ELEIÇÕES MINISTERIAIS



Naquele dia, Harry e sua esposa dormiram na casa de seus melhores amigos. Durante conversas e mais conversas, receberam a função de coordenar a campanha de Ronald Weasley.



Foi algo bastante cansativo. Faziam faixas que dependuravam no Beco Diagonal e na plataforma 93/4. Hermione teve a idéia de distribuir algumas varinhas falsas com o nome de Rony gravado nelas, penas com a logomarca da campanha e foram feitos concursos para eleger slogans para a campanha, onde o vencedor ganhava uma viajem à Romênia, onde Carlinhos o levava para conhecer os mais diversos tipos de dragões.



Em um dia particularmente quente, Harry precisou ir a Gringotes, o Banco dos Bruxos, fazer uma retirada para compra de mais materiais para a campanha. Harry parou um segundo, cansado, e começou a pensar. Nunca tivera tanto trabalho assim, gastava todas as horas de todos os dias, dando tudo de si para tentar eleger seu melhor amigo à Ministro da Magia. Harry imaginou o orgulho que a Sra. Weasley teria de seu filho, que a vida toda fora encoberto por seus 6 irmãos, praticamente obrigado a seguir seus passos. Mas agora seria diferente, o filho de Molly Weasley se tornaria o Ministro da Magia. Que orgulho maior um filho poderia dar à sua mãe?



De fato, fazia pouco tempo, Gina o contara de como sua mãe estava insuportavelmente eufórica e ansiosa. Nesta mesma visita à casa de Gina e Neville, Harry ficara sabendo da morte de Trevo, o antigo sapo que Neville possuía em Hogwarts e que vivia a perdê-lo. Foi ali que ficara sabendo também, um tanto quanto perplexo, que Cho engravidara e que seu filho, menino, seria chamado “Tiago”, homenagem de Rony e sua esposa ao falecido pai de Harry.



- Harry! Há quanto tempo! – Perdido em seus desvaneios, Harry não percebera a chegada do meio-gigante Hagrid. Harry riu para si mesmo, pois o Guarda-Caças tinha agora cabelos e barbas desgrenhadas brancas.



- Olá, Hagrid! – Respondeu Harry – Desculpe não ir mais visitá-lo! Mas você já deve saber... Muito trabalho... –



- Sim, sim. Não sei como você agüenta ser Auror-Chefe e ainda ajudar na campanha de Ronald! Aliás, nosso Ronyquinho Ministro da Magia, hein!? Quem diria! – Brincou Hagrid.



- Eu também nunca imaginei... Levei um choque quando soube. – Ponderou Harry.



- Por falar em trabalho, tome, para você. – Disse Hagrid entregando-lhe uma carta com cor de papel-de-pão, com o selo de Hogwarts pregando-o. Harry tomou-o nas mãos e o abriu. Ele possuía a caligrafia fina de Dumbledore.











Vinte e Oito de Agosto de Dois Mil e Vinte e Nove



Sr. Harry Tiago Potter,



Auror-Chefe do Departamento de Defesa do Ministério da Magia, Ordem de Merlin, Primeira Classe, Membro Permanente da Suprema Corte dos Bruxos,



Venho através desta demonstrar meu desejo de que ocupe o cargo de Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Caso aceite nosso convite, venha imediatamente até esta instituição para legalizar os papéis, pois as aulas já começam neste dia 1° de Setembro.



Desde já agradeço a colaboração e a atenção, e espero que aceite nosso convite.







____________Alvo Wulfrico Brian Dumbledore____________

Diretor de Hogwarts



__________________________Minerva McGonagall__________________________

Vice-Diretora






Harry terminou a carta perplexo com a idéia de ter sido convocado para lecionar em Hogwarts. Mas pensou em seu trabalho de Auror-Chefe, na campanha de Rony e decidiu pensar na proposta junto com Mione.



- Hagrid, por favor, diga à Dumbledore que lhe darei a resposta amanhã – Pediu Harry.



- Tudo bem Harry, mas responda logo – Pediu Hagrid sério – As aulas já começam daqui a quatro dias, e você se lembra de como é difícil arranjar alguém para lecionar essa matéria. Dumbledore está tendo muitos problemas com isso. – Harry percebeu o quanto hagrid estava ficando velho.



- Não se preocupe, amanhã de manhã responderei se aceito ou não o cargo – Disse Harry com sinceridade – Mas Hagrid, quem está ensinando poções desde que Snape entrou para a Suprema Corte dos Bruxos? – Perguntou Harry em tom de descontraída curiosidade. Hagrid pareceu ter fingido não ouvir, o que obrigou Harry a chamar seu nome e repetir a pergunta. Hagrid ficou visivelmente desconcertado, o que gerou uma certa apreensão em Harry.



- Bem... Co - como ninguém queria o cargo... - Gaguejou Hagrid.



- Sim, continue – Disse Harry em tom de preocupado incentivo.



- Bom, DumbledoretevequecontrataroDracoMalfoy. – Disse Hagrid embolando as palavras, de tão rápido que falava.



- Hagrid! Fale mais devagar! – Pediu Harry.



- Ah, tudo bem... Dumbledore teve que contratar o Draco Malfoy para o cargo... – Disse Hagrid quase que pedindo desculpas.



- O QUÊ? – vociferou Harry – DUMBLEDORE ESTÁ LOUCO? DRACO ERA UM COMENSAL DA MORTE!



- Pois é, Harry. Mas Dumbledore o inocentou dizendo que “ele virou-se para o nosso lado antes da queda de Vol – Vol – Voldemort, nos passando informações importantes sobre seus planos e arriscando sua vida”. – Era a primeira vez que Hagrid dizia o nome do Lorde das Trevas, mesmo depois de sua 2ª queda do poder.



- Hunf... – Resmungou Harry. – Tudo bem, Hagrid, até mais.



Dizendo isso, Harry desaparatou com um estalo. Em poucos segundos se encontrava no sofá de sua casa, discutindo a situação com Hermione. Ele explicou tudo a ela, e por fim pediu sua opinião.



- Bem... Você deve bastantes favores à Dumbledore... Acho que não custa aceitar. Não era você que estava achando o trabalho de auror cansativo? Pois peça a Simas para te substituir! – Argumentou Hermione.



Mesmo dizendo isso, Harry percebeu que Hermione estava diferente, meio avoada. Harry lhe perguntou o que havia acontecido.



- Bem... – Começou Hermione, corando levemente – Harry? Ou prefere que eu te chame de papai Harry?











Chegara enfim o dia das eleições ministeriais. Harry, bastante nervoso e calado encontrava-se à mesa do café da manhã, pensando no que deveria ter feito para melhorar a campanha. Hermione parecia estar sentindo o mesmo, pois não parava de olhar para sua barriga, já bastante crescida. Ou talvez fosse simplesmente... Amor.



Toda a comunidade bruxa do país foi convocada à participar das eleições, que prometia levar muitos bruxos e bruxas às urnas. Harry e Mione haviam prometido passar o dia na casa de seus amigos, no que prometia ser um dia tenso, pois as pesquisas mostravam empate técnico. Todo o futuro do mundo mágico estava nas mãos dessa eleição, mas Harry estava confiante em seu amigo.



Antes de irem à casa de Cho e Rony,Harry rabiscou um bilhete à Dumbledore “aceito, estarei aí no dia 1° ” Edwiges, que estava encarrapitada no peitoril da janela, se aproximou de seu dono e esticou a perna para que Harry afixasse o bilhete.



Feito isso, Harry aproximou-se de Mione e deu-lhe a mão. Desaparataram juntos.



Como era previsto, o dia na casa dos Weasley foi bastante tenso. Embora todos os Weasley, mais Harry, Hermione, Cho e Neville estivessem numa casa relativamente pequena, todos passaram o dia calados e sentados nos sofás da casa, recebendo corujas de tempos em tempos sobre pesquisas de boca-de-urna, que só serviam para aumentar ainda mais a confusão de todos.



Ao fim do dia, Chegou uma coruja de aspecto oficial carregando o que parecia ser uma edição extra do Profeta Diário. Rony levantou-se de um pulo do sofá onde permanecera sentado o dia inteiro e foi em direção à coruja. Deixou algumas moedas na bolsinha que ela carregava e puxou o jornal.



Todos ali presentes se reuniram em volta dele. Rony abriu cuidadosa e lentamente o periódico. Ao terminar, era facilmente visualizada a manchete em letras garrafais:



“VENCE UMBRIDGE”

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