; Gina, sua grande amiga e confidente que, de alguma forma, sempre conseguia diverti-la; os membros da Ordem com os quais travara profunda e sincera amizade; Hogwarts, sua segunda casa...




 




- Tire a roupa.




 




Hermione sobressaltou-se ao ouvir a voz de Belatriz, e estava tão perdida em pensamentos e sentimentos que não entendeu o que a Comensal falara e, no instante em que abriu a boca, Bela se levantou e apontou a varinha diretamente para o seu coração.




Mione, assustada com a repentina mudança, tentou acalmar a mulher se desculpando.




 




- Desculpe, não entendi o que falou...




 




- Eu mandei você tirar a roupa – respondeu Bela numa voz terrivelmente suave.




 




A garota estranhou.




 




O que essa maluca está pretendendo?”




 




Sentiu algo estranho em sua cabeça, como se seus pensamentos estivessem expostos, e compreendeu que Belatriz estava usando a Legilimência. Sorriu para a Comensal com superioridade.




 




Belatriz sentiu o sangue esquentar.




 




Como essa sangue-ruim consegue resistir a mim? Como?”




 




E, incompreensivelmente, isso a fascinou. A garota era realmente tudo o que diziam: uma bruxa poderosa! “Uma bruxa poderosa, porém sem varinha”, pensou Bela maliciosamente.




 




Vamos ver se resistirá ao prazer.”




 




Hermione, cortando o contato visual, ponderava se devia ou não fazer o que a mulher mandara. Tentava entender o que havia por trás daquela estranha ordem. Sentiu aquele olhar demoníaco em seu corpo e ondas de medo correram por suas veias. Mas não faria o que aquela doente queria, ia desafiá-la!




 




Bela notou aquele brilho desafiador nos olhos castanhos de Hermione e sorriu.




 




Isso está ficando muito interessante...”




 




- Acha que pode me desobedecer?




 




Hermione viu a varinha de Belatriz virar um borrão e ouviu o tecido de sua blusa se rasgando.




 




- Vai tirar agora, ou vou ter que tirar com minhas próprias mãos?




 




Hermione não estava entendo nada, a única coisa que sentia era um medo terrível se infiltrando em sua mente. Seria aquilo mais uma artimanha daquela mulher horrível para obrigá-la a fazer o que queria?




Ela viu a mulher se aproximando e o medo aumentou.




Agora ela podia sentir a respiração de Belatriz em seu rosto, uma respiração quente. Podia ver cada detalhe daquele rosto, os olhos incrivelmente negros de pálpebras pesadas, os lábios vermelhos que estampavam um estranho sorriso, o queixo altivo. Cada traço daquele rosto denotava arrogância. Aqueles cabelos negros e ondulados... Bela estava tão próxima que Hermione podia sentir a fragrância que emanava de seus cabelos e, por um momento, a garota desejou encostar sua pele na da comensal, passar a mão por aqueles belos cabelos e senti-los em seu rosto, sentir de perto aquele cheiro encantador.




 




Que diabos está pensando? Está desejando uma mulher? Está desejando Belatriz Lestrange?”




 




Hermione se assustou com os próprios pensamentos e tentou afastá-los. Mas seu momento de loucura não passara despercebido; Bela sorria maliciosamente.




 




- Agora tire a roupa.




 




Hermione tentou resistir, mas a Comensal a encorajou encostando a varinha em seu queixo. A garota então retirou a blusa deixando à mostra o sutiã branco. Sentiu a varinha de Belatriz em seu pescoço, passando entre seus seios, descendo por sua barriga e, com um feitiço, abrindo o botão de sua calça. Bela a olhou significativamente e ela começou a abaixar a calça, revelando a calcinha branca e pernas bem torneadas. Quando terminou, sentiu a varinha da outra descendo ainda mais. Os pelos de seu corpo se arrepiaram e dessa vez não foi por medo.




 




Bela deu dois passos para trás, fez um movimento com a varinha e o sutiã e a calcinha da garota tornaram-se negros.




 




- Assim está melhor.




 




Hermione olhou para o próprio corpo e viu que a comensal tinha razão: sua pele branca contrastava perfeitamente com as peças pretas. Sentiu seus cabelos se soltarem e caírem por seus ombros emoldurando seu belo rosto. Viu Bela devorando-a com o olhar e aquilo a excitou. Sentiu seu sexo esquentar e ficar úmido.




 




Belatriz se aproximou novamente e não viu mais a sombra do medo nos olhos da sangue-ruim. Em vez disso, viu desejo.




 




- Vire-se.




 




Hermione prontamente atendeu.




 




Belatriz sentiu o liquido escorrer entre suas pernas. A garota tinha um corpo escultural. Abriu o fecho do sutiã e, antes que mandasse, a garota ficou de frente para ela. Os seios médios, de aréolas rosadas. Precisava sentir aqueles seios em suas mãos e foi o que fez. Estendeu a mão esquerda e apalpou-os, primeiro delicadamente, sentiu como eram firmes e passou a apertá-los. Viu a sangue-ruim fechar os olhos e morder o lábio inferior. Encostou então seus lábios naqueles biquinhos eriçados e chupou, chupou com força, ouviu a garota gemer.




 




Hermione não sabia explicar o que estava sentindo, um misto de agonia e prazer, aversão e desejo na mesma medida. A única coisa que sabia naquele momento é que queria sentir aquela boca em seu sexo. Nunca fizera aquilo, não sabia como era, mas seu corpo pedia desesperadamente por isso.




 




Bela parou, olhou para os seios brancos que agora traziam muitas marcas, passou as unhas pelos seios e barriga de Hermione. Olhou para o rosto da sangue-ruim, os olhos fechados, a boca emitindo gemidos contidos. Segurou aquele rosto delicado. A garota abriu os olhos e, antes que tivesse qualquer reação, a beijou. Bela apreciou como eram macios aqueles lábios, sentiu a língua da garota invadindo sua boca sem nenhum pudor. Segurou a garota pelos cabelos e afastou o rosto.




 




- Gosta disso, sangue-ruim?




 




Hermione não respondeu.




 




Bela tirou a longa capa. Mas ainda assim estava coberta por um belo vestido negro e longo que deixava suas costas à mostra.




 




Belatriz beijou-a com voracidade. Suas línguas dançavam lascivamente, provocantes, como se quisessem devorar uma à outra. Enquanto se beijavam, Bela foi empurrando a garota em direção a uma grande mesa. Ergueu a garota e sentou-a na mesa sem parar de beijá-la. Beijou, mordeu aqueles deliciosos lábios. Foi descendo por seu pescoço, demorou-se ali apreciando o efeito. A garota gemia agora sem nenhum pudor. E Bela foi descendo, seios, barriga, por cima da calcinha, beijou e mordeu, sentiu a umidade e seu desejo agora era incontrolável. Rasgou a última peça que vestia aquele corpo. Olhou para aquela obra-prima, nua, e sentiu seu desejo pulsar nas veias. Tocou-a; era linda, tinha apenas uma delicada fileira de ralos pelos, estava extremamente úmida. Bela aproximou o rosto, sentiu um aroma delicioso, sentia a garota se contorcer e empurrar o corpo em direção à sua boca. Queria prolongar aquilo o máximo, mas não conseguia mais se controlar. Então fez o que ambas desejavam; chupou, lambeu, mordeu, num ritmo frenético, sem parar. Sentiu a garota puxar seus cabelos. O líquido invadindo sua boca, escorrendo pelas coxas da garota. Introduziu um dedo na garota que gritou, mas não tentou afastá-la. O dedo agora ia no mesmo ritmo da língua e a garota gemia e pedia mais. Bela colocou mais um dedo e sentiu como era apertado ali. Não diminuiu o ritmo. A sangue-ruim arqueou o corpo, forçou ainda mais o rosto de Bela em seu sexo e gritou. Bela sentia a garota se contorcer e tentar tirá-la dali, mas não parou. Sentiu a garota gozar uma, duas, três vezes seguidas... E quando finalmente se retirou, viu como ela estava suada e exausta. Colocou a mão em seu próprio sexo - estava mais que excitada. Subiu na mesa. A garota a olhava e sorria, um sorriso que nunca dera antes.




 




Hermione sentia vontade de ficar ali para sempre. Ainda sentia espasmos de prazer por seu corpo. Queria retribuir, proporcionar àquela mulher todo o prazer que sentira. E era isso que a mulher também queria, porque acabara de subir na mesa e sentar em seu peito.




 




- Agora você vai me chupar bem gostoso.




 




Hermione sorriu ao ver a Comensal erguer o vestido. Se ela estava achando que aquilo era um castigo para Hermione, estava muito enganada, pois era isso que a garota mais desejava naquele momento. Mas uma forte batida na porta a fez voltar à realidade.




 




- O que foi? – indagou Bela, irritada por ser interrompida.




 




- Bela? O que está fazendo? – perguntou Narcisa.




 




Bela não saiu de cima da garota, simplesmente acenou com a varinha e a porta se abriu. Narcisa entrou, viu a cena: Hermione Granger nua na mesa da sua biblioteca e sua irmã em cima da garota. Trancou novamente a porta.




 




- Está louca?




 




- Por que não se junta a nós, Ciça?




 




Hermione, apesar de todos os princípios, aprovava a ideia.




 




Narcisa refletiu por um momento, já sentindo seu corpo arder. Deu dois passos em direção à mesa e parou.




 




- Não! Não, Bela...




 




- Sempre fraca.




 




Mas um estrondo lá fora cortou o momento. Ouviram gritos, feitiços, maldições...

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Comentários (3)

  • ThaiNaomi

    Puta q o pariu! kkkkkkkkkkkkkk Amei! Muito Belatriz mesmo! Teria sido melhor se isso rolasse no filme... definitivamente uma loucura muito mais provocante, Hermione também foi ótima! Não sei se devo ter algum problema mas... super aprovei toda a situação, já q ninguém se machucou... e queria ter visto Narcisa junto sem ter reprimido a sua ardência... ela também precisa, caramba!

    2017-10-13
  • Diênifer Santos Granger

    Amando! *-*

    2012-10-15
  • Willow Rosemberg

    Maldita cavalaria! Gosto muito dessa fic, parabéns!

    2011-11-23
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