Vista do paraíso.



Depois de um dia cansativo de aula, todos saíram desesperados de suas salas, inclusive Draco, já que era hora do almoço. A sala comunal. O objetivo de todos naquele momento. Foi então que ele avistou-a. Por um segundo, pareceu que seu mundo imperfeito e egoísta se tornou maravilhosamente perfeito. Ela estava como sempre: cabelos loiros presos com uma fitam sua pele clara estava num tom neutro, seus olhos brilhavam de perfeição e aquele corpo dela, lindo como o de ujma boneca. E para completar, estava sorrindo, feliz por estar perto de... Harry e seus amigos. Como ela conseguia? Isso o intrigava. A única coisa que jamais entendeu e sempre vai invejar dele.
Ele piscou, deixando a imagem dela ir ao mais fundo e secreto espaço de sua mente vazia e fria. Continuou a andar em direção ás comidas e pegou seu lanche. Como sempre, sem comprimentar e nem agradecer á ninguém por ter guardado seu lugar na mesa. Se dirigiu á uma mesa onde estavam seus companheiros de sala. Sentou-se no canto, onde tinha uma visão privilegiada de sua amada. Suspirou. Como ele queria ouvir sua voz de perto, ver se sua pele era macia como nos seus sonhos e também sentir o gosto daqueles lábios. Esse era o seu desejo mais profundo. Seu pensamento sumiu quando um de seus "capangas" passou e sentou-se em sua frente, tapando completamente sua imagem perfeita do paraíso.
- O que está fazendo aqui? - falou com uma voz grossa, tentando expressar o máximo de raiva que sentia.
- Ah, eu só sentei aqui para almoçar. Por quê?  Não sou mais bem-vindo nessa mesa?
- Você poderia pelo menos sentar em outro lugar? - Ainda continuou com o mesmo tom.
Todos da mesa pararam de conversar, esperando sua resposta que não saía. Ele queria gritar para todos o que sentia por ela, mas ao mesmo tempo não sabia se era totalmente real esse sentimento. Além disso, ficaria constrangido por todos saberem de sua paixonite.
- Não seja tolo. Só não quero você perto de mim. Estou enjoado de sua cara. - Todos riram e voltaram para suas conversas iniciais. Foi então, que ele viu, que Luna havia indo embora enquanto brigava com seu, digamos, companheiro. Uma onda de fúria percorreu suas veias e ele percebeu que havia exagerado na sua mentira. Seu amigo, não merecia tanta grosseria.
Se arrependeu  por um instante, mas logo depois percebeu que Luna fazia tanto sua cabeça, que o mudava. Outra onda o percorreu só que dessa vez de esperança que algum dia alguém descobrisse o seus verdadeiros sentimentos e objetivos. Ele pensou mais um pouco e lembrou que já acreditou muito em esperanças, e de nada melhorou, então por que acreditar novamente? Então ouviu o sinal e percebeu que não havia comido nada de seu almoço. Então engoliu rapidamente alguns bolinhos que era sua sobremesa e se levantou em direção á sala onde teria mais horas de chatice, e pior, sem Luna.

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