O Avô irritante



--------------- GENTE LEIA ESSE CAP POR QUE ESTA MUITO DIVERTIDO!!!---------------------------------------------------------------------------------









Os dias se passaram e a vida de Draco não mudara nem um pouco, pelo contrario, ele só sabia fazer uma coisa da vida, atazanar a vida de seus pais, amigos e principalmente a vida do coitado do Dobby.

Dobby, uma criatura com cara de morcego e totalmente desengonçada, ficava na cozinha junto com outros três elfos domésticos, que eram exatamente iguais a Dobby. Os monstrinhos limpavam todo o imenso Castelo De Pedra, faziam comida e ainda tinham que aturar as travessuras cotidianas de Draco, porém nenhum deles sofriam mais do que Dobby, que era obrigado a limpar sozinho a enorme jaula de vidro onde habitava Ekans, uma cobra de quase oito metros de comprimento e adorava comer galinhas gordas, bezerrinhos recém nascidos e animaizinhos despercebidos como aperitivo, que no caso era o próprio Dobby.

Draco já tinha quase nove anos de idade, e como sempre não crescera quase nada, apenas ficara muito mais esperto e virara um menino totalmente insuportável. Freqüentemente fazia trapalhadas e adorava jogar coisas nos outros, mas aprendera a ser grosseiro, sarcástico e mal-educado quando lhe convinha e estava naquela faze em que tudo vira uma pergunta. Mas mesmo assim era o mesmo garotinho do papai que sempre brincava e se divertia nos jardins do Castelo.

Em um dia comum, em uma manha totalmente normal e monótona aconteciam as mesmas coisas de sempre que deixavam Draco muito entediado. No café da manha, por exemplo, todos chegavam na sala de tomar café – um aposento circular com janelas em toda a sua volta com três portas grandes e duplas, uma delas a qual levava a um corredor de pedras onde havia uma única porta de madeira tosca, a cozinha – sentavam-se em uma mesa redonda com quatro cadeiras de espaldar alto e diziam “bom dia” um para o outro sem animo como se tivessem acordado com a perna esquerda. Nessa sala havia também uma lareira alta e comprida onde sempre havia um fogo alto incessante. E quando era dia de correio uma das janelas altas e reluzentes sempre ficava aberta para que as corujas entregassem as cartas importantes e os jornais do dia para seus respectivos donos. Nesse momento, era o único em que todos liam e discutiam as mais variadas noticias do jornal dos bruxos, o Profeta Diário. Mas naquele dia, o Sr. Malfoy recebeu uma carta inesperada:



Caro Lucio.



Há tempo que não nos falamos, eu sei, mas soube que seu filho, Draco esta crescendo e vivendo sem seus avós. Não quero alarma-los, mas eu irei visitá-los hoje após o café da manha, não irei com sua mãe meu filho, pois como você deve saber, ela odeia sua mulher Narcisa, mas irei assim mesmo, pois quero conhecer meu neto e ver se realmente ele merece ter o nosso nome...

Acho que quando você receber esta carta estarei chegando sem duvida.

Um abraço forte de seu pai querido que te ama muito.



Giocastro Malfoy





Lucio leu a carta em voz alta para todos ouvirem, mas pausando em alguns momentos, pois sua esposa estava com uma cara terrível de desgosto, mas quando ele terminou a leitura ela finalmente falou:

- Eu não vou aceitar isso! – disse Narcisa num tom de desafio – eu não irei tolerar!

- Mas querida – disse Lucio com agrado na voz – ele é meu pai!

- Não Lucio querido, eles não gostam de mim!

- Mas meu pompom, minha mãe não virá! Você não ouviu o que eu li?

- Não! Eu parei na parte que ele diz que sua mãe me odeia! – disse ela com rancor.

Draco ouvia tudo, mas dessa vez ele interrompeu os pais.

- Quem é o vovô? – perguntou com interesse.

- É o pai de seu pai querido – respondeu a mãe com carinho.

- Mas como é que a senhora fala desse jeito já que ele te odeia, mamãe?

- Draquinho, não fale assim! – falou a mãe com surpresa.

- Mas, mamãe? Porque ele nunca veio me visitar?

- Por que eu não o chamei! – respondeu o pai do garoto com arrogância.

- Porque papai? Por que ele e a vovó não gostam da mamãe!

- Porque eu não sei meu querido, mas eles simplesmente não costumam ser sociáveis – respondeu a mãe com rancor.

- Mas, papai!? – Draco iria fazer outra pergunta, mas escutou um barulho de “bang” que vinha da porta, era seu avô que acabara de aparatar no portal do Castelo. Draco parou no instante em que ouvira alguém bater na porta, deixou cair a colher com que estava comendo seu mingau e saiu correndo para atender a porta.



Um homem alto, porém muito corcunda estava parado em frente a uma mala muito grande de couro de dragão que flutuava pesadamente. Era velho e tinha uma expressão entediada no rosto, usava óculos de fundo de garrafa que deixavam seus olhos fora de órbita, mas quando viu o neto o velho abriu um sorriso grande, deixando seus dentes podres cheio de limo até o meio aparecerem nojentamente. O velho logo perguntou:

- Quem é o pequeno?

- Eu, eu sou o Draco Malfoy – disse Draco com um pouco de medo, mas logo respirou fundo e disse com muita importância – sou o filho de Lucio e Narcisa Malfoy, por que? – perguntou ele como se não soubesse.

- Oh! Claro que é! Mas você é mesmo como eu esperava – disse o velho com alivio.

Nesse instante Lucio chegou e disse:

- Draco esta incomodando o senhor, papai? – disse se dirigindo ao pai e lhe dando um abraço forte – como o senhor esta?

- Ah Lucio meu filho – disse o velho com tristeza – estou desamparado, mas vejo que você anda muito bem, trabalhando no ministério e com esse filho maravilhoso! Ei, qual o seu nome mesmo, garotinho?

- Dra-co Malfoy! – disse Draco virando os olhos e pensando, ou esse velho é surdo ou ele é um burro!

- A sim! Draco um bonito nome – o velho abraçou o neto com muita força, deixando Draco sem fôlego e amassado – mas você é a cara de seu pai, e de seu avô também é claro – o velho dizendo isso fez o garoto quase vomitar com o mau cheiro de sua boca.

- Sim, sou mesmo – disse o garoto para o avô com arrogância tentando se livrar do avô.

- Papai vai, entre! – disse o Sr. Malfoy olhando para o filho com uma cara muito feia.

O velho entrou no castelo com sua mala flutuando atrás como se tivesse rodinhas, olhou todo o Castelo muito interessado como se nunca estivesse ali antes. Narcisa estava parada na ponta da escadaria de mármore polido com uma cara de empatia, mas cumprimentou o velho com respeito, mas velho porem lhe jogou uma critica terrível:

- Bom dia, Narcisa... você esta tão, tão... – o velho exitou um instante e mudou de assunto – Lucio meu filho, por que foi mesmo o motivo que você se casou com ela?

Narcisa ficou em chamas, ameaçou puxar a varinha, mas foi impedida pelo marido que se colocara ao lado da esposa e disse:

- Por que eu a amo, papai – disse com agressividade, e dando um beijo longo e apaixonado na esposa, e continuou – e o senhor, porque se casou com a mamãe?

O velho, porém não respondera, apenas abaixara a cabeça e mudara de assunto como se nada tivesse passado ali. Draco, porém percebera que o velho ficou meio chateado com a resposta de seu pai Lucio, mas também, o caduco faz perguntas grosseiras e recebeu o que merecia a sua altura, pensou ele com fúria.

- Muito bem então, estou morto de fome! – disse o velho com um pouco de rancor.

- Então venha papai, vamos lanchar – disse Lucio puxando-o em direção a sala de Café da Manha.

A principio Draco achara seu avô um nojento e grosseiro, não gostara de vê-lo tratar sua mãe daquele modo tão ridículo, mas ainda não entendia o por que dele ter essa raiva dela. Mas na mesa de café da manha entendera perfeitamente. Todos sentaram nas cadeiras confortáveis na mesa redonda, e Draco voltara a comer seu mingau de aveia, que já estava frio. Mas logo seu pai puxara a varinha e fez o mingau se aquecer. O avô, porém, ficara ali sentado olhando todos comerem muito desgostoso, o Sr. Malfoy olhou-o com uma expressão indefinida e lhe perguntou o que queria, o velho apenas disse que queria comer croassan de chocolate e uma xícara de café preto. Lucio chamara o elfo Dobby para trazer o pedido de seu pai, e o pobre empregado foi o alvo das maluquices do velho, que deixara Dobby louco com o ir e vir da cozinha por causa de que o café estava amargo ou frio, ou o pão não havia vindo diretamente da França, ou se tivesse já estava murcho e frio. Até Draco que as vezes fazia as mesmas coisas com o coitado do elfo, ficou meio sem jeito e achou aquilo tudo muito sem graça. O café da manha simplesmente durou quase duas horas, e o velho não comera nem uma migalha, pois ficara muito chateado com o mal serviço prestado na casa de seu filho. Naturalmente que a Sra. Malfoy ficou muito feliz de ver o velho pai de seu marido sofrendo sem ela mover uma palha.

Já era quase meio dia, e o Sr. Malfoy fora trabalhar – como sempre ele aparatava – despedira-se de sua esposa, do seu filho e do seu pai, esse ultimo com um pouco de rancor e desprezo. E o dia sem o Sr. Malfoy foi muito pior, pois o velho se revelava sem a presença do filho. O ancião era uma pessoa totalmente insuportável, com aquela cara de ranzinza, com aqueles óculos fundos de garrafa e cheiro de fumo, mas o que mais incomodava era o seu jeito de agir com as pessoas e com as coisas a sua volta, nada para ele estava bom, sempre reclamava que prataria não fora polida havia anos, ou os tapetes que não eram lavados a meses, ou os móveis que não eram limpos a dias. E tudo caia nos ombros do coitado do elfo Dobby, que ia limpar no mesmo instante em que o velho falava que supostamente estava completamente imundo, mesmo que não estivesse, o pobre elfo era obrigado a polir pelo menos mais cinco vezes até que o velho se sentisse satisfeito. Draco achara muita graça no começo de tudo, em que seu avô ralhava com Dobby e fazia o pobre de escravo, mas depois Draco notara as indiretas que o avô jogava em sua mãe, e começara a sentir raiva dele.

Draco se isolara em seu quarto, não agüentava mais as idiotices do velho rancoroso, e sentira muito desprezo do caduco. Ficara em sua cama abraçado com sua cobra Ekans, pensando em algo para se vingar do velho. Chorara pensando em vários modos de atacar o seu avô por traz e joga-lo da escada, mas as possibilidades disso acontecer eram muito baixas, pois o velho tinha os joelhos podres e não iria conseguir subir nem três degraus. Pensara também em lhe dar uma poção para fazer o ancião dormir e parar de irritar sua mãe, mas estava muito irritado e se errasse no preparo da poção e fizesse uma para ele ficar mais ranzinza? Não queria isso de jeito nenhum, só queria que seu pai chegasse logo e também queria que o velho fosse embora... então quando ele pensou nisso lembrou-se do Pó-de-Flú, cujo seu pai usava muito para ir a lugares distantes. Mas como ele iria usar um sistema de transporte totalmente comum para derrotar e se vingar de seu avô? Era obvio! Iria se fazer de bonzinho e ficar amiguinho dele, chegaria perto da lareira mais próxima e com um pouco de Pó-de-Flu na mão atiraria o velho na lareira e jogaria o pó em cima e o caduco simplesmente desapareceria num piscar de olhos! Era perfeito, mas precisaria por em pratica.

Ele saiu de seu quarto ainda pensando em jeito de ficar amigo do velho, mas foi decidido a se vingar. Passou pelo corredor largo, cujo era iluminado por archotes cor de sangue e chegou na escadaria de mármore, onde escorregou pelo corrimão de prata, isso fez ele se sentir melhor e mais decidido. Encontrara o velho ranzinza na sala de estar, onde estava sozinho tomando uma xícara que continha um liquido cujo Draco não reconhecera, mas que tinha um cheiro horrível e amargo. Entrou na sala de mansinho para não ser ouvido e foi em direção ao velho nas pontinhas dos pés, chegara atrás da poltrona e tentara dar um susto no avô, mas percebera que o velho estava tirando um cochilo muito solto, o velho roncava e babava como ninguém que Draco já vira na vida fazia, e ainda falava sonhando o velho resmungava coisas em outras línguas que ele nunca ouvira, e balançava de um lado pro outro como se estivesse pendendo. Draco decidira acordar o velho, que estava segurando a xícara molemente, deixando-a caída para o lado, o menino simplesmente empurrou a xícara em direção a barriga do velho derramando um liquido cor de bosta de vaca. O velho acordou assustado e queimado, pois o liquido estava muito quente, ele deu um pulo e puxou a varinha que estava enfiada dentro das vestes estranhamente verdes, quando ele apontou para todas as direções e não encontrara ninguém (Draco se escondera no instante em que a xícara caíra), o velho apontou a varinha para a própria barriga e o liquido toscamente mal cheiroso se dissolvera da camisa de pijama que o velho estava usando e sumira num piscar de olhos deixando cheiro de podre no aposento, o que fazia Draco transpirar como um porco. O velho continuou vasculhando o lugar a procura de alguém, mas não encontrara ninguém. Sentou-se no safa aparentemente muito cansado e atordoado. Draco porém, foi pegar um pouco de pó na lareira que havia no aposento, e se escondera novamente, mas não agüentava mais e começara a dar risinhos de sarcasmo, tapando a boca para não ser ouvido, mas como o velho era aparentemente surdo, Draco poderia rir e gargalhar que o tolo nem perceberia. Isso foi o que Draco achava, mas o velho se levantou de supetão e encontrou o neto agachado de baixo de uma cômoda de gavetas, o velho indignado e surpreso disse:

- Então o meu assassino é você pequeno?

- Não – respondeu Draco com risinhos, achara muita graça que seu avô pensasse que ele fosse um assassino – eu não sou nenhum assassino...hihihi!

- Claro que não é – disse o velho coçando a orelha cabeluda – mas o que é que o rapazinho faz aqui desse jeito? Esta tentando me pregar uma peça?

- Eu, eu só estava agachado, hihihi! – disse Draco se divertindo.

- Estava agachado fazendo o quê?

- Só agachado!

- Há sim! Então o que quer aqui?

- Eu quero falar com o senhor vovô – disse Draco com uma cara de cão abandonado.

- Falar comigo? – perguntou o velho surpreso – claro então venha falar com o seu vovôzão. Meu netinho querido!

O velho tirou o menino debaixo da cômoda com um puxão e agarrou Draco nos braços e lhe deu um abraço amigável. Draco se espantara e tentou se soltar, mas lembrara do que tinha planejado e retribuiu o abraço.

- Vovô – perguntou Draco se livrando do abraço forte e disse com muito carinho – o senhor quer ser meio amigo?

- Claro que quero meu neto querido, eu sempre quis, mas pensei que você não gostou do velhinho aqui!

- Eu fiquei com medo vovô!

- Medo de mim meu filho? Mas o que eu fiz para te meter medo?

- O senhor não me fez nada! Mas eu tive vergonha – mentiu ele.

- A sim, te entendo, mas venha vamos conversar! – o velho o convidou bondozamente para se sentarem no sofá.

- Sim, mas esta muito frio aqui! Acenda a lareira vovô.

O velho puxara a varinha, fez um movimento brusco e a lareira se acendeu instantaneamente. E Draco continuou, ainda segurando o pó:

- Vovô o senhor tem quantos anos? – perguntou com muita meiguice e falsidade na voz, mas se sentou no chão na frente da lareira. O velho se juntou ao neto, mas não conseguira se sentar no chão pois, reclamara da coluna. O avô ficara de pé encostado perto do fogo, tudo o que Draco queria.

- Tenho muitos, meu querido, até parei de contar! – respondeu o velho com carinho – mas por que você quer saber?

Draco se levantara e se colocara na frente do avô deixando-o de costas para a lareira.

- Eu gostaria de saber só a quanto tempo você viaja usando o sistema de Pó-de-Flú? – perguntou arrastando o pé.

- Há muitos anos...acho que desde que nasci! – respondeu o velho com um sorriso torto e nojento – mas por que?

- Então o senhor já deve estar acostumado! – dizendo isso Draco jogou o pó que segurava na lareira acesa, o que fez o fogo ficar verde esmeralda instantaneamente – não quer dar uma voltinha pela rede de Flú?

- O que é que esta falando? – disse o velho surpreso.

- Estou falando que quero que você vá para China! – disse Draco com raiva.

- China? Do que esta falando? – disse o velho nervoso.

- Estou falando disso – Draco empurrara o avô em direção a lareira e dizendo vai para a China, vai para a China conseguiu derrubar o velho nas chamas, que tentando se levantar, começou a rodopiar até sumir com um estalo, deixando as chamas na sua cor natural.

Draco sentira um alivio dentro do peito, conseguira se livrar da mala sem alça do seu avô com êxito! Estava muito empolgado e começara a rir da cara que seu velho avô fez quando ele caiu na lareira e rodopiou como um pião! Se sentira leve, e queria pular, pulou e pulou pelo aposento, rindo e se divertindo. Até sua mãe chegar e o encontrar pulando no sofá de luxo. A mulher ralhou com ele, mas quando ele contou o que fizera, a mãe caíra na risada com o filho. O Sr. Malfoy chegara a noite e vira seus entes queridos no sofá deitados um com o outro dormindo como dois anjos, se sentira muito feliz ao ver o rosto de seu filho, infantil e angelical, sorridente e alegre, dera um beijo na esposa e no filho e se perguntara onde estaria o seu velho pai, talvez já estivesse ido embora, se sentiu aliviado com isso, achava que não iria agüentar mais o velho em sua casa...









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